CDB significa Certificado de Depósito Bancário e é o título de renda fixa mais conhecido do mercado, geralmente procurado para manter uma reserva de dinheiro ainda de forma segura, mas com rendimentos superiores à poupança. Mas como funciona o CDB? Quais são os riscos? E como investir em CDB?
Os CDBs são papéis emitidos por bancos com o objetivo de financiar suas atividades, projetos e pagamento de dívidas, e, para isso, oferecem juros aos investidores. E por conta da necessidade, os bancos menores costumam oferecer rentabilidades superiores ao índice de referência para investimentos em renda fixa.
Quanto rende por mês um investimento em CDB?
Primeiramente, é importante ressaltar que a taxa básica de juros do país, a Selic, influencia todos os títulos de renda fixa, e com ela atualmente em 2% ao ano, é difícil ganhar muito mais do que isso sem tomar maiores riscos.
A rentabilidade do CDB é sempre comparada com o índice CDI (Certificado de Depósitos Interbancários), a taxa que os bancos cobram para realizarem empréstimos entre si. Em 2019 o acumulado no ano do CDI foi de 5,9%, mas poderemos esperar um valor bem mais baixo em 2020.
Nos últimos 3 meses, o CDI rendeu a cada 30 dias entre 0,16% e 0,21%. A não ser que a taxa de juros volte a subir, não espere mais do que isso em uma aplicação CDB que pague 100% do CDI.
Mas como explicamos anteriormente, graças a concorrência, existem diferentes oportunidades até mesmo no mercado de renda fixa, e se esse investimento fizer o seu perfil de investidor, vale a pena pesquisar pelo CDB mais compatível com seus objetivos.
Além disso, existem os CDBs pré-fixados, que explicitam exatamente o quanto você deve ganhar ao final do vencimento antes mesmo de investir, porém, costumam pedir prazos mais longos para o pagamento.
Quais são os riscos?
Os Certificados de Depósitos Bancários têm baixo risco, o pior que pode acontecer é o banco que você investiu chegar a falir antes do vencimento do título, mas mesmo assim você pode receber o dinheiro de volta. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) protege até R$ 250 mil de cada CPF ou CNPJ em investimentos em CDB.
Portanto, aportes maiores que 250 mil, principalmente em bancos pequenos, podem ser considerados arriscado, mas via de regra, se o banco falir o investidor recebe esse dinheiro de volta na corretora em cerca de 15 dias.
Como investir em CDB? É melhor investir por banco ou corretora?
Para escolher um investimento, sempre deve se considerar alguns fatores principais, o risco (qual a chance de perder o capital alocado), a liquidez (o quão rápido você pode resgatar o dinheiro) e a rentabilidade (pré-fixada ou variável).
Para quem busca apenas manter um dinheiro como reserva de emergência, que você possa resgatar a qualquer momento, existem disponíveis CDBs com liquidez diária rendendo 100% do CDI em bancos digitais.
Já para atingir objetivos de médio e longo prazo, como guardar dinheiro para uma viagem futura, é uma melhor opção procurar por maiores rentabilidades em CDBs que exigem um prazo maior para possibilitar o saque.
Nesse caso, a melhor opção é abrir conta em corretoras de valores, que disponibilizam uma cesta de títulos de diferentes bancos, que chegam a oferecer 127% do CDI, com vencimentos superiores a 3 anos.
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