A pesquisa, realizada pelo Cointimes em parceria com a Foxbit entre agosto e setembro, trouxe dados para que fosse possível formar o perfil do investidor brasileiro. Trazemos o pacotão completo pra que você possa conferir o resultado! Com base no comparativo das nossas 1175 respostas, chegamos a alguns padrões que mostram as diferenças (e semelhanças) no perfil do investidor de Bitcoin (e outras criptomoedas) no Brasil.
Quem são essas pessoas? O que comem? Onde vivem?
Brasileiros quase não investem
Comecemos do começo: a motivação. A ANBIMA fez uma pesquisa em 2018 que mostrou o “Raio X do investidor brasileiro”, com dados bem interessantes e até surpreendentes sobre esse mercado. Apenas 42% dos brasileiros tem alguma aplicação financeira, ou seja: o restante da população não investe nem em poupança.
Entre os que se preocupam em guardar para o futuro, 32% considera poupança como investimento, que em 2017 teve o baixo rendimento de 1,22% ao ano.
No relatório da ANBIMA, fica claro como a falta de educação financeira é uma questão preocupante. O estudo mostra que 40% dos brasileiros não poupam nenhuma quantia. Dos que poupam, apenas 10% separam uma quantia por mês para a poupança. Além disso, 47% dos brasileiros contam com o INSS para a sua aposentadoria.
Quem investe no Brasil? O Resultado
Olhando no recorte dos 42% que já investem, o Cointimes e a Foxbit buscaram entender o comportamento dos investidores do Brasil.
Os investidores de Bitcoin são os mesmo do mercado tradicional? Mais ou menos, mais pra menos!
No resumão: o investidor de Bitcoin é mais antenado, digital, quer resolver suas questões e problemas na internet, optando por chat ou e-mail para se comunicar com as empresas, com 68% utilizando bancos digitais, e 38% ativos em compras no e-commerce.
Eles também optam por variar mais seus investimentos, indo para os tradicionais como Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, Fundos… E 1/3 aposta em ações, outro mercado de risco maior.
Entendemos também que o mercado ainda tem a sua maior parte composta por homens, de forma muito mais acintosa do que o mercado tradicional. A proporção de 74% homens e 26% mulheres de quem não investe em criptomoedas pula para 90%/10% no mundo dos bitcoins. Na maioria, são casados, bem instruídos (85% dos investidores de Bitcoin chegaram ao Ensino Superior) e buscam a independência financeira como finalidade para seus investimentos.
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