Após uma semana de renovações de máximas históricas, o Bitcoin (BTC), enfim, parece ter encontrado sua resistência. Os US$ 73 mil se mostraram imbatíveis no curto prazo. Mas a disputa pode ter sido injusta, já que a inflação dos Estados Unidos acelerou e azedou o clima entre os investidores. Mesmo que já precificada, a semana reserva a decisão de juros pelo Federal Reserve, que pode trazer volatilidade ao mercado de criptomoedas mais uma vez. Enquanto isso, os fluxos para os ETFs de Bitcoin e o mercado de derivativos ditam o ritmo de um mercado ainda sobrecomprado, como mostra a análise técnica.
ETFs de Bitcoin estão com muito dinheiro
Mais uma semana se passou, e os ETFs de Bitcoin spot nos Estados Unidos continuam sendo o principal gatilho de alta para a criptomoeda, que viu seu pico bater nos US$ 73,7 mil na última quinta-feira.
Para se ter uma ideia do fluxo de dinheiro que está acontecendo nos nove fundos negociados em bolsa, em apenas um dia, foram mais de US$ 1 bilhão em entrada. No total, já são quase US$ 12 bilhões, em um produto que foi lançado em meados de janeiro. Este montante representa, simplesmente, mais de 4% de todo o fornecimento de Bitcoin.
Bulls x Bears: que briga, hein?
Além dos fatores macroeconômicos que pesaram no desempenho do Bitcoin na reta final da última semana, o mercado de derivativos também impactou bastante os preços da criptomoeda.
Os contratos futuros, sozinhos, estavam travando mais de US$ 35 bilhões. Este é o maior volume de posições abertas da história. Ao mesmo tempo, as taxas de financiamento para manter esses contratos ativos chegou a bater 0,1%, antes de recuar para 0,04%. Mesmo assim, o funding ainda está bem acima do 0,01% considerado neutro.
Este cenário mostra que não só há um grande número de investidores neste mercado, como também há uma boa dose de alavancagem. Não à toa, as liquidações voltaram com tudo, registrando valores próximos a US$ 1 bilhão por dia, sendo a maioria das posições encerradas compostas por contratos de compra.
Mineradores no pré-halving
Fora isso, claro, os mineradores estão realizando o máximo de lucros possível, antes que o halving fatie pela metade a quantidade de Bitcoins que eles recebem por validar os blocos na rede.
Como mostra a imagem, o fluxo de BTC deste grupo para as exchanges cresceu. Isso indica que há uma pressão de vendas considerável, o que pode impactar o preço da criptomoeda.
Gráfico do Bitcoin mostra alívio no curto prazo
No prazo diário, o gráfico do Bitcoin mostra que a divergência entre tendência de candles e índice de força relativa (RSI) indicava uma possível correção mais acentuada de preços. A falta de força do mercado neste momento tornou a região dos US$ 73 mil um ponto de resistência importante, levando o ativo à parte inferior da banda de Bollinger adaptada com uma média de oito dias.
Fonte: GoCharting, em 18/03/2024, às 9h51min.
O MACD, agora, também cruza suas linhas para baixo, sinalizando que o momento é de respirar. Enquanto isso, o RSI desce para 60 pontos, trazendo alívio ao mercado bastante sobrecomprado nas últimas semanas.
Agora, há um ponto de suporte ligeiramente relevante em US$ 63 mil, enquanto há um outro nível mais fortalecido em US$ 52 mil. Caso contrário, podemos ver novas quebras de máximas, se os compradores retomarem sua dominância.
Bagunça no gráfico semanal do Bitcoin
Quando aumentamos o prazo, o gráfico do Bitcoin sinaliza um mercado ainda bastante aquecido e com poucos sinais de folga. Foram praticamente seis semanas consecutivas de ganhos até a primeira correção, que foi tão tímida quanto a de meados de fevereiro.
Fonte: GoCharting, em 18/03/2024, às 9h53min.
A banda de Bollinger – também adaptada – mostra que o BTC encontrou resistência em seu topo, mas ainda pode continuar subindo, com os US$ 76,5 mil sendo um próximo ponto no radar. Em caso de correção, há três níveis de suporte importantes:
Região dos US$ 60 mil, que marca o topo do canal de alta
Mediana da banda de Bollinger, em US$ 54 mil
Topo do último canal lateral, em US$ 44 mil.
Enquanto isso, o MACD está com suas linhas avançadas e distantes, enquanto o RSI indica os 86 pontos. Este é um sinal importante de que o mercado está sobrecomprado na perspectiva semanal. Porém, ao contrário do gráfico diário, não vemos uma divergência entre o indicador e o candles.
Inflação dos Estados Unidos volta a subir
O clima deu aquela “azedada” para os investidores de risco e criptomoedas na última semana e isso pode seguir repercutindo nos próximos dias também. Não que não fosse esperado, mas a inflação norte-americana acelerou um pouco além do que o mercado gostaria.
A inflação ao consumidor (CPI) avançou 3,2%, no acumulado de 12 meses, 0,1% acima do estimado pelos analistas. O comportamento dos investidores, inclusive, foi meio de “finge que não tá vendo, sabe? Porém, a paulada veio mesmo com a inflação ao produtor (PPI). O indicador avançou para 0,6% em fevereiro – 0,3% além do previsto.
Esse movimento contrasta com a perspectiva de boa parte do mercado, que apostava em um corte de juros ainda no primeiro semestre deste ano. Mas com a inflação neste ritmo, pode ser que isso demore um pouquinho mais.
Se há alguma coisa boa, pelo menos, foi a produção industrial, que subiu 0,1% no país. Mesmo que tímido, o desempenho superou a projeção de estabilidade e mostrou que a economia norte-americana está bastante resiliente diante dos juros mais elevados.
A bateria vem aí
A semana passada reservou poucas novidades econômicas para o resto do mundo. A China anunciou a manutenção da taxa de empréstimos de médio prazo, enquanto a zona do Euro viu sua produção industrial recuar 3,2% – contra -1,8% esperados.
Porém, a segunda-feira já abriu uma bateria de dados econômicos importantes nestas duas regiões.
A começar pela China, a produção industrial avançou 7%, bem além dos 5,3% esperados. Já as vendas no varejo desaceleraram, mas muito próximo do que os analistas previam. Isso mostra que a economia chinesa está em busca da sua recuperação.
Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor apresentou um leve recuo de 0,2%, seguindo o montante estimado pelos analistas. O movimento de queda da inflação sugere que a política monetária está fazendo efeito neste caso, mas também pode estar impactando o desempenho econômico do bloco.
Conclusão
O ciclo de alta do Bitcoin está em pleno andamento. E dificilmente a gente vai encontrar respostas de até onde a criptomoeda pode ir, por meio apenas das narrativas passadas. Afinal, o halving atual, que deve acontecer em abril, está bem diferente desta vez.
Entretanto, há muitos fundamentos a serem observados. Sabemos que o mercado gosta de uma especulação, e é isso que os derivativos estão mostrando. Neste caso, é importante entender que oscilações bruscas de preços podem estar carregadas, apenas, de uma cascata de liquidação intensa, e não de eventos de fato marcantes.
Ao mesmo tempo, o não corte de juros nos Estados Unidos esta semana já está precificado. Porém, sempre há um ou outro desavisado que acaba indo para o lado vendedor do jogo. Ou seja, este é mais um elemento para acompanhar.
Fato mesmo é que temos os fluxos de ETFs que deram uma amenizada, mas ainda estão em um nível bem intenso de compra. E isso, claro, acaba refletindo nos indicadores técnicos de que o mercado está em níveis consideráveis de sobrecompra. Então, a cautela com novas quedas e correções de preços devem permanecer em seu radar até que o mercado se reajuste.
O mercado de criptomoedas está sob intensa observação neste mês, com o preço do Bitcoin (BTC) atingindo novos recordes históricos nas últimas semanas. O impulso de alta da principal criptomoeda tem gerado confiança entre os investidores, que buscam oportunidades em todo o ecossistema cripto. Este momento é marcado pela destacada performance de várias altcoins, refletindo uma estratégia importante de diversificação de portfólio.
O que está por trás da alta do Bitcoin
Há diversos fatores que contribuem para as expectativas positivas atuais. Um deles é o Halving, programado para abril, que reduzirá pela metade as recompensas dos mineradores. Este evento aumentará a escassez do Bitcoin, alimentando a possibilidade de uma valorização exponencial.
A ascensão dos preços é evidente nos gráficos, revelando uma tendência de alta robusta ao longo do tempo. Iniciaremos nosso estudo de probabilidades ao analisar diferentes cenários percebidos por diversos tipos de investidores, empregando um gráfico de intervalo semanal com a ferramenta de expansão de Fibonacci e o Trade System Ichimoku.
Os pontos utilizados para ancorar a ferramenta de Fibonacci em nosso gráfico são a mínima de novembro de 2022 e a máxima de março de 2022. Observamos que este movimento foi uma grande onda de queda, com sua máxima em US$ 48 mil, superada na segunda semana de fevereiro deste ano.
A aplicação da expansão de Fibonacci nos permite identificar possíveis níveis de preço, que podem servir como metas, conforme a progressão de alta nos preços. Este modelo gráfico sugere que a cada rompimento para cima de um nível de Fibonacci, o preço pode se movimentar em direção ao próximo patamar. Foi exatamente isso que ocorreu após a quebra da máxima de março de 2022, com o preço do Bitcoin renovando máximas a cada semana.
O ápice deste movimento está na expansão de 1.618 de Fibonacci, indicando um nível de preço em torno de US$ 96,7 mil. Contudo, é crucial destacar que durante essa trajetória, oscilações de altos e baixos serão observadas. Entre o preço atual do Bitcoin e o nível de Fibonacci de 1.618, encontra-se um nível intermediário em 1.41 de Fibonacci. Historicamente, esta região tem sido um ponto desafiador para o preço superar, potencialmente levando a realizações de lucros e, consequentemente, a um movimento de pullback.
Essa dinâmica de oscilações de preço, estudada por entusiastas de Fibonacci ao longo dos anos, tem se mostrado valiosa no mercado de criptomoedas. No gráfico semanal, ancorando a ferramenta de Fibonacci, observamos que o nível de 1.41 de Fibonacci está na faixa de preços entre US$ 76 mil e US$ 77 mil. Este nível é o próximo objetivo de preços, onde os investidores estarão atentos ao comportamento do mercado. Em caso de falha na ruptura do nível de 1.41 de Fibonacci, a ferramenta sugere uma região de suporte em US$ 55 mil.
Buscando pontos de equilíbrio para o BTC
Vamos agora examinar as informações fornecidas pelo Trade System Ichimoku no mesmo gráfico de intervalo semanal.
No contexto macro, as linhas de equilíbrio do Ichimoku estão apresentando um movimento ascendente, indicando que a tendência de alta no Bitcoin continua ativa. Essas observações reforçam o estudo anterior, sugerindo a possibilidade de o preço atingir as metas estabelecidas pela ferramenta de expansão de Fibonacci.
Muitos investidores estão monitorando o atual movimento de alta no ecossistema de criptomoedas e, por diversos motivos, ficaram à margem do mercado. Agora, com a confirmação do movimento ascendente, estão em busca de níveis de preço que justifiquem novos investimentos.
Alguns optaram por ficar de fora após realizar lucros precocemente, enquanto outros não encontraram um ponto de preço adequado para entrar no mercado. Em ambos os casos, a análise gráfica pode fornecer orientação e auxiliar os investidores na identificação de níveis de preço que se alinhem com suas estratégias.
É importante ressaltar que, ao utilizar este relatório, o investidor deve considerar essas informações como uma base de estudo, aprofundando sua avaliação diante de diferentes cenários propostos pelas estruturas de preço antes de tomar decisões.
Ao analisar o Trade System Ichimoku, observamos que a linha de equilíbrio de 9 semanas está atualmente posicionada na região de US$ 55 mil, oferecendo um primeiro nível de suporte. Notavelmente, nesta mesma região, encontramos uma linha de nossa expansão de Fibonacci, previamente marcada no gráfico, reforçando a relevância deste nível.
Outro ponto de suporte identificado pela análise com o Ichimoku pode ser encontrado na região de US$ 48 mil. Neste ponto, temos as linhas Kijun Sen, que representam a linha base do sistema e medem o equilíbrio de 26 períodos, e a linha Senkou Span B, plotada 26 períodos no futuro, medindo o equilíbrio de 52 períodos.
Além dessas informações, nesse mesmo nível de preço, temos a âncora de nossa expansão de Fibonacci, que corresponde ao registro da máxima de março de 2022. Portanto, trata-se de um nível crucial que pode ser considerado como um suporte significativo dentro da estrutura gráfica semanal do Bitcoin.
Capitalização de mercado do Bitcoin
Entre as métricas utilizadas por investidores para avaliar a direção dos preços do Bitcoin, destacam-se a capitalização de mercado e a dominância do ativo em relação a outras criptomoedas.
Ao observar o intervalo semanal, as velas que representam o Market Cap estão formando uma estrutura lateral desde outubro do ano passado, com oscilações girando entre os níveis de 50% e 55% de dominância. Prevê-se que, neste ciclo, a dominância do Bitcoin possa atingir aproximadamente 65%, ligeiramente abaixo do ciclo anterior, devido ao aumento do número de ativos negociados no ecossistema das criptomoedas. É importante notar que, a cada novo ciclo, é natural que tenhamos um percentual ligeiramente menor do que em ciclos anteriores.
Para aprimorar a análise da dominância do Bitcoin, incluímos uma média móvel simples de 34 períodos no gráfico. Apesar da lateralidade, observamos que a dominância permanece acima da média, proporcionando um cenário otimista para investimentos em Bitcoin.
Conclusão
Em conclusão, o atual cenário do mercado de criptomoedas, centrado no desempenho excepcional do Bitcoin, apresenta oportunidades e desafios intrigantes para os investidores. O registro contínuo de máximas históricas no preço do Bitcoin, impulsionado pelo iminente Halving e a crescente confiança dos investidores, sugere uma tendência de alta sustentada.
Nossa análise gráfica, utilizando ferramentas como a expansão de Fibonacci e o Trade System Ichimoku, proporcionou insights sobre possíveis níveis de preço e tendências de movimento. A expansão de 1.618 de Fibonacci destaca um objetivo na região de US$ 96,7 mil, enquanto o nível intermediário em 1.41 de Fibonacci, entre US$ 76 mil e US$ 77 mil, se destaca como um ponto crítico a ser monitorado.
A abordagem do Trade System Ichimoku reforça a tendência de alta, indicando níveis de suporte significativos em US$ 55 mil e US$ 48 mil. Além disso, ao considerar a dominância do Bitcoin no contexto da capitalização de mercado, notamos uma tendência lateral desde outubro. A inclusão da média móvel simples de 34 períodos destaca a resiliência da dominância, proporcionando um cenário otimista para os investidores interessados na principal criptomoeda.
É crucial que os investidores utilizem este relatório como uma ferramenta de estudo, complementando suas avaliações com análises detalhadas de diferentes cenários. O mercado de criptomoedas é dinâmico e, embora as análises gráficas forneçam perspectivas valiosas, aprofundar a compreensão em variáveis externas é fundamental. Em suma, a movimentação do Bitcoin continua a cativar a atenção dos investidores, oferecendo um terreno fértil para oportunidades estratégicas e reflexões cautelosas.
Agradecimento
Encerrando, expresso meu sincero agradecimento pelo tempo dedicado à leitura das informações apresentadas neste relatório. Sua busca constante por conhecimento e aprendizado certamente se refletirá positivamente em suas decisões de investimento no futuro.
Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.
Dias intensos para o Bitcoin (BTC), que renovou sua máxima histórica duas vezes. A semana, agora, começa com os investidores se perguntando se vamos avançar com mais “agressividade” ou se a criptomoeda parou por aí. Fato é que muitos dos fundamentos macroeconômicos estão precificados, enquanto a análise gráfica liga um sinalzinho de alerta para uma possível correção mais intensa.
O que dizer desses ETFs de Bitcoin?
Poucas vezes uma narrativa deu tão certo em tão pouco tempo como os ETFs de Bitcoin à vista, hein? Desde seu lançamento, o volume de entrada neste mercado não para de crescer.
Segundo os dados, são mais de US$ 100 bilhões sob gestão dos principais fundos de BTC spot nos Estados Unidos. Isso tem gerado um grande acúmulo da criptomoeda, o que impulsionou o ativo a renovar a máxima histórica – por duas vezes na semana!
Mercado de criptomoedas exige calma
O ímpeto comprador dos investidores em relação aos ETFs têm elevado o mercado de derivativos simplesmente disparar. O setor tem mostrado oscilações importantes em relação ao quão aquecido ele está.
Para se ter uma ideia, as taxas de financiamento para manter os contratos futuros de compra abertos estava em 0,1% em diversas bolsas. Isso é bem maior do que o 0,01% tradicionalmente considerado como neutro. Com uma grande alavancagem, a volatilidade é uma chave importante neste jogo.
Para se ter uma ideia, depois de bater o primeiro all-time high em US$ 69,2 mil, cerca de US$ 800 milhões em posições de compra foram liquidadas, forçando a venda das criptomoedas. Ou seja, as correções e saltos de preços têm tido grande carga especulativa.
Trocas de criptomoedas
Os níveis de US$ 69,2 mil e US$ 70,1 mil foram grandes resistências. O que é natural, afinal, uma máxima histórica coloca 100% dos endereços no lucro e parte deles, claro, vai realizar lucros.
O que é interessante observar aqui é que uma boa parcela da venda veio de carteiras que estavam apenas acumulando Bitcoin. Isso, inclusive, levou a uma queda no volume dessas wallets, não vista desde o primeiro trimestre do ano passado.
Pistas do gráfico do Bitcoin
No curto prazo, o gráfico do Bitcoin mostra que a força dos compradores é predominante, mas talvez nem tanto assim. O padrão observado nas últimas semanas foi repetido. Após um espaço de lateralização, o Bitcoin viu um salto de preços expressivo até renovar sua máxima histórica, atingindo os US$ 71,8 mil.
GoCharting, em 11/03/2024 , às 8h40min.
A banda de Bollinger aumenta sua amplitude para cima, criando novos pontos de resistência, em US$ 71,8 mil, e de suporte, em US$ 58,6 mil. Mas os US$ 62 mil miram um pequeno canal lateral, que pode servir como uma breve cama para o preço.
O MACD voltou a distanciar suas linhas. Porém o Índice de Força Relativa (RSI) mostra uma divergência. Enquanto o preço bateu novos recordes, o indicador mostra uma tendência de baixa, apesar de ter subido para os 78 pontos (setas cinzas). Assim, mesmo em um momento de sobrecompra, há possibilidade de correções no curto prazo.
Olhar semanal para o gráfico do Bitcoin
Em uma perspectiva de prazo maior, o mercado segue tão aquecido quanto poderia estar. O salto de preços nas últimas semanas ignorou diversos pontos de resistência, mostra que a última lateralidade serviu apenas para uma acumulação da criptomoeda.
GoCharting, em 11/03/2024 , às 8h43min.
A banda de Bollinger ficou para trás, exigindo uma reorganização das médias. Já o MACD sustenta o cruzamento e distanciamento de suas linhas, enquanto o RSI, ao contrário da perspectiva diária, continua com uma tendência de alta definida. Entretanto, ele mira os 89 pontos, mostrando uma grande sobrecompra.
Corte de juros cada vez mais próximo
A bola da vez da última semana foi o depoimento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Congresso norte-americano. Apesar de todo o discurso cauteloso – ainda mais em ano eleitoral – Powell reafirmou a intenção do Banco Central em cortar os juros ainda este ano.
O que poderia ser um banho de água fria, na realidade, até que passou despercebido no fechamento da última semana. Os dados do payroll mostraram que os Estados Unidos criaram 275 mil vagas de trabalho, contra 200 mil esperadas. Mas fato é que o mercado de trabalho está aquecido – e não é de hoje. Então, como os juros já estavam precificados, ficou por isso mesmo.
Já o tão esperado pouso suave da economia parece estar dando certo. O Índice Gerente de Compras (PMI) Composto avançou de 52,0 para 52,5, em fevereiro. O resultado positivo veio mesmo com uma queda no setor de Serviços que nem é tão ruim assim, pois ajuda a dar uma segurada na inflação por lá.
Data do corte de juros definida
Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu por manter a taxa de juros como estava. Porém, em coletiva, a presidente do BCE, Christine Lagarde, foi mais “direta” ao dizer que está confiante no processo deflacionário e um corte de juros em junho poderia acontecer.
De fato, a inflação ao produtor (PPI) caiu 8,6% em janeiro – na base anual. O que é positivo, mesmo se a gente desconsiderar que esta é uma desaceleração em relação à queda de 10,7% em dezembro. Ao mesmo tempo, a atividade econômica de manufatura e serviços voltaram a subir no mês passado. Mas não o suficiente para abandonar o território de retração.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) não apontou grandes diferenças. Sua versão revisada mostra que a economia do bloco avançou 0,1% no quarto trimestre de 2023, o que é considerado um nível de estabilidade.
Conclusão
É nítido que o mercado de criptomoedas já iniciou sua bull run. O tal do verão cripto deu a largada, e a tendência é que o Bitcoin continue renovando suas máximas históricas sistematicamente até o halving, pelo menos.
Entretanto, o investidor de curto prazo precisa ficar atento, pois como eu sempre costumo dizer: nenhum mercado sobre em linha reta. É fundamental presenciar correções para que sejam criados pontos de suporte e, consequentemente, níveis de compra atraentes.
Mesmo com os altos fluxos nos ETFs de Bitcoin, a análise técnica e o mercado de derivativos sugerem uma possibilidade considerável de queda de preços, com a divergência entre os indicadores e a alta especulação presente nos contratos futuros.
Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Como falei anteriormente, a Altseason está quase batendo na nossa porta, precisamos nos preparar e hoje vou te ensinar a achar bons projetos para surfar o próximo ciclo.
No mundo volátil das criptomoedas, a busca incessante pelo “novo Bitcoin” ou “novo Ethereum” muitas vezes ofusca os tesouros já consolidados que se escondem à vista de todos.
Estes projetos estabelecidos, diferentemente das promessas mais recentes e ainda não testadas, já demonstraram sua resiliência e viabilidade através de ciclos de mercado turbulentos.
Eles já estão entregando produtos, gerando receitas e mantendo uma base de usuários dedicada – tudo isso sem o brilho cegante do hype especulativo.
Aqui o risco é menor e você vai ter um resultado interessante. Gostou? Então já sabe, vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🚀 Em busca do padrão
No mercado de altcoins, que são basicamente todas as criptomoedas que não são Bitcoin, a gente encontra um leque bem variado de opções, cada uma com seu próprio nível de risco e que podem ser divididas em três grandes grupos: as de alto risco, as de médio risco e as de baixo risco.
As altcoins de alto risco são aquelas novinhas, que acabaram de chegar ou que tão tentando trazer uma inovação que ninguém nunca viu antes. Elas podem dar um retorno absurdo, mas também podem sumir do mapa sem aviso prévio. É tipo aquele investimento que, ou você vira o rei do pedaço, ou sai contando moedinha.
Já as de médio risco são as criptos que já têm uma história para contar. Elas já passaram por algumas tempestades, mostraram que têm uma equipe que manda bem e um projeto com pé e cabeça. Ainda têm um longo caminho para provar seu valor, mas já estão na luta há um tempo. Essa é a área que a gente quer focar.
Por fim, temos as de baixo risco. Hoje em dia, ETH (Ethereum) é quem está segurando essa bandeira.
Hoje vamos focar nas de médio risco. Mas existe um desafio! O desafio está em identificar o “ponto ideal”, onde o desânimo geral pode sinalizar uma valiosa oportunidade de entrada.
Esse é um momento de acumulação estratégica para os investidores perspicazes que reconhecem o potencial.
Vamos olhar esse gráfico:
O gráfico mostra um momento específico que começa com queda – “Grande correção”.
A desilusão se instala conforme entramos na fase “Mercado em tendência de baixa”, apenas para mergulhar mais fundo na desesperança da fase “lateralização”.
Mas é no “Fundo”, onde a esperança parece ter se extinguido, que a verdadeira oportunidade se esconde. Aqui, para o observador atento, os primeiros sinais de recuperação – muitas vezes imperceptíveis para o mercado em massa – começam a emergir.
Este período de acumulação silenciosa é onde investidores astutos podem posicionar-se antes da inevitável “Esperança”, o prelúdio de um retorno triunfante ao otimismo com o “Retorno”.
Muitos projetos estão na penúltima fase, a da esperança e aí que vamos brilhar.
A imagem acima exemplifica o fenômeno de mercado que testemunhamos com projetos como a Solana – Uma blockchain de alto desempenho que, após um boom inicial, enfrentou uma Grande correção marcada pelo escrutínio público e problemas técnicos.
Apesar das adversidades, o projeto manteve uma comunidade robusta e continuou a evoluir sua tecnologia e ecossistema. Quando muitos se afastaram, aqueles que viram além das nuvens temporárias de incerteza encontraram uma oportunidade rara de investimento, que eventualmente conduziu a um retorno marcante.
QUALQUER SEMELHANÇA ENTRE A IMAGEM E O GRÁFICO, NÃO É COINCIDÊNCIA.
💰 Os 7 passos da receita para achar essas cryptos
A abordagem para identificar projetos de criptomoedas estabelecidos e subvalorizados exige um foco em critérios fundamentais que vão além do hype e da especulação. Aqui estão os 7 passos da minha receita de bolo para esse momento.
1. Análise Técnica Histórica
A primeira etapa é simples, você vai procurar por ativos que tenham se mantido relativamente estáveis ou que não tenham se recuperado bem após as quedas do mercado.
A análise técnica pode ajudar a identificar tendências de longo prazo que não são óbvias para o mercado em geral.
Como trouxe o exemplo da Solana, temos diversos projetos na mesma estrutura na análise técnica. Queremos uma que está entre o fundo e a esperança no gráfico semanal.
2. Avaliação de Fundamentos Sólidos:
Depois você vai verificar e garantir que o projeto não seja apenas uma ideia – ele já passou por um ciclo, não é mais uma promessa – mas que esteja ativamente gerando receita a partir de produtos ou serviços em operação.
Avalie o quão amplamente o token ou a plataforma está sendo usado na prática.
3. Pesquisa de Fundamentos Sólidos
A terceira etapa é verificar se a criptomoeda possui um modelo de negócio lucrativo e sustentável. Procure por projetos que tenham receita operacional, fluxos de caixa e, se aplicável, lucros.
Invista em projetos que tenham uma utilidade real e casos de uso comprovados, não apenas teóricos.
A equipe por trás do projeto é crucial? Projetos com equipes fortes e com um histórico comprovado têm maior probabilidade de ter sucesso. Parcerias com empresas estabelecidas também podem ser um sinal de credibilidade e potencial de crescimento.
4. Avaliação do Valor de Mercado
Compare a capitalização de mercado do projeto com a de seus concorrentes e com o tamanho potencial do mercado que está tentando alcançar.
Além disso, um volume de negociações consistentemente alto pode ser um sinal de que o ativo tem uma comunidade ativa e um bom grau de liquidez.
5. Indicadores de Saúde do Projeto
Verifique se o projeto está sendo continuamente desenvolvido, o que pode ser observado por meio de atualizações regulares de software e comunicação ativa com a comunidade.
6. Sentimento e Engajamento da Comunidade
Uma comunidade ativa e engajada pode oferecer suporte durante períodos de baixa e também ajudar a impulsionar o uso e adoção do projeto. Ferramentas de análise de sentimento podem fornecer insights sobre o que a comunidade pensa sobre o projeto e sua direção.
8. Uso do Produto e Métricas On-chain
Métricas on-chain podem mostrar o quanto um projeto é usado na prática. Ferramentas como Etherscan para Ethereum ou exploradores de blockchain específicos para outros projetos podem fornecer dados valiosos.
Projetos que estão gerando altas taxas de transação podem ser um indicativo de um produto com demanda real, use sites como Defillama ou Dune para achar essas informações.
🚀 Exemplo na prática
Ambos os projetos que vou falar, têm uma coisa em comum: uma base sólida de tecnologia e uma comunidade que manteve o apoio mesmo nas fases mais complicadas.
Eles não estão no hype do momento, mas têm aquela mistura de potencial com progresso constante que muita gente procura.
AAVE: 4x
O AAVE é uma das plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) mais conhecidas, que permite emprestar e tomar empréstimos de criptomoedas. Ele já foi muito falado quando o DeFi decolou, mas depois de toda aquela onda inicial, passou por altos e baixos.
Agora, parece estar se recuperando, o que pode ser um bom sinal pra quem tá de olho em longo prazo.
CRV: 7x
Já o CRV, que é o token do Curve Finance, também é um grande nome no mundo DeFi, só que focado em trocas de stablecoins. Curve é conhecido por ter taxas bem baixas e eficiência alta pra esse tipo de troca. Depois de uma época meio na sombra, CRV tá mostrando sinais de que pode ter uma volta forte também.
Conclusão
Você não precisa ser um gênio para ganhar dinheiro no mercado crypto, você precisa muitas vezes apenas ligar alguns pontos para investir de maneira segura e fazendo um bom gerenciamento de risco.
AAVE e CRV estão na minha carteira desde Agosto de 2023 e vão continuar por um tempo.
Contudo, é fundamental manter uma visão crítica e acompanhamento contínuo das tendências do mercado e desempenho do ecossistema Injective.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Para quem tinha dúvida de que o Bitcoin (BTC) estava iniciando sua bull-run, a última semana cravou essa tendência. A criptomoeda avançou rapidamente seu preço, chegando muito próximo de suas máximas históricas. Essa velocidade foi apoiada pela compra intensa dos ETFs à vista nos Estados Unidos. Porém, colocou o mercado ainda mais em um nível de sobrecompra, que pode exigir uma boa dose de correção ou lateralidade no curto prazo, antes de vermos a renovação histórica.
Processo acelerado
Como costumo comentar aqui no Satoshi Call, o halving do Bitcoin, historicamente, é um gatilho importante para o início de um novo ciclo de alta. Estimado para abril, o evento deste ano está um pouquinho diferente do habitual.
Não é comum que o BTC esteja tão próximo de sua última máxima histórica em períodos pré-halving, ainda mais nos meses que antecedem o evento técnico. Para se ter uma ideia, o fechamento de fevereiro terminou com ganhos de 43,71% – quase US$ 20 mil de valorização, e uma máxima de US$ 64 mil, antes os US$ 69 mil do último all-time high.
Isso mostra que este ciclo está com elementos extras, que não só fortalecem, mas também aceleram o processo de alta do Bitcoin. E, claro, isso passa muito pela grande adoção do ativo pelos ETFs.
Acumulação absurda
A narrativa de que os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos balançaram o mercado vem se confirmando. Logo no primeiro dia de negociação, foram comprados mais de US$ 2,2 bilhões de fundos. Na semana passada, o recorde foi batido, com mais de US$ 2,6 bilhões em operações, em um único dia.
A participação institucional nos ETFs é gritante, e o desejo de compra e acumulação levou os principais nove fundos de BTC a ultrapassarem os 303 mil Bitcoins sob gestão. Para se ter uma ideia, a maior carteira da criptomoeda, hoje, possui 248 mil BTCs.
Varejo ainda em espera
Apesar da compra massiva dos ETFs de Bitcoin, o mercado varejista parece cauteloso. Afinal, as opções da criptomoeda seguem sendo negociadas em nível de neutralidade.
Este comportamento, porém, não é visto no mercado de futuros. Por lá, o setor atingiu US$ 23,4 bilhões em posições abertas, contra US$ 24 bilhões registrados na última máxima histórica, em novembro de 2021. A taxa de financiamento também está bem acima dos 0,01% de um ambiente neutro – em alguns casos, ela chega a 0,1%. Isso tem aumentado a especulação sobre o preço do ativo, podendo ocasionar cascatas de liquidação no curto prazo, e, consequentemente, oscilações bruscas no mercado.
Para os investidores de spot, o comportamento é um pouco mais agressivo, em relação à baixa intenção de vendas. Os dados on-chain apontam que o saldo de Bitcoin das exchanges é cada vez menor. Só na última sexta-feira, foram retirados mais de US$ 2,3 bilhões na criptomoeda das corretoras, no ritmo mais rápido dos últimos cinco anos.
Gráfico do Bitcoin
Ao olhar para o comportamento do gráfico do Bitcoin no tempo diário, podemos dizer que a situação é, no mínimo, “esticada”. Mas antes disso, é importante destacar que há uma repetição interessante dentro dos candles, em que o mercado aponta um movimento lateral por alguns dias, até disparar o preço.
GoCharting, em 04/03/2024, às 9h01min.
Este padrão faz sentido se aliarmos a leitura junto com outros indicadores técnicos. O MACD está com suas linhas cruzadas para cima ainda, mostrando uma forte dominância dos bulls. Entretanto, o Índice de Força Relativa (RSI), está acima dos 83 pontos, o que indica um mercado bem sobrecomprado.
Este último indicador, inclusive, costuma ser o sinal de que correções ou pelo menos uma lateralidade está por vir. Afinal, nenhum mercado consegue subir em linha reta. Pelo menos não de forma saudável.
Semana agitada
No gráfico semanal do Bitcoin, a situação é bem semelhante. Após um período de lateralização, o mercado abriu um novo canal de alta, que foi rompido na semana passada – encerrado no último domingo. Com uma subida expressiva, os indicadores adjacentes também se “esticaram”.
GoCharting, em 04/03/2024, às 9h.
O MACD permanece com suas linhas cruzadas para cima, o que é um sinal positivo aos bulls. Entretanto, o RSI avançou novamente para cima dos 80 pontos. Como observado na seta laranja no gráfico do RSI, o mercado lateralizou (caixa azul), o que ajudou a reajustar os indicadores. Já as setas laranjas sobre os candles indicam possíveis níveis de suporte, caso os investidores optem por realizar lucros de suas posições de forma mais acentuada.
Precificando o Federal Reserve
Os vários indícios que os membros do Federal Reserve já haviam colocado o mercado na certeza de que um corte de juros não viria na reunião de março. Porém, os dados econômicos levantaram a possibilidade de que, quem sabe, em junho, os formuladores de política monetária revejam suas posições.
Os pedidos de seguro-desemprego aumentaram recentemente. Mesmo que abaixo do esperado, isso dá ânimo para quem espera que o mercado de trabalho passe por uma desaceleração. Já o índice de preços de bens de consumo (PCE) apontou uma alta de 2,4%. Porém, ele veio dentro do esperado pelos analistas, o que manteve as perspectivas “positivas”.
Por fim, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi revisado para cima, com alta de 3,2%, em 2023. Aqui, entretanto, o indicador veio abaixo do esperado. Assim, com a inflação “controlada” e a economia desacelerando um pouco, não seria loucura imaginar um corte de juros no meio do ano para manter ambos os segmentos nos trilhos.
Sempre nesse vai e volta
Depois de registrar um bom desempenho econômico, a Zona do Euro voltou a sua situação de divergência. O índice de sentimento econômico que mede como a confiança dos setores de serviços, industrial e consumo recuaram para 95,4 pontos. Isto mostra que ainda há muita cautela sobre o caminho que a recuperação do bloco está seguindo.
A inflação também não vem ajudando muito. As prévias dos preços ao consumidor (CPI) até apontaram uma desaceleração na perspectiva anual. Porém, elas vieram mais fortes do que o esperado, mostrando que a pressão inflacionária segue em jogo.
Parte disso, segundo a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, pode estar vindo dos salários que permanecem relativamente elevados na região. Como consequência, o BCE precisaria manter o aperto monetário por mais tempo. Porém, vale dizer também que a inflação gerada pelos lucros das empresas diminuiu bastante, o que pode compensar essa diferença nos trabalhos.
Decidam-se vocês dois
Na China, os dados econômicos podem ser, algumas vezes, confusos. Afinal, lá você tem a versão “oficial” e a versão da Caixin/S&P Global. E, nem sempre, essas informações convergem.
Fato é que o Índice Gerente de Compras, na versão oficial, veio acima dos 50 pontos, mostrando a expansão da economia. Porém, há uma exceção! O setor industrial teve um leve recuo de 49,2 para 49,1, indicando que o setor está em um território de retração.
Entretanto, a visão da Caixin sugere um cenário diferente. A indústria teria subido de 50,8 para 50,9, mirando expansão e recuperação forte da economia local. Fato é que os setores de desenvolvimento estão oscilantes e não subindo de forma igualitária, o que vai acabar exigindo uma boa atenção do governo chinês para liberar novos estímulos à economia.
Conclusão
A semana do Bitcoin começa com boa parte do mercado tentando – ou pelo menos deveria estar tentando – localizar para onde esta tendência de preços vai parar. Afinal, muitos indicadores técnicos estão avançados, mostrando que a sobrecompra é intensa.
Em compensação, o mercado de criptomoedas atual é extremamente mais maduro do que o visto em 2021. E com os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos simplesmente dominando as ações – inclusive se comparados aos papéis tradicionais. Isso tem acelerado o processo de ciclo de alta para muito antes do que estamos acostumados a ver no pré-halving.
A realidade é que é importante dosar bem a euforia e cautela. Afinal, o mercado está, sim, em alta. Isto é inegável. Porém, entender que correções são naturais, ainda mais depois de uma disparada de 43%, é fundamental para não ser pego de surpresa.
Em um movimento forte e rápido, o Bitcoin (BTC) abriu a última semana de fevereiro com uma valorização de 12%, superando os US$ 57 mil. Os compradores mostraram que estão dominando as ações do mercado, mas indicadores técnicos sugerem que o ativo está em território de sobrecompra. Com um order block pairando as máximas, a análise vai nos dizer se há mais probabilidade para uma correção ou a continuação da tendência de alta.
Gráfico do Bitcoin tem bulls na dominância
No início desta semana, investidores que atuam no lado da compra de Bitcoin promoveram um novo movimento ascendente, inicialmente visando a região de US$ 56 mil, o qual foi superado na terça-feira (27).
A vela da semana passada foi um doji, indicando indecisão e mantendo o mercado lateralizado por vários dias. Isso gerou incertezas para investidores de curto prazo, levando à realização de lucros. Entretanto, uma nova entrada de capital fez com que esses investidores retomassem suas posições, agora alinhando-se a um grupo de investidores com horizontes temporais mais extensos.
O aumento na atividade de negócios de Bitcoin, juntamente com compradores dominando a estrutura de preços, resultou em uma valorização de mais de 12% nos dois primeiros dias desta semana, elevando o preço da criptomoeda para US$ 57,4 mil.
Embora a estrutura de curto prazo na semana passada sugerisse a possibilidade de correções, é crucial ressaltar que, nos estudos de análise técnica, os períodos gráficos mais longos que formam estruturas de longo prazo predominam. Dentro desse contexto, nossos relatórios “Variação de Mercado” indicam que a estrutura do gráfico semanal oferece condições para a continuidade do movimento de alta.
Um dado relevante é que o preço atual do Bitcoin está em uma região de “Order Block”, que foi dominada por vendedores em novembro de 2021. Essas regiões podem atuar como níveis de resistência, exigindo maior atenção dos investidores.
Desde novembro de 2022, o preço do Bitcoin oscila dentro de um canal ascendente, rompido para cima na primeira semana de fevereiro deste ano. Isso levou analistas a espelharem o canal para avaliar possíveis obstáculos. Identificamos uma linha de 50% do canal superior de alta, posicionada na região central do mencionado “Order Block”, entre US$ 56 mil e US$ 57,5 mil. Essa área é considerada uma possível resistência ou ponto de realização de lucros.
O movimento de valorização do Bitcoin mantém-se forte no gráfico semanal, sugerindo projeções de preço entre US$ 59,4 mil e US$ 64,3 mil.
Para a projeção de preços, utilizamos a mínima da semana de 11 de setembro de 2023 e a máxima da semana de 08 de janeiro deste ano. Isso nos permitiu visualizar níveis que podem atuar como importantes alvos, todos compreendidos dentro do canal superior de alta.
Ao analisar o gráfico de preços do Bitcoin, é crucial considerar fatores externos que contribuem para a valorização atual. A busca por ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, destacando-se no início deste ano, superou as expectativas. Outro fator significativo é o Halving previsto para meados de abril, historicamente impulsionando a valorização da maior criptomoeda devido ao aumento da escassez.
Ação do preço do Bitcoin
Dando sequência à análise, a imagem gráfica a seguir apresenta detalhes sobre a estrutura e o Price Action do Bitcoin nos últimos 2 anos, destacando uma grande queda no final de 2021, seguida por uma expressiva alta que estamos observando atualmente.
Para complementar as informações do Price Action, incluímos em nossas análises gráficas alguns indicadores que podem proporcionar maior clareza aos investidores.
Começando com as informações do Trade System Ichimoku, notamos que as linhas de equilíbrio de 9 e 26 períodos estão ascendendo, indicando que os ciclos de curto prazo retomaram a trajetória ascendente. Da mesma forma, as linhas que formam a “nuvem” futura do preço também estão deslocando-se para cima, sugerindo que suportes de longo prazo estão se estabelecendo em níveis de preços mais elevados.
O indicador MACD também fornece dados que indicam a continuação da alta dos preços nesta semana. O histograma do indicador está registrando máximas mais altas acima da linha zero. A linha de sinal mantém sua ascensão, e a linha MACD, que teve uma pausa durante as semanas de janeiro, retomou sua trajetória ascendente.
Por outro lado, o indicador Estocástico Lento encontra-se em uma região de sobrecompra. Contudo, é notável que na última semana de janeiro ocorreu um repique na linha representativa do indicador, levando o movimento para a região de 50%, seguido por uma retomada de alta.
Conforme mencionado em relatórios anteriores, em movimentos robustos de alta, é comum que a linha do Estocástico permaneça por longos períodos em regiões de sobrecompra, utilizando os níveis de 80% como suporte.
Em resumo, os indicadores analisados corroboram as informações do Price Action, sugerindo a possibilidade de continuidade do movimento ascendente, levando o preço do Bitcoin a patamares mais elevados.
Conclusão
A análise da movimentação de preços do Bitcoin revela um cenário otimista e fundamentado. O ressurgimento do movimento ascendente, evidenciado pelo Price Action e corroborado pelos indicadores técnicos como o Trade System Ichimoku, MACD e Estocástico Lento, sugere uma tendência de alta consistente.
A superação da marca de US$ 56 mil nesta semana, impulsionada por investidores com horizontes temporais mais longos, indica uma mudança significativa nas dinâmicas do mercado. A presença de suportes de longo prazo em níveis mais elevados, conforme indicado pelas análises Ichimoku, fortalece a confiança na sustentabilidade do movimento ascendente.
Os indicadores técnicos, como o MACD, evidenciam a força do impulso de alta, enquanto o Estocástico Lento, embora em região de sobrecompra, revela resiliência e indica a possibilidade de manutenção nesse estado durante períodos prolongados, especialmente em movimentos robustos.
Além disso, fatores externos, como a busca por ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos e a proximidade do Halving em abril, contribuem para o ambiente favorável ao Bitcoin. Esses elementos adicionam um contexto sólido à análise técnica, reforçando as perspectivas de valorização.
Diante desse panorama, a projeção de preço entre US$ 59,4 mil e US$ 64,3 mil parece estar respaldada pelos diversos elementos analisados. No entanto, é importante que os investidores mantenham uma vigilância cautelosa, especialmente nas regiões de resistência identificadas, como o “Order Block” mencionado anteriormente.
Em resumo, o cenário para o Bitcoin é promissor, respaldado por uma análise técnica sólida e fatores externos favoráveis. Acompanhar de perto as interações entre os indicadores e os níveis de resistência destacados será crucial para tomar decisões informadas e adaptativas diante da dinâmica do mercado de criptomoedas.
Agradecimento
Para finalizar, agradeço a todos que dedicaram tempo para ler estas informações. Que sua busca por conhecimento se transforme em decisões assertivas no mercado de criptomoedas. Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram. Um forte abraço e até a próxima!
Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Depois de uma série de 4 relatórios sobre narrativas, vamos nos aprofundar para aproveitar os melhores momentos para surfar e investir nos momentos certos do ciclo.
Não basta investir, tem que ser no momento certo.
O mercado de criptomoedas é conhecido por seus ciclos acentuados, que geralmente incluem uma subida rápida nos preços, seguida por uma queda. Esses ciclos são influenciados por uma série de fatores como avanços tecnológicos, mudanças na regulamentação, sentimento dos investidores e tendências macroeconômicas.
Hoje você vai descobrir esses momentos de aproveitar cada coisa, então, vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
💰 Fluxo, timing e ciclos
Os melhores momentos para investir em Bitcoin em comparação com altcoins podem ser deduzidos a partir dos ciclos de mercado históricos. O Bitcoin atua como um estabilizador e ponto de entrada no mercado de cripto, especialmente para novos investidores ou durante condições incertas do mercado. Para ficar mais claro como o bitcoin atua como esse estabilizador, é esse o fluxo que o dinheiro passa no mercado: Stablecoins > Bitcoin > Ethereum > Altcoins.
Nesse fluxo, o mercado passa por 2 etapas dentro do grande ciclo: a Phase 1, onde o Bitcoin reina e a Phase 2, onde as altcoins tomam conta da festa.
Phase 1 – BTC e agora o ETH
Esta fase é caracterizada por um crescimento significativo na capitalização total do mercado de criptomoedas (a linha branca), enquanto a participação de mercado das altcoins (a linha amarela) não cresce na mesma proporção ou até diminui. Isto sugere que o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), as duas maiores criptomoedas por capitalização de mercado, estão liderando o rali. Durante esta fase, o investimento e o interesse tendem a se concentrar no Bitcoin e no Ethereum, já que muitos investidores os veem como investimentos mais seguros ou fundamentais dentro do espaço das criptomoedas. Isso pode ser devido à sua maior liquidez, reconhecimento de marca, e percepção de serem “portos seguros” comparativamente dentro do ecossistema volátil das criptomoedas.
Phase 2 – Altcoins
A “Phase 2” mostra um aumento na participação de mercado das altcoins. Este é o período em que as altcoins ganham tração e começam a capturar uma parte maior do mercado. A capitalização de mercado total pode continuar a crescer, se estabilizar ou mesmo cair, mas o que é notável aqui é que as altcoins estão aumentando sua presença relativa. Isso pode ser devido a uma variedade de fatores, como o lançamento de novos projetos de altcoins com tecnologias ou parcerias promissoras, um apetite crescente por risco entre os investidores, ou uma busca por retornos potencialmente mais altos comparados aos do Bitcoin e do Ethereum. A “Phase 2” pode ser vista como uma fase de “busca por risco”, onde o dinheiro começa a fluir para ativos mais especulativos dentro do espaço das criptomoedas.
Cada um no seu momento
Quando falamos de investimento em criptomoedas, é importante entender que o Bitcoin e as altcoins muitas vezes não se movem em sincronia e trazem retornos bem diferentes.
No ciclo de 2015-2018, observamos que o Bitcoin cresceu 6 vezes, enquanto as altcoins tiveram um crescimento de 4 vezes. Na “Fase 1” desse ciclo, o Bitcoin dominou, representando 89% do crescimento total do mercado. No entanto, durante a “Fase 2”, as altcoins dispararam, apresentando um impressionante crescimento de 239 vezes, sugerindo que elas ganharam uma tremenda atenção e investimento, representando 67% do crescimento nesse período. O crescimento total combinado para esse ciclo foi de 106 vezes, com as altcoins representando 65% do crescimento total.
Avançando para o ciclo de 2018-2021, vemos que o Bitcoin teve um crescimento considerável de 11 vezes, mas é na “Fase 2” que as altcoins brilham novamente com um crescimento de 7 vezes. Aqui, a contribuição do Bitcoin para o crescimento do mercado caiu para 77% na “Fase 1” e para apenas 33% na “Fase 2”. O crescimento total do mercado foi de 23 vezes, com as altcoins tomando uma fatia maior de 55% do crescimento total. No mais recente ciclo, de 2022 a 2023, tanto o Bitcoin quanto as altcoins tiveram um crescimento mais modesto, de 3 e 2 vezes, respectivamente. O Bitcoin manteve uma maior parcela do crescimento na “Fase 1” com 67%.
Mas e a “Fase 2”? Ela está começando agora.
Analisando os principais projetos do ciclo passado
No auge de 2017, Bitcoin (BTC) e Ripple (XRP) estavam entre as duas principais criptomoedas, seguidas pelo Ethereum (ETH). Já em 2021, enquanto o Bitcoin continuou liderando, o Ethereum subiu para a segunda posição e o Binance Coin (BNB) entrou em terceiro, mostrando o crescimento e a relevância que a plataforma Binance adquiriu no espaço de criptomoedas. Nota-se também a entrada de novos jogadores como Solana (SOL) e Cardano (ADA), que escalaram significativamente nas posições. Essas mudanças refletem os ciclos de inovação e adoção dentro do ecossistema de criptomoedas.
Novas tecnologias, melhorias em escalabilidade e segurança, além de adoção mais ampla, podem impulsionar algumas criptomoedas, enquanto outras podem perder terreno por não acompanharem o ritmo das inovações ou por mudanças na percepção e confiança dos investidores. Atualmente, a lista mostra que, enquanto algumas criptomoedas mantiveram suas posições de liderança, como Bitcoin e Ethereum, outras sofreram mudanças significativas.
Por exemplo, Ripple (XRP), que estava em segundo lugar em 2017, desceu na lista, e vemos o surgimento de novos nomes como Polkadot (DOT) e Avalanche (AVAX), que não estavam presentes no pico anterior. Essa movimentação ilustra como o ciclo de mercado não só afeta os preços das criptomoedas, mas também sua popularidade e adoção. Criptomoedas que se mantêm no topo por vários ciclos tendem a ter fundamentos sólidos, uma comunidade forte e desenvolvimento contínuo.
No entanto, o aparecimento de novos projetos com propostas inovadoras e resolução de problemas existentes no mercado pode rapidamente ganhar a atenção dos investidores e aumentar em valor e classificação. Por isso é muito importante você aprender a se posicionar em bons projetos para o longo prazo! No fim, só isso que importa. Vale sempre lembrar que todos esses projetos são startups e o cemitério de startups é gigantesco, coloque seu dinheiro onde realmente vale a pena investir.
Conclusão
Os ciclos de mercado de criptomoedas demonstram um padrão onde, durante a ‘Fase 1’, o Bitcoin e o Ethereum tendem a liderar o crescimento do mercado. Isso é evidenciado pelo aumento substancial na capitalização de mercado, com a maior parte desse crescimento sendo atribuída ao Bitcoin.
No entanto, conforme o mercado se aquece e o interesse se expande, entramos na ‘Fase 2’, onde as altcoins começam a ter um desempenho excepcional. Isso é frequentemente impulsionado pela busca dos investidores por retornos mais elevados, a exploração de novas tecnologias emergentes e a diversificação de portfólio para além das duas principais criptomoedas. Se for se posicionar em altcoins, essa pode ser a última oportunidade. Faça isso, faça rápido e de maneira inteligente. Os fortes e que assumem riscos vão surfar esse grande ciclo de alta.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas. Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights. Até a próxima edição!
A recente alta do Bitcoin (BTC) colocou a criptomoeda em uma já esperada faixa de consolidação de preços. Entretanto, os dados on-chain e a análise técnica semanal apontam que as ações do mercado e até mesmo o sentimento estão ainda na ponta compradora. Porém, a capitalização de mercado parece não estar acompanhando esse ânimo todo, o que pode levar a possíveis buscas de suportes.
Transparência on-chain
O pontapé inicial do relatório desta semana vai ser a partir das informações relacionadas ao valor de Mercado do Bitcoin, através do indicador MVRV. Esse indicador proporciona transparência aos dados on-chain, medindo o valor de mercado com base no preço atual do Bitcoin multiplicado pelo número de moedas em circulação, ponderado pelo valor realizado que considera o preço do Bitcoin quando foi movido pela última vez.
Ao analisarmos um gráfico no intervalo semanal, identificamos regiões onde a movimentação do MVRV pode encontrar níveis de suporte e resistência. Nesse contexto, observamos um deslocamento ascendente no Valor de Mercado do Bitcoin desde dezembro de 2022, sendo possível mapear esse movimento através de um canal de alta. Destacamos que a linha de 50% desse canal ascendente tem exercido uma influência significativa no deslocamento da linha do indicador, e, no momento atual, a pontuação do MVRV está em 2.21, aproximadamente.
Um nível de resistência relevante, marcado em nosso gráfico semanal, sugere que a pontuação em torno de 2.16 demanda uma atenção especial historicamente nos momentos que antecedem o Halving. Na semana passada, esse nível foi ultrapassado, gerando otimismo entre os investidores que analisam essa métrica regularmente antes de tomar decisões.
É importante ressaltar que as informações do MVRV geralmente são utilizadas por investidores de longo prazo. Atualmente, esses investidores compreendem que o indicador já visitou sua zona de compra nas mínimas abaixo do nível 1 e pode, ao longo de um prazo mais estendido, alcançar os níveis de venda acima de 3.7. Essa faixa representa, ao longo dos anos, uma região onde esses investidores costumam realizar lucros.
Capitalização de mercado do Bitcoin
Outra métrica amplamente utilizada, que pode complementar as informações do MVRV, é o Market Cap do Bitcoin. O gráfico de capitalização e dominância, no intervalo semanal, mantém-se em movimento ascendente, apesar do movimento corretivo observado nas últimas duas semanas.
Observa-se que a dominância do Bitcoin enfrenta dificuldades para ultrapassar e permanece acima dos 54%. No entanto, os níveis de capitalização continuam operando dentro de um amplo canal de alta no gráfico semanal.
As linhas de equilíbrio do Ichimoku permanecem planas, sugerindo que, a curto prazo, o cenário é de lateralidade, com o ciclo de 26 períodos indicando a possibilidade de retomada de alta.
Um ponto positivo adicional para a capitalização do Bitcoin é que os níveis permanecem acima das linhas que compõem a “Nuvem”. Além disso, mantêm-se acima da linha base do sistema que mede o equilíbrio das últimas 26 semanas. Em outras palavras, a estrutura gráfica do Market Cap continua fornecendo informações que permitem a identificação da continuação da tendência de alta no longo prazo.
Identificou-se também que na semana passada houve um alto volume durante a formação da vela semanal com variação negativa. No entanto, apesar da intensidade elevada de negociações, o spread da vela foi relativamente pequeno quando comparado ao da semana anterior.
Essas informações nos conduzem a estudos de VSA (Volume Spread Analysis), sugerindo, nesse caso, que ocorreu um esforço significativo com resultados limitados na tentativa de impulsionar a dominância para baixo. Adicionalmente, no início desta semana, foi notada uma recuperação após um teste na linha de equilíbrio de 9 semanas.
Hora da ação
Passaremos agora à análise da estrutura do preço do Bitcoin, examinando o Price Action no intervalo semanal para identificar pontos de referência cruciais avaliados por diferentes tipos de investidores antes de tomarem decisões.
É notável que o movimento de alta, iniciado na semana de 22 de janeiro, resultou no rompimento da máxima de dois anos registrada em março de 2022. Essa quebra ocorreu com a vela da semana de 05 de fevereiro fechando as negociações do período próximo de sua máxima.
O encerramento dessa vela sugeriu a possibilidade de continuidade na movimentação de alta, confirmando-se na vela da semana passada, cujo fechamento também ocorreu próximo da máxima.
Diante desses eventos, é plausível acreditar que os investidores que atuam na ponta da compra continuam a dominar as negociações, promovendo uma entrada de demanda capaz de deslocar os preços de forma ascendente.
Apesar de um início de semana que apresentou uma pausa na intensidade das negociações, as informações de longo prazo ainda indicam a possibilidade de cenários nos quais o preço do Bitcoin continua a subir.
Uma resistência a ser considerada pode ser encontrada na linha de 50% do canal de alta traçado no gráfico semanal. Essa região inclui um nível de “Order Block” que favoreceu os vendedores em novembro de 2021. Naturalmente, este ponto no gráfico requer atenção, abrangendo uma faixa de preços entre US$ 55 mil e US$ 56 mil.
Dentro desse contexto, também observamos que o indicador MACD mantém máximas mais altas em seu histograma acima da linha zero, revelando que a percepção da movimentação do preço ainda é ascendente.
Período de consolidação
Diante da robustez no movimento ascendente no gráfico semanal, procederemos à avaliação de um intervalo mais curto, utilizando as informações do período diário para identificar possíveis níveis de suporte, caso o preço do Bitcoin experimente alguma correção.
Nesse contexto, recorreremos às informações das linhas de equilíbrio do Ichimoku, considerando que, ao longo da história, os estudos de análise identificaram que o movimento do preço tende a não se distanciar muito desses níveis de equilíbrio.
No cenário atual do Bitcoin, observamos que as negociações no intervalo diário se concentram em uma lateralidade estreita. Caso o preço busque valores mais baixos, a região da mínima do dia 13 de fevereiro pode atuar como o primeiro suporte relevante em US$ 48,3 mil.
Em seguida, o próximo ponto de apoio poderá ser encontrado em US$ 47 mil. Essa região compreende a mínima do dia 10 de fevereiro e pode representar um local de estabilização da linha base nos próximos dias, caso o preço não rompa a última máxima.
Conclusão
Após analisar o cenário atual das negociações de Bitcoin, é possível concluir que os investidores que atuam em prazos mais estendidos permanecem otimistas, observando a estrutura do preço por meio de um gráfico semanal onde foi identificada uma tendência ascendente.
Essas informações encontraram respaldo no estudo dos dados de rede, envolvendo a métrica MVRV, e na avaliação da capitalização e dominância do Bitcoin.
Por outro lado, observamos que investidores de curto prazo podem estar aproveitando a oportunidade do atual movimento de alta para realizar lucros, resultando em uma estagnação nos preços em timeframes menores, com a possibilidade de correções.
A intenção desses investidores é encontrar oportunidades de compra durante os movimentos corretivos, impulsionando a liquidez do mercado e permitindo que investidores de longo prazo realizem novos aportes.
Para encerrar, expresso meu agradecimento a todos que acompanharam as informações compartilhadas aqui. Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.
O Carnaval acabou, então, podemos dizer que o ano, de fato, começou? Bom, para o Bitcoin (BTC), sim! A moeda digital aproveitou o feriado para disparar aos US$ 52 mil. O comportamento dos investidores mostra ainda que a recente alta é muito mais saudável do ponto de vista especulativo, se comparado ao visto no final do ano passado. A volta da pressão inflacionária parece estar passando despercebida, mas é aquela história: cuidado nunca é demais. Fato mesmo é que o halving está cada vez mais próximo, e a tendência de acumulação segue positiva no mercado de criptomoedas.
ETFs de Bitcoin e a queda da especulação
Ainda é muito cedo para dizer isso, mas não deixa de ser interessante ver como os ETFs de Bitcoin à vista parecem ter deixado o mercado de criptomoedas menos especulativo. Em relação aos derivativos, a atual taxa de financiamento para manter um contrato futuro perpétuo em aberto está, em média, em 0,25%, apesar do salto para US$ 52 mil. Isso é bem menor do que o altamente alavancado cenário do final do ano, quando o chamado funding estava batendo o 1%, e o ativo em US$ 40 mil.
Pode ser uma coincidência? Sim! Mas o que os dados on-chain da CryptoQuant mostram é que cerca de 75% dos novos investimentos em Bitcoin vieram dos ETFs de BTC à vista. De fato, os fundos tendem a levar um controle menor do investidor sobre o ativo, fazendo com que uma possível venda de pânico aconteça. Porém, este é um comportamento a ser analisado por mais tempo.
Comprar e não vender Bitcoin
Investir em Bitcoin parece estar seguindo uma política bem simples: comprar e segurar. Com a aproximação do halving – cerca de dois meses de distância –, as perspectivas para o mercado de criptomoedas seguem bastante otimistas. E isso reflete, claro, no comportamento dos compradores.
Métricas de rede apontam que investidores de médio prazo enviaram cerca de 49,5 mil BTCs diariamente às exchanges, indicando uma tendência vendedora. Em contrapartida, os detentores de longo prazo enviaram apenas 2 mil unidades do ativo. Nem mesmo este movimento mais “agressivo” pressionou o saldo de Bitcoin das corretoras. Atualmente, existem cerca de 2,34 milhões depositados nas plataformas de negociação – o menor nível dos últimos SEIS anos!
Gráfico do Bitcoin diário
Analisando o dia a dia, o gráfico do Bitcoin dá sinais muito positivos para o mercado de criptomoedas. O insistente canal lateral foi rompido com grande força, com o preço do ativo encostando, agora, no topo da banda de Bollinger. Apesar de não ser uma resistência das mais poderosas, é sempre bom ficar de olho, pois os investidores costumam realizar seus lucros por aqui.
Fonte: GoCharting, em 19/02/2024, às 7h30min.
Com isso, o mercado pode estar em direção a um salto baixo para os US$ 56 mil ou, então, uma correção para a região da mediana da Bollinger Bands ou até mesmo o topo superior do canal lateral, em US$ 45,8 mil e US$ 44,9 mil, respectivamente.
Nos indicadores adjacentes, o MACD não só evitou um cruzamento para baixo de suas linhas, como ainda afastou as médias móveis, mostrando a força do mercado nos últimos dias. O RSI, em contrapartida, aponta os 80 pontos. E, como bem sabemos, este é um grande território de sobrecompra. Com isso, podemos esperar uma correção ou, pelo menos, uma lateralidade nas negociações até que as métricas se normalizem.
Gráfico do Bitcoin na semana
A análise de curto prazo ganha ainda mais corpo quando a gente vê o gráfico do Bitcoin no período semanal. Aqui, o canal lateral também foi quebrado para cima, com o preço indo em direção ao topo da banda de Bollinger. Coincidentemente, porém, o topo do indicador combina com o mesmo nível do ombro maior do último grande ombro-cabeça-ombro (OCO), de 2021. Portanto, esta região se confirma como uma importante resistência.
Fonte: GoCharting, em 19/02/2024, às 7h30min.
Aqui, o MACD também reverteu seu cruzamento para baixo e voltou a afastar suas linhas, em um claro acompanhamento da força dos investidores. Essa força também é vista no RSI, que mira os 79 pontos, também uma região intensa de sobrecompra.
Com isso, podemos esperar que o Bitcoin supere o nível atual em direção aos US$ 56 mil e US$ 57 mil. Caso contrário, é possível uma descida até o topo do canal lateral, em US$ 44,1 mil e a mediana da Bollinger Bands, em US$ 39,5 mil. Em um caso mais extremo, os US$ 36,3 mil, onde marca o “Suporte 2” no gráfico, é um bom ponto de parada.
Corte de juros nos Estados Unidos: Não vai ser dessa vez
É, amigos… Se você estava esperando um corte de juros nos Estados Unidos, melhor se deitar. Não que seja impossível, mas os dados inflacionários do país simplesmente não vieram legais, o que deve manter a política monetária mais restritiva por lá.
A inflação ao consumidor (CPI) subiu de forma inesperada e acima do esperado pelos analistas. O mesmo vale para Inflação ao produtor (PPI). Com os preços voltando a subir, é bem provável que o Federal Reserve não corte os juros na próxima reunião do mês que vem.
Aliada ao aumento de juros, está a queda nas vendas no varejo e produção industrial norte-americanos. Por um lado, isso pode levar a um arrefecimento dos preços, já que a demanda é menor. Por outro, isso acende mais uma vez os receios sobre a saúde econômica do país.
Esperança na Zona do Euro
Dá até medo de falar e “zicar”, mas a economia da Zona do Euro voltou a dar uma certa esperança. Contrariando as projeções de retração, o Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2023 avançou.
A produção industrial também saltou forte: 2,6%, em dezembro, na comparação com dezembro. Isso é importante, pois mostra que o setor produtivo está aquecido, o que ajuda a aumentar o estoque das empresas e, consequentemente, reduz a inflação.
Em relação aos juros, nada de novo no horizonte. Pelo menos por enquanto. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, simplesmente descartou um corte de juros no curto prazo, mesmo com a inflação mais controlada. O fiel da balança aqui pode ser justamente esse bom desempenho da economia local.
Conclusão
É natural que há cerca de dois meses do halving do Bitcoin, o mercado de criptomoedas apresente certa euforia. O processo de acumulação, claro, está acontecendo, como mostram os dados on-chain. Porém, investidores de menor prazo podem se assustar com uma volatilidade acentuada ou até mesmo um novo período de lateralização.
Tudo isso porque há muitos sinais na análise técnica de que o BTC está em fortes níveis de sobrecompra. E como já apontado em Satoshi Calls anteriores, os 80 pontos costumam ser o ponto de parada da alta, pelo menos momentaneamente.
Entretanto, a menor especulação do mercado alivia um possível salto ou queda abrupta de preços, já que a maior parte dos investimentos está vindo dos ETFs de Bitcoin à vista, que costumam dar menos controle do ativo ao investidor.
Com o cenário macroeconômico ligeiramente definido – pelo menos em relação aos juros – os dados on-chain e outros fundamentos do mercado de criptomoedas tendem a te dar vantagem neste período de alta intensa.
O período lateral do Bitcoin (BTC) deu eUsar o Construtor Divispaço para um avanço rápido de preços, colocando a criptomoeda acima dos US$ 50 mil, enquanto renova suas máximas dos últimos dois anos. Este movimento parece estar sendo apoiado pelo crescimento dos ETFs do ativo nos Estados Unidos e a aproximação do halving. A análise técnica sugere que o preço da moeda digital ainda pode alcançar os US$ 56 mil, porém, a entrada de dinheiro neste mercado pode sofrer com algumas resistências.
Máxima dos últimos dois anos
Nas últimas semanas, observou-se uma retomada nas negociações do Bitcoin, com seu preço alcançando a marca de US$ 50 mil. Esse movimento foi impulsionado pela demanda de investidores que buscam participar de uma possível tendência de longo prazo para a criptomoeda.
Ao atingir os US 50 mil, o preço do Bitcoin superou a máxima registrada nos últimos dois anos, ocorrida entre fevereiro e março de 2022. Naquela época, essa marca desencadeou uma significativa queda nos preços, levando o Bitcoin a atingir a mínima de menos de US$ 16 mil em novembro de 2022.
O otimismo recente pode ser atribuído, em parte, a movimentos institucionais que estimularam uma mudança no sentimento dos investidores, aumentando o apetite ao risco, especialmente nos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. Um exemplo que podemos citar é a transformação do Grayscale Bitcoin Trust em um ETF, atraindo aproximadamente US$ 9 bilhões em investimentos e indicando uma aceitação mais ampla da principal criptomoeda.
Outro fator catalisador para o aumento no preço do Bitcoin é o iminente processo de redução da recompensa para os mineradores, programado para meados de abril deste ano.
Meses atrás, em um de nossos relatórios de “Variação de Mercado”, destacamos o indicador Stock to Flow. Essa ferramenta de Dados on Chain estima o preço com base no número de Bitcoins disponíveis em relação à quantidade minerada a cada ano. Segundo esse indicador, agora com informações atualizadas, existe a possibilidade de o preço do Bitcoin ultrapassar os US$ 51 mil antes do Halving.
Além disso, o Stock to Flow sugere que após o evento de redução de recompensas, o preço do Bitcoin poderá entrar em um ciclo de tendência de alta ao longo de 2024, podendo superar os US$ 400 mil a partir de maio de 2025.
Embora seja claro que essas informações tenham um caráter subjetivo, já que prever eventos futuros é impossível, investidores de longo prazo reconhecem o potencial de crescimento substancial da principal criptomoeda, especialmente quando acompanhado de um gerenciamento de risco adequado.
Vale ressaltar que, durante as formações de estruturas de preços em tendência, correções profundas podem ocorrer. Portanto, é essencial que os investidores estejam atentos à importância de um gerenciamento de risco alinhado com a quantidade de capital investido.
Validando o Stock to Flow
Para uma análise mais aprofundada do atual cenário de movimentação de preços do Bitcoin e para validar as informações do Stock to Flow, vamos explorar o que a análise técnica revela no intervalo semanal da criptomoeda.
O ímpeto de alta observado na semana passada resultou em uma vela semanal cujo fechamento ocorreu próximo à máxima das negociações da semana, rompendo a linha superior de um canal ascendente que monitoramos desde novembro de 2022.
Diante desse desenvolvimento, replicamos o mencionado canal um nível acima da estrutura atual, com o intuito de identificar possíveis pontos de resistência que poderiam ser considerados como áreas para realização de lucros a curto prazo.
Essa análise revelou uma convergência de informações nos níveis entre US$ 55 mil e US$ 56 mil. Nessa faixa, identificamos a presença de uma linha correspondente a 50% do canal ascendente replicado.
Além disso, notamos a existência de um “Order Block” formado em novembro de 2021, que poderia oferecer resistência ao movimento de alta. Um pouco abaixo desse “Order Block”, encontramos um pequeno Fair Value Gap em US$ 52,5 mil, que parece corroborar as informações do Stock to Flow analisado anteriormente.
Nesse contexto, as regiões de preços em US$ 52,5 mil e, posteriormente, entre US$ 55 mil e US$ 56 mil, podem desempenhar um papel significativo como resistência a curto prazo, embora, teoricamente, com base nas informações coletadas até o momento, possam ser superadas ao longo de 2024.
O movimento acima de US$ 50 mil também pode indicar uma busca por liquidez além da máxima registrada na semana de 28 de março de 2022. Como resultado, os investidores que atuam na ponta de compra podem enfrentar desafios ao tentar ultrapassar os níveis de resistência mencionados.
Quanto ao suporte relevante na estrutura semanal do Bitcoin, podemos mencionar a máxima das negociações registrada na semana de 04 de dezembro, que ficou em US$ 44,7 mil. Destaca-se que, pela primeira vez em 10 semanas, as negociações da semana passada encerraram acima desse patamar, elevando a importância desse nível como suporte.
Capitalização de mercado do Bitcoin
O aumento dos preços do Bitcoin está intrinsecamente ligado à entrada de capital e ao aumento da dominância, elementos cruciais para validar a sequência de valorização. Portanto, direcionaremos nossa atenção ao gráfico do Market Cap no intervalo semanal, a fim de analisar o comportamento dos investidores nas últimas semanas.
Desde a semana de 22 de janeiro, notamos que as velas semanais apresentaram movimentos acima da linha inferior do canal de alta superior, encerrando próximo de suas respectivas máximas.
É relevante salientar, ao observar esse gráfico, que completamos pelo menos 10 semanas sem que qualquer vela tenha fechado acima da máxima registrada em 23 de outubro. Essa informação destaca a possível resistência significativa em torno dos 54% de dominância.
Além disso, a estrutura gráfica semanal do Market Cap indica um cenário de lateralidade, sugerindo a possibilidade de que investidores de curto prazo iniciem um processo de realização de lucros. Esse movimento pode potencializar a relevância das regiões de resistência identificadas no gráfico de preços.
As linhas do Trade System Ichimoku permanecem planas, corroborando o cenário de lateralidade, com os níveis de dominância mantendo-se acima da linha de equilíbrio por 9 semanas.
As linhas de 9 e 26 períodos podem oferecer suporte nos níveis de 52,5%, onde também identificamos a linha inferior do canal superior de alta.
Uma observação positiva no gráfico do Market Cap é que as negociações ocorrem acima das linhas que compõem a “Nuvem” de Ichimoku, com os ciclos de 26, 51, 65 e 76 períodos sinalizando a possibilidade de movimentos ascendentes a longo prazo.
Conclusão
Ao analisarmos as informações do Stock to Flow, o gráfico de preços semanal e a dinâmica de capitalização e dominância do Bitcoin por meio do gráfico do Market Cap com a utilização do Trade System Ichimoku, podemos concluir que o cenário atual do Bitcoin vive um momento singular no mercado de criptomoedas.
A iminência do Halving e o estímulo institucional proporcionado pelos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos geram otimismo entre os investidores, que enxergam oportunidades de investimento em um mercado cuja adoção cresce a cada dia.
Embora a possibilidade de realização de lucros em regiões específicas de preço possa resultar em movimentos corretivos interpretados, por ora, como oscilações diárias, esses eventos também indicam que, a longo prazo, a tendência do Bitcoin permanece ascendente.
Mesmo diante da lateralidade observada no gráfico de capitalização, identificamos um espaço para o aumento na dominância do Bitcoin, indicando que o crescimento da adoção pode atrair novos influxos de capital.
Para concluir, expresso meu agradecimento a você, que dedicou parte de seu valioso tempo para aprofundar seus conhecimentos na estrutura de movimentação de preços do Bitcoin por meio deste relatório.
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