O medo de investir é uma realidade que assombra grande parte dos brasileiros. Isso ocorre, sobretudo, porque a educação financeira no país ainda é bastante deficiente: há um mito geral de que investir é perigoso e arriscado.
Entretanto, o que poucos sabem é que insistir em guardar dinheiro debaixo do colchão ou na poupança, por exemplo, pode ser uma péssima ideia, principalmente em uma época de inflação galopante. Essas opções, consideradas seguras, são pouco rentáveis e, definitivamente, não valem a pena para investidores que desejam conquistar a tão sonhada estabilidade financeira e tranquilidade no futuro.
Pensando nisso, preparamos o post de hoje com dicas valiosas de como começar uma carteira rentável de investimentos e perder, de uma vez por todas, o medo de investir! Confira!
Por que o medo de investir pode colocar a sua situação financeira em risco
A rentabilidade real de um investimento corresponde ao rendimento que o ativo proporcionou em um mês, descontada a taxa de inflação. Como vivemos períodos recorrentes de alta da inflação, esse percentual costuma superar os rendimentos de opções mais conservadoras, como a caderneta de poupança.
Nesse cenário, o consumidor precisa pagar mais pelos mesmos produtos e serviços que satisfazem as suas necessidades do mês, ou seja, seu poder de compra diminui e a poupança não consegue suprir essa diferença. Isso significa que, por medo de investir em produtos menos conservadores, o investidor perde dinheiro em vez de ganhar.
Confira dicas simples para investir de forma segura e bem sucedida:
1. Conheça outras opções de renda fixa
Há diversos títulos de renda fixa com rentabilidades interessantes e que podem ser uma excelente alternativa à poupança para quem está iniciando seus investimentos. Esses ativos apresentam baixo risco e proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para valores de até R$ 250 mil.
Os principais títulos de renda fixa são o Tesouro Direto, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificados de Depósito Bancário (CDB).
2. Pesquise sobre renda variável
Os ativos de renda variável, ao contrário dos de renda fixa, não apresentam parâmetros de remuneração já definidos no momento da aplicação. Assim, os investimentos em renda variável podem ser mais arriscados e recomendados para investidores de perfil dinâmico.
Entretanto, por apresentarem um risco maior, são também mais rentáveis. Por isso, buscar informações sobre ações, ativos financeiros e contratos negociados na bolsa de valores é o segundo passo para investidores mais arrojados que desejam potencializar lucros com seus recursos!
3. Entenda a importância de diversificar os investimentos
A diversificação de investimentos é uma estratégia obrigatória para os investidores aplicarem capital no produto certo e no momento mais propício e, dessa forma, minimizarem seus riscos.
“Colocar todos os ovos na mesma cesta” não é uma atitude recomendada devido à imprevisibilidade do mercado financeiro, além disso, o investidor deixa de aplicar em oportunidades vantajosas porque seu dinheiro fica retido em poucos produtos.
Em função disso, após se informar melhor sobre os títulos de renda fixa e renda variável, procure a assistência de um consultor financeiro para montar uma carteira com produtos diversificados.
4. Conheça investimentos em outras moedas
A compra de moedas estrangeiras pode ser uma opção a ser considerada por investidores mais experientes. Esses ativos são fontes de renda variável e oscilam por diversos fatores econômicos. Entre eles, o risco país, instabilidades na bolsa de valores e oferta de moeda no mercado nacional.
Nos últimos anos, o conceito de moeda que funciona por meios digitais vem revolucionando o mundo financeiro. Esses valores monetários são chamados de bitcoins e estão disponíveis para a venda de usuários do mundo todo.
Com baixas taxas de processamento e sem intermediários que manipulem as taxas de câmbio, o valor dos bitcoins varia exclusivamente de acordo com a lei da oferta e da procura. Quem possui uma carteira de bitcoins consegue fazer compras em vários sites, pagar por viagens internacionais e, até mesmo, vendê-las em momentos de alta.