Ethereum 2.0 e a nova era cripto – Mercurius Report Novembro

Ethereum 2.0 e a nova era cripto – Mercurius Report Novembro

A Ethereum 2.0 está no ar!

Após arrecadar mais de 700 mil Ethers e conseguir mais de 20 mil validadores, o projeto se tornou realidade, e a Beacon Chain (a Blockchain da Fase 0 da ETH 2.0) foi lançada, com sucesso, no dia 01 de dezembro deste ano.

Algumas mudanças importantes vão ocorrer com essa atualização. A mineração, por exemplo, será menos concentrada, descentralizando o poder de grandes mineradores.

Além disso, a Blockchain da Ethereum contará com uma base de dados única, divisível em 64 partes (conhecidas como shards).

Impacto no mercado

Qual vai ser o impacto dessa atualização no mercado de cripto? Quando ele vai ocorrer? O preço da Ethereum vai se supervalorizar durante o processo?

Cuidado com a volatilidade

Estamos vivendo um momento único no mercado de criptomoedas. No último mês atingimos o maior valor da história do BTC nas maiores exchanges do mundo, chegando na All Time High desse ativo.

Podemos observar diversos impactos decorrentes desse momento, em específico, o aumento significativo do volume do mercado spot, que bateu um dos maiores volumes diários médios de sua história, e o aumento significativo na vol do Bitcoin.

Relatório mensal completo

O assunto não para por aí, quer ler tudo na íntegra? Você pode baixar o relatório completo no link abaixo e entender melhor sobre o que rolou no mês de novembro até agora!

Ethereum em minutos: A história do Ethereum

Ethereum em minutos: A história do Ethereum

2013

Este foi um ano muito importante para o Ethereum, pois foi quando o conceito foi descrito em um artigo pela primeira vez por Vitalik Buterin, um jovem programador russo-canadense que anteriormente estava envolvido com o Bitcoin, inclusive tendo fundado o respeitado site de conteúdo Bitcoin Magazine. Mais tarde, ainda neste ano, Vitalik Buterin propôs o
desenvolvimento da nova plataforma com uma linguagem geral de script, que possibilitaria grande flexibilidade ao sistema.

Janeiro de 2014

No início de 2014, o conceito foi então anunciado formalmente por Vitalik na North American Bitcoin Conference, realizada em Miami, nos Estados Unidos. Lá, ele anunciou que colaboraria com o Dr. Gavin Wood e Jeffrey Wilcke, duas pessoas consideradas co-fundadoras do Ethereum, e membros da equipe principal de desenvolvedores da plataforma.

Abril de 2014

Gavin publicou o Ethereum Yellow Paper que serviria de especificação técnica para a Ethereum Virtual Machine (EVM). Seguindo a especificação detalhada no Yellow Paper, o cliente Ethereum foi implementado em sete linguagens de programação (C++, Go, Python, Java, JavaScript, Haskell, Rust) e resultou em um melhor software no geral.

Julho de 2014

No início de julho, houve a realização da primeira venda de ether. O Ethereum distribuiu uma alocação inicial de 60.102.216 ethers, que foram trocados por 31.591 bitcoins.

Esta venda foi feita para arcar com as despesas relativas aos serviços legais que estavam sendo demandados para o desenvolvimento do projeto.

Agosto de 2014

A pré-venda de ether teve bastante sucesso. Mais de US$ 18 milhões foram levantados e isso ajudou o Ethereum a continuar o seu desenvolvimento.

Setembro de 2014

O valor do ether continuou a subir e os investidores da pré-venda do token receberam 60 milhões de ethers, sendo que os restantes foram enviados para a Fundação Ethereum, entidade sem fins lucrativos sediada na Suíça.

Novembro de 2014

O evento DEVCON-0 foi organizado e projetado para reunir desenvolvedores do Ethereum de todo o mundo. Eles se encontraram em Berlim, onde discutiram uma ampla gama de tópicos relacionados à tecnologia Ethereum. As apresentações que foram vistas neste evento geraram iniciativas que tornaram o Ethereum mais confiável, seguro e escalável.

Abril de 2015

Este mês viu o programa DEVgrant ser anunciado, que ofereceu financiamento tanto para a plataforma Ethereum quanto para os projetos Ethereum. O programa foi concebido como uma forma de recompensar e apoiar os desenvolvedores que contribuíram para o Ethereum.

Julho de 2015

No final de julho, a versão do software do Ethereum chamada Frontier foi lançada. Este pode ser considerado o primeiro grande marco da história da plataforma. Este contrato inteligente foi originalmente destinado a ser usado pelos desenvolvedores como uma versão beta. No entanto, ele foi muito bem-sucedido e, de fato, usado para melhorar o ecossistema Ethereum.

Novembro de 2015

A conferência DEVCON-1 ocorreu em Londres e foi um evento de cinco dias. Muito maior do que a primeira, houve mais de 100 apresentações e atraiu mais de 400 participantes. O que realmente fez este encontro ter sido excelente para o Ethereum foi o fato de que grandes empresas, como UBS, IBM e Microsoft, estarem presentes. Foi também o momento em que a tecnologia blockchain tornou-se mainstream, algo ótimo para o Ethereum, já que estava na vanguarda deste nicho.

Março de 2016

A nova versão do software do Ethereum chamada de Homestead, que era uma atualização planejada do protocolo, foi efetivamente aplicada na plataforma, o que trouxe melhorias na rede.

Maio de 2016

Neste mês, o Ethereum recebeu uma quantidade considerável de cobertura da mídia quando o The DAO arrecadou uma quantia recorde de US$ 150 milhões em uma campanha de financiamento coletivo e venda de tokens. Este foi um grande impulso para Ethereum.

Junho de 2016

A alegria observada no mês anterior, não durou no entanto. Em junho, uma falha do código do contrato inteligente do The Dao foi explorada por um hacker ou um grupo de hackers. O equivalente a cerca de US$ 50 milhões em ethers foram roubados. Este evento provocou um grande debate, resultando em uma série de disputas.

Julho de 2016

Como resultado direto das disputas que foram observadas no mês anterior, a rede foi dividida em dois grupos diferentes; Ethereum (ETH) e Ethereum Classic (ETC). O primeiro foi a favor de apagar da história da rede o roubo e recomeçar a partir dali, devolvendo os fundos roubados para quem tinha perdido. O segundo grupo, entretanto, não concordou em alterar o histórico de transações, o que afetaria a imutabilidade do blockchain. A disputa resultou em duas redes e tokens diferentes, que passaram a conviver no mercado. Alguns desenvolvedores deixaram o Ethereum e passaram a se dedicar somente ao Ethereum Classic.

Fevereiro de 2017

Em fevereiro, a Enterprise Ethereum Alliance foi anunciada, na qual a Microsoft e outras grandes tecnologias e bancos formaram uma aliança para avançar a adoção da tecnologia do Ethereum.

Maio de 2017

O preço do token ether ultrapassa pela primeira vez a marca dos US$100 por unidade.

Julho de 2017

O preço do token ultrapassa os US$ 400 por unidade.

2º semestre de 2017

Uma onda de Initial Coin Offerings (ICOs) toma conta do mercado e bilhões de dólares são levantados com o objetivo de financiar projetos e aplicações descentralizadas. A maioria delas é criada por meio da emissão de tokens específicos na plataforma do Ethereum.

1º semestre de 2018

Em janeiro, um ether chega a ser cotado a quase US$ 1400 por unidade, mas cai para menos da metade durante os meses de fevereiro e março. Os desenvolvedores da plataforma discutem as próximas atualizações no código, como a alteração do mecanismo de consenso da rede.

Alta nas criptomoedas: Qual foi a causa?

O que levou o bitcoin a chegar ao seu nível atual de preço? Fizemos um compilado para você entender essa alta incrível do ativo mais seguro do mundo.

Mas primeiro, o que é Bitcoin?

Bitcoin é uma moeda digital, descentralizada e que não necessita de terceiros para funcionar. Isso significa que você não depende de bancos, grandes corporações ou governos para movimentar o seu dinheiro. Com o Bitcoin, o dinheiro é realmente seu.

Quando ele começou a crescer?

O Bitcoin realmente começou a subir após a grande queda nos mercados que aconteceu em março. O criptoativo se reergueu rapidamente, superando os ganhos do Ibovespa e até mesmo do dólar. Poucos meses depois, a primeira grande empresa listada em bolsa comprou mais de US$250 milhões em bitcoin e gostou tanto que fechou outra compra  de outros 173 milhões, totalizando ₿ 38.250.

Outras empresas entraram na onda, como a Square do CEO do Twitter que comprou US$50 milhões em bitcoin no mês de outubro.No mesmo mês o Paypal liberou a compra de bitcoin para seus clientes nos EUA, impulsionando ainda mais o mercado.

Em novembro vimos a entrada de gigantes como o segundo homem mais rico do México investindo 10% de sua fortuna em BTC,  o lendário Stanley Druckenmille gestor de um fundo de US$6 bilhões, atores famosos como Maise Williams de GoT e até mesmo um relatório indicando que a criptomoeda pode chegar a US$318 mil pelo Citibank.

Bo Williams faz análise do bitcoin e diz “é proibido vender”

Após o bitcoin atingir os R$ 70.000,00 mil (23/10/2020) e superar seu preço histórico no Brasil, o analista e ex-sócio da XP Investimentos Bo Williams utilizou seu método reconhecido mundialmente para analisar o bitcoin, dólar e algumas altcoins (criptomoedas alternativas ao bitcoin).

Usando o método Phicube, Bo definiu que o próximo alvo do bitcoin no par dólar está em US$13.521,19 (definido como a linha marrom na parte de cima do gráfico abaixo). Ele destacou que a criptomoeda já dava sinais de alta como mostravam os fractais. Se quiser ver a análise completa, clique aqui.

Principais acontecimentos do ano até agora!

24/04/2020 – R$40.163,03 | R$ R$41315,24 – Bitcoin se recupera 100% da queda em março no intraday e supera Ibovespa

14/09/2020 – R$ 55.686,00 | R$ 58191,40 – A maior empresa de BI aberta em bolsa compra sua segunda leva de bitcoins e consolida R$2 bilhões investidos

08/10/2020 – Square, de Jack Dorsey, revela que comprou US$50 milhões em bitcoin

21/10/2020 – R$68.490,64 | R$ 71.550,74 – Paypal libera compra de bitcoin nos Estados Unidos

16/11/2020 – R$ 87.482,54 | R$90. 648,29 – Relatório do  Citibank afirma que Bitcoin pode chegar a US$318 mil o equivalente a R$1,7 milhão

2020 nos mostrou que os criptoativos estão prontos para as adversidades e os grandes investidores enxergaram isso e estão se movimentando para comprar bitcoin.

Se você ainda não investe em bitcoin, abra sua conta na Foxbit e comece agora!

Dinheiro de graça e Bitcoin parado!  – Mercurius Report #16

Dinheiro de graça e Bitcoin parado! – Mercurius Report #16

Tivemos uma semana agitada no universo das criptomoedas, com o Airdrop da Uniswap, dando de presente mais de 1500 USD para vários investidores que utilizavam a plataforma e movimentando de forma significativa o mercado de DeFi.

Somado a isso, a Kraken está se tornando a primeira exchange a se tornar um banco de criptomoedas no EUA, inaugurando uma nova era para a regulação dos criptoativos.

Apesar de tudo isso, o Bitcoin seguiu estático em termos de preço nas últimas semanas e o mercado apresentou uma baixa volatilidade nos últimos dias com o registro de algumas perdas.

Mas o que será que vem por aí?

1.500 USD de graça (Airdrop da Uniswap)

Nessa semana, a Uniswap, maior protocolo DeFi da atualidade, iniciou seu Airdrop para a comunidade, liberando milhões de dólares em tokens UNI, que são dão poder de escolha e governança dentro da plataforma.

Com isso, todas as pessoas que já haviam utilizado a plataforma ao menos uma vez até o início de setembro receberam, de surpresa, 400 tokens UNI avaliados em mais de 1.500 dólares, gerando um grande impacto em toda a comunidade de criptomoedas e causando um aumento considerável no volume da plataforma, que superou os 1.9 Bilhões de dólares em Locked Value (valor travado na plataforma).

O primeiro banco de criptomoedas nos EUA

Nessa semana, tivemos uma marca histórica para o mercado de criptomoedas, em especial em termos de regulação. A Kraken recebeu sua licença para se tornar um banco, o que a torna a primeira exchange da história a se transformar em um banco nos Estados Unidos.

Esse fato cria ainda mais segurança jurídica para os clientes que utilizam essa plataforma, o que pode trazer um conforto e facilidades para os usuários caso a plataforma apresente algum problema no futuro, como falta de liquidez ou em algum eventual Hack.

VOLUME CONTINUA DESCRESCENTE, DEVIDO À BAIXA VOLATILIDADE

Com a volatilidade do Bitcoin baixa no curto prazo, o seu volume continuou decrescente, apesar da subida até os 11.000 USD.

Basicamente, o que isso indica é que esse movimento de alta do mercado possui uma força de baixa e temos uma boa possibilidade de ver uma nova pernada para baixa em breve.

A VOLATILIDADE DESCRESCE NO CURTO PRAZO

A valorização do BTC até os 11.000 USD foi um movimento bastante lateralizado, que reduziu a volatilidade do ativo tanto no curto, quanto no longo prazo.

A partir disso, podemos supor que se trata de um momento de acúmulo de força potencial para um movimento mais forte de mercado, sendo um excelente momento para a realização de operações de Hedge para uma eventual descida acentuada do ativo, dado que a baixa volatilidade reduz consideravelmente o preço das opções.

Novo normal? Cadê o fôlego que estava aqui?

Em junho, experimentamos algo que nunca acreditamos ser possível no Bitcoin. Na verdade, a maioria dos investidores ainda acredita na possibilidade de lateralização do mercado. Por isso, nesse relatório vou me dedicar a explicar as razões pelas quais a volatilidade do ativo está tão baixa, e porque esse fenômeno veio para ficar.

Antes de mais nada, vamos dar uma olhada na análise técnica. Afinal, é por ela que muitos estão aqui. De maneira geral, o Bitcoin permanece em uma tendência de alta observada através de um canal ascendente e pela média móvel de 12 períodos. Entretanto, o ativo está apático, sem força para subir e já na abertura da semana acumulou perdas na faixa dos 5%, gerando dúvidas se existem compradores dispostos a adquirir Bitcoins acima dos 10.000 USD.

BTC/USD (Coinbase) | Visualização Mensal

E se quiser receber estudos semanais sobre o mercado de criptomoedas, além de uma análise de risco das principais exchanges do mercadotorne-se assinante da Bitcoin Starter.

PS: Não estamos recomendando nenhum investimento, apenas te informando sobre o mercado para que você possa tomar a melhor decisão o possível.

O que é USDC?

O que é USDC?

A USD Coin ou apenas USDC é uma stablecoin pareada com do dólar e que funciona no blockchain da rede Ethereum. 

Isso significa que cada 1 USDC equivale a 1 dólar, mas em vez de usar tecnologias bancárias caras e antigas, esse dólar é digitalizado no blockchain. 

Quais as vantagens da USDC?

A digitalização do dólar abre espaço para grandes possibilidades. A primeira delas é a transferência 24/7, o blockchain não para e nem você deveria se limitar aos horários de funcionamento bancário. 

Os pagamentos são feitos sem distinção de fronteiras para quem você desejar, esteja nas Américas, África, Ásia, Oceania, Europa ou até mesmo na Antártida. 

As taxas de transferência são atrativas e geralmente menores que as dos meios tradicionais, quer receber pagamentos do exterior ou comprar algum serviço ou produto? A melhor opção pode ser a USDC. 

Mas o mais interessante é a programabilidade do dinheiro. Que tal investir em finanças descentralizadas e emprestar dinheiro com segurança para o mundo todo? Isso é possível com contratos inteligentes e a USD Coin. De obras de arte até crowdfundings, as possibilidades são enormes. 

Quais foram os retornos e vale a pena investir em USDC?

Além das vantagens do próprio token, os investidores que dolarizaram seu patrimônio nos últimos anos tiveram retornos extremamente positivos. Do começo de 2018 até o momento quem comprou dólar viu uma valorização de 79,04%.

Na verdade, o real (BRL) foi uma das piores moedas de 2020 e seu desemprenho em 2021 se compara com o de Mianmar – país que sofreu um golpe de Estado. O próprio Banco Central do Brasil deixou claro ao STF que o real é uma péssima reserva de valor.

A moeda brasileira sofre com a situação fiscal, econômica e sanitária do país. Se você acredita que o real perderá ainda mais valor talvez o dólar seja uma alternativa mais estável e tradicional para preservar seu patrimônio. 

Muitos investidores escolheram usar o USDC como alternativa e já são mais de US$9 bilhões pareados nessa stablecoin. 

                                        Quantidade de USDC | Fonte: Coinmetrics

Quem está trabalhando com a USDC? 

Esse número expressivo de USDC só foi possível graças a solidez de quem está pareando o token. O consórcio CENTRE rege o desenvolvimento e criação da moeda, ele tem por trás importantes e reputadas fintechs.

Além disso, suas reservas são auditadas pela Grant Thornton LLP, garantindo que sempre haverá 1 dólar para cada token em circulação. 

Por isso, diversas empresas estão aceitando e negociando cada vez mais a USD Coin. 

Como guardar USDC?

Há diversas carteiras que suportam o token USDC, dentre elas a Atomic Wallet, Metamaks, ImToken e Exodus. 

Há também a opção segura de guardar em hardware wallets, como a Ledger Nano ou modelos similares que aceitem tokens ERC20.
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