Bem-vindos a segunda edição do ano do: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Agora vamos ao que realmente importa: caçar projetos com potencial gigantesco de valorização para o próximo ciclo.
Hoje vou te mostrar 3 setores – para quem não viu a parte 1, fica aqui o link – do mercado que vão pegar fogo em 2024 e se você estiver bem posicionado nele, com certeza vai surfar uma bela onda. Ficou curioso?
Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
💰 A narrativa mais bem consolidada
Na primeira parte dessa análise, expliquei as narrativas DePIN, GambleFi e Desci, além de apontar alguns tokens que eu estou olhando dentro de cada uma.
Mas se você está chegando de paraquedas nessa análise, vou te introduzir brevemente sobre narrativas.
Como expliquei no primeiro artigo, uma “narrativa” é um termo usado para descrever um tema ou tendência predominante que molda a percepção e o comportamento dos investidores. As narrativas são histórias convincentes ou conceitos que capturam a imaginação dos participantes do mercado, influenciando decisões de investimento, desenvolvimento de projetos e direções de mercado.
Dentre todas as narrativas do mercado, uma se sobressai: DEXs.
Depois do que aconteceu com a FTX, essa narrativa ganhou mais força e com base nos dados, a narrativa das exchanges descentralizadas (DEXs) – uma subcategoria do DeFi – mantém uma presença significativa tanto em volume quanto em número de transações.
Vamos dar uma olhada nos dados?
O gráfico da esquerda destaca a porcentagem do volume de negociação atribuído a diferentes tendências.
Perceba que a categoria DEX e DeFI Blueship mantêm uma fatia consistente do mercado ao longo de 2023, indicando sua resiliência e importância contínua para os investidores.
Por exemplo, em janeiro de 2024, as DEXs representavam aproximadamente 7,1% e DeFI 10,2% do volume total de negociações, superando outras categorias como LSD L2 e LSD, que são variantes de soluções de escalabilidade.
No gráfico da direita, a porcentagem de transações destaca a atividade do usuário, com as DEXs demonstrando um fluxo constante de transações.
Em janeiro de 2024, a porcentagem de transações dentro da narrativa DEX era de 18,9%, DeFI 6,4% e Perp 8,6%, significando um alto nível de engajamento dos usuários em comparação com outras categorias como RWA e LSD.
Outro ponto dessa narrativa é que os produtos já estão rodando no mercado, são bons geradores de receita e tem um modelo de negócio que para de pé.
Resumindo, tem tudo para brilhar nos próximos meses. Agora, vamos dar uma olhada em 3 setores dentro de DEXs que eu, Isac, estou olhando muito.
1# Os protocolos DEXs
O primeiro são as próprias exchanges descentralizadas (DEXs), que representam um avanço significativo na autonomia e acessibilidade das finanças.
Dentre elas, plataformas como CRV (Curve Finance), GRAIL, JOE (Trader Joe), SUSHI (SushiSwap) e UNI (Uniswap) estão se destacando por produtos, desenvolvimento e usuários.
A CRV (Curve Finance) é notável por sua especialização em trocas de stablecoins, proporcionando liquidez profunda e baixo slippage. GRAIL vem ganhando atenção pela sua abordagem inovadora, enquanto JOE (Trader Joe) combina funcionalidades de DEX com outras ofertas soluções DeFi em Avalanche. A SUSHI (SushiSwap), inicialmente um fork de Uniswap, evoluiu com características únicas, como a plataforma de staking SUSHI. UNI (Uniswap), talvez a mais conhecida, permanece líder em volume e usuários, simbolizando a força do setor.
2# DEX Aggregators: Maximizando Eficiência e Liquidez
Quando um usuário deseja trocar uma criptomoeda por outra, ele pode não encontrar o melhor preço possível em uma única DEX devido a variações na liquidez entre diferentes plataformas. Os agregadores de DEX resolvem esse problema ao conectar várias DEXs.
Eles rastreiam diferentes exchanges descentralizadas em tempo real para encontrar a melhor taxa de câmbio disponível para uma transação. Ao fazer isso, eles permitem que o usuário execute uma negociação ao melhor preço possível sem a necessidade de visitar várias plataformas manualmente.
Os agregadores de DEX, como 1INCH, COW (CowSwap), LON (Tokenlon) e PSP (ParaSwap), desempenham um papel crucial na otimização de negociações.
1INCH se destaca por seu algoritmo inteligente que minimiza o slippage. COW (CowSwap), embora mais recente, inova com uma solução que busca prevenir falhas front-running nas transações. LON (Tokenlon) e PSP (ParaSwap) oferecem interfaces intuitivas e integrações com várias DEXs, destacando-se pela facilidade de uso e eficiência.
3# Perpetual DEXs
Vamos a terceira e última subcategoria, os perpétuos. Os contratos perpétuos são instrumentos financeiros que permitem a negociação do valor futuro de um ativo, mas, ao contrário dos contratos futuros tradicionais, eles não têm data de vencimento. Isso significa que a posição pode ser mantida indefinidamente, desde que o trader possa cumprir com as margens da operação.
As DEXs de negociação perpétua, como DYDX, GMX, GNS (Gnosis), VELA (Perpetual Protocol) e MCB (MCDEX), estão remodelando o mercado de derivativos.
DYDX lidera com uma plataforma robusta que oferece alavancagem e liquidez. GMX atrai usuários com sua interface simplificada e taxas competitivas. GNS (Gnosis) inova com soluções de liquidez e mecanismos de negociação avançados. VELA (Perpetual Protocol) oferece uma experiência de negociação perpétua única com seu próprio mecanismo virtual AMM. Por fim, MCB (MCDEX) se destaca com sua abordagem híbrida, combinando características de DEXs e tradicionais mercados de derivativos.
Conclusão
Ficar dentro da narrativa DEX é crucial por várias razões.
Primeiro, as DEXs são fundamentais para a infraestrutura do DeFi, proporcionando liquidez e permitindo a troca de ativos sem a necessidade de intermediários.
Segundo, o volume e as transações consistentes nas DEXs indicam uma confiança contínua dos usuários na descentralização, ao mesmo tempo em que destacam a demanda por serviços que as DEXs oferecem exclusivamente.
Terceiro, as DEX vieram para ficar e o número de usuários é a prova disso. Não fique de fora dessa revolução.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos a mais uma edição e primeira edição de 2024 de “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto.
Hoje, vou bancar o Papai Noel atrasado e trazer alguns presentes para você aproveitar este ano!
Se olhar no Coinmarketcap ou Coingecko, temos mais de 200 categorização ou narrativas para o mundo crypto,
Hoje vou te mostrar 3 setores no mercado que vão pegar fogo em 2024 e se você estiver bem posicionado nele, com certeza vai surfar uma bela onda. Ficou curioso?
Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
💰 Entenda narrativas para ganhar dinheiro
No mercado de criptomoedas, uma “narrativa” é um termo usado para descrever um tema ou tendência predominante que molda a percepção e o comportamento dos investidores. As narrativas são histórias convincentes ou conceitos que capturam a imaginação dos participantes do mercado, influenciando decisões de investimento, desenvolvimento de projetos e direções de mercado.
Elas podem ser baseadas em inovações tecnológicas, mudanças regulatórias, ou tendências econômicas e sociais.
Por exemplo, a narrativa da “finança descentralizada” (DeFi) ganhou força ao destacar o potencial da blockchain para criar sistemas financeiros alternativos sem intermediários centralizados.
Narrativas no mercado cripto são dinâmicas e podem evoluir rapidamente, refletindo tanto a inovação tecnológica quanto às mudanças nas percepções e expectativas do mercado.
No último ciclo tivemos algumas narrativas como DEFI, NFTs, Web3, Metaverso, ETH 2.0 e DAOS.
A pergunta que fica é: quais as próximas?
>
1# DePIN
Já ouviu esse termo? DePIN significa Decentralized Personal Identity Networks.
Ela refere-se a redes físicas descentralizadas que integram infraestrutura física com tecnologias descentralizadas, como a blockchain. Essas redes podem incluir desde hotspots WiFi em redes sem fio até baterias domésticas alimentadas por energia solar em redes de energia.
Essa galera quer descentralizar e distribuir o controle da estrutura física. Quer entender mais? Deixa eu explicar as entrelinhas.
Filecoin é um exemplo relevante dentro da narrativa de DePIN (Decentralized Physical Infrastructure Networks), especialmente na categoria de redes de armazenamento/nuvem. Ela é uma rede de armazenamento de arquivos descentralizada, permitindo que usuários aluguem espaço do seu computador de armazenamento não utilizado.
Os usuários pagam em Filecoin (FIL), a criptomoeda nativa da rede, para armazenar seus dados. Os provedores de armazenamento, por sua vez, ganham FIL por oferecer espaço de disco.
Ao contrário de serviços centralizados de armazenamento em nuvem, Filecoin distribui os dados entre muitos computadores diferentes, aumentando a segurança e reduzindo a dependência de intermediários. O sistema utiliza um modelo de mercado para determinar preços e disponibilidade de armazenamento, incentivando a participação e expansão da rede.
Legal, né? Agora segura o primeiro presente, 3 projetos nesse setor que vale a pena olhar: FILECOIN, THETA e HELIUM.
2# GambleFi
Esse, nós brasileiro estamos acostumados: SÃO AS APOSTAS.
GambleFi combina plataformas de jogo descentralizadas e tokens com a tecnologia blockchain e contratos inteligentes, visando criar valor e entretenimento para usuários de cripto que gostam de apostar.
São cassinos e plataformas que usam a tecnologia para trazer mais transparência para um mercado complexo.
O mercado global de jogos de azar e apostas está passando por um crescimento significativo. Só para você ter ideia, o tamanho total do mercado global de jogos e apostas foi estimado em US$ 267,61 bilhões em 2022, com projeções indicando que ele pode atingir US$ 352,53 bilhões até 2028, crescendo a um CAGR de 4,7% durante esse período.
Resumindo: TEM MUITO ESPAÇO NO MERCADO!
Pega o segundo presente, 2 projetos nesse setor que vale a pena olhar: RLB e DG.
3# DeSCI
Já ouviu essa sigla? DeSci utiliza blockchain e outras tecnologias descentralizadas para revolucionar a pesquisa e o desenvolvimento científico, promovendo colaboração, compartilhamento de conhecimento, transparência e segurança.
Vejo 4 pilares que a descentralização ajuda nesse setor: Ecosistema Incentivado: Incentivar cientistas a compartilhar abertamente suas pesquisas e receber crédito por seu trabalho.
Acesso e Contribuição Facilitados: Permitir que qualquer pessoa acesse e contribua para a pesquisa facilmente.
Transparência e Descentralização: Criar um modelo de pesquisa científica mais descentralizado e distribuído, resistente à censura e ao controle por autoridades centrais.
Fomentar Inovação: Criar um ambiente onde novas ideias não convencionais possam florescer, descentralizando o acesso a financiamento, ferramentas científicas e canais de comunicação.
Um dos maiores nomes do mercado, Changpeng Zhao (CZ), o ex-CEO da Binance, demonstrou um interesse significativo no setor DeSci (Decentralized Science). Após deixar a posição de CEO da Binance, CZ indicou sua inclinação para este campo em rápido desenvolvimento.
Seu envolvimento pode representar um grande impulso para o DeSci, um setor que engloba organizações autônomas descentralizadas (DAOs), biotecnologia, financiamento, publicação, armazenamento de dados e muito mais.
Outras figuras proeminentes do espaço cripto, como Vitalik Buterin e Brian Armstrong, também expressaram interesse no DeSci.
Pode me chamar de papai noel real, porque agora vai seu terceiro presente, 2 projetos nesse setor que vale a pena olhar: VitaDAO e OriginTrail.
Conclusão
Ao analisar os setores de DePIN, GambleFi e DeSci, observamos um potencial notável de crescimento e inovação no mercado de criptomoedas. Cada um desses setores oferece oportunidades únicas:
DePIN está redefinindo as infraestruturas físicas, promovendo eficiência e descentralização, com grandes possibilidades em diversas áreas como energia e telecomunicações.
GambleFi representa uma evolução significativa na indústria de jogos de azar, oferecendo transparência e justiça aprimoradas, um setor promissor para explorar.
DeSci abre caminho para um avanço sem precedentes na pesquisa científica, com um impacto potencialmente revolucionário na saúde e tecnologia.
Esses setores estão na vanguarda da inovação em blockchain e criptomoedas, e recomendamos fortemente que os interessados mantenham uma atenção especial a essas áreas emergentes, que prometem transformar não apenas o mercado financeiro, mas diversos aspectos do nosso cotidiano.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos a mais uma edição eletrizante do “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto.
À medida que nos aproximamos do Halving do Bitcoin, cerca de 150 dias para o próximo, torna-se essencial revisitar os fundamentos deste evento e interpretar suas implicações históricas e atuais no mercado.
Este relatório vai te ajudar com uma análise abrangente e eu vou te explicar como eu tomo as melhores decisões para esse momento do mercado.
Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🤔 Vamos começar do começo: O que é halving?
O Halving do Bitcoin é um mecanismo de deflação embutido no protocolo do Bitcoin, que reduz pela metade a recompensa por bloco que os mineradores recebem.
Este evento ocorre a cada 210.000 blocos minerados, ou aproximadamente a cada quatro anos, e tem o efeito de reduzir a oferta de novos bitcoins que entram em circulação.
Como o bitcoin é a principal crypto do mercado, esse evento impacta TUDO.
A redução da oferta, combinada com o aumento do interesse e da adoção, cria um ambiente propício para a valorização do preço.
Já passamos por alguns halving, vamos revisitar eles:
Era Pré-Halving (2009 a 2012): A recompensa inicial por bloco era de 50 BTC. Neste período, o preço do Bitcoin viu um aumento significativo, superando os $10 e se recuperando rapidamente após quedas, devido à antecipação do primeiro Halving.
1º Era do Halving (2012 a 2016): Após o primeiro Halving, a recompensa por bloco caiu para 25 BTC. O preço aumentou dramaticamente, atingindo mais de $1.000 antes de cair após o incidente da Mt. Gox. No entanto, o preço manteve-se acima do pico da era anterior, mantendo uma perspectiva otimista de longo prazo.
2ª Era do Halving (2016 a 2020): A recompensa por bloco foi reduzida para 12.5 BTC. Mesmo assim, havia a expectativa de que o preço subiria após o Halving devido à diminuição da oferta.
3ª Era do Halving (2020 a 2024): O terceiro Halving ocorreu em 11 de maio de 2020, com a recompensa por bloco caindo para 6.25 BTC. Este evento foi precedido por uma tendência de alta no preço do Bitcoin, refletindo a crescente adoção e o interesse institucional na criptomoeda.
Já passamos por 500x, 100x e 20x em um curto período e estamos indo para o próximo ciclo e como eu acredito, o mais importante halving do bitcoin.
Acredito que vamos buscar algo, potencialmente alcançando 5x o valor atual do mercado. Então talvez seja hora de aproveitar algumas oportunidades.
Em busca do timing no gráfico do BTC
Olhando historicamente, podemos ver uma grande valorização do ativo e uma grande promessa para o próximo ciclo. Mas fica a pergunta, quando comprar? Perdi a oportunidade? Invisto tudo de uma vez? Faço DCA? Vamos ao meu passo a passo.
Eu sempre analiso o macrociclo usando o MVRV-ZScore. Já entendemos que esse ciclo já começou e o fundo foi encontrado como falamos em edições anteriores do Hodler.
Você nunca sabe quando ou quanto o mercado vai subir ou cair. A partir disso começam as compras no sobrevenda, para aproveitar os melhores timings do mercado.
Por isso, eu faço o DCA (compra todo mês) e uma estratégia de aportes maiores quando o gráfico nos avisar, que eu chamo de O TIMING. DCA eu nem preciso explicar, já O TIMING eu preciso. A primeira coisa é identificar a tendência. Vamos olhar o gráfico em tempos maiores para entender como o mercado está agindo.
Com a leitura em um gráfico semanal, conseguimos ver uma clara tendência de alta (linha branca) que vem do começo do ano e uma linha de resistência (laranja) que foi criada lá atrás e foi retestada nas últimas semanas, até o rompimento dela. Após identificar a tendência, vamos para tempos menores para aplicar o modelo de sobrevenda.
A estratégia utiliza médias móveis e RSI (Relative Strength Index ou Índice de Força Relativa).
Vamos utilizar duas médias móveis de diferentes períodos (como a MM de 50 dias e a MM de 200 dias) e o RSI para medir o dinamismo das variações de preços. Valores abaixo de 30 geralmente indicam sobrevenda. Se o RSI cair abaixo deste nível, pode ser um sinal de que o Bitcoin está sobrevendido e potencialmente pronto para uma reversão positiva.
As bolas laranja no gráfico mostram os melhores momentos de entrada utilizando essa estratégia. Foram 3 grandes aportes nestes momentos.
Dessa forma você aproveita os melhores momentos do mercado fazendo DCA e faz grandes aportes sem medo na principal crypto do mercado sem grandes preocupações.
Mas o bitcoin é apenas uma, temos milhares de oportunidades. Vamos agora aprender a olhar e encontrar.
Identificando quem está mais forte
É aquela velha história, se o bitcoin sobe 5x, as altcoin vão subir 10x, 20x ou 100x, estou certo? Calma, não é bem assim.
Temos algumas boas oportunidades e saber identificar elas é essencial.
Mas tem uma coisa que vou te mostrar agora, que é essencial para você entender essa dinâmica de maneira bem simples, o par BTC.
Quando você analisa uma moeda frente ao bitcoin, em vez de dólar ou alguma stablecoin, você está validando o mercado da maneira mais simples possível e vendo como o dinheiro está saindo do BTC e indo para alguma altcoin.
Vamos pegar a SOL como exemplo. Abaixo temos o gráfico no par BTC e podemos ver que ela estava em uma tendência clara de baixa desde 2021.
Em Outubro ela rompeu essa grande tendência de baixa, retestou ( no círculo laranja) e seguiu para criar uma nova tendência.
Se você usa a estratégia para analisar altcoin, você estaria identificando uma quebra de tendência e que nos próximos dias o dinheiro que está no Bitcoin e iria para a Solana.
Agora quando olhamos o mesmo ativo no par SOL/USDT, vemos a oportunidade acontecendo e explodindo seu preço.
De maneira muito simples um gráfico apontou uma oportunidade onde o BTC subiu 30% enquanto a SOL subiu 150%.
Usando a estratégia do TIMING, podemos ver que acabamos de passar por uma oportunidade de compra como aponta o RSI e a média móvel.
Agora ela está em sobrecompra, um péssimo momento de entrar e os dois pares estão avisando isso.
É assim que eu aproveito e escolho Altcoins – lógico, com uma análise fundamentalista base antes – para aproveitar os ciclos.
Conclusão
Em resumo, o próximo Halving do Bitcoin apresenta uma janela de oportunidade única com potencial tanto para ganhos de curto quanto de longo prazo.
Aproveite esse momento de mercado com muita sabedoria e se precisar de qualquer coisa só dar um alô nas minhas redes sociais.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos a mais uma edição eletrizante do “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto.
À medida que o ano de 2023 se desenrola, o mercado de criptomoedas continua a surpreender investidores e entusiastas.
Entre altos e baixos – esse ano tem sido tudo de alto -, algumas criptomoedas se destacaram não apenas por suas inovações tecnológicas, mas também por suas impressionantes valorizações.
Hoje nós vamos explorar cinco desses ativos digitais que não só prometem revolucionar diversos setores, mas também geraram retornos significativos para seus investidores.
Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🤔 Vamos começar do começo
No volátil universo das criptomoedas, as altcoins emergem como estrelas, frequentemente ofuscando o brilho constante de seus predecessores mais estabelecidos como o Bitcoin.
Estas “moedas alternativas” têm capturado a imaginação de investidores e entusiastas da tecnologia, oferecendo não apenas uma alternativa ao status quo das criptomoedas, mas também retornos potencialmente explosivos que desafiam as expectativas tradicionais de investimento.
Em 2023, mesmo não sendo um ano das altcoins, como mostra a Altcoin Index, algumas altcoins resolveram explodir e entregar resultados melhores que o próprio Bitcoin.
Com a adoção em massa e a maturação da tecnologia blockchain, essas moedas digitais estão pavimentando caminhos inovadores para resolver problemas complexos, desde a democratização do acesso financeiro até a revolução da infraestrutura de internet com a Web3. Vamos explorar as cinco melhores altcoins em retorno que não apenas prometem inovação e progresso tecnológico, mas também demonstraram retornos impressionantes ao longo do ano de 2023.
São elas: Injective Protocol, Conflux Network, Render Token, Solana e Stacks. Cada uma dessas plataformas traz uma proposta única ao mercado, mas vale a pena comprar elas após esse rally? Vamos tentar responder a pergunta de 1 milhão de bitcoin que vale mais que barra de ouro.
5 – Stacks (STX) – 222.48% YTD
Já imaginou Smart Contracs no Bitcoin? A Stacks imaginou. A Stacks está trazendo contratos inteligentes e aplicativos descentralizados para o Bitcoin, expandindo sua funcionalidade. Seus co-fundadores são Muneeb Ali e Ryan Shea. Especificamente Muneeb possui um Ph.D. em ciência da computação da Princeton University e tem sido uma figura proeminente no espaço de blockchain, o que contribui significativamente para a credibilidade e as expectativas em torno do Stacks.
A visão deles é expandir a funcionalidade do Bitcoin, permitindo que ele sirva como uma base para inovações modernas em blockchain, sem comprometer a segurança que tornou o Bitcoin sinônimo de criptomoeda.
Não podemos ignorar a solidez da rede Bitcoin – a pioneira e mais segura blockchain do mercado. Sua longevidade e resistência a ataques são incontestáveis, e é exatamente essa robustez que o Stacks busca amplificar.
Stacks está querendo trazer o mercado DeFi para Bitcoin, desbloqueando mais de US$ 300 bilhões em capital e preparando o terreno para a ativação da economia Bitcoin.
Será que vamos ter um concorrente do Ethereum nos próximos anos? Tem gente trabalhando para isso acontecer.
A Stacks está bem longe do seu topo histórico, só isso cria um gap de uma possível valorização de 402,61% vendo que o projeto está robusto, tem mercado e vai buscar seu ATH.
4 – Solana (SOL) – 301% YTD
A Solana já é conhecida de outros verões criptos e foi uma das queridinhas da última altseason. Para quem não conhece, a Solana se destaca como uma das blockchains mais rápidas disponíveis, cortesia da inovação trazida por Anatoly Yakovenko.
Com um passado na indústria de telecomunicações e uma compreensão profunda de sistemas distribuídos, Yakovenko e sua equipe criaram uma blockchain que pode processar milhares de transações por segundo. Solana é uma promessa de um ecossistema onde aplicativos descentralizados podem operar em escala, sem os entraves de redes mais lentas e congestionadas.
O maior problema da Solana hoje é a FTX. O colapso que aconteceu em 2022 teve um impacto significativo no ecossistema da Solana, conforme relatado pelo próprio CEO da Solana, Anatoly Yakovenko.
A queda da FTX não apenas afetou o valor do token SOL, que despencou de US$ 36 para US$ 12, mas também prejudicou cerca de 20% dos projetos baseados na Solana que haviam recebido investimentos da FTX ou da Alameda Research. Aproximadamente 5% das startups do ecossistema tinham fundos depositados na exchange.
A Solana está demonstrando solidez nesse bearmarket exatamente por esse motivo e vem entregando muita coisa como foi mostrado no Breakpoint, evento do Solana.
Para chegar no seu topo histórico, a Solana tem a possibilidade de incríveis 549,25% de valorização. Mas as narrativas de L1 ainda estão fortes e a Solana é um dos poucos projetos que já tem algo estruturado no mercado.
3 – Render (RNDR) – 509% YTD
A Render Token é uma iniciativa que está revolucionando a indústria de gráficos 3D. Conheci o projeto ano passado mas não dei a devida atenção para ele. Para quem não conhece o projeto, ele tem objetivo de alavancar a capacidade ociosa de GPUs em todo o mundo, democratizando o processo de renderização e abrindo novas possibilidades para criadores digitais. Para quem não conhece o mercado, o de renderização seja 2D ou 3D é um processo que pode levar horas ou até dias, dependendo da complexidade do projeto e da potência do hardware disponível. O custo elevado da renderização tradicional se deve à necessidade de hardware de alto desempenho e à quantidade significativa de tempo de computação necessária. Estúdios e profissionais individuais frequentemente recorrem a fazendas de renderização, que são redes de computadores poderosos que trabalham em conjunto para processar imagens, o que pode ser um serviço caro.
A Render propõe uma solução descentralizada para este problema, permitindo que qualquer pessoa com um computador e uma GPU – uma placa de vídeo – possa contribuir com poder de processamento para a rede e ser recompensada com tokens da Render. Isso não apenas torna o processo de renderização mais acessível e menos custoso, mas também cria uma economia compartilhada onde os usuários podem monetizar seus recursos computacionais ociosos.
Sob a liderança de Jules Urbach, um visionário no campo dos gráficos computacionais, o Render Token está quebrando barreiras, permitindo que artistas e criadores de conteúdo tenham acesso a um poder de processamento antes inatingível.
Jules Urbach, o fundador do Render Token, é um pioneiro em gráficos por computador e streaming de conteúdo 3D. Sua experiência anterior como CEO da OTOY, uma empresa de tecnologia de nuvem gráfica, coloca-o em uma posição única para liderar o Render Token em direção ao sucesso.
A presença da OTOY próxima da Render adiciona uma camada de credibilidade e força ao projeto. A OTOY é uma empresa respeitada no campo da criação de conteúdo digital, conhecida por seu software de renderização OctaneRender. A proximidade da Render e a OTOY sugere que a plataforma não só tem o apoio técnico de uma líder da indústria, mas também acesso a uma rede de clientes potenciais já familiarizados com as soluções de renderização da OTOY.
A Render precisaria de 262,81% para chegar ao seu topo histórico! Mas esse é o tipo de projeto que vale a pena ficar de olho.
2 – Conflux (CFX) – 640%
Entre todos os projetos, a Conflux é a única que eu só vim conhecer depois do rally. A Conflux Network é o resultado de uma colaboração entre acadêmicos e pesquisadores, incluindo o Dr. Fan Long, que não se contentaram com as limitações das blockchains existentes.
Eles projetaram a Conflux para ser uma rede de alta performance que não compromete a descentralização ou a segurança. A rede enfrenta o trilema da blockchain, oferecendo uma solução que é escalável e segura, um feito que muitos consideraram impossível até agora.
O trilema da blockchain é um conceito que descreve o desafio de alcançar simultaneamente três propriedades principais em uma rede de blockchain: segurança, descentralização e escalabilidade. Tradicionalmente, acredita-se que uma blockchain só pode fornecer no máximo duas dessas propriedades de uma vez. Por exemplo, uma rede pode ser segura e descentralizada, mas não escalável o suficiente para lidar com muitas transações rapidamente. Ou pode ser escalável e segura, mas centralizada, o que pode comprometer a resistência à censura e a segurança. A imagem vai deixar isso mais claro para vocês.
Utilizando um mecanismo de consenso único chamado Tree-Graph, a Conflux pretende oferecer alta taxa de transações (escalabilidade), sem sacrificar a descentralização ou a segurança. O protocolo Tree-Graph permite que blocos e transações sejam processados em paralelo, aumentando significativamente a eficiência e a velocidade da rede em comparação com blockchains que utilizam sistemas de cadeia única, como o Bitcoin ou o Ethereum.
Além disso, a Conflux se destaca por sua abordagem regulatória amigável, especialmente na China, um mercado notoriamente difícil para criptomoedas devido às suas regulamentações rigorosas. A Conflux tem trabalhado dentro dos parâmetros regulatórios para construir uma ponte entre as finanças descentralizadas (DeFi) e as finanças tradicionais (TradFi), promovendo a adoção e o uso de criptomoedas em um ambiente regulado.
A Conflux está em queda desde o seu lançamento e amargurou -98% no seu fundo. O projeto está com US$ 2 bilhões de marketcap e tem como concorrentes Ethereum, Solana e Cardano que já estão a muito tempo no mercado desenvolvendo o produto.
1 – Injective Protocol (INJ) – 1262%
Chegamos no nosso primeiro lugar, a INJ, mais uma L1 para o mercado. A Injective Protocol surge como uma resposta audaciosa aos gargalos encontrados no mercado.
O Injective Protocol (INJ) é descrito como um blockchain de camada um (layer-one) interoperável e aberto, otimizado para a construção de aplicações financeiras descentralizadas (DeFi) e ela deixa claro esse foco.
Com a visão de Eric Chen e Albert Chon, que trazem um histórico robusto em blockchain e engenharia de software, o protocolo se posiciona como um facilitador de mercados financeiros descentralizados.
A plataforma permite que qualquer pessoa participe e crie mercados, removendo intermediários e democratizando o acesso ao trading de derivativos e spot. A promessa do Injective é uma negociação sem fronteiras, onde a liberdade e a velocidade são soberanas.
Alguns grandes nomes notáveis estão por trás da INJ como a Pantera Capital, que é uma das primeiras empresas de investimento focadas em blockchain e criptomoedas. A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo por volume de negociação, também investiu na Injective Protocol através do Binance Labs e outros investidores incluem Hashed, uma empresa de capital de risco focada em blockchain, e a empresa de investimentos em blockchain, BlockTower Capital.
Conclusão (Vale a pena ou não investir?)
No meu portfólio, Stacks já ocupa um lugar de destaque, refletindo minha confiança em sua proposta de valor e sua visão de trazer contratos inteligentes e aplicações descentralizadas para o Bitcoin.
A Conflux e a Render, embora ainda não façam parte do meu portfólio, demonstram potencial significativo; a Conflux com sua abordagem inovadora para o trilema da blockchain e a Render com sua proposta de descentralizar o mercado de renderização gráfica.
O Injective Protocol foi uma adição recente ao meu portfólio no início deste ano, atraído pela sua promessa de uma infraestrutura DeFi totalmente descentralizada e interoperável. A decisão de investir foi baseada na narrativa de DEFI, uma análise cuidadosa do seu modelo de negócios e do suporte de investidores de renome.
Entre todas, a Render é a que requer uma análise mais profunda. A viabilidade de seu modelo depende fortemente do mercado de renderização e da disponibilidade de GPUs ociosas. Antes de considerar um investimento, é crucial entender a demanda atual por serviços de renderização e quantificar o potencial de crescimento da rede Render.
Por fim, a Solana tem sido um ativo que acompanho desde o último ciclo de mercado e aproveitei o ciclo, mas agora estou fora dela.
O veredito final da minha visão é: Stacks e INJ são cogitação de compra, Conflux e Render é estudo e Solana é acompanhar. – Cada uma dessas criptomoedas representa uma faceta única do amplo espectro de possibilidades que as tecnologias blockchain e web3 têm a oferecer. Enquanto algumas já provaram seu valor e ganharam um lugar no meu portfólio, outras ainda estão sob avaliação, aguardando a confirmação de sua promessa e potencial no mundo real.
Espero que tenham gostado de mais uma news. Mantenha-se informado, invista com sabedoria e continue navegando pelas águas dinâmicas do mercado crypto.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos a mais uma edição eletrizante do “O HODLER”, sua bússola no vasto oceano das criptomoedas.
Hoje, vamos mergulhar fundo em um tópico que tem dado o que falar: o Ethereum. Mas não é só isso! Vamos explorar o fascinante mundo do “staking” e entender como o projeto Lido está sacudindo as estruturas desse universo.
Se você já se perguntou como o Ethereum está mudando o jogo ou por que todos estão falando sobre Lido e staking, você está no lugar certo!
Prepare-se para uma viagem repleta de insights, descobertas e, claro, muita informação sobre o mundo crypto. Pegue sua bebida favorita, acomode-se e vamos nessa! 🌌🌍💡
🤔 O que é o Ethereum?
Ethereum é uma plataforma de blockchain descentralizada que permite a criação e execução de contratos inteligentes – Eu estou sendo legal e fazendo uma introdução, mas eu imagino que você saiba o que é Ethereum.
Ele é uma rede pública que tem sua própria criptomoeda, o Ether (ETH). Ethereum foi proposto em 2013 e o desenvolvimento foi financiado por uma venda pública online em 2014, com a rede entrando em operação em 30 de julho de 2015.
Originalmente, o Ethereum operava com um sistema de prova de trabalho (PoW), semelhante ao Bitcoin. Mas com o objetivo de melhorar a eficiência e a sustentabilidade, o Ethereum iniciou uma transição para um sistema de prova de participação (PoS).
O que é Staking?
Staking refere-se ao ato de participar na validação de transações em uma blockchain proof-of-stake (PoS). – Vamos passar rápido por essas introduções.
Em vez de depender de mineradores em um sistema proof-of-work (PoW), redes PoS dependem de stakers. Estes stakers bloqueiam ou “apostam” suas moedas como garantia para serem selecionados para validar e criar novos blocos.
Em troca, eles recebem recompensas na forma de moedas adicionais da rede.
Hoje a rede do ETH está com essas estatísticas:
~27,262,280 ETH Staked 🥩
22.68% Staked Share of ETH Supply 🍰
852,034 Validators ✅
32.23% Staked Through Lido 💧
💡 A Lido e o mercado de staking
Quando o Ethereum limitou o staking a 32 ETH, isso criou um mercado para o que é conhecido como “Liquid Staking”.
Lido surgiu como uma resposta direta às mudanças no Ethereum. A plataforma Lido foi projetada para permitir que os detentores de ETH ganhassem recompensas de staking sem ter que trancar seus fundos ou configurar seus próprios nós.
Isso é feito através de uma solução que gera “stETH”, um token que representa o ETH apostado na plataforma Lido. O stETH pode ser negociado, usado em DeFi ou convertido de volta para ETH a qualquer momento. Lido, portanto, traz mais liquidez ao ecossistema Ethereum.
Com o tempo, Lido começou a dominar o mercado de Liquid Staking, centralizando, em certo grau, o staking do Ethereum.
É aí que começa todo um problema!
⚠️ Nova atualização do ETH
A introdução do EIP-7514 foi uma resposta ao domínio crescente de plataformas como a Lido. EIP-7514 é a mais recente Proposta de Melhoria do Ethereum lançada em 7 de setembro.
O Ethereum está enfrentando um desafio: o crescimento acelerado da taxa de staking do ETH.
Se continuarmos nesse ritmo, até dezembro de 2024, praticamente todo ETH estaria sendo usado para staking. Isso pode parecer bom para o preço do ETH, mas traz pressão para a camada de consenso do Ethereum. Mais validadores podem significar mais validadores mal-intencionados, aumentando os custos de manutenção de segurança da rede.
Duas razões principais levaram a esse crescimento acelerado:
Após uma atualização chamada Shapella, o Ethereum permitiu que os stakers retirassem seu ETH apostado.
As recompensas de staking do ETH são atraentes, incentivando muitos a apostar seu ETH.
Para resolver isso, o Ethereum está pensando em ajustar as recompensas de staking. Mas isso leva tempo e discussões detalhadas. Então, entrou o EIP-7514 como uma solução temporária.
EIP-7514 introduz uma mudança importante: fixa o “Epoch Churn Limit” em 8. Mas o que é isso? Basicamente, é uma ferramenta que controla quantos validadores podem entrar e sair do sistema em um determinado período (chamado de “epoch”, que dura cerca de 6,4 minutos). Antes, esse limite era dinâmico e dependia do número de validadores ativos. Mas, com o EIP-7514, esse número é fixo.
Isso é importante porque, sem controlar esse limite, a taxa de staking do ETH aumentaria rapidamente, chegando a 100% em pouco tempo.
Com o EIP-7514, o aumento diário no ETH apostado será de 57.600 ETH. Isso pode atrasar o tempo para a taxa de staking do ETH atingir 50% em quase 8 meses e adiar a taxa de 100% em pelo menos dois anos.
⚠️ O que essa atualização muda para o investidor?
Se você é investidor do Ethereum, com o rápido crescimento da taxa de staking do ETH, a rede pode enfrentar desafios de segurança e sustentabilidade. Então, o EIP-7514 foi introduzido como uma solução temporária para controlar o rápido crescimento da taxa de staking e manter o equilíbrio no ecossistema.
Já se você investe e usa a Lido, com a introdução do EIP-7514 e outras atualizações potenciais do Ethereum, a Lido pode ter seus próprios desafios. A atualização pode ser vista como uma tentativa de limitar o poder de plataformas como a Lido, e a Lido terá que se adaptar a essas mudanças.
O mercado de staking vai continuar crescendo, mas em passos pequenos.
⚠️ Gostou?
Espero que tenham gostado de mais uma news.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos à mais uma edição do “O HODLER”, a melhor newsletter do mercado crypto brasileiro.
Durante minhas recentes férias, decidi mergulhar em alguns materiais que estavam acumulando em meu backlog – aquele backlog infinito do mundo crypto que parece nunca ter fim. Nessa imersão, dois tópicos capturaram minha atenção: a tokenização de dados e os Ativos do Mundo Real (RWA).
Neste relatório, vou me aprofundar no fascinante mundo dos RWA – outro dia falo sobre tokenização de dados – e explorar sua crescente relevância no ecossistema das finanças descentralizadas.
Como eu venho falando nos últimos anos, tudo será tokenizado, é inevitável.
Vem comigo!
🤔 O que é o RWA ou Ativos do Mundo Real?
Os RWA estão revolucionando a forma como vemos e interagimos com investimentos tradicionais. Ao combinar o mundo físico com o digital, estamos abrindo portas para oportunidades financeiras inovadoras, especialmente no espaço DeFi (Finanças Descentralizadas).
RWAs referem-se a ativos tangíveis e intangíveis que têm valor no mundo real, como imóveis, arte, títulos e carros. Quando esses ativos são “tokenizados”, eles são convertidos em uma representação digital na blockchain, permitindo que sejam facilmente negociados e acessados globalmente.
A beleza dos RWAs no espaço DeFi é que eles servem como uma ponte entre o mundo financeiro tradicional e o ecossistema digital em rápido crescimento.
Deixa eu te dar um exemplo: um edifício real pode ser tokenizado e, em seguida, esses tokens podem ser usados como garantia para obter um empréstimo em uma plataforma DeFi e isso é só a ponta do iceberg.
Tokenizar um RWA é como dar a ele uma identidade digital. Por exemplo, uma pintura valiosa pode ser tokenizada, dividindo-a em muitos pedaços digitais (tokens). Isso permite que várias pessoas invistam em frações dessa pintura, sem nunca possuir o item físico.
Isso tudo parece uma loucura, mas vou simplificar nas próximas fases desse report.
💡 Ligando o Tradicional ao Digital
Para ligar as duas coisas precisamos entender elas. Vamos dar uma pausa de RWA para falar de TradFi e DeFi.
TradFi, ou Finanças Tradicionais, refere-se ao sistema financeiro convencional que todos conhecemos: bancos, corretoras, bolsas de valores e outras instituições financeiras que operam sob um quadro regulamentar estabelecido e são centralizadas por natureza.
DeFi, ou Finanças Descentralizadas, é um sistema financeiro que opera em plataformas blockchain, como Ethereum. Ele busca replicar produtos financeiros tradicionais (como empréstimos e trocas) em um ambiente descentralizado, sem intermediários.
Voltando ao assunto te faço uma pergunta: Por que a transição para DeFi é necessária? Vou te responder em 4 tópicos!
Eficiência de Custo: Isso significa que as operações em DeFi podem ser realizadas a um custo menor, beneficiando os usuários finais.
Acessibilidade: DeFi é acessível a qualquer pessoa com uma conexão à internet e uma carteira digital, removendo barreiras geográficas e financeiras.
Transparência: Todas as transações em DeFi são registradas em uma blockchain, proporcionando transparência total e rastreabilidade.
Inovação: DeFi permite a criação de produtos financeiros inovadores que não são possíveis no sistema TradFi.
Detalhe importante, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu a eficiência de custo do DeFi em comparação com o TradFi. Esta é uma descoberta significativa, pois fornece dados concretos que mostram que DeFi é uma alternativa mais barata ao sistema financeiro tradicional. É a primeira pesquisa que compara os custos de ambos os sistemas.
💡 O que vai ser tokenizado?
O potencial de mercado para tokenização é gigantesco, porque praticamente todos os ativos tangíveis e intangíveis possuem valor. Para entender o tamanho do mercado a ser tokenizado, podemos considerar vários segmentos de ativos:
Imóveis
Este é um dos maiores mercados do mundo. De acordo com um relatório da Savills, o valor total dos imóveis em todo o mundo foi estimado em cerca de $280 trilhões em 2017. A tokenização pode permitir a divisão de propriedades em tokens negociáveis, tornando o investimento imobiliário mais acessível.
Arte e Colecionáveis
O mercado global de arte foi avaliado em mais de $60 bilhões em 2019. A tokenização pode permitir que investidores comprem uma fração de uma obra de arte, tornando o investimento em arte mais acessível e líquido.
Ativos Financeiros
Isso inclui ações, títulos, derivativos e outros instrumentos financeiros. O tamanho deste mercado é de vários trilhões de dólares. A tokenização pode trazer maior liquidez e acessibilidade a esses ativos.
Commodities
Ouro, prata, petróleo e outras commodities têm um mercado de trilhões de dólares. A tokenização pode permitir a negociação fracionada desses ativos.
Ativos Intangíveis
Isso inclui patentes, direitos autorais, royalties e outros ativos intangíveis. Embora seja difícil estimar o valor total deste mercado, ele representa trilhões de dólares.
Outros Ativos
Isso inclui ativos como infraestrutura (por exemplo, rodovias, pontes), empresas privadas, direitos de exploração de recursos naturais, entre outros.
Considerando todos esses segmentos, o mercado total a ser tokenizado é de vários centenas de trilhões de dólares. No entanto, é importante notar que nem todos esses ativos serão tokenizados.
A extensão da tokenização dependerá de vários fatores, incluindo avanços tecnológicos, regulamentações, aceitação do mercado e outros desafios.
💡 Quem vai vender as pás?
Na famosa corrida do ouro do século XIX, muitos aventureiros correram para as montanhas na esperança de encontrar fortuna. No entanto, uma observação interessante é que, enquanto alguns garimpeiros encontraram ouro, muitos mais se beneficiaram vendendo as ferramentas necessárias para a busca – como pás. Em outras palavras, em meio a uma febre de ouro, aqueles que forneceram as ferramentas essenciais muitas vezes colheram os maiores benefícios.
Da mesma forma, no ecossistema DeFi e RWA, enquanto muitos estão explorando e investindo em diferentes ativos e oportunidades, são os protocolos – as “ferramentas” deste novo mundo financeiro – que estão se posicionando como os verdadeiros catalisadores e beneficiários desta revolução.
Estes protocolos fornecem a infraestrutura necessária para que tudo aconteça – aí que entra nós meros mortais.
Para que essa revolução financeira se concretize plenamente, é essencial ter uma ponte sólida entre o mundo digital e o mundo real. E é aqui que entra a importância dos Ativos do Mundo Real (RWA). Existem projetos inovadores que estão focados em construir essa ponte, garantindo que os ativos reais possam ser facilmente integrados ao mundo DeFi.
Esses são 5 projetos que eu estou de olho dentro dessa narrativa:
MakerDAO: Uma plataforma DeFi que permite que ativos reais, como imóveis, sejam usados como garantia para empréstimos digitais.
Centrifuge: Ajuda empresas e indivíduos a transformar seus ativos reais em tokens, tornando-os acessíveis para financiamento no mundo DeFi.
Goldfinch: Foca em empréstimos sem garantia, permitindo que empresas obtenham financiamento com base em sua reputação e histórico.
Ondo Finance: Um protocolo que cria produtos financeiros híbridos, combinando aspectos do mundo real e DeFi.
Maple Finance: Conecta investidores institucionais a oportunidades no espaço DeFi, usando RWAs como uma forma de garantia.
Mas existe todo um ecossistema sendo construído que já está avaliado em mais de $6bi de acordo com o Coinmarketcap.
⚠️ Implicações da narrativa
A transição do sistema financeiro tradicional para o mundo DeFi não é apenas uma mudança tecnológica, mas também traz consigo uma série de implicações profundas que afetam tanto os indivíduos quanto as instituições.
Listei alguns riscos dessa narrativa para gente ficar de olho.
Desintermediação
A remoção ou redução da necessidade de intermediários em transações financeiras.
Implicações:
Eficiência de Custo: Transações em DeFi tendem a ter custos mais baixos, pois não há intermediários que cobram taxas.
Acesso Direto: Os usuários podem interagir diretamente com os mercados, sem a necessidade de um intermediário, como um banco ou corretora.
Desafios: A falta de intermediários também significa menos proteção para os usuários, pois não há entidades reguladas supervisionando as transações.
Desafios Regulatórios:
A natureza descentralizada de DeFi cria desafios para os reguladores em termos de supervisão e controle.
Implicações:
Ambiguidade: Muitos países ainda estão determinando como regular o espaço DeFi.
Adaptação: Às plataformas DeFi podem precisar ajustar suas operações para cumprir novas regulamentações.
Proteção ao Consumidor: A regulamentação pode ser vista como uma maneira de proteger os consumidores de práticas desonestas ou fraudulentas.
Riscos de Segurança:
Embora a tecnologia blockchain subjacente seja segura, os protocolos e plataformas DeFi podem ter vulnerabilidades.
Implicações:
Ataques: Há uma história crescente de ataques a protocolos DeFi, resultando em perdas significativas.
Responsabilidade: Sem intermediários, os usuários são muitas vezes responsáveis por sua própria segurança, o que significa que precisam ser mais vigilantes.
Inovação: A comunidade DeFi é rápida em aprender com erros e vulnerabilidades, levando a inovações e melhorias contínuas na segurança.
⚠️ Gostou?
Espero que tenham gostado de mais uma news.
Estamos vivendo uma transformação financeira com a ascensão da tokenização e do DeFi. Assim como a corrida do ouro abriu novas oportunidades no passado, a tokenização está mudando a forma como interagimos com ativos. O potencial é enorme, abrindo portas para que muitos tenham acesso a investimentos antes fora de alcance.
Porém, com novas oportunidades vêm desafios. Segurança, regulamentação e aceitação são questões a serem enfrentadas. Mas, assim como na corrida do ouro, os maiores beneficiados podem ser aqueles que fornecem as ferramentas para essa revolução, ou seja, os protocolos e plataformas DeFi.
Em resumo, estamos no início de uma nova era financeira, repleta de promessas e possibilidade de fazer mais bitcoin!
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, a melhor newsletter do mercado crypto brasileiro.
Na última edição falamos das maiores L2 do mercado, e no final do relatório mencionei a Mantle, uma nova L2 que eu estou acompanhando.
A Mantle lançou sua Mainnet Alpha após seis meses de testes e desenvolvimento de todo o seu ecossistema.
Não é todo dia que acompanhamos um nascimento de um ecossistema de US$ 3,7 bilhões, não é mesmo?
Então vamos cair de cabeça e descobrir um pouco mais sobre a Mantle.
🤔 O que é a Mantle?
A Mantle não é apenas uma plataforma de L2 – se você ainda não sabe o que é L2, tem uma explicação ótima na edição #13 – no mundo das criptomoedas. Ela representa uma evolução, trazendo inovações e melhorias significativas para a rede Ethereum.
Com sua abordagem centrada na comunidade, tecnologia avançada e compromisso com a transparência, a Mantle está bem posicionada para moldar o futuro da blockchain, especialmente no espaço de jogos e entretenimento.
A Mantle nasce da BitDAO, uma das maiores DAOs do mundo. Sua visão é a de finanças abertas e uma economia tokenizada e descentralizada. Governada pelos detentores do token $bit, a BitDAO tem o objetivo de construir produtos úteis que possam contribuir para o tesouro da DAO, além de acelerar sua visão de mercado.
Em 20 de fevereiro de 2023, a BitDAO iniciou o desenvolvimento de uma blockchain modular dentro da sua comunidade, nascendo a Mantle.
💡 Narrativa da Mantle como L2
No mundo em rápida evolução da tecnologia blockchain e criptomoedas, a Mantle surge como uma inovação promissora, buscando elevar a rede Ethereum a um novo patamar.
Mas o que exatamente é a Mantle e por que ela é tão revolucionária? Vamos mergulhar nesse universo e entender melhor.
A Mantle, com sua arquitetura modular, está fazendo progressos significativos em direção à visão futura do uso e construção dentro do ecossistema Ethereum. Alguns pontos-chave incluem:
Escalabilidade: A Mantle oferece uma solução de escalabilidade para a rede Ethereum, permitindo um maior número de transações por segundo (TPS) e reduzindo significativamente os custos de gás.
Upgradability: A Mantle pode se atualizar sem a necessidade de hard forks, oferecendo um nível de soberania não disponível para outros rollups.
Disponibilidade de Dados: A Mantle utiliza a tecnologia Eigenda para suas necessidades de disponibilidade de dados, reduzindo a dependência do Ethereum mainnet.
Ela também já nasce com alguns serviços para impulsionar o ecossistema:
Mantle Network: Uma rede Ethereum de alto desempenho que permite a construção de dApps com UX excepcional, aproveitando a segurança inigualável do Ethereum.
Mantle LSD: Melhora a eficiência de capital do Ethereum através de serviços de staking descentralizados.
Mantle Ecofund: Um fundo de capital de US$ 200 milhões que investe em aplicações e parceiros tecnológicos de alto potencial dos produtos Mantle.
⚠️ Números dos 6 meses de testnet
Antes de lançar sua rede principal, a Mantle passou por uma fase de testes (chamada Testnet) – pense na Testnet como um “ensaio geral” antes do grande show. É uma versão de teste da rede, permitindo que os desenvolvedores experimentem e corrijam problemas antes do lançamento oficial.
Nesse período, a comunidade da BitDAO acelerou muito na adoção do produto e no aumento dos números na testnet
Realizou mais de 14 milhões de transações on-chain.
Suportou mais de 140 mil contratos inteligentes.
Deu suporte a mais de 80 dApps (aplicações descentralizadas).
Acomodou mais de 690 mil carteiras exclusivas.
👀 Projetos , parceiros e o público alvo
A Mantle já nasce com diversos projetos em conjunto com outras soluções da BitDAO, como Game7 e Hyperplay, que estão abrindo novas portas para desenvolvedores de blockchain no espaço de jogos.
– Como já disse em edições anteriores, minha tese em games e entretenimento é muito grande para o próximo ciclo.
Com a ajuda de ferramentas como o Web3Unreal de Game7, a Mantle permite que os desenvolvedores integrem funcionalidades de blockchain em seus jogos, habilitando o suporte para carteiras blockchain e transações para mercados in-game.
Além disso, será possível utilizar a Hyperplay como um lançador de jogos web3 e agregador de lojas de games que visa fazer para as produções nativas de Web3 o que plataformas como Steam fazem para jogos tradicionais.
Uma das principais características da Mantle é sua abordagem de governança descentralizada. Isso significa que as decisões não são tomadas por uma única entidade ou grupo centralizado, mas, sim, pela comunidade de detentores de tokens.
A Mantle possui um tesouro significativo, que é uma parte essencial de sua estrutura de governança e operação. O tesouro é usado para financiar iniciativas, projetos e operações que beneficiam o ecossistema da Mantle.
O tesouro da Mantle, conforme visualizado no Etherscan, possui um saldo de 267.822,93 ETHs. Com o preço atual – momento da escrita – do Ethereum em US$ 1.841,27, o valor total do ETH no tesouro é de aproximadamente US$ 493.141.239,71. Além disso, o tesouro também detém 59 tokens diferentes – tem até FTT ali no meio.
Para os detentores de tokens da BitDAO, uma oportunidade empolgante está no horizonte. Em breve, será possível converter seus tokens da BitDAO diretamente para MNT, a moeda nativa da Mantle Network.
Possivelmente vamos ver um fluxo interessante de pessoas fazendo esse SWAP, até porque existe um apelo de valor muito maior na minha visão.
Mas a coisa mais importante aqui está clara: dinheiro não é um problema para eles.
⚠️ Oportunidades e risco
A Mantle Network emergiu como uma solução inovadora e promissora no espaço blockchain, com o objetivo principal de escalar e otimizar a rede Ethereum. Ao abordar desafios críticos como altas taxas de gás e limitações de transações por segundo, a Mantle demonstra um compromisso claro com a melhoria da experiência do usuário e a promoção de uma economia tokenizada mais eficiente.
Além disso, a colaboração com organizações como a BitDAO e a implementação de iniciativas como o programa de migração de tokens refletem a adaptabilidade da Mantle e sua disposição para evoluir de acordo com as necessidades do mercado.
A briga pelo espaço da L2 vai ficando cada vez mais interessante com a concorrência crescendo e quem vai ganhar no final do dia somos nós, meros mortais.
⚠️ Gostou?
Espero que tenham gostado de mais uma news.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Bem-vindos à mais uma edição do “O HODLER”, a melhor newsletter do mercado crypto brasileiro.
Hoje é dia de falar sobre algumas das principais narrativas do mercado: as Layers 2 e seus respectivos projetos.
Como o foco aqui é ter bons resultados, vamos atrás deles porque essa briga vai ser boa e nós, meros mortais, podemos aproveitar desse momento de mercado para escalar de outras formas.
Os 3 projetos que vamos ver aqui já estão consolidados e são as grandes apostas de Venture Capitals para ser a grande aceleração de adoção de tecnologia.
Vamos cair de cabeça nessa narrativa e nos projetos.
🤔 O que são Layer 2s?
Para quem não sabe nada, vamos começar do começo. Imagine que a blockchain é uma rodovia principal com uma única pista de sentido único.
Cada transação é como um carro que precisa viajar ao longo desta rodovia. Quando há muitos carros (transações), a rodovia fica congestionada, o que leva a atrasos e custos mais altos (taxas de gás).
Agora, imagine que as soluções de segunda camada (Layer 2) são como estradas secundárias ou vias expressas que são construídas para ajudar a aliviar o congestionamento na rodovia principal.
Essas estradas secundárias permitem que mais carros (transações) se movam ao mesmo tempo, sem ter que congestionar a rodovia principal.
As soluções de segunda camada, ou Layer 2s, são parecidas com isso. Elas são tecnologias que aumentam a capacidade de processamento de transações de uma blockchain sem comprometer a segurança.
Elas são projetadas para resolver problemas de escalabilidade que são comuns em muitas blockchains de primeira camada, permitindo que mais transações sejam processadas de forma mais rápida e a um custo menor.
💡 Narrativa como tese
Os principais pontos para essa tese de narrativa são a da escalabilidade e a redução de custo.
As blockchains de primeira camada, como o Bitcoin e o Ethereum, têm limitações de escalabilidade. Elas podem processar apenas um número limitado de transações por segundo, o que pode levar a tempos de transação lentos e taxas elevadas quando a rede está congestionada.
As soluções de segunda camada oferecem uma maneira de aumentar a capacidade de transação dessas redes sem comprometer a segurança.
Ao processar transações fora da cadeia principal, as soluções de segunda camada podem reduzir significativamente as taxas de transação. Isso pode tornar as transações de blockchain mais acessíveis e viáveis para uma variedade de usos, desde micropagamentos até transações de alto valor.
Fora ainda o processo de inovação que as soluções de segunda camada abrem. Elas podem suportar uma variedade de aplicações e serviços, como jogos e mercados de NFT ou finanças descentralizadas (DeFi) e contratos inteligentes mais complexos.
⚠️ Optimism e sua Superchain
Optimism é uma solução de segunda camada que usa uma tecnologia chamada Optimistic Rollups para aumentar a capacidade de transação da rede Ethereum.
Optimistic Rollups são uma solução de escalabilidade que executa transações fora da cadeia principal e, em seguida, posta o resultado na cadeia principal, permitindo um maior throughput de transações com um custo menor.
Em outubro de 2022, Optimism introduziu o OP Stack, uma pilha de desenvolvimento de código aberto que alimenta o OP Mainnet. A ideia do Superchain foi introduzida e se refere a um grupo de blockchains de segunda camada (L2) construídos no OP Stack.
O Stack consiste em vários componentes de software (ou seja, bibliotecas de código) que juntos formam o L2 rollup do Optimism e podem ser usados para criar blockchains L2 altamente personalizáveis. Essencialmente, o objetivo é simplificar a criação de blockchains L2.
A atualização Bedrock, lançada em 6 de junho de 2023, foi a primeira versão oficial do OP Stack e trouxe várias melhorias-chave. Isso inclui taxas mais baixas, tempos de depósito reduzidos em 70%, melhores modularidade de prova e desempenho do nó.
O próximo passo após a atualização Bedrock vai permitir que o Optimism se atualize para o Superchain. A cadeia de rollup L2 do Optimism é o primeiro membro do Superchain.
A próxima Base L2 da Coinbase será o segundo membro, com um anúncio de mainnet esperado para este ano. A Worldcoin também se comprometeu a construir no OP Stack, após levantar US$ 240 milhões. A BNB Chain também anunciou o testnet para opBNB, sua cadeia L2 compatível com EVM baseada no OP Stack.
O objetivo final é um “Superchain” composto por uma rede de rollups construídos usando o OP Stack. Este ecossistema de cadeias interoperáveis compartilhará infraestrutura de sequenciamento, prova e ponte, promovendo uma comunicação perfeita entre as redes.
Atualmente, o Optimism é a terceira Layer 2 por Valor Total Bloqueado (TVL), mas com a visão e os parceiros já construindo no OP Stack, não seria surpreendente vê-lo se tornar o líder nos próximos anos.
Muitas pessoas estão otimistas com o Arbitrum e subestimando o Optimism. A chegada de bases de usuários da Coinbase e Binance é enorme, e acredita-se que isso seja apenas o começo.
👀 Arbitrum
Arbitrum é outra solução de segunda camada que usa uma tecnologia chamada Arbitrum Rollups para aumentar a escalabilidade da rede Ethereum.
Semelhante ao Optimism, Arbitrum executa transações fora da cadeia e, em seguida, posta o resultado na cadeia principal. No entanto, Arbitrum usa uma abordagem ligeiramente diferente para resolver disputas que podem surgir durante o processo.
O ecossistema Arbitrum é composto por:
Arbitrum One: O rollup central do ecossistema.
Arbitrum Nova: Segundo rollup para projetos com altas expectativas de volume de transações.
Arbitrum Nitro: Pilha de software que alimenta o L2 do Arbitrum.
Arbitrum Nova é uma sidechain com taxas de gás até 90% menores em comparação com o Arbitrum One. Embora ofereça menor segurança, o Arbitrum Nova é ideal para jogos, aplicações sociais e outras aplicações de alta largura de banda. Opensea e TreasureDAO recentemente lançaram marketplaces no Nova.
Em março de 2023, o Arbitrum, assim como o Optimism, introduziu um framework de código aberto disponível para todos. É chamado de “Arbitrum Orbit” e permite a criação e implantação de L3s sem a necessidade de permissões ou aprovações formais.
A diferença entre o OP Stack e o Arbitrum Orbit é que os L3s serão construídos em cima do Arbitrum One, enquanto as cadeias OP (L2s) serão redes independentes compartilhando segurança entre si.
Já na parte técnica, a diferenciação entre as duas cadeias é que o Optimism usa provas de fraude de uma única rodada, enquanto o Arbitrum usa provas de fraude de várias rodadas.
Utilizando a tecla SAP e em termos simples, isso significa que o método do Optimism é mais rápido, mas potencialmente mais caro devido às taxas de gás mais altas, pois é executado no L1. O método do Arbitrum leva mais tempo, mas é mais econômico.
Além disso, o Optimism usa a Ethereum Virtual Machine (EVM), enquanto o Arbitrum tem sua própria Arbitrum Virtual Machine (AVM). Isso significa que a linguagem de programação do Optimism é limitada ao Solidity. O Arbitrum suporta todas as linguagens de programação EVM.
Será ela a rainha das L2? Calma, que tem uma terceira nessa história.
Polygon é uma plataforma dedicada a melhorar a escalabilidade do Ethereum, um objetivo que eles alcançam utilizando diversas soluções. Seu produto principal é a sidechain Polygon PoS, que atualmente lida com 2-3 milhões de transações diárias de 300-400 mil endereços.
O Polygon tem sido adotado por uma variedade de projetos devido à sua flexibilidade e fácil integração com a rede Ethereum e dentre os apresentados é o que eu mais gosto.
Polygon também se aventurou na tese de app-chain, lançando a sua própria solução: Supernets, que permite aos desenvolvedores estabelecerem app-chains personalizáveis.
Além disso, o zkEVM do Polygon, sua solução de ZK-rollup equivalente ao EVM, teve sua estreia na mainnet no final de março e desde então acumulou mais de 177 mil endereços únicos e 20-50 mil transações diárias.
A Polygon 2.0 é a mais recente adição à sua esteira de produtos L2 e busca unificar essas plataformas para criar uma experiência de usuário perfeita. Concebido como um conglomerado de cadeias L2 alimentadas por tecnologia ZK, o Polygon 2.0 utiliza um protocolo único de coordenação cross-chain para interoperabilidade perfeita entre o zkEVM, PoS e Supernets do Polygon.
⚠️ Oportunidades e risco
Em resumo, as soluções de segunda camada são uma área emergente e promissora de inovação no espaço das criptomoedas.
Temos outros diversos projetos como a BASE, a MANTLE, a BNB e a ZKSynk que podemos abordar nos próximos reports. Mas preferi focar nas 3 principais do mercado.
Só esses projetos têm a probabilidade de apresentar 3x de crescimento nos próximos 12 meses.
Polygon é visto como o principal L2 e, na minha visão, tem a Optimism como sua rival.
As duas estão com foco em adoção em massa e já fecharam muitas parcerias importantes com empresas da Web 2, trazendo milhões de usuários.
Por outro lado, o Optimism está correndo atrás do tempo perdido e trazendo a Coinbase, Binance e outras entidades com uma grande rede de instituições.
No entanto, como com qualquer nova tecnologia ou tendência de investimento, é importante que cada um faça sua própria pesquisa e entenda completamente os riscos antes de se envolver.
⚠️ Gostou?
Espero que tenham gostado de mais uma news.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.