Thiago Pardini

ago 7, 2018 | Outras categorias

Meu nome é Thiago Pardini, sou da equipe de CX (Customer Experience) da Foxbit.

Eu tenho um sério problema com lugares em que você tem que usar terno e gravata, que são mais fechados. Por isso eu gosto muito da Foxbit: aqui há liberdade pra você ser você mesmo. Posso vir trabalhar de bermuda tranquilamente.

Além disso, aqui as pessoas têm um coração muito grande, sabe? É até estranho porque você olha para os colegas e não consegue pensar em algo negativo. Isso é muito bom. Se eu chegar pro Heber (head de CX) com um problema, ele vai falar pra eu não me preocupar e me dar o respaldo necessário.

Na Foxbit se olha o lado da pessoa, e não medidas e números de produção. Isso é algo de muito peso pra minha vida, e que fez eu me adaptar e querer ficar.

Vida e escolhas

Eu nasci em São Paulo, em 1989. Passei a minha vida inteira aqui, e fiz diversos cursos sem decidir o que eu realmente queria fazer. Quando mais novo, passei por cinco escolas. Depois, na hora de prestar vestibular, vieram as dúvidas.

É muito complicado ter 17 anos e falar: daqui pra frente, você só vai fazer isso da sua vida. Ainda mais pra uma pessoa hiperativa, é muito ruim!

Fiz Design por um tempo, aí fui para Administração, fiz Biologia, e voltei para Administração. Semestre que vem eu começo Comércio Exterior, no Senac.

Honestamente, nunca consegui ter muita “certeza”. Meu sonho, quando eu era pivete, era ser biólogo marinho e estudar a barreira de coral australiana. Sou apaixonado por ela! Já quis fazer Relações Internacionais, pois sempre gostei muito de geografia e política internacional. Me considero bastante perdido, mas ainda vou fazer Biologia, Gastronomia, RI…

Minha mãe me incentivou na primeira escolha: Design. Ela me disse que pagaria um ano e, se eu não gostasse, que me virasse! Bom, eu não gostei, e me virei! Trabalho desde os 17 anos, então passei a pagar meus cursos.

Família em primeiro lugar

Essa também foi uma das fases mais complicadas na minha vida. Eu fui criado pela minha avó, e ela teve um câncer. Então tinha dias que eu não trabalhava, porque pegava o carro e levava minha avó na quimioterapia, na radioterapia, enfim.

Quando minha mãe ficou grávida, minha avó pediu para ela me chamasse de Thiago. Tinha uma calçada pela qual ela sempre passava que estava escrita o nome, e ela sempre achou muito lindo. E aí foi assim!

Quando meus pais se separaram, eu fui morar com minha mãe e meus avós. Meu avô morreu de problema cardíaco quando eu tinha seis anos. Minha avó começou a ficar doente quando eu tinha 17, e demoramos pra descobrir que era câncer. Até lá, já tinha entrado em metástase. Ela lutou por quatro anos, que foram muito difíceis.

Hoje estou aguardando um processo pra mudar meu sobrenome oficialmente para Pardini, que era o sobrenome dos meus avós.

Vida profissional

Depois desse primeiro emprego com meu tio, eu trabalhei como editor de vídeo freelancer. Cansei de fazer isso, e resolvi trabalhar em shopping, porque achei que pudesse ser divertido. Não era tanto assim… Voltei pra edição de vídeos e, depois, consegui uma vaga aqui na Foxbit.

Foi de forma curiosa: eu conhecia o Guto (Schiavon, co-fundador da Foxbit) e a Andressa (Scerni, jurídico) há dez anos, nós jogávamos Ragnarok juntos online. Um dia o Guto postou no Facebook que precisava de alguém de confiança e eu falei: me contrata! No fim minha entrevista inteira foi por whatsapp e ele me disse pra aparecer lá na segunda-feira! Em setembro de 2017, eu comecei aqui.

Primeiro, eu trabalhava em operações, Saque, caixa, pagamentos diversos. Mas já fiz um pouco de tudo.

O que eu realmente gosto é o lado humano da empresa. Eu já fiquei doente algumas vezes desde que entrei aqui. Já tive traumatismo craniano, apendicite, já quebrei as duas pernas, tenho ombro deslocado, enfim! Já tive vários problemas, e sempre me apoiaram. Inclusive, eu tentei voltar antes da liberação médica e não deixaram!

Eu gosto muito daqui. Eu não ligo de ter responsabilidades pesadas, porque elas me fazem bem.

Não faço vários planos para o futuro e deixo a vida me levar. Só quero um dia receber bem a ponto de bancar a minha mãe, pra ela não precisar mais trabalhar.

Não tendo mais problemas, está tudo tranquilo pra mim.

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