Glossário de Criptomoedas : Termos para entender o universo cripto

abr 11, 2023 | Altcoins, Bitcoin, Blockchain, Ethereum

O Glossário de Criptomoedas funciona como um compilado de palavras específicas sobre o universo cripto – e suas respectivas explicações –, essenciais para a compreensão desta ampla tecnologia.

Conhecer esses conceitos-chave vai te colocar a par de tudo o que está rolando a partir desta inovação e os principais termos usados pelos desenvolvedores e o próprio mercado.

Para isso, criamos uma lista completa neste glossário de criptomoedas para manter você atualizado e sempre bem informado sobre este universo.

Glossário de Criptomoedas Foxbit!

ATH – Sigla para All-time high, marca o preço mais alto já alcançado por uma criptomoeda em toda sua história. No caso do bitcoin, a moeda digital atingiu US$ 69 mil por unidade, em novembro de 2021.

CBDC – Sigla para Central Bank Digital Currency – Moeda Digital do Banco Central, em tradução livre -, o termo se refere às criptomoedas centralizadas emitidas pelos bancos centrais. Yuan Digital, da China, é um exemplo de CBDC.

Criptoativos – Diz respeito a todos os ativos digitais que utilizam criptografia como garantia de segurança e integridade das transações, como criptomoedas, tokens, e outros ativos digitais.

Criptomoeda – Forma de dinheiro digital baseada em criptografia e blockchain para o registro de transações. Em muitos casos, como acontece com o Bitcoin (BTC), ela pode ser descentralizada, não havendo uma pessoa, governo ou empresa controlando suas ações.

Altcoin – Este termo se refere a qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin, como Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Litecoin (LTC) e tantas outras.

bitcoin – Criada em 2008 pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto, o bitcoin é a primeira, mais famosa e valiosa criptomoeda do mundo atualmente.

Bitcoin – Com letra maiúscula, Bitcoin se refere ao blockchain, em que a criptomoeda bitcoin opera.

BTC – Abreviação para Bitcoin.

Saiba mais: O que é um airdrop de criptomoedas?

Blockchain – Plataforma criptografada que funciona para armazenar transações de criptomoedas. Esse registro ocorre de forma cronológica, imutável, distribuída e, muitas vezes, descentralizada. Isso tudo dá mais transparência e segurança aos dados gravados nela.

Carteira – Software ou dispositivo físico usado para guardar as chaves privadas de um usuário. A partir delas, é possível acessar e transferir as criptomoedas presentes nessa carteira.

Chave Privada – Sequência alfanumérica responsável por dar acesso a uma carteira de criptomoedas e permitir transações. Por ser uma espécie de senha, a chave privada não deve ser compartilhada com ninguém.

Chave Pública – Sequência alfanumérica ou QR Code usados para receber criptomoedas em uma carteira. Por ser como os dados bancários de uma pessoa, a chave pública pode ser compartilhada com outros usuários para que eles possam enviar os ativos.

Cold Wallet – Carteira de criptomoedas offline, ou seja, não está conectada à internet. É considerada a forma mais segura de se armazenar e transferir moedas digitais, pois não está exposta a ameaças online. Essas cold wallets podem ainda ser um hardware, papel ou até mesmo memorizadas pelo usuário.

DEX – Conhecida como exchange descentralizada, esta é uma plataforma de negociação de criptomoedas que não depende de uma empresa ou autoridade centralizadora para que as transações aconteçam. Todas as negociações, portanto, ocorrem diretamente entre os usuários, sem a intermediação de uma terceira parte.

Exchange – Plataforma online que faz a intermediação de compra, venda e conversão de criptomoedas entre os usuários. Seu funcionamento é semelhante ao de uma corretora de câmbio.

FOMO – A sigla para “Fear of Missing Out” diz respeito ao medo que algumas pessoas têm de perder uma boa oportunidade – e possíveis ganhos expressivos – de investimento em alguma criptomoeda a partir de uma pressão social.

FUD – Sigla de “Fear, Uncertainty, and Doubt”, o termo se refere a táticas que espalham notícias alarmantes ou que geram medo, incerteza e dúvida nos investidores e detentores de criptomoedas. Geralmente, esse tipo de evento leva um sentimento negativo a todo o mercado e pode causar queda de preços no curto prazo.

Hard Fork – Atualização do protocolo de uma criptomoeda que não é mais compatível com as versões anteriores da rede. Isso resulta na separação definitiva da blockchain, podendo levar à criação de outra criptomoeda.

Hash – Código gerado a partir de um conjunto de dados, como uma transação em uma blockchain. Os hashes garantem que todas as informações gravadas na rede estão seguras e seguem imutáveis. Qualquer alteração de dados resultará em um novo hash.

HODLer – Gramaticalmente errado, o termo é uma “derivação” da palavra em inglês “hold”. Ela foi digitada de forma incorreta por um usuário do fórum “bitcoin talk”. Hodler é uma pessoa que não vende e segura seus bitcoins na maior parte do tempo.

Hot Wallet – Carteira de criptomoedas conectada à internet. É usada para armazenar, receber e enviar moedas digitais de forma rápida e segura. Entretanto, elas estão mais suscetíveis a ataques de hackers e outras ameaças online.

Leia mais: O que é uma carteira de bitcoin?

ICO – Conhecida como Oferta Inicial de Moeda, este é um método comum para novos que novos projetos que envolvem criptomoedas captem recursos e fundos para a continuação e desenvolvimento de suas soluções. Nesta metodologia, a empresa ou desenvolvedores oferecem tokens em troca de investimento. O processo é semelhante a um IPO (Oferta Pública Inicial) no mercado de ações.

KYC – Sigla para Know Your Customer, em português – Conheça seu Cliente, em tradução livre – se refere a políticas que instituições governamentais impõe a empresas para assegurar quem são os usuários de uma plataforma.

Mineração – Este é o processo de verificação de transações e adição de novos blocos à cadeia de uma criptomoeda, que utiliza o algoritmo de consenso Proof of Work (PoW), como é o caso do Bitcoin. Os mineradores usam poder computacional de suas máquinas para resolver problemas matemáticos complexos em troca de recompensas pelo trabalho.

Moeda Fiduciária – Também chamada de Moeda Fiat, esse tipo de moeda é um título não lastreado em nenhum metal precioso, mas possui valor devido à confiança que as pessoas/instituições dão a ela. Dólar, euro, real, são todas moedas fiduciárias.

Fork – Quando uma parte considerável de mineradores ou validadores de um blockchain querem mudar as regras daquela criptomoeda, ocorre um fork. Este evento divide a moeda digital em duas ou mais moedas distintas, cada uma seguindo seu novo protocolo. O Bitcoin já passou por alguns forks, sendo o Bitcoin Cash um dos mais conhecidos.

Pump and dump – Consiste na prática ilegal, em que um grupo de pessoas manipula o preço de uma ação ou criptomoeda, aumentando artificialmente seu valor (pump) para, em seguida, vender grandes volumes do ativo (dump), em troca de lucros expressivo, mas prejudicando os investidores desinformados.

Satoshi Nakamoto – Pseudônimo do criador do Bitcoin. Entretanto, ninguém conhece sua verdadeira identidade, podendo ele ser um único indivíduo ou um grupo de desenvolvedores.

Soft Fork – Ao contrário do Hard Fork, o Soft Fork é uma atualização de uma criptomoeda que é compatível com versões anteriores da rede. Isso permite que os mineradores e validadores continuem a operar na mesma blockchain e não leva à criação de uma nova moeda.

Stablecoin – Criptomoeda que possui um valor estável a partir do lastro em alguma moeda fiduciária – dólar, euro, real – ou commodity.

Staking – Método de validação em que o usuário deposita um volume pré-determinado de criptomoedas em uma blockchain que utiliza Proof of Stakes (PoS) como garantia de que as informações verificadas serão verdadeiras. Em troca, ele é recompensado com o token nativo.

Token – Ativo digital emitido em uma blockchain, representando um valor, utilidade ou direito. Essa classe pode gerar recompensas em programas de fidelidade, votação e governança em outras redes, acesso a serviços ou produtos, entre outros.

Whale – Também conhecidas como baleias, as whales representam pessoas ou empresas que possuem uma grande quantidade de criptomoedas em suas carteiras. Esse volume pode, em algumas situações, influenciar o mercado e guiar possíveis ações de compra ou venda.

Whitepaper – Este é um documento que descreve os detalhes técnicos e conceituais de um projeto de criptomoeda. Esse texto é divulgado pelos criadores ou desenvolvedores da solução, apresentando elementos profundos e projeções para a sua tecnologia.

Bem-vindo ao mundo cripto!


Como você pode ver, este glossário de criptomoedas é relativamente extenso, pois abrange os principais termos do mercado, que segue em constante evolução.

A partir do momento em que você absorve esses conceitos, fica mais fácil de entender como a tecnologia funciona, aspectos importantes que pautam o avanço de preços e muitas outras novidades que podem surgir a partir das criptomoedas.

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