Mesmo lateral, Bitcoin sustenta tendência de alta

Mesmo lateral, Bitcoin sustenta tendência de alta

Em mais uma semana volátil para o Bitcoin (BTC), a criptomoeda segue com dificuldades em definir sua tendência de curto prazo. Mas mesmo lateral, a análise técnica aponta que o mercado pode passar por uma reviravolta e o capital voltar a fluir para a criptomoeda, consolidando o movimento positivo no curto prazo.

 

Suportando uma alta

Para iniciar nossa análise para o relatório “Variação de Mercado” desta semana, vamos examinar os dados fornecidos pelo Sistema de Negociação Ichimoku no intervalo gráfico semanal.

O novo recorde histórico do Bitcoin está localizado na faixa de preços de US$ 73,7 mil, com a estrutura de preços mostrando uma tendência de alta.

Desde quarta-feira (3 de abril), o preço do Bitcoin tem tentado retomar sua tendência, recuperando-se para ser negociado no início desta semana acima de US$ 72 mil, com os investidores vislumbrando a quebra da última máxima para alcançar patamares de preços mais elevados.

A linha de equilíbrio de 9 períodos do Ichimoku está em ascensão, situando-se na faixa de preços de US$ 61 mil, sendo este o primeiro nível de suporte a ser observado caso o preço do Bitcoin sofra algum tipo de recuo.

A linha de base, que mede o equilíbrio de 26 períodos, oferece um nível de suporte na faixa de US$ 50 mil. Esta linha estava plana, e nesta semana notamos que ela está começando suavemente a se deslocar para cima.

 

Esse início de deslocamento ascendente nos permite projetar a posição desta linha para a próxima semana. Desta forma, identificamos antecipadamente que o movimento da linha base continuará sendo para cima, posicionando-se na faixa de preços de US$ 52 mil, ou seja, elevando o nível de suporte para preços mais altos e corroborando a confirmação da tendência de alta do Bitcoin no intervalo semanal.

As duas linhas de equilíbrio que formam a “Nuvem” de Ichimoku, Senkou Span A e Senkou Span B, posicionadas 26 períodos no futuro, estão alinhadas para a formação de um cenário positivo para o movimento de preços do Bitcoin, com a Senkou Span A apontando para cima, revelando que uma onda de alta está em construção desde setembro de 2023. Em teoria, essa onda de alta só termina quando a linha de 9 períodos cruzar de cima para baixo a linha base no intervalo semanal.

Com estas informações avaliadas através do Ichimoku, é possível compreender que o cenário do intervalo gráfico semanal do Bitcoin sugere a possibilidade de que o preço continue subindo e movimentos de queda até os níveis de US$ 52 mil podem ser considerados apenas correções no preço para posterior retomada de alta.

 

Tendência de médio prazo

Agora que examinamos os principais níveis de suporte com base nas informações do Ichimoku, é hora de avaliar os possíveis objetivos de preço, já que a estrutura do intervalo gráfico semanal sugere a continuação do movimento de alta.

Para isso, vamos recorrer à nossa ferramenta de expansão de Fibonacci para buscar confluências entre os níveis de preço que possam justificar uma região válida de interesse para os participantes do mercado. Para essa validação, vamos usar dois intervalos de tempo diferentes: um no intervalo semanal e outro no intervalo diário.

No gráfico semanal, vamos expandir nossa ferramenta de Fibonacci a partir do ponto inicial na mínima do movimento de 2022 até a máxima de novembro de 2021, que foi nosso antigo topo histórico.

Observe que, no gráfico semanal, o próximo objetivo de preço está na região de US$ 82,3 mil, caso o preço mantenha sua tendência de alta. Esse nível de Fibonacci corresponde a 111,8%, que é utilizado na análise técnica como uma região onde os participantes do mercado procuram varrer a liquidez existente antes de definir a próxima direção do preço.

 

É importante ressaltar que o intervalo gráfico semanal refere-se a um prazo de negociação mais amplo, ou seja, investimentos de longo prazo.

Vamos realizar o mesmo processo de expansão de Fibonacci no intervalo diário, mas desta vez vamos usar como ponto inicial a mínima do dia 19 de março e estender nossa ferramenta de Fibonacci até a máxima do dia 14 de março.

Note que, no dia 20 de março, o preço violou a mínima do dia 19 de março, porém permaneceu acima do nível de -11,8%, que, assim como o nível de 111,8% mencionado anteriormente no gráfico semanal, também é uma região onde os participantes do mercado buscam varrer a liquidez existente antes de definir a próxima direção do preço.

A partir dessa mínima no gráfico diário, o preço iniciou um novo processo de topos e fundos mais altos no intervalo diário, sugerindo a possibilidade de retomada da tendência, com o preço superando os níveis de US$ 72 mil no início desta semana.

A busca por confluência de informações e validação dos níveis de preço através de Fibonacci ocorre quando comparamos os níveis do intervalo semanal com os do intervalo diário.

Observe que o nível de 111,8% do gráfico semanal corresponde à mesma região de preço do nível de 161,8% do gráfico diário, validando a ancoragem da ferramenta de Fibonacci em ambos os gráficos.

Desta forma, através do gráfico diário, conseguimos identificar níveis de preço que podem ser objetivos de realização de lucros para investidores que estão otimistas com a continuidade da alta.

Na prática, sempre que o preço rompe um nível de Fibonacci, é possível que a porta esteja aberta para que investidores movam o preço para o próximo nível. Portanto, caso o preço rompa a máxima do dia 17 de março, que é o novo topo histórico, é possível que o preço busque inicialmente a região de US$ 75,4 mil.

Em seguida, os próximos objetivos de preço, de acordo com informações da ferramenta de Fibonacci, são: US$ 77,5 mil, que está em 127,2% de Fibonacci. Depois, US$ 79,6 mil, correspondente a 141,4% de Fibonacci, e finalmente, se o apetite comprador permanecer ativo, temos a região de US$ 82 mil, em 161,8% de Fibonacci.

Esse nível de 161,8% de Fibonacci do gráfico diário está posicionado na mesma região do nível de 111,8% de Fibonacci do gráfico semanal, ambos próximos da região de US$ 82 mil.

 

No balanço

Após analisarmos os estudos do gráfico semanal com os possíveis níveis de suporte através das linhas de Ichimoku e os possíveis objetivos de preço com a expansão de Fibonacci, vamos agora direcionar nosso foco para o intervalo diário, a fim de compreender a dinâmica do preço em um prazo mais curto.

Apesar da tendência de alta identificada no gráfico semanal, no intervalo diário observamos uma lateralização, caracterizada por uma pausa na movimentação do preço após a renovação do topo histórico e uma certa cautela dos participantes do mercado neste momento de expectativa em relação ao halving, programado para a próxima semana.

Para uma compreensão mais clara deste cenário de lateralização, vamos incluir em nosso gráfico o indicador OBV (On Balance Volume), que mede o fluxo positivo e negativo do volume de um ativo em relação ao seu preço ao longo de um determinado período.

Observe que o OBV também apresenta equilíbrio nas informações de volume dentro de uma faixa lateral.

Um ponto relevante observado neste gráfico é que no dia 08 de abril o preço rompeu a máxima do dia 27 de março, porém as informações de volume do OBV não acompanharam o movimento de preço, revelando uma leve divergência e sinalizando que os participantes do mercado estão cautelosos em suas negociações, aproveitando os movimentos de alta para realização de lucros.

 

 

Conclusão

Em conclusão, a análise dos dados do Bitcoin nos diferentes intervalos de tempo revela uma tendência de alta clara no gráfico semanal, apoiada por linhas de Ichimoku e projeções de Fibonacci.

No entanto, o intervalo diário mostra uma lateralização, indicando uma pausa na movimentação do preço e uma cautela dos investidores, especialmente diante das expectativas em torno do halving.

A inclusão do indicador OBV destaca a atenção dos participantes do mercado, que estão atentos aos movimentos de preço e aproveitando oportunidades para realização de lucros. Com isso, embora haja um viés de alta no longo prazo, é importante reconhecer a volatilidade e a possibilidade de correções no curto prazo, especialmente em um ambiente de incerteza como o atual.

 

 

Para finalizar, quero apenas expressar meu agradecimento a você que dedicou precioso tempo para a leitura deste relatório com o objetivo de aprimorar seu conhecimento sobre a movimentação de preço do Bitcoin.

Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.

Um forte abraço e até a próxima!

Investidores se preparam para o halving do Bitcoin

Investidores se preparam para o halving do Bitcoin

Apesar da retomada dos fluxos positivos aos ETFs de Bitcoin (BTC) à vista nos Estados Unidos, a criptomoeda segue ainda ser dar um posicionamento claro sobre sua tendência de preços. Além de um cenário macroeconômico igualmente indefinido, o mercado parece em modo de espera para o halving do BTC, que acontece em cerca de dez dias. Até lá, os investidores vão ter que acompanhar todos os detalhes para não perder possíveis oportunidades interessantes de compra e venda.

 

Sempre os ETFs de Bitcoin

Por mais que a gente tente fugir do tema, os ETFs de Bitcoin se tornaram figurinha carimbada no mercado de criptomoedas. Após um período turbulento entre entradas e saídas, parece que os ETFs reecontraram o fluxo de acumulação.

A GrayScale segue puxando a fila dos saques, com retiradas para além dos US$ 300 milhões em determinados dias. Entretanto, o fundo da BlackRock segue sendo a principal porta de entrada. Não à toa, cinco grandes bancos norte-americanos entraram para este ETF, confirmando a narrativa do interesse institucional na criptomoeda.

 

 

Resiliência contra o governo

É inegável que houve uma grande pressão de venda por parte de todo o mercado na última semana. Seja pela perspectiva da permanência dos juros elevados nos Estados Unidos ou pela simples realização de lucros.

Mesmo assim, o Bitcoin seguiu, de certa forma, firme e forte, dentro de uma oscilação de preços natural. Nem mesmo a venda de US$ 2 bilhões da criptomoeda por parte do governo norte-americano balançou as estruturas. Este volume todo corresponde a BTCs apreendidos na antiga Silk Road.

 

Halving do Bitcoin

O Bitcoin começa a entrar em contagem regressiva para seu halving. Faltam pouco mais de 10 dias até que o evento seja acionado e o famoso choque entre oferta e demanda atinja o mercado de criptomoedas.

As projeções de analistas e modelos consolidados, como o Stock-to-Flow, sugerem que os US$ 440 mil podem ser uma boa linha de chegada para este ciclo. Porém, vale lembrar que este mercado de alta é diferente dos outros e podemos ter novidades – para cima ou para baixo – a depender dos movimentos dos investidores.

 

 

Gráfico do Bitcoin

No gráfico diário, vemos que o Bitcoin está tentando quebrar seu movimento lateral de preços. Porém, há uma volatilidade até considerável, o que abre espaço para traders de curto prazo fazerem operações interessantes.

Entretanto, a banda de Bollinger se posicionou como suporte, em uma região próxima à última lateralização de preços, servindo de trampolim para os preços. Agora, o topo histórico de US$ 73 mil permanece como resistência, enquanto os US$ 69 mil se voltam como suporte.

Fonte: GoCharting, em 08/04/2024, às 8h45min.

 

Nos indicadores adjacentes, o MACD tenta uma nova aproximação de suas linhas, mostrando a força compradora do momento, enquanto o Índice de Força Relativa (RSI) volta a subir, mirando os 60 pontos e indicando o mercado mais comprado.

 

 

Desequilíbrio nos Estados Unidos

Ao contrário do que seria comum, a economia dos Estados Unidos apresentou um leve recuo, enquanto o mercado de trabalho segue bastante aquecido por lá, o que pode trazer implicações importantes, principalmente no que diz respeito aos juros.

No caso, os principais Índices Gerente de Compras (PMIs), mostram que as atividades industriais e de serviços caíram um pouquinho em março, em relação ao ano passado. Mesmo assim, a situação não parece grave, já que ambos continuam ainda em território de expansão econômica.

Em contrapartida, os dados do payroll e o relatório ADP apontaram um aumento considerável no número de novos postos de trabalho, mesmo que o volume de pedidos de seguro-desemprego também tenha sido maior na última semana. Ou seja, a pressão dos empregos ainda continua para os rumos da inflação.

Não à toa, os discursos desta semana de Jerome Powell e outros representantes do FED simplesmente não trouxeram nada de novo além de cautela, em meio à intenção de seguir com três cortes de juros até o final do ano. Quando isso vai começar? Ainda é difícil responder

 

 

Reversão na Europa

A gangorra entre Estados Unidos e Europa parece que favorece o pessoal da Zona do Euro. O blog viu seus PMIs avançarem não só além das expectativas, como voltarem também ao território de expansão econômica (acima dos 50 pontos).

Também ao contrário dos norte-americanos, a inflação ao consumidor e ao produtor (CPI e PPI) de março desaceleraram para além do esperado. Mais próximo da meta de 2%, o Banco Central Europeu (BCE) pode dar este pontapé inicial no corte de juros.

 

Conclusão

Apesar de um descolamento do cenário macroeconômico, é impossível que o Bitcoin consiga sair ileso sempre. E é claro que o cenário indefinido, principalmente nos Estados Unidos, colocou muita pressão sobre as criptomoedas, ainda mais com a valorização do índice dólar (DXY) no período.

A aproximação do halving também parece estar testando a paciência dos investidores, que não parecem confortáveis em fazer grandes movimentos neste período, mesmo que o fluxo de capital dos ETFs continue fluindo positivamente.

 

Entre US$ 69 mil e US$ 50 mil, BTC corrige em abril

Entre US$ 69 mil e US$ 50 mil, BTC corrige em abril

Após sete meses de altas consecutivas, o Bitcoin (BTC) iniciou abril sob pressão vendedora. Agora, enquanto parte do mercado realiza lucros, outra fatia espera quedas mais acentuadas para comprar a criptomoeda por um valor mais baixo. Com um range entre US$ 69 mil e US$ 50 mil para ficar de olho, o que a análise técnica pode nos dizer sobre o movimento de preços do BTC?

 

Bitcoin aponta nível-chave

Encerramos o mês de março com uma intensa atividade nas negociações de Bitcoin, impulsionada pela expectativa do Halving iminente e pelo aumento dos fundos de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, que desfrutaram de uma injeção de capital de US$ 859 milhões, após um recuo registrado nas semanas anteriores.

A vela que representa as negociações do mês de março encerrou-se acima dos US$ 71 mil, registrando uma variação positiva de mais de 16%. Este desempenho marca o sétimo mês consecutivo de ganhos.

Analisando o gráfico no intervalo mensal, observamos que as linhas de equilíbrio do Trade System Ichimoku permanecem planas, oferecendo possíveis níveis de suporte. No entanto, uma eventual quebra da máxima de março pode impulsionar uma nova tendência ascendente das linhas de conversão e base, sugerindo a continuidade do movimento de alta.

 

 

Apesar do preço estar atualmente distante da linha de equilíbrio de 9 meses, o fechamento mensal de março superou a máxima de novembro de 2021, que representava o último topo histórico do Bitcoin.

Um nível de preço chave que demanda atenção dos investidores é os US$ 69 mil, marcando o antigo topo histórico. A manutenção das negociações acima desse nível aumenta a expectativa dos investidores que buscam movimentos ascendentes.

Por outro lado, negociações abaixo dos US$ 69 mil podem transformar esse nível em uma resistência potencial para a estrutura do mercado. Nas últimas semanas, observamos uma oscilação em torno desse preço, sem uma definição clara de direção, o que levou alguns investidores a realizar lucros para proteger suas posições.

 

Movimento lateral

Apesar do otimismo refletido no gráfico mensal do Bitcoin, no intervalo semanal observamos um movimento de consolidação no topo de uma estrutura ascendente.

No início desta semana, registrou-se uma queda significativa, com investidores testemunhando o preço devolver todos os ganhos da semana anterior, com a expectativa de atingir o mínimo das últimas duas semanas, possivelmente caindo abaixo de US$ 61 mil em direção à linha de equilíbrio de 9 semanas, que representa o primeiro suporte no intervalo semanal.

Ao analisar o conjunto de linhas que compõem o Trade System Ichimoku, observamos que elas se movem de forma plana no gráfico, indicando a dificuldade encontrada pelos investidores que atuam na ponta da compra para impulsionar o preço a níveis mais elevados.

O cenário apresentado pelo Ichimoku no intervalo semanal também sugere uma intensa realização de lucros na região do topo, com investidores protegendo suas posições neste momento que precede o Halving.

Investidores com perfil de curto prazo consideram a possibilidade de uma correção mais profunda para buscar a linha base do Ichimoku na região dos US$ 50 mil, identificando um nível com alta liquidez nesses patamares de preço.

No entanto, eles estão cientes da forte tendência de alta proposta pela estrutura do gráfico semanal e estão dispostos a assumir o risco de comprar Bitcoin a preços mais elevados, caso a correção profunda não se materialize.

 

 

Demanda de preços

A liquidez mencionada na região dos US$ 50 mil pode ser observada através do mapa de calor, o qual prevê os níveis de preço nos quais podem ocorrer eventos de liquidação em grande escala.

Na imagem gráfica subsequente, observamos que entre o preço atual e a liquidez em US$ 50 mil, existem outros níveis de preço que também indicam possíveis pontos de interesse, embora com uma presença de liquidez menos intensa.

Um exemplo disso é um nível de interesse encontrado logo abaixo da mínima de março, em US$ 58 mil, que pode funcionar como um potencial suporte, caso os investidores considerem que esse nível de preço seja justo como uma mínima estrutural.

 

 

Endreços de Bitcoin

Continuando nossa análise sobre a movimentação de preços do Bitcoin, vamos direcionar nossa atenção ao AASI, que mede o sentimento dos endereços ativos. Essa ferramenta tem sido utilizada como um indicador de dados de rede de curto prazo.

Na prática, o AASI tenta prever o preço do Bitcoin, destacando onde o preço pode recuar ou onde pode ter um impulso, usando dados de preço e endereço ativo.

Atualmente, observamos que a linha laranja do indicador está em movimento descendente em direção à banda inferior, que atua como suporte. Essa linha representa a variação de preço do Bitcoin ao longo de um período de 28 dias e mostra que, em média, os investidores que adquiriram suas moedas há 28 dias estão com uma variação positiva de 6,64% em suas posições.

A linha cinza no AASI mostra as informações sobre a mudança nos endereços ativos. Atualmente, esta linha fez um movimento abaixo da banda inferior, sugerindo uma redução na mudança de endereços.

Os investidores interpretam que quando a linha laranja está próxima da banda inferior e a linha cinza está na mesma região, o sentimento do mercado é excessivamente pessimista e frequentemente observamos o preço do Bitcoin se preparando para uma retomada de alta.

No gráfico do AASI, o que observamos é que a linha laranja ainda está apontando para baixo, sugerindo que o preço do Bitcoin no curto prazo pode ainda não ter encontrado suporte, sendo possível novas mínimas nos próximos dias.

 

 

Conclusão

Em conclusão, a análise da movimentação de preços do Bitcoin revela um cenário complexo e dinâmico. Enquanto o otimismo permanece presente em algumas métricas, como no gráfico mensal e no mapa de calor, indicando possíveis pontos de liquidez e suporte, outras métricas, como o AASI, apontam para um sentimento cauteloso no curto prazo, sugerindo a possibilidade de novas mínimas nos próximos dias.

É crucial para os investidores considerarem todas essas informações em conjunto, equilibrando o otimismo com a cautela e ajustando suas estratégias conforme a evolução do mercado.

 

 

Por fim quero expressar meu agradecimento a todos que reservaram um tempo para ler e interpretar as informações contidas neste relatório. Minha expectativa é que os estudos aqui apresentados possam ser úteis no entendimento do mercado de criptomoedas.

Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube (https://www.youtube.com/@emerson_antunes) e meu perfil no Instagram (@emerson_anttunes).

Um forte abraço e até a próxima!

O Estrategista. Quem vai levar a melhor nessa?

O Estrategista. Quem vai levar a melhor nessa?

Nós vamos mudar a forma como você enxerga os investimentos em cripto e talvez neste momento você esteja se perguntando “como?”, mas nós já vamos te contar!

Um novo desafio está prestes a ser lançado, e ele começa AMANHÃ (03/04):

logo do desafio O Estrategista

Serão 9 meses, onde 10 participantes irão se aventurar no mundo dos criptoativos e no portfólio Foxbit, para criar suas estratégias de investimentos. Quem será que vai levar a melhor nessa?

Conheça os participantes

participantes do desafio

Como vai funcionar?

Ao iniciarmos o desafio “O Estrategista”, cada participante receberá R$ 5 mil em sua conta aqui na Foxbit. Com este saldo, eles devem criar sua própria estratégia de investimento com os ativos disponíveis em nosso portfólio e, ao longo do desafio, poderão comprar, vender e mudar a estratégia sempre que acharem necessário! 

Live de lançamento

Para dar início ao desafio, convidamos você para a live de lançamento que será realizada amanhã, 03/04/24, às 12h em nosso canal do YouTube. 

Uma oportunidade única de conhecer os participantes, ouvir um pouco sobre as estratégias que eles planejam usar e interagir AO VIVO através do chat.

Qual o nosso objetivo?

A gente entende que a criptoeconomia pode parecer complexa, mas nosso objetivo é justamente quebrar essas barreiras. Queremos desmistificar o universo cripto tornando-o acessível, fácil e simplificado para todos.

O Estrategista foi pensado para te dar uma visão ampla sobre como investir em cripto, acompanhando estratégias reais.

Ao final do desafio, o investimento acumulado de cada participante será destinado a instituições de caridade escolhidas por eles.

Hash11: Vale a pena investir no ETF de criptomoedas ou na exchange

Hash11: Vale a pena investir no ETF de criptomoedas ou na exchange

Em meio à euforia nos Estados Unidos, muitos não sabem que o Hash11 é o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil e já existe desde 2021. O fundo negociado em bolsa é porta de entrada para muitos investidores que querem sentir um pouco do gostinho do mercado cripto.

Porém, apesar de uma série de vantagens que este produto oferece, ele está longe de ser ideal para todos os investidores. E, dependendo do que você espera, um ETF de criptomoedas pode não ser a melhor escolha. Para chegar a uma conclusão, vamos falar neste artigo sobre:

  • O que é um ETF
  • Como é um ETF de criptomoedas
  • Composição do Hash11
  • Vantagens e desvantagens de um ETF de criptomoedas
  • Exchange ou ETF?

A partir daqui, esperamos que você consiga tirar suas conclusões e descobrir qual a melhor forma de participar do mercado de criptomoedas, de acordo com as suas necessidades e exigências.

Banner com os ETFs de criptomoedas no Brasil

O que é um ETF?

Antes de falar especificamente sobre o Hash11, é preciso entender que tipo de produto ele é. Um ETF – Exchange Traded Fund representa uma linha de produtos financeiros em que é possível negociar fundos de investimentos na bolsa de valores, como se fossem ações individuais de empresas.

Sua principal vantagem é conseguir dar um acesso mais facilitado à diversificação de carteiras, mas com a simplicidade e custos baixos de se comprar um título diretamente. Esses ativos podem ser diversos, como ações e commodities ou, no caso da Hash11, criptomoedas.

Mas de forma geral, há vantagens na compra de um ETF, como:

Diversificação: Como comentado anteriormente, a possibilidade de diversificação de ativos a partir de uma única “cota” é uma alternativa bem interessante aos investidores que querem ampliar seus portfólios.

Facilidade: Mais do que a exposição a novos ativos, a facilidade que o ETF promove é bem atrativo. Afinal, o processo é igualzinho o de se comprar ações em alguma corretora vinculada à B3. Inclusive, você pode vender e comprar esses papéis durante o horário de operação da bolsa, o que gera muita flexibilidade e liquidez.

Tarifas baixas: Se a gente comparar os ETFs com fundos tradicionais, o primeiro modelo geralmente apresenta taxas de administração bem mais baixas. Isso é possível, pois muitos dos ETFs acabam replicando o desempenho de um índice específico, em vez de tentar superar a partir da compra de ativos diferentes.

Desta forma, quando olhamos para o mercado tradicional, os ETFs apresentam uma acessibilidade muito grande e eficiente para a diversificação de carteira. Mas isso pode não ser a melhor coisa do mundo, dependendo do seu objetivo. E vamos explicar isso ao longo do artigo.

ETF de Bitcoin e outras criptomoedas

Conforme cada ciclo de alta foi sendo concretizado no mercado de criptomoedas, a exigência por produtos financeiros mais elaborados crescerem. Foi aí que bancos, fundos e outras empresas do setor tiveram que correr atrás para não só desenvolver esses investimentos, mas também encontrar um caminho regulatório para que isso fosse validado.

E, claro, que um deles seria um ETF de Bitcoin ou de criptomoedas. Assim como no mercado financeiro tradicional, o ETF também é uma mão na roda para os investidores que querem um acesso facilitado e em se preocupar muito com a custódia dos tokens.

Neste caso, podemos dizer que um ETF de criptomoedas é um fundo em que a empresa responsável por sua administração detém todos os tokens listados nele, permitindo que ela comercialize apenas as cotas de participação.

Hash11: 1º ETF de criptomoedas do Brasil

Em abril de 2021, a Hashdex conseguiu lançar o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil. Assim como as exchanges, ele foi responsável por dar ainda mais acesso às moedas digitais para os investidores.

Seu grande ganho aqui foi a parte regulatória. Afinal, o Brasil só recentemente conseguiu avançar na criação de regras aos players deste mercado. Então, a Hashdex elevou a barra, o que tranquilizou muitas das pessoas que queriam se expor às criptomoedas, mas não tinham receio.

Hoje, existem outros ETFs disponíveis no Brasil, como:

  • QBTC11
  • QETH11
  • BITH11

Mas, a seguir, vamos falar especificamente sobre o Hash11.

Composição de criptomoedas da Hash11

O ETF da Hash11 tem seu desempenho indexado ao Nasdaq Crypto Index (NCI). Este índice é atualizado de forma trimestral para refletir as mudanças de preços do mercado de criptomoedas durante o período.

Já os tokens que compõem o Hash11 são, no total, 8, com as seguintes proporções no total do fundo:

Tabela de composição da hash11

Já a custódia das criptomoedas presentes no Hash11 está sob responsabilidade de bancos parceiros, em uma proposta de focar em uma gestão segura e nos moldes tradicionais. Enquanto isso, a formação de mercado é de controle da Headlands Technology LLC. 

A performance do fundo é ainda satisfatória a alguns investidores, conseguindo acompanhar com uma defasagem bem pequena do desempenho apresentado pela NCI, e um certo atraso em relação ao preço real do ativo em uma exchange. A taxa de administração é de 0,3% ao ano.

Mas apesar de todas essas vantagens, segurança e desempenho, será que você deve investir em um ETF de criptomoedas ou buscar por outros caminhos?

Vale a pena investir em um ETF de criptomoedas no Brasil?

Apesar da importância de um ETF de criptomoedas para o setor, não necessariamente ele é um produto perfeito nem mesmo o mais indicado. Até porque, cada investidor vai ter um perfil único e você pode se frustrar no meio do caminho. 

Afinal, toda essa facilidade de acesso acaba cobrando um preço relativamente alto, que nem sempre pode compensar no fim do dia ou atender às suas exigências.

Acesso: Logo de cara vamos para um ponto central de discussão que é a custódia das criptomoedas. Como você viu acima, o dono das criptomoedas é o fundo, não você. Em muitos casos, uma empresa terceirizada. Isso impede que você tenha permissão de sacá-las ou usá-las no dia a dia, limitando suas ações com o token.

Autonomia: Muitos fundos são exclusivos para uma única criptomoeda ou possuem uma lista de tokens disponíveis, como é o caso do Hash11. Então, em um mundo com mais de 10 mil moedas digitais diferentes, talvez esta não seja a melhor opção quando pensamos na diversificação de portfólio, muito menos aproveitar os momentos de mercado de cada um desses ativos. Afinal, você está preso àquela lista até que venda suas cotas.

Performance: Essa diversificação de portfólio pode parecer atrativa em um momento inicial, mas é sempre bom identificar o peso que cada token possui no fundo. Ao olhar especificamente para o Hash11, vemos que o ETF tem quase 98% de sua alocação total em BTC e ETH. Se por um lado você pode estar tranquilo em aproveitar as oscilações das duas principais criptomoedas do mundo, será praticamente impossível aproveitar o que outras moedas digitais podem oferecer a você em seus próprios ciclos de mercado. No fim do dia, é como se você não tivesse comprado as últimas seis criptomoedas da lista, ficando dependente exclusivamente do desempenho de BTC e ETH.

Taxas: Por mais que um fundo costume – mas não obrigatoriamente – ter taxas menores do que outros tipos de investimento, há ainda uma tarifa considerável. Esta taxa de administração, inclusive, tende a ser anual, independente do desempenho dos ativos naquela carteira. Algo que, em uma exchange, não acontece. Mas vamos deixar isso mais para frente.

Decisão: Claro que é impossível acompanhar e aprender sobre todos os ativos do mundo. Mas a partir do momento em que você participa de um ETF, você abre mão de qualquer decisão sobre seu dinheiro. De certa forma, isso pode te afastar das possibilidades de participação direta, realocamento de posições e até mesmo de conhecer mais sobre o ativo em que está investindo e identificar se ele faz parte dos seus objetivos mesmo.

Como você pôde ver até aqui, o ETF de Bitcoin e criptomoedas é um tema polêmico. Afinal, ele não é um produto bom nem ruim, apenas tem seu público alvo muito bem definido. Para quem está chegando agora no mercado de criptomoedas, pode se deparar com a euforia em torno dos ETFs lá nos Estados Unidos e acabar tomando uma decisão que não será das melhores para o seu perfil.

Exchange X ETF de criptomoedas: Qual é melhor?

Se você chegou até aqui, pode estar balançado sobre investir em criptomoedas por um ETF ou em uma exchange. E isso é comum, afinal, nenhum lugar vai te oferecer o ambiente perfeito e personalizado que você tanto gostaria.

Por isso, um ETF de criptomoedas, como o Hash11, não é uma opção ruim. Muito pelo contrário, pode ser a porta de entrada para muitos novos investidores que ainda não sabem muito bem como participar deste mercado. Porém, ele não é indicado para todo mundo!

Lembra dos tópicos que discutimos há pouco?

  • Custódia
  • Autonomia
  • Performance
  • Taxas
  • Decisão

A partir do momento em que você opta por um ETF de criptomoedas, você pode estar abrindo mão de um ou todos esses quesitos acima. Então, para quem é indicado o Hash11 e outros fundos deste tipo?

O ETF de criptomoedas é mais indicado para pessoas extremamente iniciantes e que querem, de alguma forma, sentir o gostinho do mercado, sem ter qualquer contato direto com isso. Além disso, são pessoas que não tem habilidade ou tempo para manejar seu capital e preferem fazer isso delegando a uma pessoa ou instituição. Isso, claro, gera um custo anual, independente do desempenho dos ativos.

Agora, se você é um investidor mais atento, que quer ter mais controle sobre seu dinheiro e ativos e procura taxas baixas, as exchanges ainda são o melhor caminho para isso. Seja na Foxbit ou em outra corretora, você terá acesso integral a suas criptomoedas, podendo sacá-las para uma carteira particular sem se preocupar com a custódia. Ao mesmo tempo, não há taxa de administração. Ou seja, as tarifas são incididas apenas nas ordens de compra e venda, isso quando ocorrerem.

Como você vai ter acesso direto ao ativo, sua carteira vai ser impactada pelo desempenho real e constante do token, não de uma média final após um período longo de tempo. Se você analisar os diferentes fundos em relação ao desempenho do token, poderá encontrar divergências consideráveis entre as performances mensais de cada aplicação.

Além disso, é possível vender suas criptomoedas e sacar seus valores em reais sempre que quiser, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Afinal, o mercado de moedas digitais não tem abertura nem fechamento. Então, negociações podem ser feitas a qualquer momento e em qualquer lugar.

E, claro, as regras apresentadas pelo Marco Legal das Criptomoedas no Brasil ajudaram muito a normatizar o mercado, o que trouxe muito mais segurança ao setor e aos investimentos dentro das exchanges.

É a hora de fazer sua escolha

Bom, chegamos aqui com a seguinte mensagem: ETF de criptomoedas no Brasil não é ruim, nem bom. Ele apenas tem seu público específico

Se você prefere delegar o gerenciamento de seu capital, mesmo que isso gere custos extras e reduza seu poder de decisão e falta de acesso ao ativo, o fundo, como o Hash11, pode ser uma boa porta de entrada.

Caso sua ideia seja ter mais direito de escolha, possa movimentar seus tokens como bem entender e aproveitar ao máximo a volatilidade, em um ambiente seguro e com pouquíssimas taxas, uma exchange de criptomoeda com certeza vai satisfazer suas necessidades.

E, claro, a Foxbit está disponível para você! Só na Foxbit Exchange são mais de 90 criptomoedas listadas para negociação. Enquanto isso, a Foxbit Pro conta com mais de 330 pares e 570 order books globais para quem precisa de alta liquidez.