Sem gatilhos, Bitcoin segue lateral

Sem gatilhos, Bitcoin segue lateral

O mercado segue oscilando entre recuperação e tendência de baixa. Isso tem colocado pressão na volatilidade do Bitcoin (BTC), que permaneceu baixa nos últimos dias. A falta de tendência acompanha não só uma queda no influxo de capital aos ETFs spot, mas também a uma série de fatores macroeconômicos que não são controlados pelos investidores.

 

O halving aconteceu, e agora?

Cade o BTC a US$ 300 mil? De fato, o halving do Bitcoin foi acionado no último dia 20. E sabe o que isso significou no preço do ativo? Nada! Mas calma, porque a história não é bem assim.

O halving é responsável por reduzir pela metade a emissão de novos BTCs. Ou seja, dos 6,25 BTCs, agora, são gerados “apenas” 3,125 BTCs. A expectativa de aumento de preços é justamente o choque entre oferta e demanda. Mas isso leva tempo. Afinal, é preciso gerar uma falta de tokens no mercado para, então, esses efeitos serem sentidos.

 

 

Pouco especulativo

E essa “morosidade” do Bitcoin acompanha o comportamento dos investidores de derivativos. Afinal, se algum lugar é capaz de gerar uma volatilidade rápida, é essa galera aí.

A taxa de financiamento, paga regularmente para que as posições fiquem abertas nas bolsas, chegou até a ficar negativa ao longo da semana. Isso indica que havia mais vendedores do que compradores e uma menor alavancagem.

Com isso, o apetite ao risco estava meio cabisbaixo, o que impede nova subidas de preços de forma rápida e agressiva.

 

ETFs x FOMO

Nesse meio do caminho, os ETFs de Bitcoin spot também não performaram muito bem. Apesar da tentativa de recuperação, os saldos negativos voltaram a aparecer, com os saques agressivos do fundo da GrayScale.

Em contrapartida, parece haver uma espécie de FOMO (fear of missing out) entre alguns grandes players do mercado. Carteiras que possuem entre 1 mil BTCs e 10 mil BTCs reduziram a distribuição e aumentaram a acumulação da criptomoeda.

 

 

Gráfico do Bitcoin

A análise técnica pouco mudou da última semana para cá. O que vemos ainda é um BTC operando dentro de sua faixa de negociação, acompanhando, inclusive, o estreitamento da banda de Bollinger.

Fonte: GoCharting, em 29/04/2024, às 8h34min.

 

O suporte imediato, de US$ 61 mil, tem sido bastante respeitado. Porém, um teste dos US$ 71 mil ainda não aconteceu. Caso rompa este nível para cima, podemos ver a renovação das máximas históricas. Senão, os US$ 52 mil podem ser o próximo ponto de parada.

Essa falta de força é vista nos indicadores adjacentes. O MACD não conseguiu virar suas médias, enquanto o índice de força relativa (RSI) aponta os 40 pontos, em meio a um mercado mais vendido.

 

 

Quem não precificou, precifica agora

Se a inflação mais elevada já havia azedado o clima de corte de juros nos Estados Unidos, a última semana colocou a famosa pá de cal. Os preços de bens de consumo, indicador preferido do FED para medir a inflação, ficou na estabilidade e até um pouquinho acima do que esperavam os analistas.

Fora isso, a situação econômica do país também não agradou. Os Índices Gerente de Compras (PMIs) retraíram, mostrando que é preciso ter preocupações ainda sobre aquele pouso suave. 

Mas vale um disclaimer aqui também. De fato, este foi um mês “ruim”, mas é um mês. No acumulado, a economia norte-americana não está em frangalhos. Mas o mercado gosta de especular e sentir que o FED está pressionado para o corte de juros. E por mais que seja estranho, vai de encontro com o que pensa a secretária do tesouro, Janet Yellen.

 

Uma eterna gangorra

Do outro lado do oceano, a China manteve sua taxa de juros intacta, algo já esperado pelos analistas, considerando as dificuldades da economia chinesa em engatar a recuperação.

Já na Zona do Euro, os PMIs mostraram discrepância. De um lado o setor de Serviços cresceu, o que ajudou a elevar a confiança do consumidor, que segue ainda bem abalada. Do outro, a Indústria recuou, se mantendo em território de retração. Ou seja, há um caminho importante a ser trilhado por aí.

 

 

Conclusão

O mercado está andando lateral e parece estar bem com isso. De fato, há muita informação a ser digerida ainda entre os investidores e é sempre bom confirmar que as tensões geopolíticas no Oriente Médio cessaram, assim como o posicionamento do FED de não cortar juros. Vamos ver o que Jerome Powell diz!

Até lá, o Bitcoin vai depender de suas próprias pernas: seja através de seu próprio desenvolvimento tecnológico (Runes e Ordinals), por meio do próprio choque entre oferta e demanda ou, então, pela retomada dos fluxos intensos aos ETFs à vista.

 

Render (RDNR): o que é, funcionalidade e como a NVIDIA pode turbinar o token

Render (RDNR): o que é, funcionalidade e como a NVIDIA pode turbinar o token

Render (RNDR) se tornou uma das novidades mais interessantes do mercado de criptomoedas em 2023. Com a proposta de ser um marketplace descentralizado de renderização gráfica, a plataforma se apoiou na Inteligência Artificial (IA) para trazer ainda mais eficiência a seus processos.

Com uma proposta bastante atrativa e uma possível parceria com a gigante de tecnologia NVIDIA, o token apresentou uma valorização de mais de 1.000% sem seu lançamento. Por ser um ativo frequentemente analisado por investidores que querem diversificar seu portfólio de criptomoedas, o artigo de hoje fala sobre:

  • O que é Render?
  • Como a Render funciona?
  • Potenciais e desafios do projeto
  • Como investir e comprar RNDR.

Para saber mais sobre a criptomoeda Render, continue com a gente aqui no Blog!

Banner com logo da Render

O que é Render?

Render é uma plataforma que se apoia na tecnologia blockchain para descentralizar a renderização de gráficos por computador. Para isso, ela reúne usuários que estão dispostos a vender o poder de processamento ocioso de suas GPUs (Unidades de Processamento Gráfico).

A plataforma foi lançada ao mercado em 2017 para justamente resolver problemas constantes da indústria de animação e efeitos visuais, especialmente aqueles relacionados à acessibilidade e ao custo de renderização de alta qualidade via hardwares de computador.
Com essa proposta, a abordagem da Render não só maximiza o uso de recursos de hardware já existentes, mas também oferece uma forma mais ecológica de renderização, ao reduzir a necessidade de hardware adicional.

Como funciona a Render?

As soluções da Render mudaram o jogo em relação ao processamento gráfico. Neste caso, em vez de depender de centros de dados centralizados, que muitas vezes resultam em gargalos de processamento e altos custos, a Render permite que indivíduos e empresas compartilhem seus recursos de GPU ociosos com a rede.

Na prática, o processo dentro da Render começa quando um usuário submete um trabalho de renderização à rede. Este trabalho é, então, dividido em várias pequenas tarefas que podem ser processadas simultaneamente por GPUs disponíveis na rede. 

Os usuários que fornecem seu poder de GPU – conhecidos como “nodes de renderização”– recebem tokens RNDR como pagamento pelo seu serviço. 
Este sistema não só acelera significativamente o processo de renderização, mas também o torna mais acessível para criadores de conteúdo que podem não ter acesso a equipamentos de renderização de alta potência.

Vantagens de se investir em Render

Ao comprar RNDR, é como se você estivesse investindo em uma startup do setor de animação e design gráfico. Um setor que, sozinho, consegue movimentar muito capital e gerar produções que escalam os volumes financeiros. 

Mas além disso, há outras vantagens em se investir em Render, como:

Suporte: Uma das principais empresas de tecnologia atualmente, a NVIDIA convidou a Render para participar de seu congresso, estreitando as relações com a big tech e criando espaço para possíveis parcerias. Inteligência artificial: A Render utiliza algoritmos de inteligência artificial para trazer eficiência e garantias às renderizações gráficas. Assim, a plataforma não só atua como um forte marketplace, mas também em um setor de amplo desenvolvimento, como é o caso da IA.

Possível parceria entre Render e NVIDIA

Desafios da Render

Apesar de todas essas vantagens, Render enfrenta seus desafios próprios, como:

Adoção: Conquistar novos usuários é uma grande dificuldade do protocolo. Afinal, não só é preciso pessoas que necessitam deste serviço, como quem esteja disposto a oferecer o poder de processamento.

Volatilidade: Apesar de ser um token de utilidade, a RNDR também passa pela alta volatilidade do mercado de criptomoedas. Só em 20223, o ativo valorizou em mais de 1.000%.

Escalabilidade: Justamente por conta da volatilidade do mercado, a plataforma pode ver uma inconsistência ou demora para escalar sua rede, o que pode aumentar os custos da renderização. Garantias: Por ter como produto a “prestação de serviços” descentralizada, é importante que os participantes consigam garantir a qualidade das renderizações, mantendo a credibilidade da plataforma.

Capitalização de mercado da RenderRNDR é, hoje, a 116ª criptomoeda com maior marketcap do mercado de criptomoedas. Em março de 2024, a capitalização de mercado da RNDR atingiu sua máxima histórica, em US$ 5 bilhões. Sua mínima aconteceu em setembro de 2020, registrando US$ 11 milhões, segundo o portal CoinMarketCap.

Gráfico de capitalização de mercado da Render

Como comprar RNDR

Para quem acompanha o mercado de criptomoedas, comprar RNDR é algo comum de se estar em pauta. Afinal, o token tem fundamentos bastante interessantes para promover não só um ambiente tecnológico útil, como também oportunidades para os investidores.

Por isso, se você quer investir em RNDR, você pode fazer isso diretamente pela plataforma da Foxbit Exchange!
Faça suas análises e veja se Render vai estar em sua carteira neste momento!

Pós-halving, a tendência do Bitcoin é… Lateral!?

Pós-halving, a tendência do Bitcoin é… Lateral!?

Na primeira semana pós-halving do Bitcoin (BTC), o mercado parece ainda tatear como a tendência de preços vai se comportar. Apesar de muitos indicadores sinalizarem que os ganhos podem vir no médio prazo, a lateralização pode persistir por mais alguns bons dias antes que uma força compradora – ou vendedora – possa impactar no desempenho da criptomoeda.

 

Recuperação pós-halving

Na primeira semana após o evento de Halving, o preço do Bitcoin começou a apresentar sinais de recuperação, com negociações acima de US$ 66 mil na segunda-feira (22).

A análise da estrutura de preços em um intervalo semanal revela que, após uma queda abaixo de US$ 60 mil na semana passada, a linha de conversão do Trade System Ichimoku, que mede o equilíbrio das últimas 9 semanas, serviu como suporte, levando as negociações para um fechamento semanal próximo de US$ 65 mil.

O padrão de velas no gráfico semanal sugere uma lateralidade desde a semana de 4 de março. Isso faz com que os investidores considerem a possibilidade de um novo teste do topo da estrutura, acima de US$ 72 mil, o que pode ser um objetivo de preço para aqueles que se posicionaram na faixa de US$ 60 mil.

A linha base está fazendo um movimento ascendente nesta semana e oferece um possível suporte na faixa de US$ 54 mil. Esta linha representa o equilíbrio das últimas 26 semanas e, no cenário atual, indica que os níveis de equilíbrio e suporte estão se elevando, trazendo otimismo para investidores que podem ajustar seus “stops” para níveis mais altos, aumentando a perspectiva de ganhos.

 

 

As linhas no gráfico projetadas 26 períodos no futuro, que formam a “Nuvem” de Ichimoku, também favorecem um cenário ascendente, com a Senkou Span A apontando para cima, indicando que a tendência de alta no gráfico semanal permanece ativa, mesmo com possíveis correções de preço como observado na semana passada.

Em resumo, a análise semanal utilizando o Trade System Ichimoku sugere que o preço do Bitcoin pode testar o topo da lateralidade, podendo ser negociado na faixa acima de US$ 72 mil nas próximas semanas.

 

Barreira à frente

A lateralidade observada no intervalo semanal pode ser melhor compreendida quando se reduz o intervalo gráfico para o período diário.

Neste gráfico, nota-se que a queda abaixo de US$ 60 mil na semana passada serviu para uma varredura de liquidez abaixo da mínima de 20 de março, quando houve uma tentativa de pullback mais profunda após o movimento de alta que renovou a máxima histórica para a região de US$ 73,7 mil.

Após essa busca por liquidez, as negociações de Bitcoin, analisadas pelo gráfico diário, se concentraram em uma região entre as linhas de Ichimoku que formam a “Nuvem”, com a linha de conversão de curto prazo cruzando de cima para baixo a linha base, indicando uma onda de queda em andamento.

Na última sexta-feira, dia 19 de abril, o evento de Halving trouxe otimismo para os participantes do mercado de criptomoedas, levando o preço do Bitcoin a reagir positivamente em direção à ruptura da parte superior da “Nuvem”, voltando para a faixa de US$ 67 mil.

No entanto, este é um nível de preço que oferece certa resistência para compradores, pois a linha do Ichimoku que representa o preço atual deslocado 26 períodos no passado permanece abaixo das velas. Esta linha, denominada “Chikou Span” e destacada na cor amarela, traz informações de momentum na análise técnica.

Observa-se também a presença da linha base do Ichimoku, que mede o equilíbrio dos últimos 26 períodos de negociações, sugerindo que o nível de US$ 67 mil pode apresentar intensa disputa de preço.

Outro fator que fortalece a faixa de US$ 67 mil como uma forte resistência é que a linha de conversão estava posicionada abaixo da linha base no início da semana. Essas informações sugerem que investidores que atuam na ponta compradora devem ter cautela ao observar a estrutura de preços.

Apesar da resistência mencionada, é importante destacar que, caso esse nível de preço seja rompido para cima, essa mesma região pode se tornar um suporte, o que ressalta a importância de observar detalhadamente quando as negociações se concentram nesses níveis.

 

 

O rompimento ascendente desse nível de preço oferece um objetivo de preço no topo da estrutura lateral observada no gráfico semanal. 

No mesmo gráfico, o indicador MACD foi inserido para avaliar informações que possam corroborar um possível rompimento dos níveis de resistência. Percebemos que o histograma do MACD no intervalo diário está registrando mínimas cada vez mais altas, sugerindo que o indicador pode iniciar as operações acima do nível zero.

Enquanto este relatório estava sendo redigido, as linhas de sinal e linha MACD, também parte do indicador, estavam prestes a apresentar um cruzamento que pode favorecer os compradores.

 

Espaço para crescer mais

Agora que o evento do Halving já ocorreu, é importante analisar as informações do MVRV, que mede o valor de mercado pelo valor realizado do Bitcoin.

Ao monitorar este gráfico, percebemos que o valor de mercado está passando por um movimento corretivo desde 12 de março, deslocando-se até a região de 2.16, uma antiga resistência que foi rompida e que agora funciona como um nível de suporte.

Vale ressaltar que essa redução no valor de mercado do Bitcoin pode ser apenas uma retração, já que, em um cenário mais amplo, identificamos uma grande tendência de alta na linha do indicador.

Essa tendência começou em dezembro de 2022 e permanece ativa, delimitada por um canal de alta que atualmente oferece suporte na base do canal, o mesmo nível de 2.16 mencionado anteriormente.

Apesar da queda no valor de mercado do Bitcoin a curto prazo, investidores de grande porte visualizam uma forte tendência de alta com níveis acima de 3.7 do MVRV, o que intensificará a realização de lucros.

O aumento da escassez de Bitcoin no mercado de criptomoedas promovido pelo Halving é o combustível do otimismo para investidores de longo prazo, que baseiam suas decisões nas informações do MVRV.

Dentro deste contexto, podemos reforçar o que já mencionamos em relatórios anteriores de “Variação de Mercado”: os movimentos de queda observados nos preços são pequenas correções dentro de uma grande estrutura de tendência de alta que estamos acompanhando. Essas informações também encontram confluência com os dados do MVRV.

 

 

Conclusão

Em conclusão, as informações apresentadas indicam um cenário otimista para o mercado de Bitcoin nas próximas semanas. O evento do Halving trouxe otimismo para os participantes do mercado, e análises técnicas, como o sistema Ichimoku e o indicador MACD, sugerem que o Bitcoin pode testar os níveis mais altos de resistência. Além disso, as observações do MVRV indicam que, embora haja correções de curto prazo, a tendência de alta de longo prazo permanece forte, especialmente com a escassez de Bitcoin promovida pelo Halving.

Investidores devem, portanto, estar atentos aos níveis de suporte e resistência identificados e considerar as tendências mais amplas na tomada de decisões. A continuidade de uma grande tendência de alta oferece oportunidades para investidores que estão preparados para se beneficiar do potencial crescimento do mercado de Bitcoin.

 

 

Espero que as informações apresentadas tenham sido úteis para entender a movimentação de preços do Bitcoin. Obrigado por sua atenção e confiança.

Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.

Um forte abraço e até a próxima!

Bem-vindo, halving do Bitcoin

Bem-vindo, halving do Bitcoin

O mercado de criptomoedas abre mais uma semana, depois de dias, no mínimo, instáveis. A tendência de baixa do Bitcoin (BTC) deu espaço para uma recuperação forte na véspera do halving, que foi acionado na madrugada da última sexta para sábado. Os investidores também já parecem ter precificado boa parte das tensões geopolíticas e dados econômicos fracos, o que permitiu um respiro e a busca por ativos “baratos”.

 

Enfim, o halving!

Pode comemorar, torcedor brasileiro! O halving foi acionado. Este é o quarto evento que corta pela metade a recompensa paga aos mineradores e o volume de emissão do token no mercado. Dos 6,25 BTC, agora, serão gerados apenas 3,125.

A expectativa para os próximos meses cresce, já que, historicamente, o halving costuma renovar as máximas históricas e trazer oportunidades muito grandes para os investidores. Mas é sempre bom lembrar que, apesar do corte, o choque entre oferta e demanda é construído, por isso, o mercado sempre deve observar o desempenho de médio prazo.

Entretanto, podemos estar vendo um ciclo diferente. Afinal, esta foi a primeira vez que o Bitcoin atingiu sua máxima histórica antes do halving. Isso nos faz pensar sobre a intensidade e até mesmo duração deste novo momento de mercado.

 

Em busca de interesses

O otimismo em torno do halving contrasta com uma semana bem morosa para o Bitcoin. A começar pelo fluxo bem menor para os ETFs à vista nos Estados Unidos. O saldo semanal ficou no negativo, com a GrayScale puxando a fila dos saques.

Ao mesmo tempo, o mercado de derivativos não parecia muito animado. Afinal, a taxa de financiamento paga regularmente para manter os contratos futuros abertos ficou temporariamente negativa. Ou seja, havia mais posições de vendas do que compras abertas.

 

Gráfico do Bitcoin

Em uma espiada no gráfico diário, o Bitcoin passou a operar na parte superior da banda de Bollinger, depois de testar um importante nível de suporte. O rebote pode leva a criptomoeda a experimentar a resistência dos US$ 71,6 mil. Caso contrário, os US$ 52,4 mil entram como possibilidade.

Fonte: GoCharting, em 22/04/2024, às 10h06min

 

Nos indicadores adjascentes, o índice de força relativa (RSI) entra na casa dos 50 pontos mais uma vez, indicando um equilíbrio entre compradores e vendedores. POrém, o MACD sugere que esse cabo de guerra pode ser vencido pelos bulls, conforme eles aumentam sua força.

 

Tensão no Oriente Médio

As tensões geopolíticas persistem no Oriente Médio. Nos últimos dias, Israel realizou um ataque ao Irã, em resposta ao lançamento de mísseis em seu território. Mesmo assim, Irã colocou panos quentes e afirmou que não iria reagir ao ataque.

Apesar dessa redução no conflito, parte dos investidores ficam de olho nos possíveis desdobramentos, ainda mais considerando o potencial de impactar os preços do petróleo e, respectivamente, a inflação global.

 

Dobra e passa para o próximo

A última semana trouxe poucas novidades econômicas para os Estados Unidos. A produção industrial manteve sua estabilidade, enquanto as vendas no varejo tiveram avanço, o que pode ter influenciado nas leituras recentes de uma inflação mais aquecida por lá.

O que o mercado já havia precificado e agora pode praticamente bater o martelo é que os juros não devem ser cortados este semestre. O presidente e outros representantes do FED reafirmaram os receios com a inflação e também apresentaram uma leitura de que o crédito restrito não tem impactado de forma severa a economia.

 

Em crescimento ou nem tanto?

Falando em dados econômicos, a China viu seu Produto Interno Bruto (PIB) avançar consideravelmente no último mês. Porém, tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo recuaram.

Este cenário incita mais dúvidas dentro do mercado sobre se a recuperação chinesa está de fato acontecendo. A leitura dúbia das informações coloca que apenas alguns setores estão caminhando bem.

 

Tudo sob controle

Com uma semana bem mais lenta na Zona do Euro, o mercado precisou lidar com a queda da produção industrial, mostrando que a economia por lá ainda está longe de entrar nos trilhos para sua recuperação.

Entretanto, a inflação ao consumidor (CPI) ficou estável, o que dá uma noção de maior controle do Banco Central Europeu (BCE) em comparação com os dados norte-americanos, por exemplo.

PEPE, WIF, BONK, TON, RNDR, RON e BLUR são os novos ativos na Foxbit!

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