Renann Mendes

jun 5, 2018 | Outras categorias

Embora eu tenha um pouco de resistência para aparecer, vou contar sobre como trouxemos um portal de conteúdo para uma área tão nova como a que trabalhamos. Sou Renann Mendes, coordenador de Marketing de Conteúdo na Foxbit.

Alguns ensinamentos foram fundamentais na minha vida, e foi o que eu procurei trazer para a Foxbit assim que cheguei. Primeiro, algo que meus pais me passaram é o conceito de que eu precisava ser o responsável pelas minhas próprias conquistas. Quando conquistamos alguma coisa com esforço próprio, isso sempre se mostra muito mais valoroso para todos.

Segundo, mais ligado à experiências anteriores, conteúdo com informação relevante é a forma mais eficiente de atrair, engajar e fidelizar um cliente. Quem entende o que está comprando o faz com mais consciência, interesse e maior aproveitamento. Sai mais feliz e tem muito mais chances de recomendar. Sim, muitas vezes é até melhor não vender.

E é daí que veio a ideia do Cointimes, portal de conteúdo que a Foxbit lançou em maio de 2018, e que tem por objetivo nada modesto servir como principal fonte de informação e conteúdo sobre o mercado de criptomoedas e sobre essa nova economia.

Mas, até chegarmos ao Cointimes, preciso contar um pouco do caminho que trilhei até chegar aqui.

Nasci em São Paulo, e foi onde eu construí a minha carreira. Eu me formei no Ensino Médio também com diploma em técnico em informática em 2002, período em que eu estudava para as duas opções e ainda fazia um estágio, que tinha como principal entrega a construção do site da escola. Ao mesmo tempo, também participava do grêmio que ajudei a fundar, praticava esportes e fazia tudo o que era possível.

Comunicação, conteúdo e arte

Ao me formar, ingressei no curso de Produção Editorial na FMU, onde tive primeiro contato com design gráfico, edição de texto e conteúdo, muita da bagagem que viria a ser parte da base para minha sequência profissional. Era um curso de curta duração, mas não consegui manter o pagamento, sem a conta fechar acabei tendo que parar no meio, mas já tinha ideia de por onde eu pretendia ir.

Em 2005, prestei Enem e descobri depois que valia como critério de escolha para o Prouni (programa do MEC que fornece bolsas de estudo parciais e integrais em instituições de ensino). Com um ótimo aproveitamento na redação (e sem me preparar efetivamente para a prova), eu fui credenciado a uma bolsa para a Belas Artes, no curso de Publicidade e Propaganda.

Logo de cara tudo bateu bonito com meu perfil. Me identifiquei muito, principalmente na parte criativa, uma das principais orientações da faculdade. Porém, eu me encaixava em mais áreas, e foi assim que com o tempo ganhei um pouco mais de habilidade para unir comunicação e arte.

Durante todo esse período, antes, durante e depois da faculdade, eu trabalhava. Desde estágio em direção de arte em uma revista (sobre finanças!), até um período como suporte técnico de informática em um departamento jurídico Telefonica. Foi durante o curso na Belas Artes que eu fiz o primeiro estágio mais focado na minha verdadeira área, no Webmotors, dentro do time de Marketing Digital,  na criação de campanhas e direção de arte.

Depois, veio uma grande oportunidade na agência BG Interativa (na época agência online da Fischer América), em um cargo que não era mais estágio, que infelizmente não pude manter por muito tempo, porque comprometeu meu rendimento acadêmico, um dos critérios para manutenção da bolsa do Prouni.

Em paralelo à minha formação acadêmica, nasceu um projeto que eu toquei com carinho por muitos anos, desde 2005, e que me rendeu muita experiência, uma renda extra e contatos importantes: um portal chamado Trilha Filmes, site de conteúdo de cinema, que eu tocava com alguns amigos próximos que conheci lá em 2002 na época de curso técnico. Com produções de vídeos, paródias de filmes e críticas sinceronas (até demais) com forte pegada de humor ácido. Fiquei nele até 2012, e pegamos diversos projetos grandes, inclusive com a TV Globo.

Com o mesmo grupo de amigos, fundamos em 2010 o Ideiaria, um lado mais profissional do grupo para vender os projetos que estávamos tocando. A “ideia” era trazer soluções diferentes unindo comunicação e tecnologia.

Porém, em 2011, eu passei a perceber que precisaria de uma renda fixa, e não podia continuar tocando projetos pequenos paralelos. Senti necessidade de pensar no futuro, e fui atrás de um emprego na minha área. Afinal, voltar para o mercado tradicional seria muito mais difícil se estivesse com a idade mais avançada

Trabalhei por uns meses em uma startup de e-commerce que vendia cosméticos, o Beleza na Web, que tinha um forte crescimento. Fiquei pouco tempo por lá, mas consegui implementar algumas ações bacanas no marketing.

Buscapé e o Marketing Digital

Na sequência, em 2012, iniciei a passagem que mudou minha carreira de vez, no Buscapé Company. O projeto era bem motivador, estruturar o projeto do Universidade Buscapé, cursos de e-commerce e marketing digital para ajudar a fomentar o mercado de comércio eletrônico no Brasil, que ainda sofria com bastante resistência dos consumidores, e falta de capacitação dos profissionais da área. Minha versatilidade de trabalhar desde conteúdo até a parte artística, edição de vídeos e o que mais fosse necessário ajudou muito.

Entrei para o conteúdo de cursos e em pouco tempo assumi outras áreas, até o marketing da Universidade Buscapé, que acabou sendo a grande escola de marketing digital pra mim.
Um dos nossos grandes resultados obtidos na época foi a criação do blog  Profissional de E-commerce. Para as vendas de cursos, detectamos a necessidade de criação de conteúdo para que as pessoas entendessem a necessidade e procurassem conteúdo mais aprofundado, justamente nossos produtos, os cursos.

Com poucos meses no ar, o blog passou os acessos do site da loja de cursos. E consequentemente se tornou a principal fonte de vendas do Universidade Buscapé pelo tráfego puramente orgânico que tínhamos.
Foi na Universidade Buscapé também, sob a mentoria do Daniel Cardoso, meu gestor na época e hoje meu sócio no Profissional de E-commerce, que em 2013 comecei a ministrar aulas de Marketing de Conteúdo para e-commerce no E-commerce Professional. Modelo que por um tempo também apliquei in company em outras empresas de internet.

Foi dando aulas que descobri mais um propósito que trago para a rotina de trabalho e construção de equipe. Dividir conhecimento. É gratificante auxiliar e orientar outras pessoas a prosperar na carreira. E contribuir de alguma forma, da maneira mais simples que seja, na evolução de alguém. Nem que seja mostrando um lado que antes não tinha tanta atenção. É sempre uma troca, um papo saudável que educa de forma recíproca.

Em agosto de 2016 recebi o convite para ser coordenador de marketing na Ebit (outra empresa do Buscapé Company), onde, mais uma vez, eu me tornei responsável por mais de uma área.
Liderando o time de marketing da Ebit por quase um ano e meio, trabalhamos no rebranding, que contemplou várias propriedades e variações da marca, mudamos posicionamento, grafia do nome, mídia kit, eventos, Prêmio Ebit, Webshoppers (relatório semestral do mercado de e-commerce) e um projeto inteiro de site novo, hoje ainda no ar.

 

Foxbit e o novo mundo de bitcoins

No fim de 2017, começaram meus contatos com a Foxbit e tive minhas primeiras impressões com o fascinante mundo dos bitcoins. Ponto de destaque também foi a falta e desencontro de informações na área. Fui procurado pelo Flávio Almeida, um dos sócios, e, após algumas conversas, aceitei o desafio de coordenar a área de conteúdo do Marketing da empresa e, ao lado do Roberto Cury e da Gabriela Cervantes começamos a construir o time e todo o projeto de reposicionamento da empresa.

Hoje, temos toda a equipe de Marketing estruturada. Para o time de conteúdo, trouxe uma equipe eclética e especializada em diferentes áreas para agregar valor e distintas experiências e pontos de vista.
Tivemos a autonomia e confiança necessária  para aplicar o que eu já sabia que funciona muito bem: um portal informativo, de qualidade, confiança e usabilidade ajuda a trazer pessoas que querem consumir o produto que você tem a oferecer. Ser de fato relevante para quem busca pelo que têm a oferecer.

Trabalhar com criptoativos, educar financeiramente um país que normalmente tem dificuldades sérias conhecidas com Educação, e trazer mais pessoas para esse mundo novo, é como o consumidor de vinho: é preciso aprender e entender mais sobre os tipos de uva e os melhores vinhos, para harmonizar e consumir de maneira mais agradável o que se tem a oferecer. É uma grande oportunidade que temos de ajudar a fazer deste mercado mais forte e tocar na vida das pessoas para ajudar verdadeiramente a que todos tenham alcance ao conceito principal que o bitcoin trouxe para o mundo. A liberdade financeira, onde todos podem ser donos do seu próprio dinheiro, esteja onde for. A oportunidade de fazer diferença positiva na vida de muitos.

Hoje, é com orgulho que temos o Cointimes no ar, que acreditamos que se tornará referência  de credibilidade no assunto de educação financeira e criptomoedas no Brasil. Acredito, de verdade que este é só o começo de uma nova sociedade, economicamente livre.

Últimos posts

SatoshiCall

Quer ficar por dentro das principais notícias do mercado de criptomoedas?

Deixe seu e-mail ao lado e receba a SatoshiCall, nossa newsletter diária com as principais notícias do mercado financeiro.