Criptomoeda Stellar: O Que é e como funciona no mercado global

Criptomoeda Stellar: O Que é e como funciona no mercado global

A criptomoeda Stellar, também conhecida como Stellar Lumens (XLM), tem se consolidado como uma das opções mais promissoras no mercado de criptoativos, especialmente no campo das transações financeiras internacionais.

Criada com o objetivo de conectar sistemas financeiros, pessoas e bancos de forma eficiente e com baixo custo, a Stellar tem se destacado pela sua abordagem prática.

Neste artigo, vamos explorar o que é a Stellar, como ela funciona, seu papel no ecossistema cripto e as vantagens que oferece tanto para indivíduos quanto para empresas.

O que é a criptomoeda Stellar?

A criptomoeda Stellar (XLM) é o token nativo da rede Stellar, uma plataforma de pagamento descentralizada projetada para facilitar transações globais.

A Stellar foi fundada em 2014 por Jed McCaleb – também cofundador do Ripple. Considerando sue projeto inicial, sua missão é conseguir conectar instituições financeiras, sistemas de pagamento e indivíduos ao redor do mundo.

Tudo isso para oferecer uma forma rápida e de baixo custo para transferir dinheiro.

Como a Stellar funciona?

Ao contrário de outras criptomoedas, a Stellar não pretende substituir moedas tradicionais, como o dólar ou o euro. Em vez disso, ela facilita a conversão de uma moeda para outra de forma eficiente.

Para isso, é usado o token Lumens (XLM). Eles servem como intermediários em transações que envolvem diferentes moedas, minimizando custos e acelerando o processo de liquidação.

Além disso, a rede se apoia no algoritmo de consenso Proof-of-Agreement (PoA) Stellar Consensus Protocol.

Esse mecanismo realiza uma série de votações entre computadores confiáveis conectados ao protocolo. Então, quando esses participantes concordam com as informações, elas são adicionadas de forma permanente à blockchain.

A vantagem da Stellar em relação a outras criptomoedas

Uma das maiores vantagens da Stellar em relação a outras criptomoedas é o foco no setor financeiro global.

Moedas como o Bitcoin são amplamente vistas como um ativo digital ou reserva de valor. Já a Stellar é projetada especificamente para facilitar transferências de valor entre diferentes moedas e sistemas de pagamento.

Desta forma, isso a torna uma das redes mais eficientes para transações peer-to-peer (P2P) e remessas internacionais.

A Stellar Development Foundation (SDF), uma organização sem fins lucrativos, supervisiona o desenvolvimento da rede. Sendo assim, a SDF trabalha ativamente para promover a adoção da Stellar em escala global, firmando parcerias estratégicas com grandes empresas e governos.

Um exemplo importante é a parceria com a IBM, que utiliza a rede Stellar para facilitar pagamentos internacionais de forma rápida e segura.

A Stellar também se diferencia pelo seu baixo custo de transação. Se comparada a outras redes blockchain, a Stellar tem taxas extremamente baixas, tornando-a uma opção atraente para grandes volumes de transações e transferências de pequeno valor, como as remessas.

Casos de uso da Stellar no mundo real

A criptomoeda Stellar tem se destacado em diversos casos de uso práticos, principalmente em soluções de remessas internacionais.

Por exemplo, em países em desenvolvimento, onde o acesso a serviços bancários tradicionais é limitado, têm se beneficiado da Stellar para enviar e receber dinheiro de maneira mais eficiente.

O processamento das transações é bastante rápido. Mesmo assim, os custos acabam sendo muito menores do que as taxas cobradas por bancos tradicionais ou serviços de transferência de dinheiro, como o Western Union.

Além disso, grandes corporações, como a IBM, utilizam a rede Stellar para facilitar transações financeiras globais. Ao utilizar a blockchain, empresas podem transferir grandes quantidades de dinheiro internacionalmente em questão de segundos, com custos significativamente reduzidos.

A tokenização de ativos é outro caso de uso emergente do token. Neste caso, a Stellar oferece uma infraestrutura para tokenizar ativos do mundo real, como títulos, moedas e até propriedades.

Toda essa inovação permite que investidores negociem ativos tokenizados de forma rápida e com menor burocracia, ampliando as oportunidades no mercado financeiro.

O Futuro da Stellar criptomoeda

Com a crescente adoção de soluções baseadas em blockchain por instituições financeiras e governos, a criptomoeda Stellar está bem posicionada no mercado. Afinal, ela tem força para desempenhar um papel crucial no futuro das transações financeiras.

A XLM tem o potencial de se tornar uma peça fundamental no sistema financeiro global. Então, estamos falando especialmente sobre áreas como remessas internacionais, pagamentos corporativos e tokenização de ativos.

Uma das perguntas mais comuns entre os investidores é: “Qual o futuro da Stellar?”. Em resumo, suas parcerias estratégicas e a crescente demanda por soluções financeiras mais eficientes, a previsão para a Stellar é positiva.

Além disso, a Stellar Development Foundation tem o compromisso em promover a inovação tecnológica e expandir sua adoção. Ou seja, isso indica que a XLM continuará sendo uma das principais redes blockchain no mercado.

Outro ponto relevante é a capacidade da Stellar de se adaptar às necessidades do mercado financeiro global. Então, o que vemos é que mais governos e instituições financeiras estão explorando a adoção de criptomoedas e tecnologias de blockchain.

Sendo assim, a Stellar pode desempenhar um papel essencial na integração desses novos sistemas.

Como comprar Stellar (XLM)

É possível comprar a criptomoeda Stellar em diversas exchanges internacionais. Por exemplo, no Brasil, ela está listada na Foxbit Exchange!

Com dez anos de atuação no mercado, você conta com uma plataforma segura, em conformidade com as regulamentações e, claro, um atendimento 100% brasileiro e 24/7!

Conclusão

A criptomoeda Stellar se diferencia por sua proposta única de conectar sistemas financeiros e facilitar transações globais com eficiência e baixo custo.

Com o apoio da Stellar Development Foundation e parcerias estratégicas com grandes empresas, como a IBM, a Stellar tem o potencial de se consolidar como uma das principais infraestruturas financeiras do futuro.

Além disso, a XLM tem grande capacidade de integrar o sistema financeiro tradicional com a tecnologia blockchain, permitindo transações peer-to-peer e a tokenização de ativos.

Desta forma, isso acaba por tornar a Stellar uma das criptomoedas mais promissoras no mercado.

A Stellar também está bem posicionada para desempenhar um papel fundamental na revolução financeira global. Ainda mais em um mundo em que adoção das criptomoedas e da tecnologia blockchain está em alto crescimento.

Sendo assim, investidores podem se sentir atraídos pela criptomoeda Stellar. Será que vale a pena adicionar este token ao seu portfólio?

Injective (INJ): Maior plataforma de derivativos descentralizados

Injective (INJ): Maior plataforma de derivativos descentralizados

Injective (INJ) ganhou espaço entre as criptomoedas como uma das plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) mais completas do mercado. Seu projeto é tão interessante, que ela está batendo de frente com as gigantes UniSwap e SushiSwap.

Para além da negociação direta de criptomoedas, a Injective Protocol ainda oferece produtos de derivativos, como opções e contratos futuros, o que amplia a participação do usuário.

Neste artigos, vamos abordar um pouco mais as características da INJ, como:

  • O que é a Injective?
  • Como a INJ funciona?
  • Tokenomics
  • Vale a pena investir?
  • Onde comprar INJ?

Já conhece este token? Se não, aproveite bem esta leitura com a gente!

Banner com logo da Injective

1. O que é a criptomoeda INJ?

A INJ é o token nativo da Injective Protocol, que funciona como uma plataforma de finanças descentralizadas, permitindo a criação de mercados financeiros totalmente descentralizados. 

Com isso, ele oferece um ambiente para a negociação de ativos mais barato do que o aplicado no mercado tradicional, e não exige a presença de intermediários.

Além das negociações tradicionais de ativos, a Injective tem como ponto forte a criação de smart contracts para produtos de derivativos, como opções e contratos futuros. Assim, há muitas outras possibilidades para que o investidor possa diversificar sua carteira.

Fundação da Injective

A Injective foi lançada oficialmente em 2020, com o objetivo de superar as limitações de escalabilidade, taxas elevadas e centralização que afetam muitos protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) existentes.

Existe uma equipe bem forte por trás deste projeto, como Eric Chen e Albert Chon. Juntos eles têm grande experiência em mercado financeiro, blockchain e desenvolvimento de software.

Diversos investidores apostaram na plataforma, como a Pantera Capital e a Hased, que ajudaram a financiar o projeto desde seu início.

Como funciona a Injective?

A Injective opera como uma plataforma de layer-2 construída sobre a blockchain do Ethereum. Então, toda a segurança e descentralização da rede principal também está presente nas operações da INJ.

Isso não limita sua capacidade de interoperabilidade entre outras blockchains, facilitando a transação e negociação de ativos entre diversas redes.

Rede Injective conectada a diversas outras blockchain

Esse conjunto de características ainda torna a presença de gas – taxas pagas para transações on-chain – mínimas ou praticamente zeradas em alguns casos. Então, o investidor fica apenas com o curso das tarifas do próprio trading.

Como comentado anteriormente, a INJ dá suporte à formação do mercado de derivativos descentralizados. Esses instrumentos são complexos, mas, aqui, conseguem ampliar seu potencial de negociação.

Token INJ

Os tokens INJ é o grande core do ecossistema da Injective. Além de servir como uma moeda de troca dentro da plataforma, ele é utilizado para governança.

Neste caso, os próprios detentores e usuários da plataforma podem decidir por atualizações e mudanças no protocolo, garantindo uma evolução democrática e com foco no investidor do projeto.

A INJ também pode ser aplicada para staking, já que seu mecanismo de consenso é o Proof of Stake (PoS).

Assim, os usuários podem bloquear seus tokens INJ como garantia de que seus computadores vão trabalhar em prol da segurança da rede. Como consequência, eles são recompensados com mais tokens INJ.

Tokenomics do INJ

Em termos de tokenomics, a Injective foi projetada para criar incentivos sustentáveis, que garantam a segurança e o crescimento do ecossistema ao longo do tempo.

  • Suprimento: Há uma oferta máxima de 100 milhões de INJ. Isso quer dizer que nunca haverá mais do que essa quantidade em circulação. Essa proposta acaba criando um potencial de escassez, que pode ajudar no desenvolvimento de preços do ativo.
  • Distribuição: Os tokens INJ foram distribuídos de forma a equilibrar as necessidades do desenvolvimento do protocolo, investidores iniciais e a comunidade. Uma parte significativa foi destinada à fundação Injective, enquanto outra foi reservada para a equipe e consultores
  • Deflação: A INJ possui um mecanismo de deflação baseado na queima de tokens. Neste caso, uma porcentagem das taxas geradas nas transações dentro do protocolo é usada para comprar tokens INJ no mercado e queimá-los, ou seja, removê-los da circulação permanentemente.
  • Staking: Como comentado antes, o staking é um dos principais mecanismos de incentivo ao funcionamento e uso da rede. Isso gera uma economia “paralela” com os validadores também podendo atuar dentro do mercado.

Em comparação com outros tokens DeFi, o INJ apresenta um tokenomics bastante interessante, que equilibra incentivos, segurança e, principalmente, deflação. Este último é algo que muitos outros protocolos não conseguem gerenciar de forma adequada.

Status de mercado

A Injective possui mais de US$ 1,8 bilhão em capitalização de mercado, ocupando a 43ª posição geral dentro do mercado de criptomoedas, segundo o CoinMarketCap.

Capitalização de Mercado da Injective

Seu market cap máximo foi de US$ 4,8 bilhões, em março de 2024. Atualmente, existem mais de 97,5 milhões de tokens INJ em circulação.

Vale a pena investir em INJ?

Em meio a tantos protocolos de DeFi, será que a Injective se sobressai o suficiente para fazer este investimento? Então, vamos a alguns pontos importantes:

  • Crescimento do DeFi: O setor de finanças descentralizadas segue expandindo, com empresas tradicionais também fazendo suas apostas no setor. À medida que mais usuários e instituições buscam soluções DeFi, plataformas como o Injective tendem a ganhar mais relevância. Então, ainda há potencial de crescimento para o protocolo.
  • Mercado futuro: Como a Injective opera com mercado de derivativos descentralizados, este é um grande diferencial que pode ser bastante atrativo a traders de pequeno e grande capital. Quanto mais a rede for usada, mais relevante o protocolo se torna e seu preço pode subir.
  • Parcerias estratégicas: A presença de grandes investidores institucionais e parcerias com exchanges descentralizadas (DEXs) coloca o projeto em evidência e dá mais corpo para a narrativa sobre o protocolo. Quanto maior a confiança, mais o mercado tende a precificar.
  • Multichain: A interoperabilidade é um ponto fundamental para o bom desenvolvimento da Injective. E isso é um grande diferencial em comparação com várias outras plataformas de DeFi.

Olhando para essas características, a Injective consegue bater de frente com UniSwap (UNI) e SushiSwap (SUSHI), que são gigantes consolidados do mercado de DeFi.

Onde comprar Injective?

Por ser uma protocolo popular e atraente, a Injective está listada nas principais exchanges globais. No Brasil, as negociações são feitas na Foxbit Exchange!

Aqui, você pode comprar e vender, além de depositar e sacar os tokens para a realização da autocustódia.

Tudo isso com as menores taxas do mercado e um atendimento 100% brasileiro, 24/7.

 Ainda vale a pena comprar Ethereum (ETH)?

 Ainda vale a pena comprar Ethereum (ETH)?

Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.

Nos últimos hodler, mergulhamos fundo no universo de alguns projetos de L1 e L2, e agora é hora de falar de uma gigante do ecossistema cripto que já passou por altos e baixos: Ethereum.

O Ethereum (ETH) é conhecido como o “alicerce da Web3” e um dos maiores responsáveis pela criação do que conhecemos como finanças descentralizadas. Mas será que ainda vale a pena apostar no ETH? Ou seria o momento de procurar outras oportunidades?

Preparados para mais um mergulho no mundo cripto? Vamos nessa! 🌐💰🚀

🚀 O que é o Ethereum?

O Ethereum é uma plataforma blockchain descentralizada que permite a criação de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps). Ele foi criado por Vitalik Buterin em 2015, com o objetivo de expandir as capacidades das blockchains além de transações simples, permitindo a criação de um ecossistema descentralizado onde usuários e desenvolvedores pudessem interagir sem a necessidade de intermediários.

A plataforma se tornou a espinha dorsal da Web3, com grande parte da infraestrutura descentralizada sendo construída sobre ela. Isso inclui projetos de finanças descentralizadas (DeFi), tokens não-fungíveis (NFTs), e uma série de outros aplicativos.

ETH é o token nativo da rede Ethereum e serve como “combustível” para todas as transações realizadas dentro da blockchain. Os usuários precisam pagar taxas em ETH para executar contratos inteligentes ou mover ativos dentro da rede. Isso faz com que o ETH tenha uma utilidade prática, além de funcionar como uma reserva de valor.

A tokenomia do ETH foi projetada de forma que ele pode ser tanto inflacionário quanto deflacionário. Desde o The Merge, a atualização que moveu o Ethereum de um sistema de proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS), a emissão de novos tokens ETH diminuiu consideravelmente, e em certos momentos, a oferta total de ETH até diminui (como mostra o gráfico de suprimento de ETH).

👁️ Oportunidade no Ethereum

Na minha visão, o Ethereum tem o potencial de ser o catalisador para a tokenização da riqueza global e essa é minha tese em torno dele desde 2019. O gráfico de distribuição de riqueza global mostra a concentração de ativos no topo, e é aí que o Ethereum pode se destacar. 


Com a capacidade de trazer RWAs (real world assets) para a blockchain, o Ethereum possibilita que qualquer pessoa possa fazer a digitalização e tokenização de ativos como imóveis, ações, e até mesmo títulos governamentais. Isso abre as portas para uma nova forma de administrar e distribuir a riqueza.

A rede Ethereum atualmente domina a Total Value Locked (TVL) no ecossistema DeFi, sendo responsável por cerca de 67.71% de todo o valor bloqueado em contratos inteligentes, como mostra o gráfico de TVL. Esse é um indicativo claro da robustez e confiabilidade da plataforma, enquanto concorrentes como Solana e Avalanche ainda lutam para alcançar a mesma estabilidade.


Hoje, Ethereum tem o maior e mais complexo ecossistema de contratos inteligentes e dApps. Isso faz com que seja difícil para outros projetos correrem atrás. Projetos como Solana e Avalanche enfrentam desafios técnicos, o que apenas reforça o domínio do Ethereum.

Contudo, não podemos descartar a possibilidade de que, eventualmente, novos competidores consigam superar os obstáculos atuais e ganhem relevância. O Ethereum, no entanto, já possui a maior liquidez e a rede mais confiável entre os projetos Web3.

🤔 O preço futuro do Ethereum

Estimar o preço do Ethereum envolve tanto análises quantitativas quanto qualitativas. Na minha visão, o preço do ETH pode variar de $7K no cenário mais pessimista até $22K no melhor cenário possível para 2032. Isso significa uma valorização de até 9.13 vezes o preço atual, o que representa um enorme potencial de crescimento a longo prazo.

Para que o Ethereum atinja o valor de $22K até 2030-2032, a taxa de crescimento anual composta (CAGR) necessária seria de aproximadamente 38.98% ao ano. A taxa de crescimento anual composta do Ethereum nos últimos 4 anos foi de aproximadamente 68.18% ao ano. É dificil, mas não impossível.

Se a gente colocar no pote que a Fidelity Digital Assets também destaca o interesse crescente de investidores institucionais em ativos digitais, com 71% planejando investir em criptoativos nos próximos cinco anos, o Ethereum está perfeitamente posicionado para capturar uma fatia significativa desse capital.

Conclusão

Respondendo a pergunta inicial: SIM! Eu vejo o Ethereum como o projeto mais seguro em termos de investimento fora do Bitcoin, especialmente em um mercado tão arriscado quanto o das criptomoedas. 

Sua posição consolidada, liquidez robusta e um grande ecossistema oferecem uma segurança para investidores que procuram menos volatilidade em comparação a outros projetos emergentes. 

Embora essa segurança possa não resultar em uma valorização gigantesca no curto prazo, o Ethereum ainda tem o potencial de gerar um bom retorno ao longo do tempo, tornando-se uma escolha sólida para quem busca equilíbrio entre risco e crescimento.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

Bitcoin espera por recuperação mais agressiva

Bitcoin espera por recuperação mais agressiva

A primeira semana de setembro de 2024 trouxe um cenário desafiador para o Bitcoin (BTC). Com uma queda acumulada de 4,2%, o ativo encerrou a semana sendo negociado em US$ 54,8 mil após ter alcançado uma mínima semanal em torno de US$ 52,5 mil. Para os investidores, essa variação negativa acendeu um sinal de alerta importante. Por isso, vamos buscar pistas nos gráficos para entender o que de fato esta movimentação representa ao desempenho da criptomoeda.

Formação nas nuvens

Apesar do movimento baixista, o sistema de negociação Nuvens de Ichimoku mostra que os compradores ainda possuem algumas cartas na manga. Mas, claro, o caminho para uma recuperação sólida apresenta ainda muitos obstáculos.

Em nosso relatório “Variação de Mercado” anterior, já havíamos identificado a região da “Nuvem” de Ichimoku como um possível suporte para o Bitcoin, o que de fato se confirmou.

O preço encontrou algum fôlego ao testar essa área de suporte, porém a recuperação ainda é tímida e insuficiente para impulsionar o ativo de volta para níveis mais altos. Isso se deve, em grande parte, à configuração ainda frágil que a estrutura de preço apresenta. 

Apesar de o ativo estar sendo negociado acima da Nuvem, as linhas de equilíbrio de 9 e de 26 períodos permanecem como barreiras para uma retomada de alta.

Esse posicionamento das negociações abaixo das linhas de equilíbrio indica uma certa inércia no mercado, com a linha de conversão, por exemplo, situada abaixo da linha base, enquanto a linha Chikou Span se encontra abaixo dos preços de 26 períodos atrás.

Esses fatores, em conjunto, reforçam a predominância de vendedores sobre compradores no curto prazo, o que exige cautela dos investidores que buscam posições de compra.

Mesmo com uma leve movimentação ascendente no início da semana, o mercado permanece sob forte pressão vendedora, o que torna as resistências de curto prazo ainda mais difíceis de serem superadas.

Pontos de resistência

Falando especificamente das resistências, as linhas de 9 e de 26 períodos que mencionamos anteriormente estão posicionadas entre US$ 60 mil e US$ 61 mil. Caso o preço consiga superar essa faixa, poderemos observar uma tentativa de recuperação mais agressiva, projetando o ativo para a máxima do ciclo de 3 semanas, em US$ 64,5 mil.

Essa região também coincide com o fechamento de 21 semanas, o que torna ainda mais relevante seu posicionamento  para aqueles que esperam um movimento de alta mais consistente.

No entanto, o sistema de negociação Ichimoku também nos proporciona uma visão clara dos possíveis níveis de suporte. A linha Senkou Span A, que forma a parte superior da Nuvem, atua atualmente como um suporte intermediário, posicionada em torno de US$ 53 mil.

Este nível se tornou o primeiro suporte para os compradores que tentam segurar o preço dentro de uma faixa estável no curto prazo. Caso esse suporte seja rompido, a próxima linha de defesa se encontra na Senkou Span B, que marca a parte inferior da Nuvem. 

Aqui, a pressão vendedora poderia se intensificar, colocando ainda mais desafios para os investidores que operam na ponta compradora.

Esse cenário técnico revela uma situação de fragilidade, onde a superação dos níveis de resistência se torna essencial para que o Bitcoin retome uma tendência de alta mais consolidada.

Por outro lado, a quebra sucessiva dos suportes indicaria uma dificuldade crescente para os compradores, aumentando a possibilidade de novas quedas.

Níveis de compra e venda

A análise da estrutura de preço do Bitcoin ganha uma nova dimensão quando observamos o comportamento dos participantes do mercado analisando o volume por faixa de preço, utilizando a ferramenta Volume Profile.

Essa ferramenta permite identificar regiões de maior e menor interesse dos investidores durante a trajetória de alta que o ativo experimentou desde a semana de 22 de janeiro até o topo histórico registrado em 11 de março, próximo aos US$ 73,8 mil.

O ponto de controle identificado pelo Volume Profile, posicionado em torno de US$ 67 mil, oferece uma visão estratégica importante. Esse nível, além de coincidir com o fechamento de 26 semanas, sugere que muitos investidores podem ter aberto suas posições nessa faixa.

Isso implica que US$ 67 mil pode atuar como um nível de resistência ou até mesmo um alvo de curto prazo para aqueles que procuram uma recuperação mais robusta no preço do Bitcoin.

Entretanto, ao descermos no gráfico, encontramos outra área de grande relevância. Entre os preços de US$ 53 mil e US$ 49 mil, o Volume Profile revela um aumento no histograma, sugerindo que houve uma intensa atividade de negociação nesse intervalo.

Quando o preço retornou para essa faixa, os compradores demonstraram uma defesa clara, reforçando a importância desses níveis de preço como possíveis suportes no curto prazo. 

Isso sugere que, enquanto o Bitcoin se mantiver acima dos US$ 49 mil dólares, ainda há espaço para uma recuperação gradual, amparada pelo interesse dos investidores em defender essa região.

No entanto, o Volume Profile também revela zonas de menor interesse. Abaixo de US$ 49 mil, o volume negociado diminui drasticamente, sugerindo uma falta de liquidez nessa faixa.

Esse detalhe técnico indica que, em um cenário de queda, o preço do Bitcoin poderia buscar esses níveis mais baixos, não necessariamente como sinal de uma tendência de baixa prolongada, mas como uma busca de liquidez restante antes de um novo impulso de alta.

Muitos participantes do mercado já estão atentos a essa possibilidade, esperando oportunidades para comprar o ativo a preços mais baixos, antecipando uma possível recuperação futura.

Portanto, o estudo do Volume Profile reforça a ideia de que o Bitcoin ainda está em uma zona delicada, onde o comportamento dos investidores frente aos níveis de suporte e resistência poderá ditar o rumo dos próximos movimentos.

Comportamento do investidor

Após analisarmos o impulso de alta que levou à renovação do topo histórico do Bitcoin, chegamos a um novo ponto em nossa avaliação: a estrutura de lateralidade que se formou a partir da semana de 26 de fevereiro até o momento atual.

Ao utilizar o Volume Profile, neste novo intervalo sugerido, notamos que o ponto de controle se mantém posicionado em torno de US$ 67 mil, o mesmo nível que destacamos em nossas análises anteriores.

Esse ponto reflete a forte concentração de negociações nessa faixa de preço, sugerindo que muitos investidores ainda veem essa região como um marco importante. No entanto, o cenário atual apresenta uma particularidade: as negociações mais recentes estão ocorrendo em uma área de menor interesse no perfil de volume.

Isso pode indicar que os compradores estão hesitando ou aguardando um momento mais oportuno para promover um deslocamento de preço. A superação da máxima da semana passada, por exemplo, poderia ser o catalisador necessário para que o Bitcoin volte a ser negociado dentro de uma área de maior interesse.

Essa faixa, que se estende entre US$ 60 mil e US$ 69 mil, é fundamental para o mercado e para nossa observação, pois nela reside um volume significativo de negociações anteriores, o que pode reacender o otimismo entre os investidores.

Uma vez que o preço retorne a essa zona de maior interesse, o mercado pode ver um aumento no apetite ao risco, com participantes mais dispostos a testar novamente as máximas da estrutura lateral.

A movimentação para dentro dessa faixa pode trazer uma renovação da confiança e abrir caminho para novas tentativas de alta. Contudo, para que esse cenário se materialize, será necessário que os investidores superem alguns obstáculos técnicos importantes.

Esses obstáculos incluem as resistências definidas pelas linhas de equilíbrio do Ichimoku, que já mencionamos anteriormente. Posicionadas em níveis estratégicos, essas linhas representam barreiras que precisam ser rompidas para que o Bitcoin consiga retomar sua trajetória de alta de forma consistente.

O desafio, portanto, é significativo, mas a oportunidade de reentrada na área de maior interesse de volume torna o cenário bastante promissor.

Em resumo, o Volume Profile nos oferece uma visão clara de que o mercado está em uma encruzilhada. Se os compradores conseguirem superar as resistências técnicas e empurrar o preço para a faixa entre 60 e 69 mil dólares, o caminho para novas altas ficará mais evidente, reacendendo o otimismo no mercado de criptomoedas.

Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.

Um forte abraço e até a próxima!

Hedera (HBAR): O que é e como funciona a criptomoeda sem blockchain

Hedera (HBAR): O que é e como funciona a criptomoeda sem blockchain

Dentro do mercado de criptomoedas, a Hedera Hashgraph (HBAR) se destaca por não ser uma blockchain tradicional. Com uma arquitetura específica, a rede se propõe a trazer mais velocidade, escalabilidade e segurança às aplicações e transações.

Isso tudo tem um preço, que acaba afastando alguns desenvolvedores e investidores. Por isso, vamos discutir todos os detalhes neste artigo!

Banner com logo da Hedera

O que é a Hedera?

A Hedera é uma DLT (Distributed Ledger Technology) que possui uma arquitetura específica para validação das transações chamada de Hashgraph, a diferenciando das blockchains convencionais.

Fundada por Mance Harmon, sua proposta é tentar resolver os problemas de segurança, escalabilidade e velocidade das operações que outras redes apresentam.

O projeto ganhou bastante tração técnica, o que a fez ser uma opção bastante procurada por empresas que queriam tokenizar ou dar mais eficiência ao gerenciamento de seus dados.

E este é um dos grandes trunfos da Hedera!

Como funciona a Hedera?

As blockchains tradicionais registram suas informações em blocos sequenciais e cronológicos. Já a Hedera utiliza a tecnologia Hashgraph para isso.

A partir dela, a rede se apoia em dois conceitos principais:

  • Gossip about gossip: Este mecanismo aponta como as informações são propagadas pela rede. Neste caso, cada participante compartilha as informações com os outros computadores de forma aleatória. Isso garante uma distribuição mais rápida e eficiente.
  • Virtual Voting: Já o virtual voting é o mecanismo que leva os participantes a chegarem a um consenso sobre se a informação veiculada é verdadeira ou falsa e também a ordem em que esses dados serão registrados na rede.

A combinação desses dois mecanismos tornam a Hedera Hashgraph extremamente rápida e escalável, sendo capaz de processar milhares de transações por segundo.

Hashgraph X Blockchains

Para ficar mais clara essa vantagem da Hedera em termos de processamento, vamos comparar a tecnologia com as blockchains mais tradicionais, como Bitcoin e Ethereum.

Como comentado anteriormente, BTC e ETH utilizam um mecanismo linear de blocos, em que cada um deles possui um conjunto de transações, a partir dos algoritmos de consenso Proof of Work (PoW) e Proof of Stake (PoS), respectivamente.

Assim que um bloco é criado, a rede realiza o consenso e aprova a gravação das informações.

No caso da Hedera, não há a mineração tradicional. Aqui, ocorre o processo de “grafos acíclicos dirigidos” (DAG). Ele permite que uma informação seja conectada a outros pontos, sem a necessidade de voltar para si mesma.

DAG da Hedera

Em outras palavras, a tecnologia abre caminho para que as transações sejam confirmadas de  maneira assíncrona e simultânea. Isso elimina os gargalos comuns em blockchains, como a necessidade de validação sequencial, e reduz drasticamente o consumo de energia.

Segurança da Hedera

A camada de segurança da Hedera passa ainda por dois outros conceitos muito importantes, em meio à distribuição mais descentralizada das informações: Assinaturas digitais e Timestamping.

Essas duas características tornam a rede resistente a ataques, como o de 51%, além de outras ameaças. Fora isso, elas garantem que não só o dado é verdadeiro, como o momento exato em que ele foi vinculado à rede, evitando o famoso “double spending”.

O que é HBAR?

HBAR é o token nativo da rede Hedera Hashgraph e apresenta várias funções dentro deste ecossistema.

A principal delas é ser utilizada como pagamento das taxas de transação e, assim, dar funcionamento à rede. Afinal, é a partir da HBAR que os smart contracts são implementados, acionados e registrados dentro do protocolo.

O trabalho dos participantes e validadores da rede também precisa ser recompensado. Para isso, a HBAR é usada como remuneração pela atividade e pelo staking desses “computadores”.

A HBAR também é aplicada para a governança da rede. A rede é governada por um conselho de 39 grandes organizações globais. Mas usuários que detém o token HBAR também podem utilizar suas criptomoedas para votar em atualizações ou ajustes de parâmetros da rede.

Hedera no mundo real

A Hedera não é apenas um projeto em desenvolvimento. Ela também apresenta uma participação ativa no mercado, com diversas aplicações.

Grandes empresas têm se apoiado na Hedera para alcançar uma liquidação instantânea de pagamentos e transações transfronteiriças, que normalmente são caras e demoradas.

A rede também aparece bem na gestão de cadeia de suprimentos, realizando o rastreio imutável de diferentes setores produtivos, garantindo a qualidade e procedência dos produtos.

Além disso, a Hedera tem ganhado destaque no gerenciamento de identidade digital. Isso, inclusive, chamou a atenção de governos. Em 2023, os Estados Unidos parabenizaram a Hedera por ajudar na manutenção da democracia e dos direitos humanos.

Essas aplicações, em meio à eficiência da rede, abre espaço para o desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps), aumentando o leque de ofertas do protocolo.

Status da Hedera

Mesmo com todas essas vantagens, a rede acaba tendo um foco muito mais institucional do que público, o que acaba tornando difícil acompanhar seus dados e afastando desenvolvedores autônomos ou de empresas menores.

Segundo dados do DappRadar, existem apenas 30 dApps desenvolvidos dentro da Hedera. Em contrapartida, são cerca de 840 mil endereços ativos e US$ 1,61 bilhão movimentados nas mais de 332 milhões de transações.

Com isso, a rede ainda precisa conversar mais com o público geral para encontrar uma tração maior para seu protocolo.

Quanto custa um HBAR?

O preço da Hedera oscilou entre US$ 0,04530 até US$ 0,18169 em 2024. Sua capitalização de mercado também acompanhou a volatilidade. A criptomoeda está na 42ª posição de maior mercado entre as criptomoedas, com mais de US$ 1,8 bilhão, segundo o CoinMarketCap.

Gráfico de capitalização de mercado da HBAR

Já seu suprimento total é de 50 bilhões de HBAR. Desse total, 71,75% estão em circulação. O restante está sob posse de grupos específicos ligados ao projeto.

Você pode acompanhar o preço da HBAR em real aqui na Foxbit!

Vantagens e riscos de investir em HBAR?

Assim como várias criptomoedas, a HBAR possui suas vantagens e riscos. Por isso, ela não só precisa fazer sentido ao seu portfólio, como também passar pelo gerenciamento de risco.

Entre as vantagens de investir em HBAR:

  • Tecnologia: O modelo de funcionamento baseado em Hashgraph traz um desempenho bastante interessante para a Hedera, o que a coloca como uma forte candidata às empresas que querem tokenizar seus ativos.
  • Parcerias: Com um grande foco institucional, a Hedera tem contato com grandes players do mercado e uma certa aceitação de governos – algo ainda raro de vermos entre os países.
  • Liquidez: Por ser já bastante consolidado, o token HBAR apresenta uma alta liquidez, o que aumenta as chances de compra e venda em qualquer momento de mercado.

Já os riscos de realizar um investimento em HBAR são:

  • Volatilidade: Com exceção das stablecoins, a volatilidade faz parte do comportamento da HBAR. Então, o investidor precisa ficar atento às subidas e descidas de preços mais agressivos.
  • Centralização: Mesmo permitindo o staking, o protocolo é bastante centralizado, tendo suas ações determinadas por um grupo limitado de pessoas. Isso acaba deixando a rede menos transparente e suscetível a mudanças inesperadas.
  • Tokenomics: Com um grande volume de tokens HBAR presos na mão de poucas carteiras, o mercado pode se deparar com um aumento considerável e descontrolado de liquidez, deixando o desempenho da criptomoeda menos previsível.

Qual o futuro da HBAR?

A HBAR é um projeto bastante interessante e segue se desenvolvendo. Mês a mês o volume de transações cresce, indicando que os desenvolvedores estão utilizando e adotando a rede em suas aplicações.

O poder de negociação e proximidade com grandes empresas e governos também é um ponto importantíssimo que pode guiar a Hedera para um caminho de destaque no futuro.

Entretanto, a falta de transparência e centralização nas decisões acaba afastando parte do público. Como consequência, o token ainda não precificou o tamanho de sua tecnologia.

Quer comprar HBAR?

HBAR é uma criptomoeda bastante conhecida e está disponível para negociação em diversas exchanges internacionais.

Mas no Brasil, você pode comprar HBAR aqui na Foxbit Exchange!

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O que achou? A Hedera faz sentido para seu portfólio?