Quantas são as opções para se trabalhar com blockchain? Como empreender com bitcoin? É possível ainda ter uma ideia genial com a tecnologia e tornar-se um novo unicórnio no mercado?
Foram algumas das questões respondidas e abordadas no 14º Meetup Foxbit – Empreendendo com Bitcoin e Blockchain. O painel de especialistas foi formado por João Canhada, CEO da Foxbit, Rosine Kadamani, da Blockchain Academy, Gustavo Paro, R3, e Carolina Morandini, da Wayra – Telefonica.
O evento foi no clube Hebraica, em São Paulo, e trouxe um público de aproximadamente 100 pessoas. De cara, o questionamento de “quem investe em Bitcoin” se mostrou surpreendente: a maior parte das pessoas levantou as mãos. Além de possuírem um bom conhecimento em Blockchain, o público estava interessado na história e desafios abordados por cada um dos participantes.
Canhada afirmou que uma das maiores dificuldades da sua trajetória – e um desafio até hoje – é fazer a família compreender o tema, além de lidar com o desconhecimento das pessoas com relação ao assunto de criptomoedas, o que eventualmente pode gerar preconceito.
Rosine reforçou a importância do trabalho em educação desse mercado, além de apostar que ele ganhará força e corpo em um longo prazo, que deixará a tecnologia cada vez mais desenvolvida e veloz, e menos cara para aplicação nas áreas que façam sentido.
Um aspecto bastante abordado pelos integrantes do painel foi o fato de muitas pessoas entrarem na “hype” do Blockchain, tentando encaixar a tecnologia de qualquer forma em seus empreendimentos, o que pode ser um erro e custar caro. Carol Morandini, que lida diretamente com diversos de projetos de startups estudadas pela Wayra, afirmou que frequentemente se depara com projetos que buscam explorar a tecnologia, mas não conseguem justificá-la de forma que faça sentido como projeto. Ainda.
Gustavo Paro dividiu sua experiência sobre aplicação do Blockchain na Microsoft, empresa da qual saiu recentemente. Como um case de sucesso, ele lembrou que existem diversas alternativas ainda a serem exploradas com as novidades do mercado.
Foi salientado por todos os participantes, porém, que ainda são necessários alguns anos e tempo de consolidação para que Bitcoin e Blockchain façam parte da cultura e tenham estrutura suficiente para uma utilização mais difundida.
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