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DeFi vs TradeFi: A nova guerra pelo fluxo do dinheiro

maio 22, 2025 | O Hodler, Reports

DeFi vs TradeFi: A nova guerra pelo fluxo do dinheiro

maio 22, 2025 | O Hodler, Reports

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.

Durante séculos, a gestão do dinheiro esteve concentrada nas mãos de poucos: bancos, governos e grandes instituições financeiras. Esse sistema, como chamamos de TradeFi (finanças tradicionais), foi o responsável por intermediar quase todas as transações, investimentos e empréstimos do mundo moderno. Mas isso está mudando.

Com a ascensão da blockchain, surgiu o DeFi (finanças descentralizadas), um novo sistema que propõe eliminar intermediários e devolver o controle financeiro às pessoas. 

E não é exagero dizer que esse embate entre TradeFi e DeFi é uma disputa direta por algo essencial: o controle do fluxo de dinheiro global.

Nesse Hodler, você vai entender como cada um funciona, quais resultados entregam, como capturar valor nesse jogo e exemplos reais que mostram para onde está indo o dinheiro mais esperto do mundo.

Vamos discutir sobre isso, então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Como Funciona: DeFi vs TradeFi

Primeiro vamos falar sobre o TradeFi, o sistema que você conhece: bancos, corretoras, bolsas de valores, fundos de investimento. Ele funciona através de camadas de intermediação. Quando você investe em um fundo ou compra uma ação, há uma estrutura por trás composta por gestores, reguladores, emissores, custodiantes, auditor e por aí vai. Tudo isso gera custo — e esse custo é pago por você, mesmo que indiretamente.

Além disso, o TradeFi é altamente centralizado. Governos e bancos centrais ditam regras, imprimem dinheiro, definem taxas de juros e controlam a oferta monetária. Você precisa de autorização para abrir conta, fazer transferências internacionais ou acessar produtos financeiros mais avançados.

Já no DeFi, tudo isso é substituído por contratos inteligentes que rodam em blockchains como Ethereum, Arbitrum ou Solana. Qualquer pessoa com uma wallet pode interagir com protocolos financeiros que oferecem serviços como:

  • Empréstimos e financiamentos (Aave, Compound)
  • Trocas de ativos (Uniswap, Curve)
  • Emissão de stablecoins (MakerDAO)
  • Alocação automática de rendimentos (Yearn Finance)

O código é a confiança. O acesso é global. E as regras são transparentes e públicas. Isso não apenas reduz o custo de operação como democratiza o acesso a serviços financeiros antes restritos à elite bancária.

Comparando os Resultados: Performance, Risco e Acesso

Enquanto fundos tradicionais ou produtos de renda fixa oferecem retornos médios entre 10% e 15% ao ano (quando muito), protocolos DeFi entregam retornos entre 10% e 50% ao ano, dependendo da estratégia. 

Em ciclos de alta, yield farms ou vaults otimizados já chegaram a entregar 100%+ em dólar — algo quase inimaginável no TradeFi.

No TradeFi, você precisa de conta bancária, documentos, às vezes até um gerente aprovando sua movimentação. No DeFi, com uma wallet como MetaMask, você acessa qualquer protocolo global a qualquer hora. No TradeFi, seu dinheiro está sob custódia de terceiros. No DeFi, você é o dono das chaves, das decisões e dos riscos.

TradeFi é opaco. Você não sabe como o banco está usando seu dinheiro. Já no DeFi, os contratos são públicos e auditáveis — mas isso exige conhecimento técnico para entender o que está fazendo. O maior risco aqui são bugs no código ou falhas de segurança em contratos.

Onde Está o Dinheiro: Capturando o Fluxo de Valor

O dinheiro no sistema financeiro sempre cria valor em movimento. A questão é: quem está capturando esse valor?

No TradeFi, você é o produto.

  • O banco usa seu dinheiro para emprestar com juros maiores.
  • Fundos de investimento cobram taxas de administração + performance.
  • Você recebe 12% ao ano; o banco lucra 30% emprestando seu capital.

Você entrega o dinheiro. Eles entregam o troco.

No DeFi, você é o banco.

  • Ao fornecer liquidez em um protocolo como Uniswap, você recebe taxas de swap de cada transação.
  • Ao emprestar stablecoins no Aave, você recebe juros diretamente de quem toma emprestado.
  • Ao participar de vaults otimizados, seu capital é alocado automaticamente nas estratégias mais rentáveis — e o lucro é seu.

Aqui, você capta o valor do movimento. Você vira um nó do sistema. O jogo inverte.

Casos Reais: DeFi em Ação

1. Uniswap vs Bolsa de Valores
Na B3, você paga corretagem, custódia e spread. Na Uniswap, você pode ser o dono da liquidez e ganhar as taxas.

2. Aave vs CDB
Um CDB oferece 12% ao ano com risco do banco emissor. No Aave, você pode emprestar USDC e ganhar 8% a 15% ao ano, com colateral superseguro em cripto e liquidez diária.

3. Yearn Vault vs Tesouro Direto
O Tesouro paga entre 9% e 11% ao ano, com imposto e resgate travado. Yearn oferece estratégias automatizadas com stablecoins rendendo entre 6% e 20% ao ano — sem precisar sacar.

4. MakerDAO vs Real Brasileiro
A DAI, stablecoin da MakerDAO, mantém paridade com o dólar usando cripto como colateral — sem banco central, sem inflação estatal. Enquanto isso, o real perde valor todo ano mesmo com taxa de juros alta.

A Arma Secreta do DeFi: Ganhar em Dólar e Viver em Real

Existe um benefício silencioso, mas extremamente poderoso, que o DeFi oferece: a possibilidade de gerar renda em dólar mesmo morando no Brasil — e isso muda tudo.

No TradeFi, seus rendimentos são atrelados ao real, uma moeda que perde valor consistentemente. Mesmo quando você investe em produtos atrelados ao dólar, como BDRs ou fundos cambiais, você ainda está preso ao sistema bancário local, sujeito a impostos, taxas e lentidão.

No DeFi, o dólar é a base de tudo:

  • Stablecoins como USDC, USDT, DAI são amplamente utilizadas como moeda padrão.
  • Protocolos pagam rendimentos em dólar digital.
  • Estratégias de farming, lending e vaults rendem em moedas fortes — muitas vezes com liquidez imediata.

Efeito prático para o brasileiro:

Imagine ganhar 100 a 300 dólares por mês no DeFi. Com a cotação a R$ 5, isso representa R$ 500 a R$ 1.500 mensais extras. Isso pode pagar contas, fazer uma reserva de emergência ou acelerar a independência financeira.

Enquanto o trabalhador médio brasileiro vê o real perder poder de compra ano após ano, o investidor de DeFi está:

  • Protegido da inflação local
  • Conectado ao sistema financeiro global
  • Ganhando em uma das moedas mais fortes do planeta

Isso é jogar outro jogo.

E quando você combina isso com o fato de que os custos de vida no Brasil ainda são mais baixos do que em países desenvolvidos, você descobre uma nova lógica: ganhar em stablecoins dolarizadas e  viver em real é o maior “hack” financeiro disponível hoje para quem quer sair do ciclo da escassez.

Se você chegou até aqui, já entendeu que o jogo do dinheiro está mudando. E se quiser dar o próximo passo, eu preparei uma masterclass gratuita onde explico, de forma simples e prática, como começar a gerar renda em dólar usando o DeFi — mesmo que você nunca tenha investido fora dos bancos tradicionais.

É o tipo de conteúdo que eu gostaria de ter assistido quando comecei.

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⚠️ Gostou?

O TradeFi continua dominante, mas a velocidade, inovação e poder do DeFi é algo que o sistema tradicional não consegue acompanhar. A nova geração de capital inteligente está saindo do banco e entrando na blockchain.

Não se trata apenas de tecnologia. Trata-se de liberdade financeira, acesso global e captura direta de valor.

Se você ainda está esperando o banco te pagar melhor… talvez esteja jogando o jogo errado. O dinheiro já está fluindo — e quem entende DeFi está bebendo da fonte antes dos outros.

A pergunta é: você vai esperar ou vai se posicionar onde o dinheiro está indo?

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

Isac honorato

Isac honorato

Nosso parceiro Isac Honorato, co-funder do Cointimes, presente no mercado desde 2016, sendo um dos maiores especialistas de criptomoedas do Brasil.

 

Disclaimer

Este relatório foi desenvolvido por um parceiro Foxbit e tem como único objetivo fornecer informações sobre a criptoeconomia. O report não leva em consideração os objetivos, a situação financeira, riscos ou as necessidades específicas de cada investidor. As informações contidas aqui não constituem e nem devem ser interpretadas como oferta ou conselho de investimento. Qualquer negociação envolve riscos e, por isso, as decisões devem estar pautadas por estudos próprios e constantes.

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