Hoje vamos falar sobre os negócios e aplicações descentralizadas que utilizam a rede Ethereum. Entenda as funções de uma aplicação descentralizada e como ela irá impactar na sua vida.
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Imagine ter seu carro funcionando, transportando passageiros enquanto você está no trabalho. Imagine ter seu computador utilizando alguma capacidade disponível para atender empresas e pessoas em todo o mundo. Imagine ser pago por navegar na web e tomar posse das suas próprias informações. É esse tipo de inovação que as aplicações descentralizadas prometem nos oferecer no futuro próximo.
Uma mudança de paradigma na forma como vemos os modelos de software está se aproximando. Quando o Bitcoin, a primeira criptomoeda, nos fez reavaliar nossa definição de reserva de valor, ele também revelou uma visão rápida do futuro: um mundo com aplicações descentralizadas (dApps). Essas aplicações distribuídas, resilientes, transparentes e incentivadas oferecerão ao mundo um novo cenário tecnológico.
Como o conceito ainda está em sua infância, pode não haver uma definição do que é exatamente um dApp. No entanto, existem negócios e aplicações descentralizadas o nascimento de aplicativos descentralizados características comuns visíveis em todas as ideias de aplicações descentralizadas:
- Código aberto: idealmente, o dApp deve ser autônomo e todas as mudanças devem ser decididas pelo consenso, ou a maioria, de seus usuários. Sua base de código de programação deve estar disponível a todos para ser verificada e auditada.
- Descentralização: todos os registros da operação da aplicação devem ser armazenados em um blockchain público e descentralizado para evitar armadilhas de centralização.
- Incentivos econômicos: os validadores do blockchain devem ser incentivados, ou seja, recompensados com tokens criptográficos de acordo com o seu empenho para manter a rede segura e em operação.
- Protocolo: a comunidade de aplicativos deve concordar com um algoritmo criptográfico para mostrar prova de valor. Por exemplo, o Bitcoin usa Prova de Trabalho (PoW) e o Ethereum está atualmente usando o PoW com planos para usar um algoritmo de consenso híbrido PoW / Prova de Participação (PoS) no futuro.
Levando em consideração todas as características descritas acima, a primeira dApp foi efetivamente o Bitcoin, pois trata-se de uma solução implementada em blockchain que surgiu a partir dos problemas que giravam em torno da centralização do sistema financeiro e da censuras aplicadas sobre ele. O Bitcoin é um livro de registro público autossustentável que permite transações entre duas partes de forma eficiente e sem intermediários.
Embora o Bitcoin e Ethereum possam ser vagamente definidos como dApps e buscam resolver problemas do mundo real, o Ethereum tem um plano muito maior em seu horizonte de desenvolvimento.
No artigo técnico que definiu as bases do Ethereum, afirmou-se que a intenção seria criar um protocolo alternativo para a construção de aplicações descentralizadas com ênfase no tempo de desenvolvimento, segurança e escala.
Armado com a sua própria linguagem de programação, chamada Solidity, o Ethereum permite que os desenvolvedores criem contatos inteligentes usando a Ethereum Virtual Machine (EVM). Com essas ferramentas disponíveis, os desenvolvedores criam dApps que possuem casos de uso na vida real, que vão desde o gerenciamento de ativos até o planejamento de recursos.
O que você acha dos aplicativos descentralizados? Serão eles os apps do futuro? Deixe nos comentários sua opinião.