Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
Vocês gostaram do último texto sobre a Solana, então vou transformar isso em uma série e agora vamos agora fazer a mesma análise em cima do Ethereum.
Esse report analisa o momento de 2025 do Ethereum com profundidade: o que sustentou sua recuperação, os setores que estão puxando crescimento, os riscos que continuam no radar e o que tudo isso significa para o investidor que olha para o longo prazo.
Bora para mais um HOOOODLER!
O gigante acordou
O Ethereum entrou em 2025 carregando um peso duplo: de um lado, a pressão da concorrência — Solana crescendo em velocidade, Tron dominando stablecoins — e de outro, a responsabilidade de continuar sendo o centro gravitacional das finanças descentralizadas.
Mais do que preço, o Ethereum mostrou evolução estrutural: o upgrade Pectra modernizou a rede, os L2s consolidaram escala, o staking alcançou recordes em valor, e a Ethereum Foundation deu passos rumo a uma gestão mais institucional.
Ainda assim, o desafio é grande: como manter relevância em um cenário em que a liquidez migra para L2s, os NFTs perdem força e concorrentes avançam em velocidade?
O Ethereum sempre foi mais que uma blockchain: é o sistema operacional das finanças descentralizadas. Desde 2015, ele carrega a bandeira da inovação — dos primeiros contratos inteligentes até os maiores protocolos de DeFi e NFTs.
Mas nos últimos trimestres, o Ethereum viveu uma prova de fogo. Enquanto o Bitcoin rompeu máximas históricas e a Solana roubava atenção com velocidade, o ETH enfrentava queda de taxas, migração para L2s e pressão de concorrentes.
O segundo trimestre de 2025 trouxe uma virada: o preço do ETH subiu 37%, fechando em US$ 2.487, puxado por US$ 4 bilhões de entrada líquida em ETFs spot. Pela primeira vez em mais de um ano, o ETH superou o BTC em performance no trimestre.
O coração da tese
A força do Ethereum hoje não está na especulação, mas na sua capacidade de se tornar infraestrutura financeira global.
Empresas públicas acumularam 1,2 milhão de ETH (US$ 3 bi) no trimestre, tratando o token como ativo de tesouraria.
O staking segue sólido: 35,7 milhões de ETH (29,6% da oferta) já estão travados, com valor em dólares saltando 43% para US$ 89 bi.
Diferente de blockchains mais centralizadas, a distribuição permanece ampla: nenhum operador controla mais de 1/3 do stake.
O Ethereum começa a assumir o papel de reserva digital com rendimento, combinando segurança, liquidez e receita de staking.
O que está mudando no ecossistema?
Layer-2s: a verdadeira força de escala
Ethereum não compete em TPS no L1 — sua estratégia é modular. Os L2s explodiram:
Arbitrum: US$ 16,2 bi em TVS (+50% QoQ).
Base (Coinbase): US$ 13,6 bi (+29%).
Juntas, as duas concentram 72% do valor em L2s.
Unichain foi destaque: +404% QoQ, chegando a US$ 1,27 bi com incentivos generosos,
Isso mostra que a rede do Ethereum não é mais uma blockchain única, mas um ecossistema de blockchains ancoradas na sua segurança.
DeFi: a hegemonia se mantém
Enquanto outros L1s brigam por TVL, o Ethereum segue dominante:
DeFi TVL subiu 33% para US$ 62,4 bi, recuperando parte da queda do Q1
Protocolos líderes como Aave (US$ 22,3 bi) e Spark (US$ 3,5 bi) puxaram a alta.
EigenLayer brilhou, alcançando US$ 11,7 bi e consolidando a narrativa de “restaking”.
Ethereum manteve 56% do TVL global, mostrando que a liquidez séria ainda escolhe o ETH como base.
Stablecoins: crescimento moderado, mas resiliente
Ethereum continua sendo o lar do dólar digital:
Market cap subiu 1% para US$ 126,2 bi.
USDC cresceu 6%, consolidando 31% do mercado ETH; já o USDT caiu 2%, mas segue como líder.
Mesmo em desaceleração, é no Ethereum que o dinheiro tokenizado ainda encontra profundidade e confiança.
NFTs: inverno prolongado
O setor mais castigado foi o de NFTs:
Volumes caíram 65% no trimestre, para apenas US$ 25,7 mi/semana.
OpenSea recuperou liderança sobre Blur após anunciar token próprio, mas o mercado continua em baixa.
Ethereum mantém a liderança histórica, mas hoje os NFTs são uma sombra do hype de 2021–22.
Upgrades e governança
O Pectra upgrade (maio/25) trouxe avanços cruciais:
Smart accounts (EIP-7702): contas externas agora funcionam como carteiras programáveis.
Aumento do stake máximo: de 32 para 2.048 ETH por validador.
Dobro de blobs por bloco: aumento da capacidade para L2s.
Avanço em Danksharding e novos formatos de contratos.
Além disso, a Ethereum Foundation passou por reorganização interna, profissionalizando sua tesouraria e reforçando a transparência. Isso mostra um Ethereum cada vez mais institucional e organizado.
4. O selo de legitimidade
O maior combustível institucional foram os ETFs de ETH:
BlackRock (ETHA) liderou, acumulando 1,75 mi ETH (+48% QoQ).
Fidelity também captou forte.
Apenas a Grayscale continuou a registrar saídas.
Em paralelo, empresas listadas em bolsa estão tratando ETH como ativo de reserva de longo prazo:
BitMine Immersion quer acumular até 6 milhões de ETH (!).
Bit Digital trocou parte de seu BTC por ETH.
SharpLink Gaming comprou 176k ETH e colocou 95% em staking.
Isso não é especulação: é o mesmo movimento que consolidou o Bitcoin como ativo de tesouraria anos atrás, agora migrando para ETH.
Os pontos negativos
Nem tudo são flores:
Taxas em queda: caíram 53% em USD no trimestre, reflexo da migração massiva para L2s. Isso pressiona a narrativa de “ETH ultra sound money”.
Concorrência forte: Solana e Tron geraram mais taxas que o Ethereum no Q2.
NFTs em crise: volumes derreteram, reduzindo uma das frentes de atração de usuários.
Dependência dos L2s: o sucesso de Ethereum depende cada vez mais da saúde financeira e técnica dessas redes, que ainda estão em fase de experimentação
⚠️ Gostou?
O Ethereum fechou o Q2/2025 mostrando que não é só tecnologia, é também ativo institucional.
Para o longo prazo: Ethereum está se consolidando como camada de liquidação global, com base em staking robusto, stablecoins sólidas e a maior infraestrutura de DeFi do mercado. A entrada de ETFs e empresas de capital aberto cria uma nova base de demanda permanente.
Para o curto prazo: os desafios continuam. O declínio das taxas, a dependência de L2s e a competição acirrada podem gerar volatilidade e ruído.
Em resumo: o Ethereum já não é apenas o “laboratório cripto” — está virando a infraestrutura padrão das finanças digitais, mas precisa provar que consegue sustentar sua economia em um mundo onde usuários fogem para redes mais baratas.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
Nos últimos anos, a Solana passou de ser apenas “a blockchain rápida” para se tornar um dos principais laboratórios financeiros e tecnológicos do mundo cripto.
Em 2021, era lembrada pelas falhas de rede. Em 2022, pela narrativa de “Ethereum Killer”. Em 2023, quase foi enterrada junto ao colapso da FTX.
Mas em 2025, Solana não é mais só uma promessa: ela está se consolidando como o palco onde o capital tradicional e o mundo cripto se encontram.
No segundo trimestre de 2025, vimos uma combinação curiosa:
queda no volume especulativo (memecoins, NFTs, DEXs),
Mas veio um crescimento estrutural em staking, ativos reais tokenizados e legitimidade institucional.
Isso mostra que a rede atravessa uma mudança de fase: menos barulho, mais fundação.
Se você investe em Solana, precisa entender isso. Bora para mais um HOOOODLER!
A força silenciosa do DeFi
Enquanto muitos investidores estavam distraídos com a queda nos volumes de trading, o valor travado em DeFi na Solana cresceu 30% no trimestre, chegando a US$ 8,6 bilhões
Esse dado é mais profundo do que parece. Ele mostra que há mais capital confiante em ficar dentro da rede, rendendo juros e liquidez, em vez de só especular com tokens de meme.
Projetos como Kamino, Raydium e Jupiter não só cresceram, mas lançaram produtos que lembram a evolução da própria Wall Street: lending mais sofisticado, perp DEXs, infraestrutura de liquidez que já conversa com investidores institucionais.
A leitura aqui é clara: Solana está se tornando um mercado financeiro paralelo, com produtos competitivos frente ao sistema bancário.
O ouro digital encontra o ouro do mundo real
Se o DeFi mostra o lado cripto, os Real World Assets (RWA) são a ponte com o sistema tradicional. No Q2, Solana ultrapassou US$ 390 milhões em ativos tokenizados
E não estamos falando de projetos obscuros:
Ondo Finance trouxe Treasuries tokenizados (USDY, OUSG).
BlackRock expandiu seu fundo BUIDL para Solana.
Apollo Global lançou crédito privado tokenizado (ACRED).
Isso é um divisor de águas: significa que fundos de trilhões de dólares começam a testar liquidez na Solana.
E mais: a chegada dos xStocks, ações tokenizadas listadas na Kraken (Apple, Tesla, S&P500), abriu a possibilidade de qualquer pessoa fora dos EUA negociar papéis americanos direto em blockchain.
É como se a Solana tivesse se tornado a NASDAQ paralela, só que global, 24/7 e com liquidez instantânea.
Infraestrutura de outro nível
Enquanto Ethereum ainda discute rollups e fragmentação, Solana avança em velocidade e custo. Dois marcos se destacam:
Alpenglow: novo consenso que promete reduzir a finalização de 12 segundos para menos de 150 milissegundos. Isso é literalmente tempo real.
Firedancer: cliente alternativo da Jump Crypto, que aumenta a descentralização e resiliência da rede.
Essas mudanças podem parecer técnicas, mas para o investidor significam algo simples: Se Solana entregar, terá a infraestrutura mais rápida e escalável do mercado, um trunfo na corrida por pagamentos globais e integração com instituições.
O selo de legitimidade
Em junho, a SEC aprovou o primeiro ETF de staking de Solana nos EUA. Isso não é só marketing. Significa que grandes fundos de pensão e investidores institucionais agora podem ter exposição regulada ao SOL — e ainda capturar rendimento via staking.
Além disso, empresas começaram a replicar o modelo da MicroStrategy, mas na versão Solana. A recém-renomeada SOL Strategies já acumula centenas de milhares de tokens, não só comprando, mas também operando validadores e investindo no ecossistema.
Para o investidor, isso é sinal de confiança institucional — e também de que a narrativa “ETH é o único ativo institucionalizável” está se quebrando.
Mas nem tudo são flores
Apesar dos avanços, os números mostram que o hype passou.
O PIB da rede caiu 44% no trimestre.
As taxas coletadas por validadores caíram 53%.
O volume em DEXs e NFTs despencou quase pela metade.
Ou seja: menos barulho, menos especulação, menos taxa.
Isso levanta uma pergunta: a Solana conseguirá manter sua segurança e atratividade para validadores em um ambiente com menos especulação?
Além disso, há riscos de centralização: o Nakamoto Coefficient melhorou para 21, mas ainda mostra vulnerabilidade frente a players concentrados.
E por fim, o grande risco: execução técnica. Alpenglow e Firedancer são promessas, mas ainda não estão integralmente no mainnet.
⚠️ Gostou?
A Solana hoje se encontra em um ponto de inflexão.
Por um lado, é uma blockchain que já demonstrou resiliência e está se tornando a casa da tokenização de ativos do mundo real, dos pagamentos e do DeFi institucional.
Por outro, ainda depende da execução técnica de upgrades e da aprovação regulatória de ETFs para consolidar sua posição.
Minha leitura é:
Para o investidor de longo prazo, Solana representa uma das teses mais fortes em blockchain hoje: velocidade + institucionalização + diversificação de casos de uso.
Para o investidor de curto prazo, a queda no volume especulativo e a dependência de hype ainda podem gerar volatilidade fortes.
Em outras palavras: Solana está virando fundamento, mas ainda não deixou de ser aposta.
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Durante muito tempo, stablecoins foram vistas como uma ponte. Um lugar seguro enquanto você esperava o próximo trade. Um estacionamento de dólar entre uma altcoin e outra. Mas em 2025, essa visão ficou pequena demais para o papel que elas passaram a exercer.
Neste artigo, vou te mostrar porque as stablecoins hoje são mais importantes do que nunca. Elas não só movimentam bilhões todos os dias — elas moldam o mercado. Influenciam juros, trazem segurança para o investidor e viraram até alvo direto de governos.
Se você investe em cripto, precisa entender isso. Bora para mais um HOOOODLER!
Não é só moeda parada: é infraestrutura de mercado
Hoje, existem mais de US$ 250 bilhões em stablecoins em circulação. Só a Tether (USDT) representa mais de 60 % desse valor. Ao longo de 2024, essas moedas moveram mais de US$ 28 trilhões — mais do que Visa e Mastercard juntas.
Elas deixaram de ser um simples “meio de troca”. Hoje, são a base de liquidez da criptoeconomia.
Toda vez que você compra Bitcoin, Ethereum, ou participa de uma pool de DeFi, há uma stablecoin envolvida. Elas são o oxigênio que mantém o sistema respirando.
E por trás delas… estão os títulos do Tesouro americano
Aqui vem uma das partes mais curiosas e menos comentadas: para manter o valor estável (US$ 1 = 1 stablecoin), os emissores guardam dólares reais em reserva. Mas não deixam esse dinheiro parado — eles compram T-Bills, os títulos de dívida do governo americano.
Hoje, a Tether sozinha já comprou mais de US$ 120 bilhões em T-Bills. Isso representa mais de 1,6 % de todo o mercado de dívida de curto prazo dos EUA. Para efeito de comparação, é mais do que países como Alemanha ou Austrália compram.
Agora pense nisso: quando você compra ou vende cripto usando uma stablecoin, você está, indiretamente, movimentando o mercado de juros americano.
O investidor comum não vê, mas o Tesouro sente
Estudos recentes mostram que o aumento no uso de stablecoins tem efeito direto sobre os juros americanos.
Quando há entrada de capital nas stablecoins, os emissores precisam comprar mais T-Bills — e isso derruba o rendimento desses títulos.
Um aumento de 1 % na presença da Tether no mercado reduziu os juros de curto prazo em até 24 pontos-base.
Já as saídas rápidas das stablecoins aumentam os juros. Ou seja: o movimento de cripto está diretamente conectado ao custo do dinheiro no mundo real.
E se der problema? Qual o risco das stablecoins?
Existem três modelos principais de stablecoins:
Você, investidor, precisa entender: nem toda stablecoin é igual.
As mais seguras (como USDC) têm reservas auditadas, liquidez de resgate e transparência.
Já as mais arriscadas (como algumas algorítmicas) tentam manter o peg com fórmulas e alavancagem — e isso pode funcionar… até não funcionar mais.
E se der problema? Qual o risco das stablecoins?
Uma das métricas mais usadas para medir o “humor do mercado” é o SSR (Stablecoin Supply Ratio). Ele mostra a proporção entre o valor de mercado do Bitcoin e o total de stablecoins disponíveis.
Quando o SSR está baixo, significa que há muito dólar esperando para entrar — e isso historicamente precede ralis. Hoje, o SSR está abaixo de 8 — o que pode indicar espaço para novos fluxos de compra.
Se você é um investidor mais cauteloso, ter 10 a 20 % da carteira em stablecoins pode dar fôlego para aproveitar quedas com mais confiança.
E ainda rendem? Sim — e melhor que muita renda fixa
A maioria das stablecoins não rende nada por si só. Mas se você colocá-las em protocolos certos, pode ganhar juros interessantes. Exemplos reais (ago/25):
Lending em Aave (USDC): ~5,4 % ao ano
Pools de liquidez estáveis (Curve): ~3 a 4 %
Pendle (tokenização de T-Bills): até 6,8 %
A diferença? Você tem liquidez instantânea e está descorrelacionado do risco cripto.
O divisor de águas: o GENIUS Act
No dia 18 de julho de 2025, o Congresso americano aprovou o GENIUS Act — a primeira grande regulamentação federal para stablecoins.
Esse pode ser o ponto mais importante deste relatório.O GENIUS Act muda tudo porque:
Obriga reserva 100 % real (dólar ou T-Bill) para cada token emitido
Define regras claras de supervisão, transparência e auditoria
Abre caminho para empresas americanas emitirem suas próprias stablecoins
Sabe o que isso significa? O risco regulatório nos EUA praticamente sumiu. Stablecoins agora são reconhecidas como parte legítima do sistema financeiro. Isso abre as portas para a entrada de bancos, big techs, fundos e empresas tradicionais.
Alguns já especulam que Amazon ou Walmart podem lançar suas próprias moedas nos próximos meses — cortando intermediários, taxas de cartão e acelerando o uso de cripto no varejo.
⚠️ Gostou?
Stablecoins deixaram de ser “moeda parada”. Hoje elas são:
Infraestrutura essencial para o mercado cripto
Ponte real entre cripto e economia tradicional
Ferramenta de hedge, liquidez e rendimento
E, com o GENIUS Act, ativos regulados com segurança institucional
Se você investe em cripto, precisa acompanhar não só os preços do BTC e do ETH — mas também o comportamento, crescimento e regulamentação das stablecoins.
O próximo grande movimento do mercado pode vir de onde ninguém está olhando: da estabilidade.
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Semana passada, tive a oportunidade de ouvir diretamente do CEO da Méliuz sobre a nova fase estratégica da empresa. Essa experiência, combinada com meus estudos recentes sobre Bitcoin Treasury Companies, inspirou este relatório, que busca explicar o conceito, seu potencial lógico e esclarecer equívocos comuns sobre investir em Bitcoin, ou deveria ser poupar?
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O que são Bitcoin Treasury Companies?
Esse nome foi dado às empresas que adotam Bitcoin como parte de suas reservas financeiras, que são chamadas de Bitcoin Treasury Companies.
Elas mantêm Bitcoin em seus balanços, com a missão tanto proteger o valor do seu capital contra a inflação quanto potencializar o retorno de longo prazo através da valorização do BTC.
A lógica por trás da estratégia
Bitcoin Treasury Companies usam estratégias financeiras como emissão de ações ou dívida para adquirir mais Bitcoin. Isso gera uma dinâmica interessante:
Bitcoin Treasury Companies: o conceito de ações de empresas que detêm Bitcoin, oferecendo exposição indireta à valorização do BTC.
Bitcoin-per-share: o valor de Bitcoin detido pela empresa é dividido pelo número de ações em circulação, uma métrica crucial que pode aumentar ao longo do tempo à medida que mais BTC é acumulado.
Por exemplo, a MicroStrategy hoje detém mais de 607 mil BTC, representando mais de 3% de todos os Bitcoins em circulação, potencializando a valorização das ações.
Cálculo – MicroStrategy:
Total BTC: 607.770
Número total de ações diluídas: aproximadamente 105 milhões (dados aproximados, julho de 2025).
BTC-per-share = 607.770 BTC ÷ 105.000.000 ações ≈ 0,00579 BTC por ação (~5,79 mBTC por ação)
À medida que a empresa adquire mais Bitcoin sem aumentar proporcionalmente o número de ações, o BTC-per-share aumenta, potencializando a valorização das ações.
Histórico de acumulação e o Valor da Ação
Essa tabela demonstra o crescimento significativo no número de Bitcoins acumulados e o impacto direto no preço das ações ao longo dos anos.
Meliuz, a nova oportunidade?
A Méliuz é um dos primeiros players brasileiros a adotar formalmente Bitcoin em suas reservas financeiras. Ao ouvir o CEO falar sobre essa nova fase, ficou claro que a empresa está seguindo uma tendência global e se posicionando para capturar valor com uma estratégia semelhante às grandes empresas internacionais como MicroStrategy e Tesla.
Essa estratégia pode representar uma grande oportunidade para investidores brasileiros que buscam exposição indireta ao Bitcoin através do mercado tradicional de ações.
Mas lembre-se:
Bitcoin como poupança: Bitcoin é frequentemente visto como uma reserva de valor, ou seja, uma forma de proteger e preservar capital no longo prazo, devido à sua escassez e descentralização.
Bitcoin Treasury: Ações de Bitcoin Treasury Companies, são formas mais estruturadas e reguladas de especular sobre o preço do Bitcoin. Elas possuem uma dinâmica semelhante às altcoins, porém com a vantagem adicional de estarem listadas em bolsas regulamentadas, oferecendo maior transparência e governança.
É importante entender que adquirir ações de Bitcoin Treasury Companies não é o mesmo que comprar Bitcoin diretamente. Ao investir nessas ações, você está adquirindo equity em uma empresa que possui uma estratégia financeira envolvendo Bitcoin.
Isso significa:
Você não detém diretamente Bitcoin.
Está sujeito tanto à volatilidade do Bitcoin quanto aos riscos inerentes às decisões e à saúde financeira da empresa.
Potencial de Retorno:
Valorização dupla: da operação principal da empresa e do Bitcoin em seu balanço.
Aumento significativo no Bitcoin-per-share com valorização de BTC e aquisições estratégicas.
Riscos:
Alta volatilidade: quedas no preço do Bitcoin afetam significativamente os resultados financeiros da empresa.
Risco regulatório e operacional inerente às criptomoedas.
A pergunta que fica, todas as Bitcoin Treasury Companies vão ter o mesmo desempenho que a Microstrategy?
⚠️ Gostou?
A nova fase da Méliuz, integrada à estratégia global das Bitcoin Treasury Companies, abre uma avenida promissora no mercado brasileiro.
A lógica do aumento do Bitcoin por ação apresenta uma oportunidade estratégica única. Entretanto, é fundamental entender as nuances e riscos de investir em Bitcoin Treasuries Company versus investir diretamente em Bitcoin.
Este relatório não é uma recomendação, e sim o foco é esclarecer o racional lógico das Bitcoin Treasury company e auxiliar investidores brasileiros a avaliar melhor suas decisões financeiras diante desse cenário inovador.
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Hoje vamos de novo falar de RWA, mas não explicar “o que é RWA” como fizemos na última vez, até porque nos últimos meses, vimos um aumento significativo na adoção de RWAs em redes públicas. Com mais de US$ 24,8 bi em ativos onchain e crescimento de +90% no número de holders em 30 dias, esse mercado está em franca ascensão.
Este mini relatório apresenta uma visão consolidada dos dados mais recentes sobre RWAs, destacando seus principais segmentos, players, redes e implicações.
TUDO MASTIGADO PRA VOCÊ!
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O sistema financeiro tradicional está exausto
Durante décadas, ativos do mundo real como imóveis, títulos públicos e ações estiveram presos a estruturas engessadas, custosas e opacas. Só quem tinha acesso privilegiado ou capital relevante conseguia participar desses mercados com eficiência.
A tokenização muda tudo.
Imagine um título do Tesouro dos EUA. Tradicionalmente, ele exige custódia centralizada, liquidez restrita, liquidação em dias úteis e altos custos operacionais.
Hoje, esse mesmo ativo pode ser representado por um token onchain, operável 24/7, com liquidez global, fracionado, auditável em tempo real, e transferido com um clique — sem intermediários tradicionais.
Isso não é futuro. Isso já está acontecendo. Com US$ 266,5 bi em valor agregado (onchain + stablecoins), os RWAs começam a formar um novo pilar da economia tokenizada, em paralelo às DeFi nativas.
Isso não é futuro. Isso já está acontecendo.
Os dados não mentem
Olha os dados até junho de 2025:
Valor Total Onchain (RWA): US$ 24,83 bi
Total de Holders: 282.505
Total de Emissores: 249
Stablecoins dominam o mercado com US$ 241,7 bi
Crescimento em 30 dias: +6,18% em valor e +90,85% em usuários
Existem US$ 266,5 bilhões em RWAs, sendo US$ 24,8 bilhões efetivamente onchain
O número de investidores cresceu +90% em apenas 30 dias
Já são 249 emissores ativos, com destaque para stablecoins, crédito privado e títulos do Tesouro
Isso significa que a tese já saiu do PowerPoint. O capital institucional está entrando. As infraestruturas estão prontas. E o investidor comum está ganhando acesso ao que antes era exclusivo.
Preparei alguns destaques por segmento
Private Credit
Valor Total de Empréstimos: US$ 26,41B
Empréstimos Ativos: US$ 14,52B
APR Média: 10,36%
Protocolos líderes:
Figure: US$ 13,3B
Tradable: US$ 4,7B (sem inadimplência)
Maple: US$ 3,5B
Tokenized Stocks
Total Tokenizado: US$ 424M
Principais ativos: EXOD (US$ 294M), COIN, bCSPX
Atividade mensal: +7.900% em endereços ativos
Fundos Institucionais
Total: US$ 564M
Líderes: Securitize (US$ 354M), Superstate, Nest
Commodities
Total: US$ 1,62B
Principais emissores: Paxos (US$ 934M), Tether (US$ 671M)
Ativo predominante: Ouro tokenizado (PAXG, XAUT)
U.S. Treasuries
Total: US$ 7,38B
Fundo líder: BlackRock BUIDL (US$ 2,82B)
Protocolos: Ondo, Franklin Templeton, Circle
Global Bonds
Total: US$ 258M
Maior player: Spiko (84,5% do market share)
Infraestrutura madura, inovação real
As redes Ethereum, zkSync, Aptos e Solana já abrigam bilhões em ativos do mundo real. Protocolos como Centrifuge, Ondo, Maple, Securitize e Franklin Templeton mostram que RWA não é mais só um experimento: é um produto de mercado.
Estamos vendo:
Ouro tokenizado com liquidez global.
Fundos institucionais rodando em blockchain.
Treasuries com +US$ 7 bilhões tokenizados.
Crédito privado gerando +10% de yield anual.
Ações tokenizadas com +35.000 investidores únicos.
O Spectrum de Tokenização mostra a direção
O RWA.xyz propôs uma classificação dos ativos em 5 estágios — do tradicional ao totalmente onchain. A maioria dos ativos ainda está entre os modelos 2 e 3 (representação e integração parcial).
Mas os modelos 4 e 5 (enforcement legal e 100% onchain) são inevitáveis.
A tendência é clara: assim como o e-mail substituiu o fax, o onchain substituirá o papel. É uma questão de tempo — e jurisdição.
RWA não depende do sucesso do Bitcoin. Ele depende da lógica simples de que ativos tokenizados são mais eficientes, mais líquidos, mais transparentes e mais acessíveis.
É o mesmo movimento que vimos com a internet: começou como um playground nerd. Hoje é infraestrutura. RWA está no mesmo caminho. E, diferente do hype das memecoins, aqui o valor é real, colateralizado e produtivo.
Oportunidade histórica
Você está no ponto de inflexão de um mercado que pode transformar US$ 500 trilhões de ativos tradicionais em tokens acessíveis globalmente. Quem entender, construir e investir agora está se posicionando para capturar valor na nova camada base das finanças globais.
RWA não é uma “narrativa de ciclo”. É o que vem depois da cripto especulativa e antes da adoção massiva.
⚠️ Gostou?
RWAs estão rapidamente se consolidando como um pilar crítico no futuro das finanças. Apesar dos desafios regulatórios e operacionais, o mercado está amadurecendo com infraestrutura, liquidez e uso real.
Stablecoins são a porta de entrada, mas o crédito privado, treasuries tokenizados e ativos institucionais representam os segmentos de maior potencial.
À medida que mais jurisdições reconhecem legalmente tokens como instrumentos financeiros, veremos uma migração cada vez maior para os modelos 4 e 5 do Spectrum.
A tokenização de ativos reais não é apenas uma tendência. É um novo mercado se formando na interseção entre DeFi, TradFi e tecnologia blockchain.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
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Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
Posso te fazer uma pergunta? Você já parou pra pensar no que realmente está comprando quando investe em um token?
A resposta pode parecer óbvia: “tô comprando cripto”. Mas a verdade é que a maioria das pessoas nem sabe o que o token representa de fato. É uma ação? Um item de jogo? Um ticket de acesso a uma rede? Ou só uma aposta em hype?
Essa confusão é um problema — para investidores, para reguladores e para quem constrói no mercado. E foi justamente isso que a a16z Crypto (Andreessen Horowitz), uma das maiores firmas de venture capital do mundo, quis resolver ao propor uma taxonomia simples e prática para classificar tokens.
E sabe o que é mais interessante? Eles não usaram termos técnicos demais. Usaram lógica, perguntas binárias e chegaram a 7 tipos de tokens que cobrem praticamente tudo que existe no mercado hoje.
Essa classificação importa muito. Porque se você não entende o que está comprando, você é o produto. E é sobre isso que precisamos falar.
Vamos descobrir isso com mais um Hodler!
A primeira pergunta: o token tem valor real?
Essa pergunta já elimina uma grande parte do mercado.
Se a resposta é não, o token entra automaticamente na categoria dos memecoins. E sim, isso inclui Dogecoin, Shiba Inu e qualquer token que vive mais de meme do que de fundamento.
O próprio gráfico da a16z coloca os memecoins num canto à parte, porque eles não têm valor intrínseco — não dão acesso a uma rede, não representam nada físico, não te dão direito a coisa alguma. Só existem porque a galera acha divertido. E, em alguns momentos, lucrativo.
Agora, se tem valor… de onde esse valor vem?
Essa é a sacada genial do estudo: ele não foca só na tecnologia, mas na origem do valor. O token vem de uma empresa ou de uma rede?
Se vem de uma empresa, você já sabe que existe um nível de centralização. E aí temos três possibilidades:
1. Arcade Token
Tipo os pontos de um jogo. Servem pra algo dentro daquele ecossistema, como subir de nível, comprar itens, pagar por upgrades. São tokens de uso interno, utilitários, mas que dificilmente têm valor fora do sistema.
2. Company-Backed Token
Esse é o token que depende da boa vontade e competência de uma empresa. FTT é o exemplo clássico — dependia da FTX. Quando a empresa quebrou, o token virou pó. Não dava direito a nada, era só “representante da marca”.
3. Security Token
Aqui o buraco é mais embaixo. Se o token te dá direito a uma parte dos lucros, participação ou qualquer forma de retorno garantido pelo emissor, ele provavelmente é um título mobiliário. Ou seja: entra na mira da regulação. Não é cripto livre. É quase uma ação disfarçada.
Se o valor não vem de empresa, mas de uma rede…
…a coisa muda completamente.
4. Network Token
São os tokens que fazem redes cripto funcionarem. Bitcoin, Ethereum, Solana. Eles têm função estrutural: pagam taxas, validam transações, mantêm a segurança. E o mais importante: não dependem de uma empresa. Por isso, muitos defendem que eles não deveriam ser regulados como valores mobiliários.
5. Collectible Token
Os famosos NFTs. Representam algo único, como arte digital, certificados, terrenos virtuais, etc. São tokens não fungíveis, ou seja, não intercambiáveis — cada um tem um valor diferente, como um quadro ou uma música original.
6. Asset-Backed Token
Aqui entra o mundo das stablecoins e dos tokens lastreados em ativos reais. Dólar, ouro, ações tokenizadas. São pontes entre o mundo físico e o digital. Exigem confiança no lastro, mas têm uma função importante: trazer estabilidade e liquidez pro ecossistema.
Por que isso importa tanto?
Porque o mercado cripto sofre de um problema de identidade. Tem token que se diz “comunidade”, mas na prática é só uma forma de levantar grana pra uma empresa. Tem NFT que tenta parecer moeda. Tem stablecoin que não é tão estável assim. Tem “governança” que depende de 2 pessoas.
E enquanto isso, investidor desavisado compra qualquer coisa, achando que tá investindo em “cripto” — sem saber se comprou um ingresso, uma ação, um item digital ou só um meme.
O que a a16z propõe resolve tudo?
Claro que não. Mas é um baita avanço.
Eles propõem perguntas simples que qualquer pessoa pode usar pra entender o que está comprando. Isso ajuda desenvolvedores a desenharem tokens melhores. Ajuda reguladores a saberem o que é o quê. E ajuda a gente, que investe, a não ser feito de trouxa.
Minha opinião: essa classificação deveria ser obrigatória em todo projeto
Sério. Se você vai lançar um token, diga claramente:
Ele é de rede? De empresa?
Tem direito de voto? De lucro?
Tem uso interno? É colecionável? É lastreado?
Imagina se cada projeto tivesse que colocar isso na home do site. Evitaria muito golpe, muita confusão e muito FOMO disfarçado de inovação.
⚠️ Gostou?
O mercado de cripto está amadurecendo. Mas ainda falta clareza, responsabilidade e educação básica. A classificação da a16z ajuda — e muito — a pavimentar esse caminho.
Se você quer continuar no jogo, entenda o que está comprando. Porque o próximo ciclo não vai perdoar amadores.
E se você constrói nesse mercado, entenda: um token mal desenhado é uma bomba-relógio. Pode até funcionar no curto prazo, mas vai explodir mais cedo ou mais tarde.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
O mercado cripto está vivendo um momento diferente. Não tem aquela euforia de ciclos passados, com varejo comprando tudo e altcoins explodindo. O que vemos agora é um movimento mais silencioso, com grandes instituições acumulando Bitcoin e Ethereum de forma estratégica.
Vamos abordar sobre isso, então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
BTC e sua liquidez apertada e pouca oferta
Depois de bater seu ATH em Maio, começamos o mês de junho com o número de Bitcoins disponíveis em exchanges com os menores níveis dos últimos 6 anos. Só 13–14% de todo o BTC em circulação está em corretoras.
A maioria está em carteiras frias ou com custodiantes de ETFs, o que mostra que o BTC está sendo guardado a longo prazo e não está à venda. Quase 70% dos BTCs não se mexem há mais de 1 ano. Isso mostra que os holders estão confiantes no valor do Bitcoin e não têm intenção de vender tão cedo.
Mesmo depois do Bitcoin passar de US$ 100 mil, grandes investidores continuaram comprando mais. Só nas últimas semanas de maio foram mais de 83 mil BTC comprados por endereços com mais de 10 BTC. Enquanto isso, os pequenos investidores aproveitaram para vender e realizar lucro.
Mas e o grande ciclo? Está no fim? Não é o que parece de acordo com o MVRV-Z Score ou o The Pull Multiple. Esse indicador mostra o quanto o mercado está com lucro latente. Se está muito alto, pode indicar topo. Se está baixo, pode indicar oportunidade.
Em maio, o MVRV caiu, mesmo com o preço acima de $100K. Isso significa que menos gente está com lucro forte — ou seja, menos chance de pressão vendedora agora.
É um sinal de que a correção já limpou boa parte do risco de queda.
Mas e as Altcoins?
Altseason ou tudo diferente?
Durante maio, o Bitcoin e as stablecoins representavam cerca de 70–75% de todo o valor do mercado cripto – um nível muito alto. Historicamente, quando isso acontece, é comum vermos uma rotação para altcoins.
E foi o que começou a acontecer: a dominância do BTC caiu, o ETH/BTC subiu, e algumas altcoins médias e pequenas começaram a disparar. Indicadores técnicos mostraram rompimentos de tendência, sugerindo o fim do ciclo de baixa para as altcoins.
O ETH, normalmente a primeira altcoin a sentir a entrada de dinheiro, também está ficando cada vez mais escasso nas exchanges. Em maio, só 10% do total de ETH estava disponível para venda. O restante está em carteiras de longo prazo ou em staking.
Mais de 34 milhões de ETH (28% do total) já estão travados em staking, gerando rendimento. Isso também reduz a oferta e ajuda na valorização.
Além disso, o Ethereum começou a se valorizar mais que o Bitcoin no segundo trimestre de 2025. O ETH subiu cerca de 50% só em maio, enquanto o BTC subiu 33%. Isso sugere que o capital está começando a girar do BTC para o ETH.
O mercado de stablecoins também cresceu e está com capital parado, pronto para agir. O valor total em stablecoins passou de US$ 240 bilhões. Os investidores estão segurando esse dinheiro em dólar digital esperando o momento certo para entrar no mercado cripto com mais força.
Mesmo sem muito movimento em abril e início de maio, os dados mostram que esse capital está posicionado e pode ser um gatilho para novas altas, especialmente se ETFs de ETH forem aprovados ou o cenário macro melhorar.
Instituições em peso comprando
Empresas como MicroStrategy, Metaplanet e até a GameStop aumentaram suas posições em Bitcoin. Juntas, empresas públicas e ETFs já detêm mais de 1,6 milhão de BTC – cerca de 8% de todo o supply existente.
O Ethereum também começou a chamar atenção institucional. A SharpLink levantou US$ 425 milhões para investir em ETH. A BlackRock está preparando um ETF de Ethereum com possibilidade de usar ETH real como lastro. Isso mostra que o ETH está se tornando a próxima prioridade das instituições, depois do BTC.
⚠️ Gostou?
Em resumo, o mercado está se preparando para um novo ciclo – mais maduro, mais institucional e com chances reais de uma altseason diferente das anteriores.
O BTC está escasso e nas mãos de holders fortes. As instituições estão comprando cada vez mais, priorizando BTC e, agora, ETH. O capital em stablecoins está parado, mas pronto para girar quando surgirem os gatilhos certos. Os gráficos e dados técnicos mostram sinais claros de que uma rotação para altcoins está em andamento.
Só precisamos esperar…
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Durante séculos, a gestão do dinheiro esteve concentrada nas mãos de poucos: bancos, governos e grandes instituições financeiras. Esse sistema, como chamamos de TradeFi (finanças tradicionais), foi o responsável por intermediar quase todas as transações, investimentos e empréstimos do mundo moderno. Mas isso está mudando.
Com a ascensão da blockchain, surgiu o DeFi (finanças descentralizadas), um novo sistema que propõe eliminar intermediários e devolver o controle financeiro às pessoas.
E não é exagero dizer que esse embate entre TradeFi e DeFi é uma disputa direta por algo essencial: o controle do fluxo de dinheiro global.
Nesse Hodler, você vai entender como cada um funciona, quais resultados entregam, como capturar valor nesse jogo e exemplos reais que mostram para onde está indo o dinheiro mais esperto do mundo.
Vamos discutir sobre isso, então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
Como Funciona: DeFi vs TradeFi
Primeiro vamos falar sobre o TradeFi, o sistema que você conhece: bancos, corretoras, bolsas de valores, fundos de investimento. Ele funciona através de camadas de intermediação. Quando você investe em um fundo ou compra uma ação, há uma estrutura por trás composta por gestores, reguladores, emissores, custodiantes, auditor e por aí vai. Tudo isso gera custo — e esse custo é pago por você, mesmo que indiretamente.
Além disso, o TradeFi é altamente centralizado. Governos e bancos centrais ditam regras, imprimem dinheiro, definem taxas de juros e controlam a oferta monetária. Você precisa de autorização para abrir conta, fazer transferências internacionais ou acessar produtos financeiros mais avançados.
Já no DeFi, tudo isso é substituído por contratos inteligentes que rodam em blockchains como Ethereum, Arbitrum ou Solana. Qualquer pessoa com uma wallet pode interagir com protocolos financeiros que oferecem serviços como:
Empréstimos e financiamentos (Aave, Compound)
Trocas de ativos (Uniswap, Curve)
Emissão de stablecoins (MakerDAO)
Alocação automática de rendimentos (Yearn Finance)
O código é a confiança. O acesso é global. E as regras são transparentes e públicas. Isso não apenas reduz o custo de operação como democratiza o acesso a serviços financeiros antes restritos à elite bancária.
Comparando os Resultados: Performance, Risco e Acesso
Enquanto fundos tradicionais ou produtos de renda fixa oferecem retornos médios entre 10% e 15% ao ano (quando muito), protocolos DeFi entregam retornos entre 10% e 50% ao ano, dependendo da estratégia.
Em ciclos de alta, yield farms ou vaults otimizados já chegaram a entregar 100%+ em dólar — algo quase inimaginável no TradeFi.
No TradeFi, você precisa de conta bancária, documentos, às vezes até um gerente aprovando sua movimentação. No DeFi, com uma wallet como MetaMask, você acessa qualquer protocolo global a qualquer hora.No TradeFi, seu dinheiro está sob custódia de terceiros. No DeFi, você é o dono das chaves, das decisões e dos riscos.
TradeFi é opaco. Você não sabe como o banco está usando seu dinheiro. Já no DeFi, os contratos são públicos e auditáveis — mas isso exige conhecimento técnico para entender o que está fazendo. O maior risco aqui são bugs no código ou falhas de segurança em contratos.
Onde Está o Dinheiro: Capturando o Fluxo de Valor
O dinheiro no sistema financeiro sempre cria valor em movimento. A questão é: quem está capturando esse valor?
No TradeFi, você é o produto.
O banco usa seu dinheiro para emprestar com juros maiores.
Fundos de investimento cobram taxas de administração + performance.
Você recebe 12% ao ano; o banco lucra 30% emprestando seu capital.
Você entrega o dinheiro. Eles entregam o troco.
No DeFi, você é o banco.
Ao fornecer liquidez em um protocolo como Uniswap, você recebe taxas de swap de cada transação.
Ao emprestar stablecoins no Aave, você recebe juros diretamente de quem toma emprestado.
Ao participar de vaults otimizados, seu capital é alocado automaticamente nas estratégias mais rentáveis — e o lucro é seu.
Aqui, você capta o valor do movimento. Você vira um nó do sistema. O jogo inverte.
Casos Reais: DeFi em Ação
1. Uniswap vs Bolsa de Valores Na B3, você paga corretagem, custódia e spread. Na Uniswap, você pode ser o dono da liquidez e ganhar as taxas.
2. Aave vs CDB Um CDB oferece 12% ao ano com risco do banco emissor. No Aave, você pode emprestar USDC e ganhar 8% a 15% ao ano, com colateral superseguro em cripto e liquidez diária.
3. Yearn Vault vs Tesouro Direto O Tesouro paga entre 9% e 11% ao ano, com imposto e resgate travado. Yearn oferece estratégias automatizadas com stablecoins rendendo entre 6% e 20% ao ano — sem precisar sacar.
4. MakerDAO vs Real Brasileiro A DAI, stablecoin da MakerDAO, mantém paridade com o dólar usando cripto como colateral — sem banco central, sem inflação estatal. Enquanto isso, o real perde valor todo ano mesmo com taxa de juros alta.
A Arma Secreta do DeFi: Ganhar em Dólar e Viver em Real
Existe um benefício silencioso, mas extremamente poderoso, que o DeFi oferece: a possibilidade de gerar renda em dólar mesmo morando no Brasil — e isso muda tudo.
No TradeFi, seus rendimentos são atrelados ao real, uma moeda que perde valor consistentemente. Mesmo quando você investe em produtos atrelados ao dólar, como BDRs ou fundos cambiais, você ainda está preso ao sistema bancário local, sujeito a impostos, taxas e lentidão.
No DeFi, o dólar é a base de tudo:
Stablecoins como USDC, USDT, DAI são amplamente utilizadas como moeda padrão.
Protocolos pagam rendimentos em dólar digital.
Estratégias de farming, lending e vaults rendem em moedas fortes — muitas vezes com liquidez imediata.
Efeito prático para o brasileiro:
Imagine ganhar 100 a 300 dólares por mês no DeFi. Com a cotação a R$ 5, isso representa R$ 500 a R$ 1.500 mensais extras. Isso pode pagar contas, fazer uma reserva de emergência ou acelerar a independência financeira.
Enquanto o trabalhador médio brasileiro vê o real perder poder de compra ano após ano, o investidor de DeFi está:
Protegido da inflação local
Conectado ao sistema financeiro global
Ganhando em uma das moedas mais fortes do planeta
Isso é jogar outro jogo.
E quando você combina isso com o fato de que os custos de vida no Brasil ainda são mais baixos do que em países desenvolvidos, você descobre uma nova lógica: ganhar em stablecoins dolarizadas e viver em real é o maior “hack” financeiro disponível hoje para quem quer sair do ciclo da escassez.
Se você chegou até aqui, já entendeu que o jogo do dinheiro está mudando. E se quiser dar o próximo passo, eu preparei uma masterclass gratuita onde explico, de forma simples e prática, como começar a gerar renda em dólar usando o DeFi — mesmo que você nunca tenha investido fora dos bancos tradicionais.
É o tipo de conteúdo que eu gostaria de ter assistido quando comecei.
O TradeFi continua dominante, mas a velocidade, inovação e poder do DeFi é algo que o sistema tradicional não consegue acompanhar. A nova geração de capital inteligente está saindo do banco e entrando na blockchain.
Não se trata apenas de tecnologia. Trata-se de liberdade financeira, acesso global e captura direta de valor.
Se você ainda está esperando o banco te pagar melhor… talvez esteja jogando o jogo errado. O dinheiro já está fluindo — e quem entende DeFi está bebendo da fonte antes dos outros.
A pergunta é: você vai esperar ou vai se posicionar onde o dinheiro está indo?
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Imagine um token como um organismo vivo da nova economia. Como qualquer ser vivo, ele precisa de oxigênio (utilidade), circulação (liquidez) e órgãos funcionando bem (fundamentos).
Sem isso… ele entra em colapso. Vamos discutir sobre isso, então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
Tokens são moedas em um ecossistema. Sem uso, perdem valor.
Um token é, em sua essência, uma moeda dentro de um ecossistema digital. Ele serve para acessar, incentivar, transacionar ou representar valor dentro de um protocolo, plataforma ou comunidade.
Assim como o real ou o dólar dependem de uma economia que o aceite e o utilize, o token precisa de utilidade para manter seu valor.
Quando essa utilidade desaparece, seja porque o projeto fracassou, porque a tecnologia foi superada ou porque os incentivos foram mal desenhados, o token perde sua função. E se não há função, não há demanda. E sem demanda, o preço naturalmente colapsa.
Recentemente aconteceram alguns casos de bons projetos que viram o preço dos seus tokens simplesmente desabar 50, 60 ou até 90% em poucas horas.
Mas o que aconteceu? Golpe? De verdade, tem muitas causas e nem sempre serão golpes, deixa eu me aprofundar nas possibilidades.
Principais causas
Eu vou listar 3 grandes causas que mais acontecem no mercado e você deveria ficar de olho:
Tokenomics mal desenhada
Grande parte dos tokens é construída com um modelo econômico insustentável. Prometem recompensas altíssimas (APYs de três dígitos), mas a forma como distribuem esses retornos é simplesmente imprimir mais tokens e colocá-los em circulação. O resultado é previsível: inflação.
Além disso, os cronogramas de desbloqueio de tokens frequentemente beneficiam insiders, investidores e fundadores, que despejam grandes volumes no mercado em momentos de alta. Quando isso acontece, o investidor de varejo descobre, tarde demais, que está sendo diluído sistematicamente.
PS.: Não faz sentido investir em tokens que não tenham um bom tokenomics ou que tenham alta inflação nos próximos meses. O projeto pode até ser bom, mas se investido no momento ruim, você tomará uma péssima decisão.
Liquidez insuficiente e concentração
A liquidez de um token determina se ele pode ser comprado ou vendido sem grandes variações de preço. Quando a liquidez é rasa (baixo volume em exchanges) ou concentrada em poucas mãos (como VCs e equipes fundadoras), o preço é altamente sensível a qualquer movimentação.
Em alguns casos, uma única carteira é responsável por 20% ou mais do suprimento total. Um movimento de venda dessa carteira pode gerar uma cascata de liquidações.
Esse tipo de problema é recorrente em memecoins, como os tokens MAGA e TRUMP, que chegaram a cair mais de 40% em dias após grandes saídas de baleias.
PS.: Não faz sentido investir em tokens com baixa liquidez ou com alta concentração de tokens em poucas carteiras.
Governança e Narrativa
O mercado cripto é movido por ciclos de narrativa. Um setor é colocado em evidência (AI, RWA, NFTs, L2s), o capital flui para os tokens associados e os preços sobem. Porém, quando a narrativa perde força ou o projeto falha em entregar o que prometeu, os preços despencam.
O token OM (Mantra) subiu mais de 600% com a narrativa de Real World Assets. Mas como o projeto não entregou produtos concretos, e insiders começaram a vender, a queda foi inevitável.
Embora muitos projetos se apresentem como descentralizados, a realidade é outra. A governança de tokens costuma ser concentrada em poucas carteiras, com decisões tomadas para beneficiar insiders. Isso inclui venda de tokens por parte de fundadores, alocação ineficiente de tesouros e mudanças de protocolo desfavoráveis aos holders.
O erro mais comum: só olhar o gráfico
A maioria dos investidores de cripto compra baseado em gráfico, narrativa e influência. Ignora desbloqueios, movimentações de carteiras relevantes, mudanças na governança ou fundamentos técnicos do projeto. Essa miopia informacional é o que transforma um investidor em presa fácil.
Existem ferramentas que permitem antecipar movimentos de quedas e vou te listar as que eu mais uso:
GeckoTerminal – volume e pares de liquidez em tempo real
A diferença entre um holder amador e um operador inteligente está na atenção aos detalhes. O primeiro compra pela emoção. O segundo, pela lógica e análise.
Um organismo vivo
A maioria das pessoas acha que quedas bruscas de valor são exclusivas do mercado cripto. Mas isso não é verdade.
Muito antes de existir Bitcoin ou Ethereum, moedas tradicionais já colapsaram, deixando populações inteiras na miséria.
Um dos casos mais marcantes aconteceu em 1923, na Alemanha. Depois da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha estava destruída e cheia de dívidas. Para pagar, o governo começou a imprimir dinheiro sem parar. Era a solução fácil, rápida… e desastrosa.
O que aconteceu? Em poucos meses, o preço do pão passou de 1 para 200 bilhões de marcos. Trabalhadores recebiam salários 2 vezes ao dia — e corriam para o mercado antes que o dinheiro perdesse valor. Famílias inteiras ficaram pobres da noite pro dia.
As pessoas usavam cédulas como papel de parede ou para acender fogueiras. Era mais barato que comprar lenha. Resultado: a moeda perdeu completamente seu valor, e o país teve que criar uma nova.
O marco alemão colapsou porque o governo perdeu o controle sobre a emissão e a confiança. Exatamente o que acontece com muitos tokens hoje.
Um token ou uma moeda pode ser comparado a um ser vivo. Ele precisa de:
Oxigênio: utilidade real (uso no protocolo)
Circulação: liquidez saudável
Imunidade: governança bem estruturada
Cérebro: direção estratégica do projeto
Ambiente: um ecossistema favorável ao crescimento
Se um desses sistemas falha, o ativo adoece. Se vários colapsam, ele morre — mesmo que por fora pareça estar tudo bem.
O colapso de preço é o efeito, não a causa. Quando o preço cai, é porque o mercado já precificou o que você ignorou: a inflação do token, a falta de uso, a má gestão, a concentração de liquidez.
A sobrevivência no mercado cripto não exige genialidade. Ela exige atenção contínua, disciplina de análise e capacidade de adaptação. Se você não olhar nos detalhes, os detalhes vão te destruir.
⚠️ Gostou?
A maioria dos tokens não cai por acaso. Eles caem porque foram mal desenhados, mal geridos ou porque nunca tiveram utilidade real.
O erro está em comprar sem entender. Sem ver a liquidez. Sem saber quando os tokens vão ser desbloqueados. Sem entender quem realmente está ganhando com esse projeto.
No mercado cripto, o preço é a última coisa a mudar. Quando o gráfico desaba, o mercado já percebeu o que você ainda não viu. Não é sobre comprar na baixa ou vender na alta. É sobre entender o jogo — antes de entrar nele.
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Depois de mergulhar nos dados da Glassnode, dos ETFs, da dominância institucional e até nas movimentações de governos americanos, uma coisa ficou clara pra mim: A revolução silenciosa do Bitcoin não é mais tão silenciosa assim. Ela está batendo na porta de Wall Street, de Washington e — mais importante — da sua carteira.
Nos gráficos, nas leis, nos lucros e nas narrativas, tudo aponta para uma coisa só: Estamos vendo o Bitcoin se consolidar como o ativo mais importante do século 21.
Então prepara seu café (ou seu cold wallet)…
Porque tá na hora de mais um HODLEEEEEEEEER! 📊🔥🌍
💥 O que está acontecendo com o Bitcoin agora?
Se você ainda acha que o Bitcoin é só “dinheiro de internet”, precisa parar o que está fazendo e prestar atenção. Porque o Bitcoin está no maior momento da sua história.
Não, isso não é exagero. Em abril de 2025, o Bitcoin:
Rompeu sua média de 200 dias e disparou acima dos US$ 94 mil
Superou gigantes como Berkshire Hathaway e se tornou o 5º ativo mais valioso do mundo
Está sendo comprado em massa por fundos e governos
E, pasme: estados americanos estão criando suas próprias reservas estratégicas de Bitcoin
Vamos conectar os pontos?
🏛️ O Estado americano está virando Bitcoiner
Começando pelos EUA: vários estados (como Arizona e New Hampshire) estão avançando com projetos de lei para guardar Bitcoin em seus cofres públicos, como fazem com ouro ou dólar. É a chamada State Bitcoin Reserve.
Isso transforma o Bitcoin em um ativo soberano.É como se estivessem dizendo: “isso aqui é valioso demais para ficar de fora da nossa reserva”.
E mais: o governo federal já tem mais de 200 mil BTC sob custódia e agora estuda oficialmente transformá-los em reserva nacional.
Estamos vendo o primeiro passo para uma nova geopolítica financeira, onde o Bitcoin pode se tornar uma arma estratégica de proteção econômica.
🧠 Não é só dólar fraco. É Bitcoin forte.
Muita gente está tentando explicar essa alta dizendo que é “culpa” do dólar fraco. Mas na minha visão, isso não é o principal fator. O que está puxando o Bitcoin agora é a força dele mesmo como ativo. Ele está se consolidando como:
Proteção contra inflação
Reserva de valor global
Alternativa real ao sistema financeiro tradicional
💰 Dados on-chain confirmam: estamos num bull market
O custo médio de compra dos holders de curto prazo (STH Cost Basis) está em US$ 92.900,00, e o preço do Bitcoin já está acima disso. Isso significa que quem comprou recentemente já está no lucro — e isso gera confiança, atrai mais investidores e sustenta o ciclo de alta.
Outro dado: o lucro realizado por hora com vendas de Bitcoin bateu US$ 139 milhões/hora em abril. Isso mostra que o mercado está saudável, com alta liquidez e valorização real.
A relação entre lucro e prejuízo dos holders de curto prazo. A linha vermelha (1) é o ponto de equilíbrio. Em abril de 2025:
A curva cruzou acima da linha de 1, indicando início de novo ciclo de alta.
Isso confirma a força da tendência atual.
E tem mais: o indicador de lucro/prejuízo dos holders de curto prazo voltou para a zona verde. Isso é característico de bull market.
📦 O dinheiro institucional está entrando pesado
Sabe quem está ajudando a bombar esse mercado? Os ETFs.
O ETF da BlackRock adicionou quase 7 mil bitcoins só em abril. No total, os ETFs de Bitcoin à vista (spot) tiveram entrada líquida de mais de US$ 1 bilhão em abril.
E hoje, 90% de todo o dinheiro dos fundos cripto globais está concentrado em Bitcoin. Isso quer dizer:
O Bitcoin é o preferido do dinheiro institucional.
E quando os gigantes entram… eles puxam o mercado com eles.
E as altcoin Isac? Enquanto isso, altcoins estão vendo aumento de interesse, mas não têm a mesma tração institucional. Vai demorar algumas semanas para elas se movimentarem agressivamente.
Conclusão
Você pode olhar tudo isso e pensar: “Já era. Agora está caro demais.” Mas pensa comigo:
Os governos ainda estão começando a comprar.
As empresas ainda estão engatinhando nessa adoção.
A maioria das pessoas ainda nem entende o que é Bitcoin.
Ou seja… Ainda estamos no começo.
Se você entendeu o que está acontecendo agora, você já está à frente de 95% do mercado.
O Bitcoin está se tornando o ativo mais importante do mundo moderno. E você pode escolher estar dentro desse novo sistema — ou continuar sendo refém do antigo.
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