“SÃO PAULO – O Bitcoin segue caminhando para quebrar sua máxima histórica com um forte rali que já dura cerca de um mês, em que a criptomoeda saiu da casa de US$ 11 mil para superar os US$ 18 mil pela primeira vez desde o fim de 2017.
O principal criptoativo do mundo passou meses oscilando entre US$ 9 mil e US$ 12 mil, sem conseguir superar este nível após ter tido uma rápida recuperação da derrocada de março, quando caiu forte junto com os mercados tradicionais por conta do estouro da crise do novo coronavírus.
No início da tarde desta quarta-feira (18), o Bitcoin registrava ganhos de 3,7% no acumulado de 24 horas, cotado a US$ 17.769 – caminhando para sua máxima histórica de 2017, de cerca de US$ 20 mil. Enquanto isso, no Brasil, o ativo já superou sua máxima histórica em outubro e hoje é avaliado próximo de R$ 94.500.
“Recentemente, as mudanças nas recompensas de mineração (halving, entenda mais clicando aqui), a entrada de grandes investidores no mundo todo e a procura de novas formas de reserva de valor tem ajudado neste aumento de valor”, explica Ricardo Dantas, co-CEO da Foxbit.
A tendência positiva da criptomoeda ocorre desde o início da pandemia, mesmo com a forte queda dela em março. Isso porque, comparada por muitos como ouro, o Bitcoin tem uma característica de ter um movimento descolado dos mercados tradicionais, o que o coloca como um ativo de proteção para momentos de caos nas bolsas.
“As correções ocorrem (no Bitcoin) como em todos os mercados, se temos grandes altas, também podemos ter grandes correções”, conclui Dantas.”
Infomoney: 18 nov 2020 14h59