Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
Hoje vamos falar de um dos assuntos que eu mais gosto e finalizar essa série de conteúdo “O que esperar…”, que é as Finanças Descentralizadas (DeFi). O setor acabou de passar de uma promessa experimental para uma indústria bilionária que desafia os modelos financeiros tradicionais.
O que começou com simples protocolos de empréstimos e trocas de tokens agora evoluiu para um ecossistema robusto de soluções financeiras autônomas, escaláveis e cada vez mais acessíveis ao público comum.
Este artigo vai explorar a narrativa de DeFi e o que esperamos de evolução ao longo deste ano. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
A evolução do DeFi: Da concepção ao presente
O conceito de DeFi surgiu da necessidade de criar um sistema financeiro alternativo, baseado em transparência, eficiência e acessibilidade global. Seu crescimento está diretamente ligado à evolução das redes blockchain e dos contratos inteligentes, que permitiram a criação de serviços financeiros sem intermediários.
Linha do Tempo do DeFi
2015 – Ethereum e o nascimento dos smart contracts
O lançamento da Ethereum introduziu o conceito de contratos inteligentes, tornando possível a criação de aplicações financeiras descentralizadas.
2017 – Primeiros experimentos com finanças descentralizadas
O MakerDAO lançou o DAI, a primeira stablecoin descentralizada, estabelecendo as bases para protocolos de empréstimos descentralizados.
2018 – A criação do termo “DeFi”
O termo DeFi (Decentralized Finance) começou a ser usado para descrever um conjunto emergente de aplicações financeiras on-chain, como a Uniswap, que trouxe a inovação dos AMMs (Automated Market Makers) para as exchanges descentralizadas.
2019 – Expansão dos protocolos e do conceito de yield farming
Projetos como Compound e Aave começaram a oferecer serviços de empréstimos e staking, popularizando a ideia de liquidity mining e incentivando usuários a fornecer liquidez em troca de recompensas.
2020 – O “DeFi Summer”
O ano de 2020 marcou a explosão do DeFi, com bilhões de dólares em TVL (Total Value Locked) fluindo para o setor. A proliferação de plataformas de yield farming, pools de liquidez e stablecoins descentralizadas consolidou o DeFi como um dos pilares do mercado cripto.
2021-2023 – Expansão e desafios regulatórios
O DeFi começou a enfrentar desafios regulatórios significativos, enquanto novas camadas de escalabilidade (como os rollups e Layer 2s) ajudaram a reduzir taxas e melhorar a eficiência das transações.
2024 – A preparação para um novo ciclo
O setor passou por uma fase de ajustes e desenvolvimento de novas infraestruturas, preparando-se para uma nova onda de adoção. Protocolos começaram a focar em usabilidade, regulamentação amigável e integração com o mundo financeiro tradicional.
Agora, em 2025, o DeFi está prestes a entrar em uma nova era.
DeFi está mais forte do que nunca
Depois de um período de dormência, o setor DeFi está retomando sua força. Com um ambiente regulatório mais favorável e tecnologias mais eficientes, o setor se prepara para um novo ciclo de crescimento.
O sonho do “banco descentralizado” está mais próximo da realidade. Soluções como cartões cripto e integrações com fintechs estão facilitando a adoção por usuários comuns.
O mercado de cartões cripto passou por uma revolução e agora temos quatro gerações distintas:
• Gen 0: Cartões custodiados que convertem cripto para fiat ao depositar (PayPal, Holyheld).
• Gen 1: Cartões que permitem manter exposição a cripto até a hora da compra (Foxbit Card,).
• Gen 2: Cartões não custodiados, mas que exigem recargas manuais (Osmosis Pay, Sanctum Pay).
• Gen 3: Cartões verdadeiramente autocustodiados que interagem diretamente com DeFi (Gnosis Pay, Fuse Pay, Metamask Card).
Plataformas como Gnosis Pay e Fuse Pay estão liderando a inovação no setor, proporcionando maior autonomia financeira aos usuários.
Fintechs, stablecoins e wallets
O que eu estou achando mais interessante são as carteiras como Argent e Metamask estão se tornando hubs financeiros completos, eliminando a necessidade de interagir diretamente com DEXs e protocolos complexos.
Com a redução das barreiras de entrada e o crescimento das integrações com fintechs, o DeFi está pronto para se tornar um sistema financeiro viável para todos.
Grandes fintechs como PayPal, Robinhood e Revolut estão lançando suas próprias stablecoins, impulsionando a adoção em massa.
Novos modelos de stablecoins que compartilham receita com aplicativos e usuários (ex: USDG, M^0, AUSD) podem mudar o equilíbrio de poder no mercado.
O crescimento do setor de infra e crédito
Mas o que olhar Isac? O setor está ficando mais acessível e eficiente, e isso é graças a projetos inovadores que estão resolvendo problemas antigos do setor. Três iniciativas que merecem destaque são 3Jane, zkTLS, UniChain e Hyperliquid – cada uma delas trazendo algo novo para tornar as finanças descentralizadas mais fáceis e úteis no dia a dia.
O 3Jane está mudando a forma como os empréstimos funcionam no DeFi. Hoje, para pegar dinheiro emprestado em cripto, você precisa deixar um valor de garantia maior do que o que está pegando. Isso não faz sentido para muita gente. O 3Jane resolve isso ao analisar a reputação financeira do usuário, usando uma tecnologia chamada zkTLS. Com isso, ele consegue verificar se uma pessoa tem um histórico confiável para pagar um empréstimo sem precisar expor seus dados bancários. É como ter um score de crédito no DeFi, mas sem abrir mão da privacidade.
Já a UniChain, desenvolvida pela Uniswap, veio para melhorar a experiência nas exchanges descentralizadas (DEXs). Quem já usou a Uniswap sabe que pode ser caro e lento, especialmente quando a rede Ethereum está congestionada. A UniChain resolve isso ao criar uma blockchain própria para trocas de tokens, deixando as operações mais rápidas e baratas. Isso significa que comprar, vender e prover liquidez pode ficar tão fácil quanto usar uma corretora tradicional, mas sem precisar confiar em intermediários.
O Hyperliquid é voltado para quem gosta de negociar contratos perpétuos e derivativos, mas quer evitar problemas como falta de liquidez ou riscos de falhas nas corretoras centralizadas (CEXs). Ele melhora a execução das ordens e traz mais segurança para os traders, permitindo que façam operações rápidas e descentralizadas sem depender de uma empresa controlando tudo.
Esses projetos estão tornando o DeFi mais útil e acessível para qualquer pessoa, seja um investidor experiente ou alguém que está começando agora. Com soluções mais rápidas, baratas e seguras, o DeFi está se preparando para finalmente competir de igual para igual com os bancos e corretoras tradicionais.
⚠️ Gostou?
O ano de 2025 marcará um novo capítulo para o DeFi. Com a consolidação de tecnologias mais seguras e eficientes, o setor se aproxima de um estágio de maturidade e adoção em massa. As inovações em cartões cripto, stablecoins, infraestrutura e experiência do usuário estão transformando as finanças descentralizadas de um nicho especulativo para uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional.
Para investidores, desenvolvedores e usuários, este é o momento ideal para observar as tendências e se preparar para um futuro onde o DeFi será uma peça fundamental da economia global. 🚀
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Pode não parecer, mas o Ethereum Classic (ETC) é uma das principais criptomoedas do mercado – ou pelo menos com uma das histórias mais polêmicas dentro do mercado. Isso porque a ETC nada mais é do que uma ramificação da segunda maior blockchain do mundo, o Ethereum.
A gente sabe que soa um pouco estranho, mas leia o artigo completo para entender melhor essa história e por que o Ethereum Classic não é a mesma coisa que o Ethereum!
O que é o Ethereum Classic?
O Ethereum Classic é uma plataforma de blockchain descentralizada que permite a criação e execução de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps). Sim, igual ao Ethereum.
Porém, o ETC surgiu como resultado de um hard fork na rede Ethereum, causado por um debate filosófico e técnico dentro da comunidade cripto.
Essa divisão foi o que possibilitou a existência do Ethereum, como conhecemos hoje, sua ramificação: Ethereum Classic.
Mas qual foi o dilema enfrentado que levou à divisão da rede?
Hard Fork The DAO
Blockchains descentralizadas são comandadas pela comunidade que as utilizam. Neste caso, são apresentadas as regras da rede. Aqueles que discordam, podem forçar um “hard fork”, que consiste na divisão e criação de uma versão secundária do protocolo, com outras normas, tokens e até mesmo modelos de validação.
E este é o caso da Ethereum Classic.
Em 2016, houve um ataque hacker à DAO (Organização Autônoma Descentralizada) do Ethereum, que roubou cerca de US$ 50 milhões em ETH. Além dos danos financeiros, isso alimentou uma discussão ferrenha dentro do protocolo. Mas porque?
Bom, para recuperar os fundos e proteger a integridade da blockchain, os desenvolvedores do Ethereum (ETH), liderados por Vitalik Buterin, decidiram implementar um hard fork, revertendo as transações e criando uma nova blockchain.
E foi aí que o problema maior aconteceu.
Com uma perspectiva mais rígida sobre a proposta da blockchain, parte da comunidade entendia que a imutabilidade é algo essencial à rede e, por isso, os ETHs roubados não deveriam ser revertidos de forma manual.
Por outro lado, uma série de desenvolvedores apoiaram Buterin na decisão de cancelar as operações e reiniciar a rede como se o ataque nunca tivesse acontecido.
Com a divisão no grupo, a parte que votou para reverter as operações realizou as modificações a partir de um hard fork, mas continuou sendo chamada de Ethereum (ETH) – que, inclusive, é a segunda maior blockchain do mundo e a que mais conhecemos.
Já os membros que decidiram manter as regras iniciais e dar como perdido os ETHs, ficaram para trás no fork, passando a se chamar Ethereum Classic.
Diferenças entre Ethereum e Ethereum Classic
Apesar de compartilharem essa origem comum, Ethereum e Ethereum Classic tomaram caminhos distintos ao longo dos anos, apresentando várias diferenças entre si. Não à toa, são, de fato, consideradas blockchains totalmente distintas.
A seguir, separamos algumas dessas diferenças:
1. Modelo de Consenso
Ethereum: Migrou para o modelo Proof of Stake (PoS) com o Ethereum 2.0, tornando a rede mais sustentável, já que extinguiu a necessidade de um grande processamento computacional para validar as transações.
Ethereum Classic: Permanece no sistema Proof of Work (PoW), semelhante ao Bitcoin (BTC), priorizando segurança e descentralização a partir de um modelo que coloca os computadores para realizar cálculos matemáticos complexos para validar as operações.
2. Segurança e Ataques
O Ethereum Classic já sofreu alguns ataques de 51% no passado, em que mineradores maliciosos conseguiram dominar a maior porcentagem de validação da rede para reverter transações e gerar duplicidade de moedas para benefício próprio.
O Ethereum, por outro lado, tem se mostrado mais resiliente nesse aspecto e não registra parasalições ou nenhum outro tipo de ataque hacker.
3. Desenvolvimento e Adoção
A maioria dos desenvolvedores e projetos focam no Ethereum, pois ele conta com um ecossistema mais robusto para contratos inteligentes e dApps.
Já o Ethereum Classic tem menor adesão por parte dos desenvolvedores, mas continua sendo uma opção para quem busca uma abordagem mais descentralizada.
4. Capitalização de Mercado
Assim como a popularidade, os valores financeiros também são bem distintos.
O Ethereum Classic, por exemplo, possui uma capitalização de mercado de “apenas” US$ 3,1 bilhões. Já o Ethereum registra um market cap de US$ 329 bilhões, o que a coloca como a segunda criptomoeda mais valiosa do mundo.
Vale a pena comprar Ethereum Classic?
O Ethereum Classic (ETC) continua sendo uma opção dentro do mercado para investidores que acreditam em uma abordagem mais descentralizada e imutável da blockchain.
No entanto, a falta de inovação, as vulnerabilidades técnicas e a menor adoção do ecossistema podem ser desafios a longo prazo e que, hoje, afastam boa parte dos players.
Para quem busca uma blockchain mais segura, eficiente e com maior suporte de desenvolvedores, o Ethereum (ETH) acaba sendo uma escolha mais “confortável”, ainda mais pela possibilidade do staking.
Onde comprar Ethereum?
Por conta de todo este histórico, não são todas as exchanges que oferecem a negociação de Ethereum Classic. Porém, a robustez do Ethereum o faz um ativo valioso e de alto interesse do mercado.
Apesar de não ter ETC listado na plataforma, a Foxbit Exchange oferece não só a negociação de ETH, como ainda promove a realização de staking com a criptomoeda, permitindo que você ganhe mais unidades do token, sem se expor diretamente à volatilidade do ativo.
Se você acha que ETH é uma escolha mais assertiva do que o ETC e pretendo adicioná-lo a sua carteira, acesse sua conta na Foxbit Exchange e comece agora mesmo a negociar!
Já tentou entender como novas criptomoedas entram em circulação e como as transações dos tokens são validadas dentro da blockchain? A resposta, em muitos dos casos atuais, está na mineração de criptomoedas, um processo essencial para o funcionamento de redes como a do Bitcoin.
Seja você um entusiasta da tecnologia ou alguém buscando alternativas de investimento, entender como minerar moedas digitais é o primeiro passo para se aprofundar na parte técnica e entender quais são as vantagens e desafios dessa atividade.
Neste artigo, vamos explorar os detalhes da mineração, explicando o que é necessário, os custos envolvidos e as oportunidades disponíveis para iniciantes e profissionais.
O que é a mineração de criptomoedas?
A mineração de criptomoedas é o processo de validação de transações em redes blockchain, como a do Bitcoin (BTC).
Com base no mecanismo de consenso chamado Proof of Work (PoW), os mineradores competem com suas máquinas para resolver problemas matemáticos complexos.
Quem resolve o problema primeiro tem o direito de adicionar um novo bloco à blockchain. Em troca, recebe uma recompensa na forma de moedas digitais, como BTC.
Esse processo é essencial para garantir que as transações sejam seguras e válidas e para evitar a duplicação de moedas.
Além disso, é através da mineração que novos Bitcoins e outras criptomoedas são introduzidos no mercado.
O que é necessário para começar a minerar criptomoedas?
Para quem pensa em aprender a como minerar criptomoedas no computador, é importante ter a noção sobre alguns requisitos técnicos e financeiros que estão presentes nesta atividade. Abaixo, detalhamos os principais elementos necessários:
1. Equipamentos de Mineração
Placas de vídeo (GPUs): São amplamente usadas na mineração de altcoins como Ethereum Classic – token “original” do Ethereum, antes do fork e das atualizações que a migraram para o modelo Proof of Stake (PoS).
ASICs (Application-Specific Integrated Circuits): Equipamentos especializados e de alta eficiência, projetados exclusivamente para minerar criptomoedas bastante competitivas, como o Bitcoin.
CPUs ou celulares: Apesar de ser possível minerar com computadores comuns ou até dispositivos móveis, a baixa eficiência torna essas opções pouco lucrativas.
Apesar de ser um mercado acessível e democrático, a mineração eficiente de criptomoedas ainda depende de um investimento bastante robusto, já que computadores caseiros dificilmente vão conseguir “vencer a corrida” contra competidores com máquinas mais preparadas.
Para que a mineração seja rentável, é necessário considerar as tarifas elétricas locais e até mesmo optar por fontes de energia renovável quando possível.
Um estudo do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI) destacou o impacto da mineração, enquanto iniciativas como o uso de energia solar ou hidrelétrica estão ajudando a tornar o processo mais sustentável.
3. Software de Mineração
O software conecta seu hardware à blockchain e ao pool de mineração. Algumas opções populares incluem:
CGMiner: Um dos softwares mais antigos do mercado
BFGMiner: Focado para máquinas do tipo ASICs
NiceHash: Plataforma que permite minerar de forma automatizada
Todas elas, porém, exigem ainda uma capacidade técnica e cuidados antes de oferecer o potencial do seu computador para a rede
4. Pool de Mineração
Unir-se a um pool é uma estratégia comum para iniciantes. Nessas “cooperativas”, os mineradores combinam seus recursos para aumentar as chances de sucesso e dividem as recompensas proporcionalmente.
Na Foxbit, por exemplo, você encontra o Foxbit Earn, que opera como um pool de validação para criptomoedas que operam a partir do modelo Proof of Stakes.
Apesar de este modelo não ser o foco deste artigo, vale destacar que seu funcionamento é um pouco mais acessível e fácil de trabalhar do que tokens baseados em PoW, como o Bitcoin.
Neste tipo de solução, bastam alguns cliques para você começar a receber recompensas por trabalhar na manutenção da segurança da blockchain.
Métodos de mineração
Com o avanço do mercado e das tecnologias das criptomoedas, novas soluções passaram a ser desenvolvidas para tornar o processo de mineração mais assertivo. Mesmo que o Bitcoin ainda seja uma moeda muito difícil de ser minerada por conta própria, há outros tokens que oferecem um processo bem mais simplificado.
Essa “vantagem” técnica acabou criando modelos diferentes de mineração, como:
1. Mineração em casa
É possível, sim, utilizar seu computador pessoal para mineração. Entretanto, ela ainda sim vai exigir um grande investimento em hardware e infraestrutura.
Embora a mineração de Bitcoin em casa seja menos rentável (para não dizer impossível) devido à alta dificuldade, moedas alternativas podem ser mais acessíveis e ser uma porta de entrada para quem está aprendendo a como minerar criptomoedas.
2. Mineração na nuvem
Assim como você pode armazenar arquivos na nuvem, a mineração também ganhou um espaço neste setor. Nesse modelo, você, de fato, aluga poder computacional de empresas especializadas.
Mas mesmo que essa seja uma alternativa para evitar os custos iniciais com hardware, é fundamental avaliar os contratos e a reputação das empresas, tanto para evitar frustrações com a falta de rentabilidade pela mineração, como também para evitar golpes.
3. Mineração móvel
Você já pensou em como minerar criptomoedas no celular? Pois é, esta é, sim, uma atividade possível, por mais contraditória que ela possa ser.
Porém, essa opção não é recomendada devido à baixa eficiência e ao risco de superaquecimento dos dispositivos.
A mineração de Bitcoin é a mais popular, mas também a mais competitiva. Para minerar 1 Bitcoin, é necessário alto poder computacional. Fora isso, o custo energético é um dos fatores mais impactantes na mineração, pois o consumo elevado de eletricidade pode inviabilizar a operação em regiões com tarifas altas.
Em contrapartida, países com energia subsidiada ou fontes renováveis acessíveis tornam o processo significativamente mais lucrativo.
Além disso, a eficiência energética dos equipamentos utilizados também desempenha um papel crucial no controle de custos.
2. Ethereum Classic (ETC)
Entre as opções “menos” competitivas, há o Ethereum Classic. A criptomoeda ainda sustenta suas raízes, utilizando o modelo Proof of Work para a emissão de novas moedas.
Neste caso, o ETC se apoia no algoritmo Etchash, adaptado para GPUs com 4-8 GB de VRAM.
Embora menos popular que o Ethereum “tradicional”, é mais fácil de minerar em casa, com recompensas atrativas e menor concorrência, se comparado ao Bitcoin
3. ZCash (ZEC)
Semelhante ao ETC, a ZCash é outra criptomoeda mais “acessível” à mineração. O token utiliza o algoritmo Equihash, que a coloca até que eficiente para GPUs de alta performance, como a NVIDIA RTX 3080.
Entretanto, vale dizer que já existem ASICs para a ZCash, o que aumenta, de certa forma, a concorrência neste setor.
4. Monero (XMR)
A Monero é outra alternativa para quem quer aprender a como minerar criptomoedas.
A partir do algoritmo RandomX, o token é projetado para ser resistente a ASICs e favorecer hardware comum, como CPUs de médio porte.
Está tende a ser uma das opções mais acessíveis para mineradores domésticos, com baixo consumo de energia e recompensas estáveis.
Custos e ganhos na mineração
Como você pode ver até aqui, a mineração de criptomoedas não é nada simples e exige conhecimento técnico, acesso a computadores robustos e um bom investimento financeiro em energia elétrica.
Colocar tudo isso na ponta do lápis não é simples, já que há muitas variáveis em torno desta atividade.
Por exemplo, as máquinas podem ser adquiridas em lugares diferentes, com preços completamente distintos. Ao mesmo tempo, o custo e a fonte de energia podem variar até mesmo de cidade para cidade.
Por isso, o rendimento depende de fatores como:
Eficiência do hardware.
Custos de energia elétrica.
Taxas cobradas pelos pools de mineração.
Minerar 1 Bitcoin pode facilmente custar entre US$ 10 mil e US$ 20 mil, dependendo da localização e do custo energético.
Ainda de acordo com estudos recentes da Cambridge Bitcoin, as variações dependem das tarifas locais de energia, da eficiência do hardware e das condições regulatórias.
Entretanto, os mineradores também lucram com taxas de transações incluídas nos blocos minerados.
Quanto tempo leva para minerar 1 Bitcoin?
Com equipamentos ASIC de última geração e união a pools de mineração, o tempo pode ser reduzido significativamente. No entanto, mineradores individuais enfrentam uma dura competição.
No momento atual, cada bloco gera uma receita de 3,125 BTCs ao minerador que conseguir “vencer a corrida” computacional. Os exploradores de blockchain mostram que o tempo para validação de cada bloco é de aproximadamente 10 minutos.
Em uma conta simplista, é possível dizer que 1 Bitcoin é minerado a cada 3 minutos.
A mineração é fundamental para o ecossistema de criptomoedas. Seja Bitcoin ou altcoins, muitas delas dependem deste processo para continuar funcionando e realizando as transações entre os usuários.
Entretanto, a mineração de tokens importantes e valiosos, de fato, não são simples, tornando a atividade praticamente inviável para um minerador único. Ainda mais se ele estiver utilizando equipamentos “comuns”.
Considerando o acesso a equipamentos especializados, custos de energia e a forte competitividade com players gigantescos mundo afora, as chances de a mineração de criptomoedas valer a pena no Brasil é quase nula.
Então, a solução é buscar alternativas que sejam mais rentáveis e menos custosas, como as criptomoedas baseadas em Proof of Stake.
No Foxbit Earn, você tem acesso a mais de 15 opções para fazer o staking e receber mais tokens como recompensa. Entre as criptomoedas disponíveis, estão Ethereum (ETH), Polygon (POL), Cardano (ADA) e muito mais.
Ah! A TON está com condições imperdíveis!
Em uma parceria com a TON Foundation, clientes que realizarem o staking de TON pelo Foxbit Earn garantem até 100% de APY!
Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo entender um pouco mais sobre o mercado crypto.
Hoje vamos falar como os Ativos do Mundo Real (Real World Assets – RWA) estão revolucionando o mercado financeiro ao permitir a tokenização de ativos físicos e financeiros na blockchain. Essa inovação facilita a negociação, aumenta a liquidez e amplia o acesso a investimentos anteriormente restritos.
Este artigo vai explorar a narrativa dos RWAs, destacando projetos promissores. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
Uma pequena introdução em RWA
Imagine um mundo onde você pode comprar uma fração de um prédio comercial com a mesma facilidade que compra ações da Apple. Ou onde uma pequena empresa no Brasil pode acessar financiamento de investidores globais instantaneamente.
Este não é um cenário futuro – está acontecendo agora, através dos Ativos do Mundo Real Tokenizados (RWAs).
RWAs é a digitalização de ativos tangíveis e intangíveis, como imóveis, títulos e commodities, por meio da tecnologia blockchain. Essa abordagem permite que esses ativos sejam facilmente negociados e acessados globalmente, conectando o mundo financeiro tradicional ao ecossistema digital emergente.
Tudo começou com uma simples ideia em 2014: e se pudéssemos representar dólares em blockchain? Assim nasceu o USDT, a primeira stablecoin. O que parecia uma curiosidade tecnológica se transformou em um mercado de US$174 bilhões.
Em janeiro de 2024, Larry Fink, CEO da BlackRock, fez um anúncio que sacudiu o mercado financeiro: “a próxima evolução será a tokenização de ativos”. Não era apenas retórica – a BlackRock lançou o fundo BUIDL, que rapidamente acumulou mais de $500 milhões.
E não estava sozinha:
Franklin Templeton tokenizou seu primeiro fundo mútuo
JPMorgan começou a aceitar stablecoins
Citi tokenizou fundos de private equity
Acho que você já entendeu o caminho disso né? O mercado vai explodir!
Por que agora?
Quatro fatores criaram a tempestade perfeita:
Dor Real: Instituições financeiras lutando com:
Custos operacionais crescentes
Sistemas legados ineficientes
Demanda por acesso 24/7
Tecnologia Madura:
Blockchains institucionais
Custódia regulada
Infraestrutura segura
Clareza Regulatória: Avanço da regulação dos principais mercados.
Europa: MiCA
Hong Kong: Sandbox
EUA: Guidelines claros
A Revolução em Números: O mercado já movimenta $186 bilhões, mas isso é apenas a ponta do iceberg. O potencial endereçável é imenso:
Mercado de Bonds: $128T
Mercado de Ações: $109T
Commodities: $139T
Real Estate: $11T
Casos Reais que Inspiram
A Democratização do Private Equity
KKR, uma das maiores gestoras do mundo, tokenizou um fundo de $4 bilhões. Resultado? Investidores que antes precisavam de $10 milhões para entrar, agora podem participar com $100 mil.
Tesouro para Todos
O fundo BUIDL da BlackRock permite que qualquer pessoa ganhe rendimento de títulos do tesouro americano, 24/7, com liquidez instantânea. Em 6 meses, mais de 50 mil pessoas já participam.
Crédito Sem Fronteiras
A Centrifuge permitiu que empresas de 15 países diferentes acessassem mais de $8 bilhões em financiamento, com custos 40% menores que o tradicional.
O que estou olhando?
Chainlink
A Chainlink é uma rede descentralizada de oráculos que conecta contratos inteligentes a dados do mundo real, permitindo que contratos na blockchain interajam com informações externas de maneira segura e confiável.
No contexto de RWAs, a Chainlink facilita a integração de dados de ativos físicos e financeiros na blockchain, garantindo que as informações sejam precisas e atualizadas. Essa funcionalidade é crucial para a tokenização de ativos do mundo real, pois assegura que os contratos inteligentes reflitam com precisão o valor e as condições dos ativos subjacentes.
XDC Network
A XDC Network é uma blockchain de alto desempenho projetada para suportar a tokenização de instrumentos financeiros, como títulos e outros ativos do mundo real.
Com velocidades de transação superiores a 2.000 TPS e baixas taxas, a XDC oferece uma plataforma eficiente para a emissão e negociação de RWAs.
Sua compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM) facilita a integração com aplicativos descentralizados existentes, tornando-a uma escolha atraente para a adoção institucional de RWAs.
ONDO Finance
A Ondo Finance é o ouro do mercado na minha opinião, ela é uma empresa de tecnologia blockchain que visa acelerar a transição para uma economia aberta, construindo plataformas, ativos e infraestrutura que trazem os mercados financeiros para a blockchain.
Recentemente, a Ondo anunciou o lançamento da Ondo Chain, uma nova blockchain de camada 1 projetada especificamente para RWAs. A Ondo Chain aborda barreiras como incompatibilidade com DeFi, fragmentação de liquidez entre cadeias e preocupações regulatórias institucionais, oferecendo uma rede omnichain segura e eficiente para a emissão e negociação de RWAs.
A Ondo Finance tem se destacado por suas iniciativas inovadoras no espaço de RWAs. A introdução da Ondo Chain representa um avanço na infraestrutura para RWAs, abordando desafios como a fragmentação de liquidez entre cadeias e preocupações regulatórias. A Ondo Chain oferece uma rede omnichain segura e eficiente para a emissão e negociação de RWAs, facilitando a integração de ativos financeiros tradicionais na blockchain.
O lançamento do Ondo Nexus é outra iniciativa, projetada para fornecer liquidez instantânea para emissores terceirizados de títulos tokenizados. Ao diversificar o colateral do OUSG para incluir títulos tokenizados de gestores renomados, a Ondo está aprimorando a liquidez e utilidade dos RWAs no ecossistema, promovendo a convergência entre finanças tradicionais e DeFi.
Projeções de Mercado (Chutometro)
Curto Prazo (2024-2025)
Standard Chartered: $1T até 2025
TVL Projetado: $500B
Novos Emissores: 200+
Usuários: 200M+
ETFs Tokenizados: 5
REITs Digitais: 12
Bonds Corporativos: 25+
Fundos Mútuos: 8
Médio Prazo (2030)
Standard Chartered: $30T
BCG: $16T em ativos ilíquidos
McKinsey: $2T em securities
Citi: $5T em ativos digitais
Smart Contracts Ativos: 1000+
Transações Diárias: 1M+
TVL em Bridges: $500M+
Oráculos Ativos: 200+
⚠️ Gostou?
Este mercado não é apenas sobre números – é sobre transformação. Cada estatística representa uma barreira quebrada, um novo participante no mercado, uma nova oportunidade de investimento democratizada.
Os números contam uma história clara: RWAs não são mais um experimento – são o futuro do mercado financeiro em construção.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Desenvolvida como um protocolo de empréstimos descentralizados, a plataforma permite que os usuários ganhem juros sobre seus ativos ou obtenham crédito sem intermediários tradicionais.
Então, venha entender como funciona a Aave e quais são seus impactos no mercado de criptomoedas.
Criada por Stani Kulechov, a plataforma permite que os usuários emprestem e tomem emprestado ativos digitais de forma eficiente e desburocratizada.
Com base na blockchain do Ethereum, Aave se destaca por sua flexibilidade e variedade de recursos. Entre suas principais funções está a possibilidade de ganhar juros sobre criptoativos, atraindo tanto investidores de longo prazo quanto traders mais ativos.
A plataforma também expandiu seu suporte para outras blockchains, como Polygon e Avalanche, ampliando seu alcance no ecossistema cripto.
Como funciona a Aave?
Os contratos inteligentes são fundamentais para a Aave, assegurando que todas as transações sejam realizadas de maneira automatizada e segura. Esses contratos eliminam a necessidade de intermediários tradicionais, como bancos, reduzindo custos e aumentando a transparência das operações.
Ao mesmo tempo, usuários podem tomar emprestado valores para operações dentro da própria plataforma ou também de maneira externo, a partir das transações entre carteiras.
A Aave também oferece:
Taxas variáveis e fixas: Os usuários podem escolher entre taxas fixas ou flutuantes, dependendo de suas preferências e apetite por risco.
Empréstimos flash: Um recurso exclusivo que possibilita empréstimos sem garantia, desde que sejam reembolsados na mesma transação. Essa função é muito utilizada para arbitragem e refinanciamento.
Suporte a múltiplos ativos: Inclui stablecoins como USDT e USDC, além de outros tokens populares no mercado.
Stablecoin GHO: Uma stablecoin descentralizada, sobrecolateralizada e atrelada ao dólar americano, projetada para dar estabilidade e liquidez ao ecossistema DeFi.
Outro ponto importante é a transparência da plataforma. Todos os códigos dos contratos inteligentes são auditados regularmente, garantindo um alto nível de segurança para os investidores.
Essa estrutura fortalece a confiança no protocolo, tornando-o uma escolha popular entre os usuários do ecossistema DeFi.
Por que comprar a criptomoeda AAVE?
A criptomoeda AAVE é uma representação do que todo esse ecossistema de solução DeFi pode oferecer ao mercado. Por isso, ela é um token bastante atrativo para quem não quer se expor aos serviços diretamente, mas deseja apostar na valorização da plataforma.
E há bons argumentos para isso, como:
Segurança: A plataforma é baseada em contratos inteligentes auditados que garantem a proteção dos fundos dos usuários e também as operações financeiras.
Transparência: Todas as transações e taxas são públicas e rastreáveis, aumentando a confiança dos investidores.
Governança descentralizada: Os detentores do token AAVE participam das decisões do protocolo, podendo votar em propostas que moldam o futuro da plataforma.
Aave e o futuro das finanças descentralizadas
Apesar de não ser uma projeto tão novo, a AAVE continua sendo uma das referências do mercado de DeFi. Com funcionalidades de serviços financeiros e diversificação de ativos, ela atrai tanto investidores quanto instituições.
A adoção institucional é uma possibilidade em crescimento. Empresas tradicionais estão explorando integrações com protocolos como a Aave para reduzir custos, melhorar a eficiência e aproveitar as vantagens da blockchain.
Além disso, recentemente, a plataforma anunciou o desenvolvimento de novos produtos financeiros que prometem aumentar ainda mais a acessibilidade e a eficiência das transações DeFi.
Entre essas inovações, destacam-se a integração com novas blockchains e a introdução de ferramentas avançadas de gerenciamento de risco, que visam proteger os usuários contra a volatilidade do mercado.
Essas iniciativas reforçam o posicionamento da Aave dentro do setor de finanças descentralizadas, o que atrai ainda mais os investidores da criptomoeda.
Por isso, AAVE está disponível para negociação aqui na Foxbit e pode ser uma opção viável para quem quer ampliar sua exposição ao setor de DeFi.