Saiba o que é a função Hash na mineração de Bitcoin

set 27, 2017 | Bitcoin

O bitcoin está revolucionando a maneira como empresas e investidores lidam com as suas aplicações. A criptomoeda mudou a forma como transações são realizadas e criou novos paradigmas de segurança digital.
Uma das bases da confiabilidade dessa moeda é o uso da função hash. Saiba mais sobre ela e a sua relação com o bitcoin no nosso post de hoje!

O que é a função hash?

A função hash é um algoritmo utilizado pelo protocolo do bitcoin para transformar um grande número de informações em uma sequência numérica hexadecimal de tamanho fixo. No caso da criptomoeda, cada hash é criado com o auxílio de um algoritmo duplo-SHA-256, que cria um número randômico de 512 bits (ou 64 bytes).

Qual é a importância da função hash para o Bitcoin?

Uma das característica que tornaram o bitcoin famoso é o fato de ser possível conseguir moedas apenas “emprestando” o processamento do computador para auxiliar o protocolo a executar as transações, uma atividade chamada de mineração. Ele é responsável por criar hashs que validam cada operação e, por isso, recebe bitcoins como recompensa.

Sempre que pessoas enviam e recebem valores em bitcoin, o registro básico da operação é adicionado a uma base pública, chamada de blockchain. Também chamado de cadeia de blocos, esse banco de dados público armazena os valores de todas as transações feitas por meio do protocolo bitcoin.
Uma vez que o valor tenha sido enviado, o computador do minerador entra em ação. Ele pega um bloco de dados e o transforma em uma sequência hexadecimal compatível com o blockchain, em um processo que pode demorar horas, dependendo do poder de processamento da máquina.
O motivo está na complexidade da operação. Para que o hash seja aceito pelo blockchain, o computador deve gerar um valor que tenha os primeiros 17 algarismos compostos pelo número zero. Isso acontece apenas em um de 1,4×1020 operações de criação de hashes.
Esse também é o ponto que torna o bitcoin tão seguro. Cada bloco recebe um hash baseado no bloco anterior. Portanto, se alguém modificar um bloco já adicionado ao blockchain para criar uma transação falsa, o hash dele será modificado.
Como cada bloco é feito a partir de informações do bloco anterior, uma modificação na blockchain afetaria toda a cadeia. Isso amplia a capacidade dos usuários de identificarem fraudes e manterem o sistema livre de falhas.

Vale a pena minerar?

Sempre que um minerador consegue encontrar um hash válido, ele recebe um prêmio de 12,5 bitcoins. Mas, para impedir que hashs compatíveis sejam feitos em larga escala (aumentando rapidamente o número de moedas em circulação e diminuindo o valor do bitcoin a longo prazo), a função hash foi programada para tornar a busca por hashs compatíveis mais difícil, por meio de um processo chamado “proof of work” (prova de trabalho, em português).
O blockchain só aceita hashs novos. E como cada hash deve ter um número certo de zeros nos primeiros algarismos, a criação demandará mais tempo: não há como programar a função hash para criar chaves de acordo com a preferência do usuário e os dados estão sempre sendo modificados.
Cada tentativa consome poder de processamento, energia e, consequentemente dinheiro. Minerar bitcoins tornou-se um processo cada vez mais complexo e demorado e que, em muitos casos, não vale a pena.
Hoje, já existem empresas responsáveis pela manutenção de grandes “fazendas” de mineração. Elas aproveitam-se de um local com energia barata e dispositivos de alta capacidade de processamento para acelerar o processo de mineração e, assim, conseguir obter bitcoins em uma velocidade muito maior do que a de um usuário comum.
Nesse sentido, uma boa alternativa é utilizar plataformas de negociação para investir no bitcoin. Elas fornecem um meio seguro para trabalhar com a moeda e atingir bons lucros a médio e longo prazo, protegendo o investidor de variações no valor do bitcoin e reduzindo o custo operacional da atividade.
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