Analisar dados, criar estratégias e formar profissionais: essa é a minha vida! Sou Gabriela Cervantes, coordenadora de Performance na Foxbit.
Descobri no marketing digital minha vocação, e quero que meu nome esteja envolvido em grandes projetos voltados para performance, aumento do faturamento das empresas e ROI das campanhas.
Formação profissional
Filha de professora e de comerciante, cresci com o pé no mundo dos negócios. Minha brincadeira preferida de criança era mexer com dinheiro. Com 6 anos, eu brincava de receber e dar troco no bar do meu avô, e, um pouco mais velha, com 13 anos, passei a ajudar meu pai no caixa da banca de jornal que ele tinha na época.
Sempre ajudei também minha mãe com pequenas compras de farmácia, padaria, mercearia e era muito engraçado a fama que eu tinha no Tatuapé, bairro da zona leste de São Paulo, onde nasci e cresci. Os donos dos comércios me chamavam de “turca”, porque eu sabia fazer a conta do troco e não deixava passar nada, nem mesmo trocava meus 10 centavos por balas.
Com isso, cresci ouvindo minha mãe dizer que eu era boa para negócios e que com certeza eu deveria ter algo próprio quando crescesse. Crescer com esta visão foi um dos motivos da escolha da carreira que tenho hoje.
No entanto, até os meus 17 anos (idade em que eu me matriculei na faculdade), eu nunca havia pensado em trabalhar em uma empresa como funcionária, nem mesmo cogitava a profissão de publicidade ou marketing. Meu sonho era ter uma loja de roupas e tocar o meu próprio negócio, até cair na real que eu não tinha dinheiro para isso e não havia quem me financiasse.
Com isso, tracei um plano que era fazer a faculdade de propaganda e marketing, para aprender a vender meus produtos e trabalhar por alguns anos em uma empresa até que eu juntasse o dinheiro necessário para abrir minha loja.
A formação da carreira profissional
Antes mesmo de iniciar as aulas do primeiro semestre da faculdade, eu consegui um estágio de marketing em uma grande empresa de tecnologia, onde fiquei por 3 anos. Foi uma experiência muito interessante acompanhar a teoria e prática ao mesmo tempo.
Em 2010, último ano da graduação, começava-se a falar sobre marketing digital. O Google Adwords, primeira ferramenta de links patrocinados tinha acabado de ser lançada e o profissionais de marketing estavam empolgados com o poder de precisão da mensuração de campanhas online.
Eu me apaixonei pela facilidade em se mensurar o resultado e impacto de tudo o que você faz: se o valor que eu invisto tem retorno, e onde tem esse retorno. São coisas que me empolgam até hoje!
Com objetivo de aprender mais sobre marketing digital, eu saí da empresa de tecnologia e aceitei uma proposta ousada de criar uma área de marketing do zero em uma fábrica de troféus. Estruturei a área, contratei equipe, fiz o plano de marketing digital e abrimos um e-commerce que aumentou em 30% o faturamento da empresa.
Porém, eu queria aprender muito mais, e eu sabia que em um e-commerce grande eu teria budget e poderia aumentar o meu conhecimento utilizando ferramentas cujos recursos eu não tinha na fábrica. Foi aí que eu entrei no Gimba.com
Foi uma experiência única, uma grande escola que me deu toda a base do que eu trabalho até hoje. Lá eu fiz um estudo muito grande, e os primeiros três meses foram intensos. Eu quase não dormia, acho que trabalhava 14 horas por dia, e por isso aprendi muito. Ajudei a diminuir os custos das campanhas do Google Adwords, mais que dobramos o ROI e o faturamento aumentou.
No meio de tudo isso, tive a oportunidade de criar um projeto junto com a equipe do Vale do Silício do Google, que tinha o objetivo de integrar as campanhas do Adwords com a tabela de preços diária e o estoque dos produtos. Por se tratar de e-commerce, é uma mudança diária que torna a atualização nos textos dos anúncios impossível de se fazer de forma manual.
Do Gimba eu fui para a Editora Abril, que foi uma ascensão muito grande na minha carreira. De salário e de cargo, porque já entrei como coordenadora. Eu entrei para a equipe do Meu Espelho, e-commerce que o grupo Abril tinha acabado de comprar, e lá desenvolvi um plano de performance e de branding para o marketing.
Tive um time muito bom, nós reestruturamos todo o e-commerce, fizemos a migração da plataforma, categorização dos produtos, implantação do sistema de gestão e aumentamos em 10% o faturamento com as campanhas de mídia online.
Lá eu vivi uma situação especial e que valorizo muito na minha carreira: pegar uma pessoa em quem vejo potencial, dar o meu conhecimento (já que é difícil contratar alguém nesta área) e ver essa pessoa crescer. Descobri que coordenar pessoas é algo de que eu gosto muito, e vai além de precisar delas para o resultado da equipe, é ensinar uma profissão, para que elas possam um dia estar onde você está no momento. Essa é uma das partes da minha carreira que mais me toca até hoje.
Lucas e Matheus
Nessa fase na Abril eu vivi um período muito turbulento na minha vida. Eu me casei na época em que trabalhava na fábrica de troféus, e, um tempo depois que entrei na editora, me separei grávida de gêmeos.
Pela situação, entrei em depressão, eu não sabia mais quem eu era, se eu queria continuar na carreira ou não. Eu pensava “acabou minha vida, a minha carreira”.
Para completar, no meio da gravidez, eu descobri que um dos bebês, o Lucas, tinha uma má formação chamada hérnia diafragmática. Era um problema grave e que precisaria de operação assim que ele nascesse. Eu só pensava “o que aconteceu com a minha vida, de uma semana pra outra?”. Mãe solteira, de gêmeos, um deles com problema que, se não morresse no parto, talvez precisasse de ajuda pro resto da vida…
Com uns seis meses eu estava com uma barriga tão grande que eu não conseguia ir para o escritório, eu não cabia na mesa e trabalhava apoiando o notebook na barriga, sentada na cama. Trabalhar foi o que me ajudou a não entrar em depressão profunda.
Meus filhos nasceram e o Lucas resistiu ao parto e a 3 cirurgias. No total, foram 6 meses de internação, mas infelizmente ele não resistiu a uma reincidência da hérnia, seguida de bronquiolite.
Depois que o Lucas faleceu, eu precisava voltar a trabalhar, com o fim da licença maternidade. Mas não tinha forças e pedi para me demitirem da Abril. Fiquei seis meses em um retiro espiritual com o Matheus. Queria realmente conhecer meu filho, com quem tão pouco convivi nos primeiros meses de vida. Foi neste período, ajudando nas campanhas de marketing digital do hotel em que fiquei no nordeste, que eu percebi que essa era a minha vida. É o que eu gosto de fazer e o que me faz feliz.
O retorno ao trabalho
Sabendo o que eu queria para o meu futuro profissional, voltei com toda energia e aceitei uma proposta para criar e coordenar a área de marketing do e-commerce Belíssima Cosméticos. Foi uma experiência única: contratar toda equipe, planejar e executar um plano de marketing/mídia que aumentou em 1.000% o faturamento da loja.
Com 7 anos de experiência em e-commerces, senti que precisava mudar os ares. Queria trabalhar em uma empresa de serviços. E é aí que começou uma nova fase.
A Foxbit
Eu quis e escolhi trabalhar na Foxbit. Queria conhecer e fazer parte da nova economia: o mundo das criptomoedas.
Eu nunca havia trabalhado em uma startup e confesso que achei o ambiente sensacional. Todo mundo é muito colaborativo e estão sempre dispostos a ajudar. Brincamos aqui que um mês de empresa é igual a 6 meses de trabalho em uma empresa tradicional, de tantas coisas que acontecem e que fazemos.
Desafios me fascinam e na Foxbit eu diria que é o maior desafio da minha carreira profissional até hoje. Aqui eu coordeno as áreas de performance, in house e product marketing. Os obstáculos do mundo das criptomoedas são inúmeros, e cada vez mais precisamos sair da caixinha para criar estratégias inovadoras para que tenhamos bons resultados. E essa tarefa não é nada fácil.
Eu brinco que eu tenho a “dancinha da meta”: toda vez que a gente bate uma meta, ela acontece. Meu coração acelera, é como se eu estivesse saltando de paraquedas! Eu gosto da adrenalina de superar um desafio e ver o resultado na minha frente.
Tem duas coisas na minha carreira que me fazem brilhar os olhos: criar uma estratégia de campanha que dá resultado e formar pessoas, que é algo que me move. Se eu vejo potencial em uma pessoa, eu quero que ela perceba esse potencial e se desenvolva, cresça, evolua. Eu tenho um orgulho enorme de quando consigo transformar a dificuldade de uma pessoa em uma qualidade.
E que siga sendo assim.
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