O mercado de capitais teme uma segunda onda do COVID-19, e o Bitcoin sente esse feito!
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Nessa semana, o anúncio de novos surtos de COVID-19 nas duas maiores economias do mundo alarmou os investidores, que estão temendo uma segunda onda do vírus.
Com isso, os principais índices do mundo operaram em baixa e o Ibovespa acompanhou esse movimento nessa semana. O Bitcoin comportou-se de forma semelhante e apresentou uma desvalorização de 6,5%.
É interessante observar esse movimento, pois o criptoativo voltou a ter uma correlação positiva com o S&P 500 nessa semana (no curto prazo), o que reforça a tese da ligação entre a criptomoeda e o mercado de capitais em momentos de estresse de mercado.
Observando o mercado por um viés técnico, o Bitcoin ainda permanece em um canal de alta, o que pressupõe uma subida até a região dos 9500 USD (de acordo com o indicador). Mas como o ativo, em seu fechamento, segurou na faixa entre 10180 e 9894, historicamente, espera-se uma descida no longo prazo.
Essa visualização vai de encontro com outros dois indicadores: os Gap´s da CME (o qual o último aberto está na região dos 8870 USD), e o aumento de volume do mercado institucional, mas com a redução dos contratos em abertos pelos investidores. Isso tudo pressupõe uma redução da exposição ao mercado de criptomoedas e uma cautela dos investidores institucionais em relação ao Bitcoin.
Dessa forma, há uma tendência de alta no curto prazo do ativo (por indicadores técnicos), mas os indicadores fundamentalistas indicam a necessidade de cautela.
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