Piscamos e já estamos nos despedindo de 2021. Que ano, hein?
Preparamos uma retrospectiva para te lembrar dos principais acontecimentos que marcaram o universo cripto de alguma forma ao longo dessa temporada.
ETFs de Bitcoin, Musk e seus tweets manipulando o mercado e muitos outros fatos que movimentaram a nova economia.
Vem relembrar com a gente!
1. País (El Salvador) aceitando Bitcoin
Essa talvez tenha sido a notícia do ano para o Bitcoin. Um marco histórico sem precedentes. Nayib Bukele, presidente de El Salvador, adotou o Bitcoin como moeda de curso legal no país. Segundo ele:
“No curto prazo, isso vai gerar empregos e ajudar a proporcionar inclusão financeira a milhares de pessoas fora da economia formal”, adicionando que o BTC não estaria sujeito ao imposto sobre ganhos de capital, e os empresários de cripto se beneficiaram de “residência permanente imediata”.
2. Grandes empresas aceitando Bitcoin
Em fevereiro, a Tesla revelou que comprou US$ 1,5 bilhão em BTC e, ainda, que a criptomoeda seria aceita como método de pagamento para seus carros elétricos.
Em algo próximo de 24h, o BTC foi impulsionado de US$ 39k para US$ 47k, logo após a notícia. Algumas outras grandes empresas, como MicroStrategy, Square e Twitter, também começaram a flertar com as criptomoedas.
3. Banimento da mineração na China
No meio do ano, foram sentidas as consequências da proibição de mineração na China. Com as fazendas de mineração fechando suas operações, houve uma forte queda na taxa de hash (poder de computação do blockchain Bitcoin).
Assim, os níveis de dificuldade de adicionar um bloco à rede e receber um BTC totalmente novo, caiu bastante para algo em torno de 1/3 do que era antes da proibição.
Gradualmente, vimos uma resiliência da taxa de hash, com seu retorno aos níveis anteriores conforme o ano avançou. Os EUA acabaram ganhando a maior fatia do mercado.
4. 1 trilhão de market cap
Bitcoin atingiu a marca histórica de 1 trilhão de dólares, e se aproximou de ativos que são valiosos desde milênios atrás, como a prata. Mais do que uma posição num ranking de ativos, isso reforçou a força do ativo digital que não possui mais do que 12 anos de existência.
5. Máxima histórica
Mesmo com a crise da imobiliária chinesa Evergrande, que ainda luta para pagar os juros de US$ 300 bilhões em dívidas, e o medo de que seu colapso pudesse chacoalhar os mercados globais, foi observada uma alta de 52% no preço do BTC ao longo do mês de outubro.
Em novembro, novos recordes atingiram US$ 69k. Isso logo após os dados de inflação dos EUA, que chegaram a impressionantes 6,2% em outubro, a taxa de inflação mais alta desde 1990.
6. Miami x NY (paraíso cripto)
Dentre as cidades, 2 se destacam: Miami e Nova York iniciaram uma corrida para se tornarem o centro da indústria de criptomoedas, com um forte suporte de seus dois prefeitos, que agora competem para transformar suas cidades em hubs de moedas virtuais.
À medida que as criptomoedas entram no mercado, elas atraem dinheiro, investidores e empresários. Como resultado, muitas cidades dos EUA começaram a disputar o posto de capital das criptomoedas.
7. Bancos tradicionais mudando sua visão para cripto (positivamente)
Conforme a indústria das criptomoedas amadureceu, vários investidores institucionais, grandes bancos e gigantes da tecnologia mudaram suas opiniões sobre o Bitcoin.
Em 2014 e 2015, Dimon (CEO do JP Morgan) disse que o ativo digital era uma “terrível reserva de valor” e “não sobreviveria”.
Em 2017, o CEO da BlackRock, Larry Fink, chamou o bitcoin de “índice de lavagem de dinheiro”.
Em 2020, o Deutsche Bank afirmou que o Bitcoin não poderia ser uma reserva confiável de valor porque era “muito volátil”. Naquele mesmo ano, o Goldman Sachs também listou cinco razões pelas quais acreditava que as criptomoedas não eram um investimento adequado ou uma nova classe de ativos.
Todas essas instituições mudaram de tom.
O Deutsche Bank admitiu que o valor da criptomoeda era maior do que quase todas as moedas do planeta e agora era “importante demais para ser ignorado”.
A Goldman Sachs lançou uma mesa de negociação de Bitcoin, assim como o Morgan Stanley, que agora leva a negociação de criptomoedas diretamente para seus clientes.
O JP Morgan disse que seus clientes poderiam considerar colocar 1% de seu portfólio na criptomoeda.
Essa mudança no sentimento do centro financeiro mundial dá muito suporte ao futuro do Bitcoin.
8. Musk e seus tweets manipulando o mercado
Elon Musk foi de herói a vilão por várias vezes ao longo do ano, com seus tweets espalhando confusão e dúvidas no mercado. Se uma vez ele falava bem do Bitcoin e das criptomoedas, de repente ele passava a criticar alguns pontos, como a questão do gasto energético, mesmo que supostamente ele já houvesse estudado o mercado e já conhecesse esses e outros problemas relacionados.
9. Tesla mudou de ideia e passou a declarar a preocupação com meio ambiente, derrubando o preço
Depois das surpresas de Musk ao declarar preocupações com o meio ambiente, a Tesla anunciou que retomaria as transações de Bitcoin assim que houvesse a confirmação de que 50% da energia usada pelos mineradores era limpa.
Alguns apaixonados por cripto argumentaram que esse já era o caso, mas dados detalhados sobre isso eram (e continuam sendo) difíceis de obter, já que estamos falando de centenas de países com fontes energéticas em países diferentes.
10. Bitcoin ETFs
Com uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão, a grande manchete foi a chegada de fundos Bitcoin negociados em bolsa lastreados em contratos futuros. O ETF ProShares Bitcoin Strategy foi o primeiro a ser lançado, com volumes de negociação atingindo US$ 1 bilhão no 1º dia.
11. Queda forte mesmo com inflação global nas alturas
No começo de dezembro, o preço do BTC caiu repentinamente em quase US$ 10.000 em questão de minutos: foi de US$ 52k para US$ 42k.
Os baixos níveis de liquidez e os altos níveis de alavancagem, criaram um “efeito cascata” de liquidações, e posições compradas bilionárias foram liquidadas rapidamente.
A Omicron continuou a ser uma ameaça que os mercados não podiam ignorar, com alguns países reintroduzindo restrições para impedir sua disseminação.
Nesse tempo, a Evergrande entrou oficialmente em default, e o Fed confirmou que planeja fechar as torneiras de dinheiro a partir de março, preparando o terreno para três aumentos nas taxas de juros em 2022.
12. Melhorias e crescimento sem precedentes na Foxbit
Desenvolvemos soluções para o mercado B2B, como Foxbit Pay e o Compra Fácil. Assim, garantimos que cada vez mais pessoas terão acesso a esse universo da nova economia digital.
Passamos de 5 para 37 criptoativos em nossa plataforma, o Foxbit Tokens com tokens de precatório, além de firmarmos parcerias com grandes empresas que assim como nós tem a missão de desburocratizar e descomplicar a relação das pessoas com o dinheiro, para ajudá-las a alcançar a própria liberdade financeira.
Ufa, quanta coisa! Estamos curiosos para saber o que 2022 está preparando para nós.