Carol Nicolay

jun 18, 2018 | Outras categorias

Aprendi com os meus pais (e não posso falar muito neles, porque senão começo a chorar!) a colocar o mundo na minha frente. Meus valores e meu caráter, devo a eles. Costumo dizer que o sonho da minha vida é colocar uma cadeira de praia na rua e falar “Te ouço!”, para poder ajudar o universo. As pessoas não gostam muito de parar uma para ouvir às outras.

Sou Carol Nicolay, carioca, Head de People, a área de Recursos Humanos da  Foxbit, e vim pra cá por acreditar no propósito e na preocupação com as pessoas que existe aqui. Enquanto eu acredito na empresa, eu vou ficar. Visto a vida por ela.

Meus pais: minha base, estrutura e apoio

Humana de vida e formação

Eu escolhi aos 16 anos que eu queria fazer Pedagogia na UFF (Universidade Federal Fluminense), e só lá. Jamais aceitaria que meus pais pagassem faculdade pra mim, por acreditar na minha capacidade de passar em uma federal.

Eu já sabia que queria trabalhar com RH e processo seletivo. Se fizesse Psicologia, não me via clinicando. Passei pelo período da faculdade e, na sequência, fiz um intercâmbio de seis meses em Aspen, nos Estados Unidos, a melhor experiência que já tive na vida!

Logo comecei a trabalhar no RH da Dress to, no Rio. Fiquei cerca de nove meses, começando como estagiária e logo efetivada. Depois disso, fui para a Michael Page – Page Personnel, um mercado grande e que me ensinou o que era estar de fato na área de RH “pesado”. Foi incrível, me trouxe uma base muito forte para lidar com recrutamento e seleção, parte que eu acredito que seja a mais importante do RH, que é atrair as pessoas.

Lá eu aprendi a ser uma máquina de entrevistas!
Por isso, fui contratada para outra empresa de tecnologia de supply chain, onde fiquei quase cinco anos. Eles tinham muitas vagas em aberto, e eu comecei na área de recrutamento e seleção. Na sequência, abriu uma vaga para departamento pessoal, e até me falaram: “você é louca, é a pessoa mais comunicativa, que fala com a empresa inteira, e vai fazer folha de pagamento?”. E eu respondi que, para um dia poder liderar todos eles, eu precisaria saber fazer isso.

Fiquei um ano nessa função, com serviço burocrático (e ouvindo muita música clássica, a única coisa que me concentra pra isso!), até que apareceu a oportunidade de vir pra São Paulo, para montar um novo escritório.

Meu sonho sempre foi vir pra SP, então não tive nem o que discutir. Recebi a proposta em dezembro de 2015, e em fevereiro seguinte eu me mudei.

Chegou um momento na minha vida no Rio em que eu me senti muito sufocada. E eu precisava ter a minha própria história. Minha tia, que é como minha mãe, mora em São Paulo. Foi onde eu sempre passei férias, e onde queria construir minha vida. Ao mesmo tempo que foi uma escolha muito fácil de tomar, teve um aperto muito grande em pensar que não estaria perto dos meus irmãos e vendo o crescimento do sobrinho mais lindo do mundo, o Ernesto. Ou que eu não teria as festas mais animadas com todas minhas amigas, já que minha casa sempre foi a casa de todas no final de semana, de tanto que a gente ia para a night.

Meu futuro, chegada na Foxbit e seu propósito


Cheguei na capital paulista com 15 pessoas na empresa, e saí tendo contratado sozinha mais de 200. Depois de um período, eu senti que aquilo não estava mais me agregando, e eu só consigo trabalhar onde eu acredito.

Passei por outra empresa, acreditando que eu precisava pegar mais experiência e maturidade em gerenciamento. Fiquei nove dias usando salto fino e logo descobri que eu não sou essa pessoa. Sou de fato alguém de startup, de pegar uma folha em branco e de crescer junto com a empresa.

Tenho plena consciência de que minha vida é poder trabalhar de tênis se eu quiser e poder falar com todo mundo.
Como eu disse, eu gosto de ouvir as pessoas. Sempre fiz questão de contratar caráter, não currículo.

Cheguei assim na Foxbit, em abril de 2018. Eu aprendi a ser uma máquina de entrevista, mas o que eu gosto de fazer é desenvolver as pessoas. Porque é isso que as muda. Nada é mais gratificante pra mim do que olhar alguém e dizer “eu fui importante para essa pessoa ser melhor pra ela mesma”.

Hoje eu sei que posso ser eu, e eu faço o que eu amo aqui. Como me ensinaram meus pais, o mundo está na minha frente, e ajudar os outros é o que me faz bem. E, com essa missão, eu sonho em ir além aqui dentro.

Creio que o futuro da Foxbit já é garantido por termos pessoas em primeiro lugar. Nosso propósito é de liberdade financeira, mas pensando em um futuro melhor pras pessoas. Se o dinheiro é uma forma de chegar onde queremos, então tenho certeza que vai dar certo. Afinal, são pessoas que movem o mundo, e é o mundo que queremos conquistar.

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