As mulheres estão cada vez mais tomando seu lugar de direito no mundo dos investimentos.
Seja na bolsa de valores, no mercado de criptomoedas ou no empreendedorismo, as mulheres seguem avançando sua presença em setores ainda dominados pelo público masculino.
Neste Dia das Mulheres, vamos mostrar números e mulheres que se destacam no mercado!
Vem com a gente!
Mulheres na bolsa de valores
Com mais apetite ao investimento, o número de participantes na bolsa de valores brasileira saltou de 700 mil para 6,1 milhões, entre 2018 e 2023.
Em relação a entrada das mulheres no setor, a disparada é ainda mais expressiva: de 100 mil para 1,4 milhão, no mesmo período, representando cerca de 23% dos investidores de capitais no país.
Mulheres no mercado de criptomoedas
As mulheres encontraram no mercado de criptomoedas descentralizado e anônimo uma solução bem sucedida “onde os mercados financeiros tradicionais falharam”, como apontou o recente relatório Retail Investor Beat da eToro.
Mulheres com cripto
Dados de uma pesquisa da eToro mostram que o número de mulheres que possuem criptomoedas pulou de 29%, no terceiro trimestre de 2022, para 34% nos três últimos meses do ano.
Entre os homens, o crescimento foi de apenas 1% no mesmo período.
Com isso, as criptomoedas se tornaram a segunda classe de ativos preferida das mulheres, atrás apenas do dinheiro em espécie.
A pesquisa entrevistou 10 mil pessoas, em 13 países diferentes.
O que as mulheres acham das criptomoedas?
Outro levantamento, desta vez realizado pela antiga BlockFi no início de 2022, apontou as percepções das mulheres sobre o mercado de criptomoedas.
Participaram da pesquisa 1031 mulheres, com idades entre 18 e 65 anos.
92% das entrevistadas disseram já ter ouvido falar sobre moedas digitais, com 24% deste total afirmando já possuir alguma criptomoeda em suas carteiras.
Por outro lado, 80% das participantes acham difícil compreender o conceito tecnológico por trás dessa classe de ativos, enquanto 72% acreditam ser um investimento muito arriscado.
Mesmo assim, 60% das mulheres disseram pretender comprar criptomoedas em 2022.
Iniciativas às mulheres no mercado de criptomoedas
Muitas vezes com acesso restrito, mulheres dos setores criptográfico, tecnológico e de investimentos se uniram na criação de iniciativas para gerar acessibilidade ao mercado de criptomoedas e suas tecnologias adjacentes.
EVE
EVE é uma DAO (Organização Autônoma Descentralizada) fundada por mulheres, que apoia e dá acesso a iniciativas criptográficas, como a Web 3.0.
Em entrevista, Cintia Ferreira, professora do MBA Blockchain e Criptoativos da PUC-SP e fundadora da EVE, disse que o projeto foi iniciado ao ver que o universo blockchain, cripto e NFT não contava com a participação feminina.
“Temos uma estimativa de que foram mais de 2.500 mulheres engajadas ao longo dos últimos seis meses. No geral, com mais de 15 eventos, 20 painéis e palestras que já foram realizados, foram 30 mil pessoas impactadas pelo projeto”, comentou Cintia.
She256
Em alusão à criptografia Sha256, usada pelo Bitcoin (BTC), a She256 é um coletivo feminino que oferece programas de mentoria e treinamento às mulheres de diversos níveis escolares sobre o mercado de criptomoedas.
Até o ano passado, o projeto já havia atendido mais de 900 pessoas, em 40 países diferentes.
A She256 foi iniciada após a baixa presença feminina em um evento sobre blockchain na Califórnia.
Women’s Coin
A Women’s Coin é um token usado para arrecadar fundos para ações filantrópicas que dão suporte às mulheres no mercado de criptomoedas e gestão financeira.
Os valores são obtidos a partir do uso de Women’s Coin e são destinados à Women’s Coin Foundation (WCEF).
Com a intenção de aprimorar o uso da tecnologia para ajudar as pessoas, a Women’s Coin ainda oferece uma plataforma para doação de recursos a partir de smart contracts.
Quem são elas?
Além de iniciativas que apoiam e incentivam a participação das mulheres em todos os tipos de mercados, há outras que já conquistaram seu lugar e se tornaram referência no mundo.
Cristina Junqueira
Formada em engenharia de produção pela USP (Universidade de São Paulo), Cristina é empreendedora e cofundadora do Nubank.
Com experiência no setor financeiro e responsável por grandes projetos do banco Itaú, a brasileira se uniu com o colombiano David Vélez e o norte-americano Edward Wible na criação da fintech.
Luiza Helena Trajano
Luiza é a responsável por comandar a gigante varejista Magazine Luiza (Magalu para os íntimos).
A empresária é formada em Sistemas de Informação e com sua habilidade, transformou diversas lojas de Franca (SP) em concorrentes diretos de Casas Bahia e Ponto Frio, na época.
Nathalia Arcuri
Jornalista formada com passagem pela Record, Nathalia sempre demonstrou grande interesse por economia e mercado financeiro.
Sempre “poupando” dinheiro para conquistar seus desejos, a empresária decidiu abandonar as redações de jornais e se dedicar ao seu canal Me Poupe!, no YouTube.
Seus conteúdos levaram seu canal a ser um dos maiores do mundo sobre finanças, além de entrar, em 2019, para o ranking do Instituto QualiBest como uma das maiores influenciadoras digitais do Brasil.
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