De estagiário a CEO

abr 16, 2019 | Nossas histórias

Esse título não é click bait, prometo! Vou contar um pouco da minha história. Muita coisa vai ficar de fora, mas vai valer a pena no final.

Lembro muito bem no primeiro dia que ouvi falar sobre bitcoin em uma palestra do João Canhada, CEO da Foxbit e tudo aquilo me encantou. Eu já achava que dinheiro ou qualquer coisa relacionada a ele era muito burocrático aqui no Brasil e a simplicidade do Bitcoin me fez amar a ideia.

Mas vou começar lá do início, porque essa é uma história de um menino preto, nordestino, filho de mãe solteira e batalhadora, que veio da favela com sede de mudar a vida de algumas pessoas.

Prazer, eu sou o Isac.

Prazer, sou Isac, pai do Ghael, tenho 24 anos e nasci em Fortaleza, sou da terrinha boa, do sol e verão o ano inteiro. Vim pra São Paulo muito cedo, com a minha mãe, mas ia e vinha direto, por conta da minha avó, que ficou por lá.

Sempre fomos só eu e minha mãe, que ralou muito pra me dar uma boa educação, um teto pra morar e tudo o que eu precisasse. Mesmo que fosse um barraco de dois cômodos na favela, era o que a gente tinha. Passamos muito perrengue junto e eu devo muito a ela.

Depois que minha avó faleceu, voltamos pra Fortaleza, pra ficar com o meu avô. Minha mãe parou a vida dela para ficar mais próxima dele e dar atenção a ele nesse momento difícil. Ficamos lá um período, mas não estava dando certo pra minha mãe, que não conseguia emprego. Voltamos pra SP, numa fase em que eu estava entrando no Ensino Médio. Decidi que precisava começar a trabalhar para ajudá-la.

Eu já trabalhava, mas não era carteira assinada. Entregava panfleto na rua para uns salões de depilação, pizzaria e lojas desde os 12 anos. Eles pagavam R$20,00 para entregar 2 horas de panfleto. Um dos salões tinha 8 pontos espalhados por São Paulo, então sexta eu saia da escola e ia entregar em 4 e no sábado entregava mais 4. Dava uma graninha para ajudar minha mãe.

Fiz prova da Etec, passei, e completei o técnico na ETEC Guaracy Silveira. Na época, consegui um estágio, então ia pra aula de manhã, trabalhava à tarde e ia para o técnico à noite.

Esse estágio era para trabalhar com servidores, data center, manutenção e um pouco de programação, foi o primeiro contato trabalhando realmente com tecnologia e eu amei. Eu ganhava 350 reais e, todo dia 5 do mês, eu pegava esse dinheiro e dava na mão da minha mãe, para pagar as contas. O foco era ajudá-la e aprender rápido naquele estágio.

Fiquei por um ano nessa rotina, terminei o técnico, Ensino Médio, e arrumei outro emprego. Esse foi engraçado, porque eu sabia abrir o Photoshop e fazer umas montagens, mas não o suficiente para trabalhar. Mas fui mesmo assim pra entrevista e passei.

Fui pra área de e-commerce e aprendi bastante marketplace, SEO e vendas. Em 6 meses eu era o rato do Mercado Livre. Entrei pra trabalhar com Photoshop, Illustrator, Fotografia. Sabia de algo? Não, mas sempre me virei para aprender coisas novas. Chegava em casa e meus dois professores me ajudavam bastante – Google e o Youtube – nesse momento. Passei várias noites aprendendo pela internet sobre como usar as ferramentas.

Na onda do e-commerce, fui para outra empresa trabalhar com o comércio de roupas, jóias, bolsas, sendo o WebMaster. Agora o negócio era outro, era criar estratégias, vendas, mídias sociais, site, promoções, ações. Foi quando eu pensei que não fazia sentido fazer isso para os  outros. Liguei pro meu irmão mais velho por parte de pai, para abrirmos um e-commerce nosso. Primeira vez que encarei a loucura de ser empreendedor.

Quebrando a primeira vez

Meu irmão morava em São Paulo, só o conheci quando tinha uns 8 anos. Ficamos muito tempo sem nos falarmos mas quando ele reapareceu na minha vida, foi tipo um anjo: eu tava meio ferrado, muita coisa acontecendo, e ele me ajudou muito a colocar a cabeça no lugar, também me ajudou financeiramente.

Éramos muito próximos, então nada mais justo que convidá-lo pra tentar fazer dinheiro. Eu achava que ia fazer muito dinheiro mesmo, só pensava nisso, mal sabia eu que não era por essa linha que eu tinha que seguir.

Fomos na 25 de março, comprei produtos diversos, montamos o e-commerce e trabalhamos nele por um ano e meio. E aí ele quebrou. O dólar subiu, a gente não esperava e não tinha o preparo ainda adequado para administrar.

Nisso, fiquei sem rumo, perdi o dinheiro do meu irmão e fiquei transtornado: o que eu ia falar pra ele? Consegui vender boa parte dos produtos para devolver a parte dele.

Apesar disso, foi a primeira vez que eu empreendi, e gostei muito. Você passa 24h por dia vivendo aquilo, estuda, corre atrás, respira seu negócio! Cresci muito com a experiência, pessoal e profissional. Adquiri muitas responsabilidades relacionadas a dinheiro e pessoas nesse momento.

Não desisti de empreender, fiquei atendendo vários comércios e e-commerce como consultor, não me via dentro de nenhuma empresa trabalhando.

Foi nessa época que eu cheguei e falei pra minha mãe: “Não precisamos mais morar na favela. Não é um ambiente legal pra nós dois, vamos tentar sair daqui e ter uma vida melhor”. Caímos de cabeça na ideia de comprar um apartamento no interior e fomos morar lá. Foi na loucura, dei um jeito de trabalhar para ir pagando as parcelas.

Agora eu já fazia freelancer, atendia pequenas empresas, fazia site, logo, montava pequenos projetos para fazer transformação digital. Então dava pra fazer as coisas acontecerem.

Hoje, a dica que eu me daria é: “NÃO FAÇA ISSO, NÃO FAÇA UM FINANCIAMENTO”, mas na época eu não tinha ideia como isso funcionava, só queria dar um lugar melhor pra minha mãe morar. Fomos pra Cajamar, perto de Jundiaí (SP).

Porém, na época, meu avô começou a ficar doente e trouxemos ele de Fortaleza pra cá, pra ter um acompanhamento mais de perto. Mais uma vez minha mãe parou a vida dela pra cuidar dele.

Eu só disse: “tá bom, mãe, vamos fazer isso”. Meu avô sempre foi um cara em quem eu me espelhei. Ele também parou a vida dele quando eu era pequeno, pra cuidar de mim. Nada mais justo agora, não é? Eu e minha mãe cuidamos dele por do quase três anos, foi um momento bem tenso. Foi a primeira vez que minha vida mudou da noite pro dia.

Chega de tentar empreender

Voltei para o mercado de trabalho tradicional, consegui uma vaga como assistente de diretor de arte, graças à bagagem que eu tinha conquistado. Eu tinha um belo portfólio graças a freelancers e empresas que eu atendia.

O Ricardo, meu antigo chefe e meu amigo até hoje, me ensinou muito e com isso abriram muitas portas e, com isso, eu também cresci muito profissionalmente, fiz muitos contatos dentro de agências e em freelas. Foi excelente, porque minha mãe parou de trabalhar e eu tinha que fazer a renda de casa. Acabamos voltando pra São Paulo e deixamos o apê em Cajamar.

Acabei esquecendo de contar, nesse meio tempo entrei na faculdade. Consegui uma bolsa 100% no ProUni e no segundo ano de faculdade eu conheci a Gama Academy, estava tentando achar cursos e workshops na área de design e melhor minhas skills. A Gama parecia entregar algo que eu precisava.

A Gama Academy

Já vou avisar, a Gama Academy mudou minha vida. Sério, mudou de um jeito que eu nunca esperava.

Se você não conhece o Gama eu explico, ela é uma escola de treinamento diferente de tudo que você já viu hoje. Ela te coloca no fogo cruzado e simula casos reais das startups estão passando e se você sobreviver até o final as empresas vão até você. Foi uma das melhores decisões que eu fiz na vida. As pessoas são selecionadas a partir de quatro áreas: design, programação, vendas e marketing.

Por pouco eu não participei da Gama. Motivo? Não sobrava grana pra eu fazer a inscrição e pagar a prova deles, que era de 300 reais. Naquele período, fazia seis meses que eu estava namorando a Marília. Comentei do projeto e ela disse para eu me inscrever, que ela me emprestaria o dinheiro. Eu não aceitei, mas mesmo assim ela pegou o celular e me transferiu ali, na hora, e mandou eu fazer o curso.

Sou imensamente grato a ela por isso. Se não tivesse me dado apoio, eu não teria encarado essa loucura! Ela brinca hoje e fala que eu sou o melhor investimento que ela já fez. Foram semanas intensas, tínhamos que resolver problemas das startups em uma semana, aliando isso ao meu trabalho e à faculdade. Era uma correria, ninguém dormia! Aulas sexta, sábado, domingo, mas valeu a pena.

Lá eu conheci pessoas incríveis, o próprio CEO da Gama, Guilherme Junqueira, virou uma espécie de mentor para mim, o cara é um monstro. A Nátalia Garcia que iria me dar aquele empurrãozinho para trabalhar na Foxbit mais pra frente. O Canhada, CEO da Foxbit, que em um bate papo com uma cerveja na mão sobre Bitcoin, me conquistou. A Giulia, uma menina incrível de 17 anos que colocava qualquer designer no bolso. Dois monstros da tecnologia, o JC e o Bruno, que hoje um é CTO da StarLabs e o outro está na Alemanha trabalhando e muitos outros. Não foi só pelo que foi passado durante o curso, foi um pack de coisas que mudou minha carreira profissional.

No meio do projeto do Gama, algo aconteceu pra mudar minha vida. Eu estava no meio de uma aula e meu celular tocava sem parar. Chamadas da minha mãe, tia, números desconhecidos. Eu nem olhava quem estava ligando, eu só silenciava. Achei que era o Banco querendo me cobrar algo. Fim de semana era do Gama.

– Pausa na história, para contextualizar outra coisa. Duas semanas antes de começar a Gama, eu tinha recebido a notícia de que eu seria pai. A Marília estava grávida. Minha cabeça já estava uma loucura por causa disso. Então, eu sabia que o curso seria em excelente hora, para eu dar uma repaginada na minha vida profissional. Ia precisar dar uma alavancada nos próximos meses. –

Voltando, quando eu percebi que era minha sogra me ligando – eu não tinha tanto contato com ela – eu atendi. Ela me disse “Filho, liga pra sua mãe, que ela precisa falar urgente com você”. Foi aí eu soube que meu avô havia falecido nos braços da minha mãe. Ela estava em choque. Saí da sala, fechei minhas coisas e fui embora.

No card de formado da Gama eu fui recomendado por 3 de 4 professores. O único que não me recomendou foi o da aula daquele dia, porque eu não participei da aula.

Eu estava sem cabeça pra nada, ainda não havia contado pra minha mãe que a Marília estava grávida. Planejamos contar naquele fim de semana que ela seria avó, mas passamos mais pra frente. Foram dias muito difíceis pra família inteira, especialmente pra minha mãe.

Ao mesmo tempo, várias coisas precisavam ser feitas, e eu não poderia parar, como a Gama. Tirei um dia pra descansar minha cabeça de todas essas informações, e voltei afiado. Tanto que o último projeto de apresentação, meu grupo foi campeão.

O projeto foi pra própria Foxbit, voltado pra educação. Foi uma porta de entrada pra cá.

O João Canhada gostou muito e, na feira de contratações que acontece após o curso, ele veio conversar comigo. Eu disse que queria trabalhar com ele, pois a Foxbit estava no meu Top 1 do mercado de criptomoedas, que eles tinham me encantado de jeito e quando você começa estudar sobre bitcoin e blockchain não tem volta.

Só que eles não estavam procurando designers, estava em busca de alguém na área de marketing e programação. Mesmo assim mostrei meu portfólio – tirei meu celular e na hora mostrei meu site – ele gostou e deixou meu contato anotado. A Natália Garcia, que fez o curso da Gama comigo, veio pra Foxbit e, depois de umas semanas, me chamou pra conversar.

“Sabe aquele projeto de educação que a gente pensou? Queria você aqui pra cuidar disso.”

Na hora eu só falei: “Vamos”.

Ela falou: “Mas a gente só consegue contratar no momento um estagiário, não é o que você procura”.

Só pensei “Não posso deixar passar essa oportunidade”. Estava trabalhando na Prefeitura de São Paulo, e cuidando da comunicação online do ex-prefeito João Doria com a missão de deixar a comunicação online um pouco mais jovem e sexy. Só falei “Preciso de uma semana para deixar as coisas no outro emprego organizadas e começo aqui”.

Chegando na Foxbit

Assim, eu vim para Foxbit tocar o Foxbit Educação, atual Foxbit Lab. Gravar as aulas, criar o roteiro, preparar o material, criar um novo produto para empresa. Desafio legal logo de primeira.

Mas aí comecei a perceber coisas que a empresa ainda não estava olhando. Passei a ajudar em diversas áreas além do projeto educacional. Eles não tinham designer dentro da empresa, então tudo era terceirizado.

Comecei cortando gastos com uma agência de fora e comecei a fazer o papel de inhouse para marketing, desde folders que precisavam de impressão, layouts para blog e redes sociais, gravações de vídeo. Os devs também precisavam de algumas coisas e foi aí que também fui atacar as telas da exchange. Abracei tudo. E fui fazendo, simplesmente fazendo.

O bom da Foxbit é que todo mundo tem a liberdade de executar. Eram cerca de 20 pessoas quando eu entrei, ainda muito pequeno. Tudo enxuto, você olhava pro lado e estava o CEO sentado a duas cadeiras de você. Eu nunca tinha vivido essa cultura.

Um dos pontos que me encantou muito foi essa preocupação com as pessoas que estão aqui dentro. Um dos nossos valores é “somos pelas pessoas”. Pra mim, muita coisa aqui exemplifica isso. Vem muito da raiz do Guto e do Canhada, lá nas primeiras conversas deles. E eles foram só crescendo e trazendo para empresa toda essa preocupação.

Acabei não contando que ia ser pai e quando souberam que a Marília estava grávida, eles foram super abertos, falaram que o que eu precisasse, eles estariam lá. Fizeram chá de fralda pra mim, deram presente e a Foxbit deu bitcoin de presente pro meu filho nessa época!

A empresa inteira me abraçou nesse momento. Deixou bem claro que o tempo que eu precisasse estar em casa com a Marília e o Ghael, meu filho, eu poderia ter. “Conte com a gente pra tudo”. Foi tipo surreal.

Em paralelo a isso, eu estava ajudando minha mãe a se reerguer. Ela vivia pelo meu avô, então o clima em casa estava difícil. Ela tinha ficado muito tempo fora do mercado de trabalho, e não sabia o que fazer pra voltar depois. A gente até montou uma salinha em casa pra ela atender clientes para depilação enquanto cuidava do meu avô.

Eram muitos problemas acontecendo. Tinha a loucura das parcelas do apê de Cajamar, coisas atrasadas, e eu só falava “mãe, a gente vai dar um jeito”. Mas eu não sabia como eu ia dar esse jeito. E nisso eu volto para a Foxbit. Tudo o que a gente precisou, eles estavam sempre do lado, apoiando 100%. Tanto que babam no Ghael até hoje.

O Ghael em nossas vidas

E cara, agora eu sou pai. Não sei explicar isso, mas essa criança mudou minha vida. Eu até brinco falando que o Ghael chegou no momento certo para todo mundo, ninguém esperava, mas ele estava ali. Chegou para dar uma “avivada”.

A Má brinca que ele veio porque tinha que vir.  Hoje ele é minha maior preocupação, meu maior presente também.

Não sei nem descrever o que é ser pai, de tão f*d@ que tá sendo esse momento pra mim. Foi a segunda vez que minha vida mudou da noite pro dia.

Quando o Ghael nasceu, ele ficava acordado muitas madrugadas. Foi um ótimo momento que eu peguei para estudar sobre criptomeconomia, criptomoedas, blockchain e investimentos. Eu ficava tradando de madrugada com ele acordado, conhecendo mais do assunto com o bebê no meu colo. Às vezes ganhando dinheiro, às vezes perdendo.

Quando eu entrei na Foxbit, eu não sabia ainda operar. Vivendo aqui o dia inteiro, falando disso, eu observava os melhores traders. Gravando com os professores especialistas do Foxbit Educação, eu os enchia de perguntas, e acabei aprendendo e fazendo parte do dinheiro que eu precisava pro nascimento do Ghael. Fui aprendendo na raça. Me apaixonei pela tecnologia e percebi que eu poderia começar a ter uma mudança minha vida.

Nova Foxbit nascendo

O Ghael nasceu em novembro de 2017, momento de loucura na Foxbit, com o bitcoin explodindo, uma felicidade do caramba, e eu fiquei 15 dias afastado. Não podia ficar mais que isso, era um momento histórico, a empresa começava a ganhar corpo. Começou a sair da empresa pequenininha e já no final do ano tinha muito mais gente.

E eu só lembrava que eu estava ajudando essa startup a crescer.

Em janeiro começou a estruturação de áreas, chegaram coordenadores, heads, a parte mais sênior. Veio o convite pra eu ir pro time de conteúdo no Marketing, na outra ponta veio o convite do Roberto Cury pra eu me tornar coordenador de In House, a área de design. Duas propostas sensacionais. Ele me colocou pra conversar com pessoas do mercado pra me ajudar a decidir.

Foi ali que eu entendi que não era o momento de pegar um cargo de coordenador, eu ainda tinha muito a aprender. Não adiantava crescer sem estrutura. Tomei a decisão de ir pro time do Renann, e agradeço a ele até hoje por ter me convencido a ir pra equipe dele!

Descobri uma coisa que eu não tinha ideia de que eu era muito bom, que é conteúdo. Entendi que o que eu já fazia muitas vezes, sem nem saber que era conteúdo.

O time de Marketing acabou ganhando corpo e assumindo muitas responsabilidades e com a versatilidade que a empresa permite, eu fiz design, produtos, pesquisa, testes, fiquei durante uns 8 meses nesse ano com bola dividida entre produto, design e conteúdo. O Cury me deu toda liberdade de executar. Obrigado, mestre.

Fizemos a nova Foxbit e desenvolvemos o Cointimes: site, estratégia e marca. Foi um bebê que nasceu das minhas mãos e antes de mais nada, uma nova etapa do Foxbit Educação.

E nasceu o Foxbit Lab. Inclusive, fui convidado para ser professor de um dos cursos, junto com a Camila Boni, o B de Bitcoin, que já teve sua primeira turma. Fechei um belo ciclo em 2018, com 4 grandes entregas.

Eu não tinha me tocado, só agora escrevendo esse texto eu percebi que minha primeira e última entrega foi o produto de educação. Entreguei o Foxbit Educação e depois matei para melhorar, com o plus de ser professor agora.

Nisso tudo, meu filho já tem um ano, minha mãe está com tudo estruturado e caminhando em ordem, a Marília brilhando na área que ela escolheu, Odontologia. E eu estou assumindo esse projeto que eu executei e fiz nascer, o Cointimes, assumindo a posição de CEO. Eu falei que o título não era clickbait.

A Foxbit, além do trabalho, me proporcionou a empreender dentro da empresa e com isso nasceu o Cointimes. Além de deixar criar e executar, esta deixando ele ganhar asas e voar.

Hoje, o Cointimes está saindo da Foxbit, para entregar da melhor forma para o que ele foi criado. Fui convidado para ser sócio e CEO juntamente com dois monstros que são a essência do negócio, o Bassoto e o Neto.

Agora , nós três estamos com esse projeto ambicioso e maravilhoso que somos apaixonados, não só pelo propósito, mas por esse problema: a educação financeira precária do Brasil.

Hoje, no dia que esse texto está sendo postado, estamos lançando o segundo STO do Brasil com o Cointimes. Quem disse que entretenimento, informação, tecnologia e finanças não pode andar junto? Estamos mostrando que pode. Se quiser saber mais sobre o projeto acesse o link.

Até logo, Foxbit

Até hoje a Má brinca que aqueles 300 reais que ela me emprestou foram “o melhor investimento” que ela fez na vida. Aquele dinheiro que pagou minha inscrição no Gama, que desencadeou tudo isso. “Retornou financeiramente pra você, pra gente, e só faz você crescer cada dia mais”. E vamos crescendo, os três, juntos.

Tem uma frase do Canhada que me marca muito: “Se você passar mais de um ano dentro da Foxbit fazendo a mesma coisa, você está no lugar errado.”

É, Canhada, eu peguei isso pra mim de uma forma que você não tem ideia, fiz isso tão bem que estou seguindo meu caminho com um novo projeto, por conta do meu ótimo trabalho na Foxbit e agora ter a missão de fazer o Cointimes voar. Obrigado por tudo.

Obs.: Foxbit, isso não é um adeus, é só um até logo.

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