Drex foi o nome escolhido pelo Banco Central (BACEN) para batizar o Real Digital e, assim, marcar a evolução do sistema financeiro brasileiro.
Prevista para ser lançada oficialmente até o final de 2024, o token segue em fase de testes, com a participação da Foxbit no projeto piloto, como a primeira empresa criptonativa a ser selecionada para esta etapa.
Cada vez mais próximo de estar na mão – ou carteira – dos brasileiros, vamos entender o que é o Drex, como funciona e seus possíveis impactos na economia local.
O que é Drex?
Drex é o nome escolhido para o Real Digital, a primeira moeda digital brasileira regulada, anunciada pelo Banco Central em 2023.
Esta moeda digital pertence à categoria das CBDCs (Central Bank Digital Currencies), que pode ser traduzida como “moedas digitais de banco central”.
Ao contrário das criptomoedas tradicionais, como Bitcoin e Ethereum, o Drex será regulado e supervisionado pelo BACEN.
Como funciona a Drex?
O Drex, muitas vezes referido como o “primo do Pix”, é uma representação digital do real brasileiro, e espera-se que até o final de 2024 ele esteja disponível ao público.
Esse token poderá ser acessado e transferido por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
Ao contrário de uma CBDC comum, que cria uma moeda oficial, o Drex vai funcionar como a tokenização de depósitos bancários dos correntistas, podendo ser utilizado para: transações, pagamentos ou até para a compra de títulos públicos fora do horário comercial.
Importante ressaltar que o Drex não terá remuneração automática como acontece com Bitcoin e Ethereum. Assim, ela vai funcionar de maneira semelhante ao dinheiro físico guardado em casa.
Diferença entre Real Digital e CBDC
Uma CDBC funciona como uma moeda oficial do país, mas de forma digital. A China, com seu yuan digital, é um bom exemplo desse tipo de token.
Afinal, a e-CNY pode ser transacionada sem qualquer restrição ou regra extra dentro do território chinês, assumindo a mesma característica do papel moeda tradicional.
No caso do Drex – Real Digital –, ocorre a tokenização de depósitos bancários dos correntistas.
Embora exista a paridade de 1:1, a moeda brasileira possui certas restrições de uso e não é classificada como uma representação da unidade monetária atual, no caso, o Real (BRL).
Foxbit no projeto
Em meio a um consórcio de empresas, a Foxbit pleiteou e foi selecionada para participar do projeto piloto do Real Digital.
A participação da Foxbit marca a primeira empresa criptonativa nesta etapa, enquanto nossa equipe auxilia o desenvolvimento e testes da tecnologia em diversos tipos de ambiente.
Impactos na economia
A introdução da Drex tem o potencial de revolucionar o mercado financeiro brasileiro. O BACEN espera que a nova moeda digital reduza os custos das operações bancárias e promova a inclusão financeira, permitindo que mais brasileiros tenham acesso aos benefícios da economia digital.
Além disso, o Drex pode abrir portas para inovações no setor financeiro, oferecendo um ambiente seguro para empreendedores e consumidores explorarem as vantagens tecnológicas da moeda digital.
Em resumo, a criptomoeda representa um passo significativo para o Brasil no mundo das moedas digitais. Com sua regulamentação e garantia pelo Banco Central, o Drex promete oferecer um ambiente seguro e inovador para transações e investimentos, marcando o início de uma nova era na economia brasileira.