3 Narrativas que você precisa ficar de olho em 2024, PARTE 2

3 Narrativas que você precisa ficar de olho em 2024, PARTE 2

Bem-vindos a segunda edição do ano do: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.

Agora vamos ao que realmente importa: caçar projetos com potencial gigantesco de valorização para o próximo ciclo.

Hoje vou te mostrar 3 setores – para quem não viu a parte 1, fica aqui o link –  do mercado que vão pegar fogo em 2024 e se você estiver bem posicionado nele, com certeza vai surfar uma bela onda. Ficou curioso?

Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀

💰 A narrativa mais bem consolidada

Na primeira parte dessa análise, expliquei as narrativas DePIN, GambleFi e Desci, além de apontar alguns tokens que eu estou olhando dentro de cada uma.

Mas se você está chegando de paraquedas nessa análise, vou te introduzir brevemente sobre narrativas.

Como expliquei no primeiro artigo, uma “narrativa” é um termo usado para descrever um tema ou tendência predominante que molda a percepção e o comportamento dos investidores. As narrativas são histórias convincentes ou conceitos que capturam a imaginação dos participantes do mercado, influenciando decisões de investimento, desenvolvimento de projetos e direções de mercado.

Dentre todas as narrativas do mercado, uma se sobressai: DEXs

Depois do que aconteceu com a FTX, essa narrativa ganhou mais força e com base nos dados, a narrativa das exchanges descentralizadas (DEXs) – uma subcategoria do DeFi – mantém uma presença significativa tanto em volume quanto em número de transações.

Vamos dar uma olhada nos dados?

O gráfico da esquerda destaca a porcentagem do volume de negociação atribuído a diferentes tendências. 

Perceba que a categoria DEX e DeFI Blueship mantêm uma fatia consistente do mercado ao longo de 2023, indicando sua resiliência e importância contínua para os investidores. 

Por exemplo, em janeiro de 2024, as DEXs representavam aproximadamente 7,1% e DeFI 10,2%  do volume total de negociações, superando outras categorias como LSD L2 e LSD, que são variantes de soluções de escalabilidade.

No gráfico da direita, a porcentagem de transações destaca a atividade do usuário, com as DEXs demonstrando um fluxo constante de transações. 

Em janeiro de 2024, a porcentagem de transações dentro da narrativa DEX era de 18,9%, DeFI 6,4% e Perp 8,6%, significando um alto nível de engajamento dos usuários em comparação com outras categorias como RWA e LSD.

Outro ponto dessa narrativa é que os produtos já estão rodando no mercado, são bons geradores de receita e tem um modelo de negócio que para de pé. 

Resumindo, tem tudo para brilhar nos próximos meses. Agora, vamos dar uma olhada em 3 setores dentro de DEXs que eu, Isac, estou olhando muito.

 

1# Os protocolos DEXs

O primeiro são as próprias exchanges descentralizadas (DEXs), que representam um avanço significativo na autonomia e acessibilidade das finanças. 

Dentre elas, plataformas como CRV (Curve Finance), GRAIL, JOE (Trader Joe), SUSHI (SushiSwap) e UNI (Uniswap) estão se destacando por produtos, desenvolvimento e usuários.

A CRV (Curve Finance) é notável por sua especialização em trocas de stablecoins, proporcionando liquidez profunda e baixo slippage. GRAIL vem ganhando atenção pela sua abordagem inovadora, enquanto JOE (Trader Joe) combina funcionalidades de DEX com outras ofertas soluções DeFi em Avalanche. A SUSHI (SushiSwap), inicialmente um fork de Uniswap, evoluiu com características únicas, como a plataforma de staking SUSHI. UNI (Uniswap), talvez a mais conhecida, permanece líder em volume e usuários, simbolizando a força do setor.

 

2# DEX Aggregators: Maximizando Eficiência e Liquidez

Quando um usuário deseja trocar uma criptomoeda por outra, ele pode não encontrar o melhor preço possível em uma única DEX devido a variações na liquidez entre diferentes plataformas. Os agregadores de DEX resolvem esse problema ao conectar várias DEXs. 

Eles rastreiam diferentes exchanges descentralizadas em tempo real para encontrar a melhor taxa de câmbio disponível para uma transação. Ao fazer isso, eles permitem que o usuário execute uma negociação ao melhor preço possível sem a necessidade de visitar várias plataformas manualmente.

Os agregadores de DEX, como 1INCH, COW (CowSwap), LON (Tokenlon) e PSP (ParaSwap), desempenham um papel crucial na otimização de negociações.

1INCH se destaca por seu algoritmo inteligente que minimiza o slippage. COW (CowSwap), embora mais recente, inova com uma solução que busca prevenir falhas front-running nas transações. LON (Tokenlon) e PSP (ParaSwap) oferecem interfaces intuitivas e integrações com várias DEXs, destacando-se pela facilidade de uso e eficiência.

 

3# Perpetual DEXs 

Vamos a terceira e última subcategoria, os perpétuos. Os contratos perpétuos são instrumentos financeiros que permitem a negociação do valor futuro de um ativo, mas, ao contrário dos contratos futuros tradicionais, eles não têm data de vencimento. Isso significa que a posição pode ser mantida indefinidamente, desde que o trader possa cumprir com as margens da operação.

As DEXs de negociação perpétua, como DYDX, GMX, GNS (Gnosis), VELA (Perpetual Protocol) e MCB (MCDEX), estão remodelando o mercado de derivativos.

DYDX lidera com uma plataforma robusta que oferece alavancagem e liquidez. GMX atrai usuários com sua interface simplificada e taxas competitivas. GNS (Gnosis) inova com soluções de liquidez e mecanismos de negociação avançados. VELA (Perpetual Protocol) oferece uma experiência de negociação perpétua única com seu próprio mecanismo virtual AMM. Por fim, MCB (MCDEX) se destaca com sua abordagem híbrida, combinando características de DEXs e tradicionais mercados de derivativos.

 

Conclusão

Ficar dentro da narrativa DEX é crucial por várias razões. 

Primeiro, as DEXs são fundamentais para a infraestrutura do DeFi, proporcionando liquidez e permitindo a troca de ativos sem a necessidade de intermediários. 

Segundo, o volume e as transações consistentes nas DEXs indicam uma confiança contínua dos usuários na descentralização, ao mesmo tempo em que destacam a demanda por serviços que as DEXs oferecem exclusivamente.

Terceiro, as DEX vieram para ficar e o número de usuários é a prova disso. Não fique de fora dessa revolução.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

 

Busca por liquidez segura preço do Bitcoin

Busca por liquidez segura preço do Bitcoin

Depois de subir até os US$ 49 mil e atingir a máxima dos últimos dois anos, o Bitcoin (BTC) viu a euforia pós-aprovação de seus ETFs à vista nos Estados Unidos ser reduzida. Com isso, a busca por liquidez colocou a criptomoeda em correção, pressionando o ativo. Próxima dos US$ 40 mil, indicadores técnicos sugerem que um período mais lateral pode estar presente no mercado, mas há sinais otimistas ainda para que o BTC retome sua alta.

 

Repercussão pós-ETFs de Bitcoin

O preço do Bitcoin atingiu uma nova máxima na semana passada, alcançando os US$ 49 mil, impulsionado pela expectativa da aprovação do EFT de Bitcoin à vista nos Estados Unidos. O otimismo dos investidores, que antecipavam a possibilidade de ultrapassar a marca dos US$ 50 mil e buscar um alvo projetado acima de US$ 51 mil, foi ampliado com a propagação de notícias indicando uma possível aprovação por parte da SEC para vários fundos de investimento.

Contudo, a dinâmica de preços apresentou um cenário adverso às expectativas do mercado. Após a efetiva autorização da SEC para o referido ETF, o preço do Bitcoin sofreu correções, indicando a presença de liquidez a ser absorvida nas bases da estrutura lateral que está se formando no topo de um canal de alta, conforme observado no gráfico semanal.

 

A autorização do ETF de Bitcoin à vista pela SEC veio com um alerta do presidente da entidade sobre a concessão, ressaltando os riscos que os investidores poderiam enfrentar. Diante desse cenário, o mercado interpretou como o momento adequado para realizar lucros, adotando uma postura de espera para observar o comportamento dos investidores após a listagem do ativo nas bolsas americanas.

 

 

Mesmo após a listagem, o preço do Bitcoin continuou a correção, retornando para a mínima das últimas duas semanas, testando a linha de equilíbrio de 9 semanas. É crucial notar que, apesar da queda na semana passada, o movimento da criptomoeda ainda se mantém em uma estrutura ascendente no gráfico semanal, considerando o período de preparação para o Halving programado para abril deste ano.

 

Procura por liquidez

A queda de preço na última semana pode ter frustrado investidores de curto prazo, mas não abalou o otimismo dos investidores de longo prazo, que ainda visualizam uma tendência de alta no gráfico semanal.

Em termos de análise técnica e considerando a relação entre oferta e demanda, o movimento de alta que levou o preço para cerca de US$ 49 mil parece ter buscado apenas a liquidez disponível nas máximas da estrutura, retornando em seguida para uma área de maior interesse.

Diante disso, é possível que as negociações de Bitcoin busquem níveis de preço abaixo de US$ 40 mil, onde houve movimentações relevantes de desequilíbrio ascendente na semana de 27 de novembro de 2023.

 

Os níveis de preço entre US$ 39 mil e US$ 37 mil também representam regiões de liquidez que precisam ser absorvidas antes de um novo movimento de alta mais consistente. Além de apresentar regiões de desequilíbrio, é possível identificar níveis de “Order Blocks” que podem atuar como pontos relevantes de suporte.

A relevância dos níveis de preço entre US$ 39 mil e 37 mil é fortalecida pela presença de uma linha de equilíbrio de 26 períodos, a linha base do Sistema de negociação do Ichimoku Kinko Hyo. Além disso, a região também abrange a linha de 50% do canal de alta, proporcionando suporte adicional.

Um movimento abaixo de US$ 40 mil poderia proporcionar um novo impulso de alta, com a presença de demanda mais robusta e consistente, visando um alvo sugerido acima de US$ 51 mil.

Apesar da queda na semana passada, as linhas de equilíbrio de 9 e de 26 períodos no gráfico semanal continuam apontando para cima, indicando que a tendência de alta ainda persiste.

As linhas Senkou Span B e Chikou Span, componentes do Ichimoku Kinko Hyo, também sustentam a perspectiva de alta, com a Senkou Span B superando os níveis de preço da semana de 10 de julho, e a Chikou Span sugerindo a possibilidade de uma onda corretiva, caso as mínimas da estrutura lateral atual sejam rompidas para baixo.

Observamos também no gráfico semanal a conclusão de ciclos temporais, conforme estudado no mercado financeiro através do Trade System Ichimoku. A onda de alta iniciada na semana de 11 de setembro alcançou seu pico na máxima da semana passada, encerrando em 18 semanas um ciclo de 17 semanas.

 

A Teoria do Tempo proposta pela metodologia de Goichi Hosoda, baseada nos números básicos (Kihon Sushi) como 5, 9, 13, 17, 26, 33, 42, etc, sugere que após o encerramento de um período de 17 semanas, pode ocorrer uma mudança na direção do preço, mesmo que temporária.

Ao analisar os ciclos desde novembro de 2022, observamos que os números básicos 9, 17, 33 e 42 propostos pelo Ichimoku permanecem presentes. Isso, de maneira subjetiva, sugere que o preço pode continuar corrigindo para testar as regiões de suporte mencionadas anteriormente.

É vital ressaltar que prever movimentos futuros com precisão não é possível, mas com base nessas análises, os investidores podem estar mais preparados para diferentes cenários. Além disso, a máxima de outubro em 35 mil dólares ainda não foi testada, representando uma região de interesse para os investidores. Da mesma forma, a máxima de julho em US$ 32 mil dólares permanece sem um teste de retorno para esses níveis.

Ao analisar o gráfico de preços, é essencial considerar as diversas possibilidades e continuar monitorando o desenvolvimento da estrutura para confirmar ou não os principais níveis que o preço pode alcançar. Isso proporcionará uma clareza maior antes de efetuar qualquer investimento.

Num possível cenário de alta no curto prazo no gráfico semanal, a região acima de US$ 51 mil representa um alvo projetado, enquanto a região de US$ 48 mil atua como uma resistência local.

 

 

(Des)capitalização de mercado

Ao analisar a capitalização de mercado do Bitcoin na semana passada, observou-se uma intensa retirada de capital, resultando em uma vela com variação negativa que buscou níveis abaixo da semana anterior.

No gráfico semanal do Market Cap, foi desenhado um canal de alta e realizado um espelhamento desse canal para acompanhar um possível rompimento descendente, visando testar a região onde as linhas formam a “Nuvem” de Ichimoku.

Na imagem gráfica a seguir, é evidente que, nas últimas 12 semanas, nenhuma vela conseguiu fechar acima da máxima de 23 de outubro de 2023. Isso sinaliza uma rejeição ao movimento ascendente planejado, com o alvo nos níveis de 56% de dominância.

No momento da redação deste relatório, os níveis de dominância oscilavam abaixo de 52%, encontrando-se em uma região de suporte formada pela linha de tendência de alta que constrói um canal ascendente. Uma ruptura abaixo desses níveis poderia projetar a dominância do Bitcoin para 49%, representando uma queda significativa no capital da principal criptomoeda.

 

As linhas de equilíbrio de 9 e 26 períodos do Ichimoku estão planas, indicando um possível cenário de lateralidade. No entanto, uma ruptura descendente na mínima da semana de 25 de dezembro promoveria um deslocamento para baixo da linha Tenkan Sen, representando o equilíbrio das últimas 9 semanas.

A linha Chikou Span, inserida no gráfico 26 semanas atrás, sugere continuidade de correção no curto prazo, enquanto os ciclos de 9, 13, 17, 33 e 42 indicam que a tendência ainda é de alta, mesmo com o movimento corretivo registrado na semana passada.

A linha Senkou Span B, inserida no gráfico de 26 períodos no futuro, está plana, corroborando um cenário de possibilidade de continuação de alta após um possível teste na mínima da semana de 14 de agosto.

Conforme mencionado em relatórios anteriores, a saída de capital e a redução na dominância do Bitcoin em relação às Altcoins dificultam um aumento significativo no preço do Bitcoin.

As últimas duas semanas formaram um padrão de velas conhecido na análise técnica como “barra de fechamento de reversão” no gráfico do Market Cap. Este padrão sugere uma projeção de 100% da vela da semana passada para baixo, indicando que, se o cenário permanecer descendente, a dominância do Bitcoin pode operar abaixo dos 48%.

Abaixo de 48% de dominância, há um suporte relevante formado pelas linhas que constroem a “Nuvem” de Ichimoku, sinalizando um suporte importante para o gráfico do Market Cap. No entanto, um teste abaixo dessa região implicaria na ruptura do último fundo importante da estrutura ascendente, podendo reverter o movimento de alta para uma onda de queda que pode durar várias semanas.

É crucial destacar que uma redução na capitalização do Bitcoin pode afetar investidores de curto prazo que compraram Bitcoin nas regiões de liquidez acima das máximas registradas no gráfico de preços. Por outro lado, investidores de longo prazo ainda mantêm a confiança nas linhas do canal de alta e na presença das linhas que formam a “Nuvem”.

Com o Halving previsto para meados de abril deste ano, é possível que a dominância do Bitcoin retorne a subir, visando níveis acima de 60%.

Além disso, outro fator que pode contribuir para uma nova entrada de capital no Bitcoin é o aumento na criação de novas carteiras ao longo dos anos, sugerindo uma crescente adoção do Bitcoin e do mercado de criptomoedas como um todo.

 

 

Aguardando uma tendência

Nos dados de rede, continuamos monitorando as informações do valor de mercado pelo valor realizado, conhecido como MVRV, que permanece oscilando em uma região abaixo da linha de 50% de um canal de alta, registrando uma pontuação de 1.86 nesta semana.

Observamos que o MVRV enfrenta dificuldades para romper resistências identificadas na mínima de setembro de 2021 e na linha de 50% do canal ascendente. O suporte para esse cenário no MVRV pode ser encontrado na máxima da semana de 06 de novembro do ano passado e, em seguida, na linha inferior de tendência que constrói o canal de alta, posicionada em 1.80.

 

Enquanto reconhecemos a possibilidade de o preço do Bitcoin buscar as mínimas da estrutura lateral e operar abaixo de US$ 40 mil, o indicador MVRV permanece em uma lateralidade de curto prazo, aguardando uma definição de direção na estrutura de preço.

Num cenário mais amplo, entendemos que essa lateralidade de curto prazo no MVRV faz parte de uma pausa na movimentação da tendência ascendente iniciada em dezembro de 2022.

Assim como o movimento do preço depende da entrada de demanda para se deslocar para cima, o MVRV precisa da entrada de capital no Bitcoin para aumentar seu valor de mercado. Caso contrário, poderemos observar indefinição na movimentação de preço nos próximos dias.

 

 

Conclusão

Em conclusão, a análise da movimentação recente do Bitcoin e seus indicadores revela um cenário desafiador. O preço do Bitcoin atingiu novos patamares, impulsionado por otimismo relacionado à aprovação do EFT de Bitcoin à vista nos Estados Unidos. Contudo, a realidade do mercado revelou uma correção, evidenciando a presença de liquidez a ser absorvida nas bases da estrutura lateral.

O cenário de curto prazo mostra a possibilidade de o Bitcoin buscar níveis abaixo de US$ 40 mil, com análises técnicas indicando regiões de suporte e desequilíbrio ascendente.

A dominância do Bitcoin, ao ser analisada em relação às Altcoins, apresenta desafios adicionais, com a possibilidade de queda significativa na dominância, impactando a capitalização do Bitcoin. Os indicadores de rede, como o MVRV, apontam para uma lateralidade de curto prazo, indicando uma pausa na tendência ascendente iniciada em dezembro de 2022.

À medida que o mercado se prepara para o Halving em abril deste ano, os investidores observam atentamente os desenvolvimentos. A entrada de demanda e capital no Bitcoin permanece crítica para a retomada da tendência de alta, enquanto padrões de velas sugerem possíveis cenários de reversão e projeções descendentes.

Neste contexto, é crucial destacar que prever com precisão os movimentos futuros é desafiador, e os investidores devem estar preparados para diferentes cenários. A crescente adoção do Bitcoin e do mercado de criptomoedas como um todo, juntamente com a criação de novas carteiras ao longo dos anos, pode ser um fator positivo para a entrada de capital, mas o ambiente atual exige cautela e monitoramento constante.

Em resumo, o cenário atual do Bitcoin é marcado por incertezas, correções e desafios técnicos. Os investidores, tanto de curto quanto de longo prazo, devem permanecer atentos às mudanças dinâmicas do mercado e ajustar suas estratégias conforme necessário.

 

 

Agradecimento

 

Gostaria de registrar meu agradecimento a todos que dedicaram seu tempo para ler o relatório desta semana sobre a movimentação do Bitcoin.

A complexidade e volatilidade desse ambiente tornam a colaboração e troca de conhecimentos essenciais. Agradeço pela atenção e interesse demonstrados, e espero que as informações compartilhadas tenham sido úteis na compreensão do atual cenário do Bitcoin.

Continuaremos a monitorar de perto os desenvolvimentos do mercado, e estou à disposição para qualquer dúvida ou discussão adicional. Mais uma vez, obrigado pela leitura e pelo apoio contínuo. Desejo a todos um excelente percurso nos seus investimentos e análises futuras.

Caso queira conhecer um pouco mais sobre o meu trabalho, você também pode me encontrar em meu canal no Youtube ( https://www.youtube.com/@emerson_antunes ) e em meu perfil no Instagram ( @emerson_anttunes).

Forte abraço e até a próxima!

Atenciosamente,
Emerson Antunes

ETF aprovado leva BTC aos US$ 49 mil, mas calma aí!

ETF aprovado leva BTC aos US$ 49 mil, mas calma aí!

Mal se passaram duas semanas de 2024, e o mercado de criptomoedas está fervendo. O Bitcoin (BTC) saltou para os US$ 49 mil, atingindo uma máxima não vista desde dezembro de 2021 – sim, um mês após o último all-time high. O gatilho? A, enfim, aprovação dos ETFs da moeda digital nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, claro, a realização de lucros era inevitável, o que corrigiu o ativo. Mais do que isso, o mercado está ainda com o pé muito perto do território de sobrecompra. Isso quer dizer: calma, gente!

 

Fiel da balança

A última semana prometia ser derradeira para que os investidores, enfim, pudessem cravar com certeza que os Estados Unidos iriam começar a cortar seus juros. Porém, a teoria nem sempre acompanha a prática e, na verdade, esta segunda-feira abre uma semana muito parecida com a outra. Cheinha de incertezas!

Para os analistas, os índices inflacionários matariam a charada. Porém, o que eles não esperavam era que a charada só iria piorar. A inflação ao consumidor (CPI) norte-americano subiu 0,3% em dezembro, um pouquinho acima do 0,2% esperado. No núcleo do indicador, que exclui alimentos e energia, também avançou no mesmo montante.

Embora ainda dando sinais de controle, a inflação poderia persistir um pouco mais, o que poderia levar o Federal Reserve a manter os juros altos por mais alguns meses. Porém, a inflação ao produtor (PPI) pesou para o outro lado. Aqui, os preços recuaram em 0,1%, em dezembro, contrariando as expectativas de alta de 0,1%. O núcleo do indicador cresceu 0,2%, mas em linha com o esperado. 

Agora, ficam as dúvidas sobre o que o FED irá fazer com estas informações, em meio à inflação inconsistente e a recente retração dos pedidos de seguro-desemprego, mostrando um mercado de trabalho novamente aquecido. Um termômetro inicial é o FED Watch da bolsa de Chicago. Ele mostra que mais de 90% dos analistas esperam que os juros sejam mantidos como estão na reunião daqui a duas semanas.

 

 

E a economia vai como?

Se para os Estados Unidos, a necessidade atual é de reduzir a demanda interna, na China, o fraco consumo pode impactar a segunda maior economia do mundo. E parece que é este o caminho que está sendo trilhado atualmente.

A inflação ao consumidor chinês caiu 0,3%, em dezembro, além do 0,2% esperado pelos analistas. Os preços ao produtor também recuaram. Na base anual, o indicador foi de 3% para 2,7% no último mês. Apesar de “boa”, a deflação também mostra que a atividade econômica interna está enfraquecida. No caso, o setor imobiliário é um dos grandes responsáveis por puxar – ou pelo menos frear – a economia para baixo.

Parte dessa instabilidade, porém, pode ser amenizada quando olhamos para os dados de exportação. Só em dezembro, as empresas chinesas aumentaram em 2,3% seus envios para o exterior, o que pode ser um sinal positivo para um possível reaquecimento da economia local.

 

Olha quem está otimista

Não é de hoje, nem de ontem, muito menos do mês passado que a Zona do Euro enfrenta uma grande flutuação econômica. O cenário que desafia o Banco Central Europeu (BCE), porém, parece que, na visão de muitos, está controlado.

Segundo o índice de sentimento econômico do bloco, que analisa a confiança dos consumidores e setor corporativo, avançou 95,6 pontos em dezembro. Bem acima dos 93,8 do mês anterior. Isso mostra que mesmo diante de altos e baixos, a perspectiva de médio e longo prazos para boa parte da Europa ainda é positiva.

Há, porém, a necessidade de um cuidado, principalmente para uma região que ainda luta contra a inflação. A taxa de desemprego recuou de 6,5% para 6,4%. Apesar de tímido, o descenso mostra que a economia está, sim, fortalecida, mas pode aumentar o consumo, o que poderia impactar no controle da inflação.

 

O ano começou para o Bitcoin?

Sim, meus amigos! Finalmente os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos foram aprovados. Vamos parar de falar deles aqui no Satoshi Call? NÃO! Muita coisa interessante pode acontecer a partir de agora e tê-los em mente em nossas análises com certeza vão auxiliar bastante nas decisões de compra e venda.

Fato é que 2024 começou quente para o mercado de criptomoedas. Só nas duas primeiras semanas do ano, o BTC saiu de US$ 42,2 mil para US$ 49 mil, antes de encontrar um equilíbrio neste meio do caminho.

 

 

ETF de Bitcoin aprovado

Se você não chegou de Marte neste final de semana, já sabe que os ETFs de Bitcoin à vista foram aprovados nos Estados Unidos. Embora a gente já tenha discutido isso aqui, é sempre bom lembrar que há dois impactos muito importantes nesta decisão. 

A primeira delas é a própria formação de mercado, abrindo portas para que novos investidores, principalmente os institucionais, participem e injetem mais capital nas criptomoedas. O segundo ponto é que o governo norte-americano não possui uma regulamentação clara sobre este setor. Então, contar com produto financeiro validado pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) do país é um bom passo para, pelo menos, incentivar a normatização.

O desempenho dos ETFs, inclusive, foi muito interessante. Só no primeiro dia de negociação, foram alocados mais de US$ 4,5 bilhões. E o fundo que mais se beneficiou foi o da já conhecida GrayScale, responsável por mais de 50% de todo esse montante. Com isso, seus concorrentes estão buscando melhorar suas taxas para atrair mais clientes.

 

Mas fica calmo nesse pagode

Apesar do resultado positivo ao mercado de criptomoedas, houve muita especulação anteriormente. Um dia antes da aprovação, um suporte ataque hacker teria invadido a conta oficial do Twitter da SEC e divulgado que os ETFs estariam disponíveis para negociação na quinta-feira.

Rapidamente, o presidente do órgão regulador, Gary Gensler, desmentiu a postagem, que se confirmaria 24 horas depois. Mesmo assim, o momento ativou um grande ímpeto de compra, que se arrefeceu abruptamente.

Importante observar ainda que com a aprovação oficial, os compradores entraram novamente para jogo, o que levou o Bitcoin a bater os US$ 49 mil, valor não visto desde dezembro de 2021 – ou seja, um mês depois da sua última máxima histórica. Entretanto, a alta rápida e expressiva, claro, levou também à realização de lucros, o que corrigiu o preço da criptomoeda.

 

 

100 dias do halving

Além dos ETFs, o mercado de criptomoedas está acompanhando de perto a aproximação do halving do Bitcoin. O evento responsável por reduzir pela metade a emissão de BTCs está previsto para acontecer em 17 de abril. Historicamente, este é um momento que costuma definir o início de uma bull-run e a possível renovação da máxima histórica.

Fonte: buybitcoinworldwide

 

Neste processo e com o halving, alguns mineradores aproveitaram o momento em que ainda é possível angariar mais BTCs com a validação dos blocos e venderam parte de suas posições para realizar lucros. Por serem grandes detentores, eles ajudaram, claro, a corrigir o preço do token.

 

Precisamos falar da sobrecompra

Para quem acompanha o Satoshi Call, já sabe que o Bitcoin está em um nível muito próximo de romper a sobrecompra no “médio prazo” – famoso gráfico semanal. Meses se passaram e nada mudou na situação.

O Índice de Força Relativa (RSI) segue nos 74 pontos que, para muitos, já seria considerado a sobrecompra. Porém, por conta da volatilidade, eu costumo estender este indicador para 80 pontos. Mesmo assim, se não estamos lá, estamos muito perto.

Fonte: GoCharting, em 

 

As barras e setas laranjas indicam momentos de mercado em que o mercado de criptomoedas, especificamente do Bitcoin, estava com seu RSI acima dos 80 pontos. Já as setas azuis mostram o que aconteceu na maioria das vezes quando os investidores se postaram em território de sobrecompra. Sim, uma correção.

Apesar deste histórico, um RSI alto é garantia de queda de preços? Não necessariamente. A lateralização também é um movimento possível, dando fôlego para os indicadores se reajustarem ao momento de mercado. Senão, nada impede também que vejamos a continuação da alta por mais algum tempo, antes de uma correção mais expressiva.

 

 

Na busca do canal

Para além do ambiente ainda com tons de sobrecompra, com o RSI próximo dos 70 pontos no gráfico semanal, é nítido que o Bitcoin está tendo dificuldades para consolidar uma volta ao seu canal de alta.

Fonte: GoCharting, em 15/01/2024

 

Assim, as perspectivas de uma lateralização ou até mesmo uma queda de preços mais acentuada pela realização de lucros se faz mais possível. Neste caso, olhamos para os níveis de suporte 1, 2 e 3, marcados em US$ 43 mil, US$ 36 mil e US$ 31 mil. Por isso, atenção para estes níveis!

 

Quebra, mas conserta

No curto prazo, o gráfico diário do Bitcoin mostra que o canal lateral de operação entre US$ 40 mil e US$ 45 mil foi, enfim, rompido. Porém, de forma momentânea. A euforia com os ETFs de Bitcoin durou pouco, o que levou os investidores a realizarem lucros e, assim, recuar o preço do ativo.

Fonte: GoCharting

 

De volta ao canal lateral, a incerteza sobre a tendência da criptomoeda no curto prazo se mantém. O MACD havia há pouco tempo cruzado suas linhas para cima, mas já demonstra perda de força novamente. O RSI, ao contrário do gráfico semanal, “embicou” para os 46 pontos, mostrando um mercado muito bem equilibrado e até pendendo aos vendedores. Essa divergência entre tempos gráficos diferentes é um ponto a ser observado de perto para identificar qual deles vai se sobressair e quando.

Neste caso, o primeiro ponto alvo de suporte é o meio do antigo canal de alta, em US$ 43 mil, seguido pelos US$ 41 mil, onde marca o fundo da faixa de negociação e a média inferior da banda de Bollinger. Mais abaixo, em US$ 38, temos a última grande barreira de preços rompida pelo mercado. Se a projeção for alta, porém, o reteste dos US$ 48 e um salto aos US$ 51 mil seguem no jogo.

 

Conclusão

A especulação foi o ponto de maior controle do mercado de criptomoedas na última semana. Agora, com o início de uma nova, talvez possamos ver um cenário um pouco menos caótico e eufórico e, então, buscar fundamentos e análises técnicas com menos ruídos. Por isso, vale evitar seguir a “loucura” e estudar bem antes de qualquer movimento.

Fato é que o mercado está se desenvolvendo de maneira agressiva e assertiva. A perspectiva de longo prazo, que já era positiva, se torna ainda mais otimista. Os ganhos podem ainda aumentar, principalmente após o halving do Bitcoin intensificar a famosa briga entre oferta e demanda. Então, vamos acompanhar de perto o que essa classe de ativos nos reserva para 2024, pois, pra mim, não acabou por aí, não!

 

ETF de Bitcoin: Tudo o que você precisa saber sobre a recente aprovação da SEC

ETF de Bitcoin: Tudo o que você precisa saber sobre a recente aprovação da SEC

O tão esperado ETF de Bitcoin à vista foi aprovado em 10 de janeiro de 2024 pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Este produto financeiro vai permitir que investidores varejistas e institucionais possam acessar o mercado de criptomoedas a partir de um fundo tradicional negociado em bolsa. Além do possível aumento de preços por conta do aumento da capitalização, o ETF de Bitcoin tem a capacidade de impactar diversos outros aspectos, como a regulamentação dos criptoativos no país.
Banner aprovação ETF de Bitcoin à vista

O que é o ETF de Bitcoin

O Exchange-Traded Fund de Bitcoin – ou mais conhecido como ETF de Bitcoin – é um produto financeiro para investidores, que une a classe de criptoativos aos modelos de investimentos tradicionais. Ele funciona como um fundo negociado em diferentes bolsas de valores como se fossem ações de empresas. Este produto, então, rastreia o preço da criptomoeda e a negocia com os interessados. No caso da aprovação mais recente, estamos falando do ETF de Bitcoin à vista – ou spot. Isso quer dizer que o ativo negociado é a própria criptomoeda. Desta forma, ele é diferente dos já vigentes ETFs de Bitcoin de futuros, em que os ativos em operação são contratos futuros que permitem a compra ou venda da moeda digital em uma data específica.

Diferenças entre investir em um ETF de Bitcoin e comprar Bitcoin na exchange?

Em um primeiro momento, o ETF de Bitcoin à vista recém-aprovado pode levantar a dúvida sobre os motivos de investir neste tipo de produto na bolsa de valores e não negociar diretamente em uma corretora de criptomoedas. E aqui tem um “pulo do gato”. No caso dos ETFs, a administração e negociação do ativo não é necessariamente de responsabilidade do investidor. Comparando com a B3, por exemplo, ao comprar uma ação de empresas ou títulos, a própria plataforma realiza a gestão dos ativos. Se por um lado você não precisa se preocupar com seguranças e garantias, você fica restrito a negociar esses investimentos apenas na bolsa de valores brasileira. As exchanges funcionam de maneira semelhante. Afinal, você não precisa ter uma carteira de criptomoedas para sua autocustódia. Entretanto, a gestão mais “fina” do ativo acaba ficando nas mãos do usuário. Neste caso, você pode sacar a criptomoeda para sua wallet, enviar para outra plataforma de negociação, vender ou simplesmente deixá-la guardada na própria corretora. Esses dois casos mostram que o ETF de Bitcoin é menos flexível. Porém, você tem um total de zero preocupações para a gestão do ativo. Já as corretoras funcionam de forma menos diretiva, permitindo que você tome conta e decida o que fazer com suas criptomoedas.

Por que o ETF de Bitcoin é importante?

O ETF de Bitcoin se tornou algo muito aguardado pelo mercado de criptomoedas. Os impactos da sua recente aprovação vão muito além do que “apenas” um possível aumento de preços do criptoativo. Na verdade, a repercussão transcende essa discussão e abrange aspectos, inclusive, regulatórios: Capitalização: A partir do momento em que um novo produto é inserido no mercado, aumentam as possibilidades de acesso aos ativos. No caso do ETF de Bitcoin, temos um produto baseado em criptomoedas, mas com uma roupagem de investimento tradicional. Isso pode ser um grande atrativo para que mais pessoas participem deste mercado, já que não é necessário um conhecimento técnico específico, diferente dos que já existem na bolsa de valores. Big players: Com um fundo regulamentado em bolsa, a expectativa de muitos analistas é que o investimento institucional passe a marcar ainda mais presença no mercado de criptomoedas. Afinal, estamos falando de uma possibilidade de investir na classe de criptoativos, mas com as regras e garantias que o mercado tradicional oferece. Isso levanta a possibilidade de que grandes empresas possam se expor mais às moedas digitais. Regulamentação: Os Estados Unidos estão longe de uma regulamentação do mercado de criptomoedas. Entretanto, o ETF de Bitcoin à vista cria uma espécie de “precedente” para este setor. Neste caso, o Bitcoin passa a ter um aspecto legal, mesmo que de forma indireta, o que pode incentivar os reguladores a acelerarem o processo de normatização das criptomoedas.
Calendário da SEC para os ETFs de Bitcoin à vista
Calendário com as datas limites que a SEC tinha para finalizar o processo de avaliação dos ETFs de Bitcoin à vista.

Como fica o preço do Bitcoin hoje depois do ETF?

Um dos impactos do ETF de Bitcoin está em seu preço. Em 9 de janeiro de 2024, um suposto ataque hacker foi responsável por, antecipadamente, divulgar que o fundo da criptomoeda havia sido aprovado. De imediato, a criptomoeda saltou para US$ 47,8 mil. O anúncio de que a mensagem era falsa, porém, colocou o ativo em queda para os US$ 44 mil.

No dia seguinte, de fato o ETF de Bitcoin foi aprovado, alimentando o otimismo dos investidores mais uma vez. Com isso, a criptomoeda conseguiu alcançar os US$ 49 mil em poucas horas, antes de corrigir.

Na imagem acima, você consegue acompanhar o gráfico do Bitcoin hoje em tempo real e observar o movimento de preços.

O que os ETFs de Bitcoin indicam para o futuro?

O lançamento do ETF do Bitcoin pode ser visto como apenas o começo de uma tendência mais ampla no mercado financeiro. Como comentado anteriormente, a aprovação deste produto pela SEC vai muito além do que a simples formação de um mercado para a principal criptomoeda do mundo. Afinal, outros tokens conhecidos, como Ethereum (ETH), Ripple (XRP) e outros podem se beneficiar do momento mais flexível.
Para além disso, há uma grande expectativa de aumento de preços de toda a classe de ativos e um caminhar mais rápido da regulamentação do mercado de criptomoedas nos Estados Unidos. Por ser a principal economia do mundo, o movimento pode ainda respingar em outros países que ainda não tem uma regulamentação avançada, como o Brasil.

Regulamentação de criptomoedas

Por aqui, embora não seja definitiva, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já estipulou diretrizes importantes sobre como os players e empresas que atuam neste mercado devem se comportar. Não à toa, o Drex (Real Digital) está tendo caminho livre para o seu desenvolvimento.

Nova era do mercado de criptomoedas

Como comentamos, a recente aprovação do ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos abre portas para o dar ainda mais acessibilidade ao mercado de criptomoedas para os investidores de varejo e institucionais.

Este também é um marco sobre o quanto esta classe de ativos está cada vez mais popular no mundo e, apesar de muita pressão regulatória, impedir suas operações e negociações é praticamente impossível.

Por isso, a nova economia passa pelas criptomoedas e suas tecnologias. Aqui na Foxbit, você negocia não só o Bitcoin, mas mais de 80 outras criptomoedas para aproveitar o mercado e entrar de vez na era digital.

3 Narrativas que você precisa ficar de olho em 2024

3 Narrativas que você precisa ficar de olho em 2024

Bem-vindos a mais uma edição e primeira edição de 2024 de “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto.

Hoje, vou bancar o Papai Noel atrasado e trazer alguns presentes para você aproveitar este ano!

Se olhar no Coinmarketcap ou Coingecko, temos mais de 200 categorização ou narrativas para o mundo crypto, 

Hoje vou te mostrar 3 setores no mercado que vão pegar fogo em 2024 e se você estiver bem posicionado nele, com certeza vai surfar uma bela onda. Ficou curioso?

Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀

 

💰 Entenda narrativas para ganhar dinheiro

No mercado de criptomoedas, uma “narrativa” é um termo usado para descrever um tema ou tendência predominante que molda a percepção e o comportamento dos investidores. As narrativas são histórias convincentes ou conceitos que capturam a imaginação dos participantes do mercado, influenciando decisões de investimento, desenvolvimento de projetos e direções de mercado.

Elas podem ser baseadas em inovações tecnológicas, mudanças regulatórias, ou tendências econômicas e sociais. 

Por exemplo, a narrativa da “finança descentralizada” (DeFi) ganhou força ao destacar o potencial da blockchain para criar sistemas financeiros alternativos sem intermediários centralizados. 

Narrativas no mercado cripto são dinâmicas e podem evoluir rapidamente, refletindo tanto a inovação tecnológica quanto às mudanças nas percepções e expectativas do mercado.

No último ciclo tivemos algumas narrativas como DEFI, NFTs, Web3, Metaverso, ETH 2.0 e DAOS. 

A pergunta que fica é: quais  as próximas? 

 

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1# DePIN

Já ouviu esse termo? DePIN significa Decentralized Personal Identity Networks. 

Ela refere-se a redes físicas descentralizadas que integram infraestrutura física com tecnologias descentralizadas, como a blockchain. Essas redes podem incluir desde hotspots WiFi em redes sem fio até baterias domésticas alimentadas por energia solar em redes de energia.

Essa galera quer descentralizar e distribuir o controle da estrutura física. Quer entender mais? Deixa eu explicar as entrelinhas.

Filecoin é um exemplo relevante dentro da narrativa de DePIN (Decentralized Physical Infrastructure Networks), especialmente na categoria de redes de armazenamento/nuvem. Ela é uma rede de armazenamento de arquivos descentralizada, permitindo que usuários aluguem espaço do seu computador de armazenamento não utilizado.

Os usuários pagam em Filecoin (FIL), a criptomoeda nativa da rede, para armazenar seus dados. Os provedores de armazenamento, por sua vez, ganham FIL por oferecer espaço de disco. 

Ao contrário de serviços centralizados de armazenamento em nuvem, Filecoin distribui os dados entre muitos computadores diferentes, aumentando a segurança e reduzindo a dependência de intermediários. O sistema utiliza um modelo de mercado para determinar preços e disponibilidade de armazenamento, incentivando a participação e expansão da rede.

Legal, né? Agora segura o primeiro presente, 3 projetos nesse setor que vale a pena olhar: FILECOIN, THETA e HELIUM.

 

 

2# GambleFi

Esse, nós brasileiro estamos acostumados: SÃO AS APOSTAS.

GambleFi combina plataformas de jogo descentralizadas e tokens com a tecnologia blockchain e contratos inteligentes, visando criar valor e entretenimento para usuários de cripto que gostam de apostar.

São cassinos e plataformas que usam a tecnologia para trazer mais transparência para um mercado complexo.

O mercado global de jogos de azar e apostas está passando por um crescimento significativo. Só para você ter ideia, o tamanho total do mercado global de jogos e apostas foi estimado em US$ 267,61 bilhões em 2022, com projeções indicando que ele pode atingir US$ 352,53 bilhões até 2028, crescendo a um CAGR de 4,7% durante esse período​​.

Resumindo: TEM MUITO ESPAÇO NO MERCADO!

Pega o segundo presente, 2 projetos nesse setor que vale a pena olhar: RLB e DG.

 

3# DeSCI 

Já ouviu essa sigla? DeSci utiliza blockchain e outras tecnologias descentralizadas para revolucionar a pesquisa e o desenvolvimento científico, promovendo colaboração, compartilhamento de conhecimento, transparência e segurança.

  • Vejo 4 pilares que a descentralização ajuda nesse setor:
    Ecosistema Incentivado: Incentivar cientistas a compartilhar abertamente suas pesquisas e receber crédito por seu trabalho.
  • Acesso e Contribuição Facilitados: Permitir que qualquer pessoa acesse e contribua para a pesquisa facilmente.
  • Transparência e Descentralização: Criar um modelo de pesquisa científica mais descentralizado e distribuído, resistente à censura e ao controle por autoridades centrais.
  • Fomentar Inovação: Criar um ambiente onde novas ideias não convencionais possam florescer, descentralizando o acesso a financiamento, ferramentas científicas e canais de comunicação.

 

Um dos maiores nomes do mercado, Changpeng Zhao (CZ), o ex-CEO da Binance, demonstrou um interesse significativo no setor DeSci (Decentralized Science). Após deixar a posição de CEO da Binance, CZ indicou sua inclinação para este campo em rápido desenvolvimento. 

Seu envolvimento pode representar um grande impulso para o DeSci, um setor que engloba organizações autônomas descentralizadas (DAOs), biotecnologia, financiamento, publicação, armazenamento de dados e muito mais​​.

Outras figuras proeminentes do espaço cripto, como Vitalik Buterin e Brian Armstrong, também expressaram interesse no DeSci. 

Pode me chamar de papai noel real, porque agora vai seu terceiro presente, 2 projetos nesse setor que vale a pena olhar: VitaDAO e OriginTrail.

 

Conclusão

Ao analisar os setores de DePIN, GambleFi e DeSci, observamos um potencial notável de crescimento e inovação no mercado de criptomoedas. Cada um desses setores oferece oportunidades únicas:

DePIN está redefinindo as infraestruturas físicas, promovendo eficiência e descentralização, com grandes possibilidades em diversas áreas como energia e telecomunicações.

GambleFi representa uma evolução significativa na indústria de jogos de azar, oferecendo transparência e justiça aprimoradas, um setor promissor para explorar.

DeSci abre caminho para um avanço sem precedentes na pesquisa científica, com um impacto potencialmente revolucionário na saúde e tecnologia.

Esses setores estão na vanguarda da inovação em blockchain e criptomoedas, e recomendamos fortemente que os interessados mantenham uma atenção especial a essas áreas emergentes, que prometem transformar não apenas o mercado financeiro, mas diversos aspectos do nosso cotidiano.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!