A equipe catalã está planejando emitir tokens para engajar torcedores através do Socios.com
Esses tokens serão usados para dar voz ao torcedor, tomando decisões como: qual música tocar após a marcação do gol.
O uso dos tokens – chamados de Chiliz – serão feitos através do aplicativo Socios.com. Cada token irá custar 2 euros e boa parte da arrecadação de renda será destinada ao clube.
O time de Barcelona se tornou a 9º equipe a usar esse tipo de token para dar voz aos torcedores de todo o mundo. PSG e Juventus são dois dos principais clubes que já adotaram essas moedas digitais.
Além do uso dos tokens para apoiar o clube, os Chiliz podem ser guardados em carteiras de criptomoedas.
Um dos líderes de vendas de eletrônicos do mundo, confirmou que em sua próxima linha de smartphones, o suporte para criptomoedas já será implementado.
Os novos modelos do Galaxy S20 irão vir com um aplicativo próprio da empresa que terá suporte para BTC, ETH e ERC20.
“Criamos um processador seguro dedicado a proteger seu PIN, senha, padrão e chave privada do blockchain.
Combinada com a plataforma Knox, a segurança é infundida em todas as partes do telefone, do hardware ao software. Portanto, os dados privados permanecem privados.”
Com a implementação do suporte para criptomoedas nos novos modelos da Samsung, existe uma expectativa para o crescimento das moedas digitais.
Isso se dá pelo fato de a Samsung ser líder de mercado com cerca de 23% do mercado mundial, na frente de Apple e Huawei consecutivamente.
#3 Conselho do Magazine Luiza aprova pagamento de R$ 290,9 milhões em dividendos
A Magazine Luiza junto com o resultado do último trimestre de 2019, informou que foi aprovado um pagamento de cerca de R$ 290,9 milhões em dívidas da companhia.
O valor aprovado para o pagamento, corresponde em 31,56% do lucro líquido total no ano de 2019.
Junto com essa dívida anunciada recentemente, o valor se acomula com outro valor já informado de R$ 170 milhões, totalizando R$ 460,9 milhões.
Ainda não foi informado quando esse pagamento deverá ser realizado, mas tudo indica que o ano de 2020 irá aliviar um pouco as contas da companhia.
Moedas digitais são aquelas intangíveis, ou seja, que não possuem uma forma física e existem apenas no formato digital (bits). Quando você faz pagamentos com o cartão de crédito, débito ou com o PayPal, por exemplo, está lidando com dinheiro digital.
Progressivamente o mundo tem caminhado para uma sociedade sem dinheiro físico, utilizando cada vez mais as moedas digitais como forma de pagamento, já que, para elas, não existem fronteiras geográficas ou políticas.
E criptomoedas?
As criptomoedas, por outro lado, são um tipo específico de moeda digital, cujos principais atrativos são privacidade, segurança e descentralização.
Elas são criadas com base na tecnologia blockchain e, por isso, as transações não são verificadas por uma autoridade central, mas sim pela própria comunidade.
Não é preciso confiar em ninguém, pois os incentivos para desencorajar qualquer tentativa de burlar o sistema estão inseridos no código.
Como o próprio nome diz, elas também usam criptografia para evitar a interceptação de informações e, assim, tornar o sistema mais seguro. O exemplo mais conhecido é o Bitcoin, mas existem diversas outras criptomoedas, como Ether, Litecoin, TrueUSD, Ripple e etc.
E as moedas virtuais?
É comum os governos utilizarem os termos moeda virtual e criptomoeda como sinônimos, mas a definição de moeda virtual inclui ainda outras moedas.
O Banco Central Europeu definiu as moedas virtuais em 2012 como “um tipo de moeda digital não regulamentada, que é emitida e geralmente controlada por seus desenvolvedores e usada e aceita entre os membros de uma comunidade virtual específica”.
Essa definição, portanto, inclui moedas utilizadas em jogos, aquelas utilizadas em jogos, por exemplo, como World of Warcraft, League of Legends e o FIFA, já que eles possuem valor apenas dentro daquela economia virtual.
As principais diferenças entre criptomoedas e moedas digitais fiduciárias
Como o quadro acima mostra, grande parte das moedas digitais são fiduciárias, ou seja, são moedas emitidas por instituições reconhecidas pelos governos.
Tanto as criptomoedas quanto as moedas digitais fiduciárias existem apenas no formato eletrônico, mas entre elas existem muitas diferenças:
Descentralização X Centralização
As moedas digitais fiduciárias são centralizadas, ou seja, são emitidas e controladas por instituições governamentais reconhecidas, como bancos centrais.
Todas as transações são verificadas por uma autoridade, que confere o saldo de quem transferiu, confirma se a pessoa tem mesmo aquela quantia e só então efetua a transferência para a conta de destino.
Dessa forma, as contas e transações podem ser bloqueadas ou congeladas por suspeitas de irregularidades, por exemplo. As informações também ficam armazenadas em um servidor centralizado, o que as torna mais vulneráveis a um eventual ataque.
É preciso confiar no sistema e nessas instituições e acreditar que eles protegerão suas informações e seu dinheiro.
Por sua vez, as criptomoedas são descentralizadas, pois não existe nenhuma autoridade central. Elas são emitidas por um código e podem ser criadas de uma vez ou ao longo do tempo. As regras são definidas pelos próprios usuários e são eles também que fazem a verificação das transações.
Uma vez que uma transação é feita e validada, não existem meios de revertê-la, portanto erros são irreparáveis. As informações são armazenadas de forma distribuída, com diversas cópias espalhadas pelos computadores de vários usuários, o que fortalece a segurança da rede.
Valor
O valor das moedas digitais fiduciárias é atribuído pela confiança que a sociedade tem naquela determinada moeda e na instituição que a emitiu, mas elas têm fundos legais e são apoiadas pelos governos.
O valor também pode ser influenciado pelas próprias instituições emissoras, que podem decidir aumentar ou restringir a quantidade da moeda em circulação.
O valor das criptomoedas está ligado à confiança que as pessoas têm, à demanda pela moeda e também ao tamanho da comunidade, pois quanto mais pessoas utilizarem uma determinada criptomoeda, maior valor ela terá (efeito de rede).
O fato de serem limitadas também influencia na valoração. Por ser algo relativamente novo, as criptomoedas ainda são altamente voláteis.
Privacidade
Como são controladas por autoridades, as moedas digitais fiduciárias permitem um monitoramento constante da riqueza das pessoas físicas e jurídicas. Além disso, para fazer parte do sistema bancário é preciso fornecer e comprovar várias informações, como endereço e documento de identidade.
As criptomoedas dão maior privacidade, pois não é preciso fornecer nenhuma informação para criar uma carteira. Para realizar uma transação, basta ter o endereço da carteira de destino. Logo, você pode estar fazendo negócios com Mark Zuckerberg e nem saber disso.
Essas informações ficarão disponíveis publicamente, portanto é possível descobrir o saldo de um endereço se você somar todas as transações que ele já realizou. As criptomoedas, assim, não são anônimas. Essa questão pode ser driblada se você gerar mais de um endereço público para a mesma carteira, pois os endereços registrados no blockchains serão diferentes.
Transparência
As informações sobre as transações com moedas digitais fiduciárias são restritas. Somente as instituições e as partes envolvidas têm acesso a elas.
Já as informações de transações realizadas com criptomoedas são registradas no blockchain e estão disponíveis publicamente. Qualquer um pode acessar todo o histórico das transações já feitas com Bitcoins, por exemplo.
Regulação
As moedas digitais fiduciárias são regulamentadas pelas autoridades locais. A Diretiva 2009/110/EC regula o assunto na União Europeia e o Artigo 4A do Código de Comércio Uniforme regula nos EUA.
O governo brasileiro chama as moedas digitais fiduciárias de moedas eletrônicas e, sobre elas, existem previsões legais. É possível trocá-las por moedas físicas ou trocá-las por qualquer bem ou serviço, pois são aceitas em qualquer lugar.
As criptomoedas, no entanto, não são regulamentadas e também não são aceitas por qualquer estabelecimento. Elas são toleradas e reconhecidas por instituições financeiras, mas não existe uma previsão legal.
Pode haver uma junção entre as criptomoedas e as moedas digitais?
A união de ambas e a existência de um sistema monetário capaz de fornecer a estabilidade das moedas digitais fiduciárias com a segurança e privacidade oferecidas pelas criptomoedas é muito desejável, mas, por terem abordagens tão distintas, é improvável, ou no mínimo muito difícil, que isso venha a ocorrer.