Neste texto daremos uma introdução sobre o que é essa nova economia do bitcoin. Fique atento as novas tendências e não perca esse barco.
Em 2008 um PDF surgiu na internet com a ideia de uma moeda que revolucionaria o sistema monetário como conhecíamos e ela foi chamada de Bitcoin.
Desde então, essa criptomoeda vem se consolidando no mercado global, passando a fazer parte, inclusive, do dia a dia de pessoas que não são necessariamente investidoras, mas que enxergam na moeda as vantagens que ela representa em comparação às que dependem de governos e decisões políticas.
A seguir, entenderemos como essa economia cresceu desde seu surgimento. Acompanhe!
Economia do Bitcoin: do nascimento ao boom
A primeira compra real utilizando Bitcoin (BTC) aconteceu em 2010. Nessa época, o mercado da moeda digital já estava estabelecido e existia a possibilidade de comprar e vender — seu valor mais alto registrado foi de US$ 0,39.
Em novembro do mesmo ano, o valor total negociado já havia ultrapassado 1 milhão de dólares. No ano seguinte, em 2011, a moeda finalmente alcançou o dólar e, daí em diante, seu crescimento foi exponencial.
Em 2013, enquanto 1 BTC custava US$ 20, em abril do mesmo ano o maior valor registrado foi de US$ 266. Enquanto isso, o mercado ultrapassava o marco de US$ 1 bilhão em negociações.
Contudo, mesmo com tal crescimento, esses valores ainda são tímidos se comparados aos atuais. No momento em que esse artigo está sendo escrito, 1 Bitcoin vale R$ 23.405,91 (US$ 7197,00).
Mas o que aconteceu para que essa moeda alcançasse patamares tão altos em 2017? Para conferir, continue com a leitura.
Bitcoin em 2017
O ano de 2017 está sendo um ano de recordes para a criptomoeda. Em janeiro, 1 BTC valia aproximadamente US$ 1000, ou seja, seu crescimento até esse momento foi de mais de 600%. O Bitcoin nunca cresceu tanto em tão pouco tempo.
Como existem 16,5 milhões de Bitcoins em circulação, seu valor total de mercado é de mais de R$ 220 bilhões. Se compararmos esse montante ao do real circulante, que é de aproximadamente R$ 218 bilhões, concluímos que a BTC já vale mais que o real.
E não apenas, 1 BTC também vale mais que o ouro. No momento, uma onça de ouro custa aproximadamente US$ 1275. Para entender esse impulso repentino, podemos considerar dois fatores muito importantes.
O primeiro, é a recente legislação do Japão, que agora reconhece a criptografia como meio de pagamento. O segundo, é o claro interesse e apoio dos EUA a essa moeda digital.
Acompanhando os americanos, os russos também demonstraram interesse pela BTC. Somando isso à crescente demanda de investidores pelo mundo todo e aos fatores citados acima, é possível compreender o porquê da guinada que a Bitcoin vem enfrentando.
O que a Bitcoin nos ensinou
Os 7 anos de atuação dessa criptomoeda no mercado ensinaram que a Bitcoin, assim como outras, são ótimas alternativa às políticas conservadoras de moedas fiduciárias.
A descentralização, a segurança, a rapidez e o baixo (ou nenhum) custo nas transações fazem das moedas digitais sinônimos da liberdade econômica e ótimas opções não só para os momentos de crise das moedas fiduciárias, mas inclusive para o nosso dia a dia.
Aqui, vale citar o economista F. A. Hayek, em seu livro Choice in currency: “não poderia haver um freio melhor contra o abuso da moeda pelo governo do que se as pessoas fossem livres para recusar qualquer moeda que desconfiassem e preferir uma moeda na qual confiam… Parece-me que se conseguíssemos impedir governos de se intrometer com a moeda, faríamos um bem maior do que qualquer governo já fez a esse respeito.”
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