No dia 03 de janeiro de 2009 foi minerado o bloco Gênesis (o primeiro bloco) do Bitcoin. Foi o primeiro passo para o início de um mercado de mais de 2 trilhões de reais (somando o valor de mercado de todas as criptomoedas existentes) e de um grande desafio: promover a descentralização em meio a nossa sociedade. Um pouco antes disso, no dia 31 de outubro de 2008, há doze anos atrás, era publicado o White Paper do Bitcoin.
O INÍCIO DE UMA INOVAÇÃO
Quando um mercado apresenta uma grande utilidade (mesmo que de forma negativa) é natural que outros players também tentem se aproveitar desse mercado, especialmente se eles possuem soluções para o problema que o mercado está passando.
Foi exatamente isso o que aconteceu como Bitcoin entre 2012 e 2014. Com o sucesso do ativo na Silk Road, os primeiros problemas de escalabilidade começaram a surgir, muito por conta da falta de profissionalização de seu mercado, tanto em termos de troca por FIAT quanto na validação de transações (Mineração).
Com isso, diversas propostas de ativos “melhores” que o Bitcoin começaram a surgir, como a Namecoin, Litecoin e XRP, dando início ao mercado de Altcoins (ativos alternativos ao Bitcoin).
UM NOVO MERCADO
O resultado desses três anos de construção de infraestrutura somados ao COVID-19 (que forçou o mundo a se digitalizar e mostrou que nossa economia pode ser mais frágil que imaginamos) teve como resultado o início do processo do Bitcoin como mainstream e uma real possibilidade de ser uma reserva de valor.
O COVID-19 não apenas mudou a opinião de investidores que antes eram céticos ao Bitcoin – como o caso de Paul Tudor (que merece destaque na nossa linha do tempo), mas também fez com que empresas que antes consideravam o ativo como uma fraude, como o PayPal e o JP Morgan, adotassem os criptoativos e fizessem projeções positivas sobre ele.
Relatório mensal completo
O assunto não para por aí, quer ler tudo na íntegra? Você pode baixar o relatório completo no link abaixo e entender melhor esse novo momento das criptomoedas em meio a pandemia.
O preço do Bitcoin bateu seu recorde na Foxbit nesta manhã de quarta-feira (21/10). O que aconteceu para a criptomoeda subir tanto nos últimos dias?
Às 9:00 da manhã, o preço do bitcoin no Brasil chegava aos R$69.565,00 superando o recorde de preço em 17/12/2017 quando a criptomoeda atingiu R$69.400,00. Pouco tempo depois às 11:47, a criptomoeda atingiu os R$71.500,00.
Como resultado, o Bitcoin já acumula um ganho de ~142% desde o começo de 2020 se tornando um dos melhores investimentos de 2020. Isso significa que se você tivesse comprado apenas R$2.000,00 em btc no começo do ano na Foxbit, teria hoje o equivalente a R$4859,61.
Mas existe algum motivo para o preço do bitcoin subir tanto?
O que influencia a alta no preço do Bitcoin?
Nessa manhã histórica, o Paypal anunciou que daria suporte ao Bitcoin e outras criptomoedas como o Ether (que você pode negociar aqui na Foxbit). Isso fez o preço do BTC subir 6,74% para US$12.718,61 segundo o Coingolive.
Mas além disso, a criptomoeda tem sido vista com bons olhos por empresas e outros investidores institucionais além das pessoas físicas que continuam buscando pela criptomoeda.
Já são 15 empresas listadas em bolsa com reservas em bitcoin, 3 empresas privadas e 5 fundos quase como ETFs que totalizam quase US$10 bilhões na criptomoeda.
Aleḿ do cenário favorável de adoção das criptomoedas, os bancos centrais têm afrouxado as políticas monetárias. Ontem, a presidente democrata da Câmara dos EUA deu esperanças ao mercado ao declarar que vê possibilidades de outro pacote trilionário de auxílio. Com receio de uma possível inflação decorrente da injeção massiva de dinheiro na economia, muitas pessoas têm usado o bitcoin como proteção.
A soma de todos esses fatores têm sido muito positiva para o preço do bitcoin em 2020. Que tal começar a negociar bitcoin e outras criptomoedas hoje? Comece agora mesmo na Foxbit.
A sua definição literal é: um peso que é colocado no porão de um navio, para a sua estabilidade ou equilíbrio sobre as águas.
Em finanças esse termo é utilizado para descrever mecanismos que representam uma unidade física, por exemplo, um título que equivale a 100 gramas de ouro.
No passado os governos só podiam emitir mais dinheiro caso aumentassem a quantidade de ouro nas reservas. Cada Dólar, Libra Esterlina ou Franco Suíço podia ser trocado por sua quantidade equivalente em ouro, um lastro perfeito. Isso desapareceu em 1971, quando as moedas perderam essa conversibilidade. Após o fim do lastro, passaram a ditar o valor das moedas apenas a oferta e demanda do mercado.
O dinheiro possui lastro?
Ouro: Não. O bem físico é onde está contido o valor. É possível negociar direitos ou contratos futuros em bolsa de valores, e estes sim podem ser lastreados em ouro.
Ações: Parcial. Representam uma fatia de uma empresa que possui ativos, por exemplo, imóveis, recebíveis, patentes ou marcas. No entanto, nada impede das dívidas serem maiores que o próprio valor de venda destes ativos. Neste caso o patrimônio líquido é negativo.
Tesouro Direto: Sim. Títulos de renda fixa emitidos pelo governo são assegurados pelo Tesouro Nacional. Embora tenham algum tipo de carência, prazo para resgate, contabilmente são equivalentes ao próprio dinheiro. O mesmo vale para o LCA agrário e o LCI imobiliário.
Imóveis: Não. O próprio terreno e/ou propriedade é que representa o valor. Isto independe se há algum tipo de aluguel, cultivo ou produção no local.
Fundos diversos: Sim. Você adquire a cota de um investimento que está lastreado em outros ativos: ações, títulos de dívida, moedas, contratos futuros, participações em outros fundos, etc.
Fundos diversos: Sim. Você adquire a cota de um investimento que está lastreado em outros ativos: ações, títulos de dívida, moedas, contratos futuros, participações em outros fundos, etc.
O que confere valor ao R$ ou Euro?
Você pode achar que as reservas internacionais do país são o lastro da moeda local, mas isto não é verdade. Em primeiro lugar, não é possível converter seu bilhete de papel (ou saldo na conta) por uma fatia equivalente destas reservas. Em segundo lugar, as reservas internacionais do Brasil, por exemplo, não cobrem nem 30% da dívida do governo.
Certo! Mas e o Bitcoin nessa história?
Assim como o ouro, diamantes e imóveis, o Bitcoin não possui lastro. Apesar de não ser um ativo físico, trata-se de um bem escasso. Você pode investir milhões de Dólares em mineração, mas ainda assim a quantidade emitida de novos Bitcoins ao longo do ano será a mesma.
Se não tem lastro, de onde vem o valor?
Da dificuldade de se criar um novo Bitcoin, da segurança que existe protegendo a rede, do grande número de usuários conferindo se as regras estão sendo cumpridas pelos mineradores, dos diversos ataques mal sucedidos, da impossibilidade de um governo ou conjunto de entidades tomar controle da moeda, etc. Da mesma forma que as moedas convencionais, é a oferta e demanda do mercado que dita o preço.
Para minerar Bitcoin é necessário gastar tempo de processamento para encontrar uma senha criptografada. O problema é que esta senha depende da última transação (bloco) registrado na rede, logo é uma corrida contra o relógio. Se algum outro minerador conseguir a resposta antes, seu trabalho foi em vão. Este processamento exige uma grande quantidade de energia elétrica.
Em países onde há alta inflação, controle de remessas para o exterior ou forte interferência do governo, especialmente por regimes ditatoriais, o cidadão comum é quem mais sofre. Coréia do Norte, Irã, Argentina e Venezuela são exemplos da necessidade de uma moeda independente. As pessoas deveriam ter o direto à escolha, e isto é algo que acreditamos fortemente aqui na Foxbit.
A melhor maneira de aprender algo é na prática. Comece com um depósito pequeno, faça sua primeira compra, experimente os diferentes tipos de carteiras (wallets), faça transferências entre elas até pegar confiança.