João Canhada

João Canhada

João Canhada

Do desejo de empreender, de uma empresa quebrada e de uma dívida, surgiu o que é hoje a maior bolsa de bitcoins da América Latina!

O caminho foi um tanto quanto diferente para que eu chegasse até aqui, até a Foxbit que vocês conhecem hoje. E essa é a história que eu gostaria de contar.

Meu nome é João Vinícius Berti Canhada. Nasci em Junqueirópolis-SP, mas vivi a maior parte da vida em Mogi Guaçu, também interior de São Paulo. Meu pai é caminhoneiro, minha mãe, dona de casa, mas trabalhou como diarista por muitos anos pra poder pagar meus cursos de informática. Hoje, eu sei que foi isso que mudou minha vida, o que fez com que o computador virasse a minha paixão.

Iniciei minha vida profissional aos 14 anos, como menor aprendiz. Fiz SENAI e tive a chance de trabalhar em empresas como DELPHI, em seguida, através do CAMP , consegui entrar na Multfer. Já aos 19, não me faltava vontade de trabalhar. Uma virada de chave  aconteceu quando consegui uma palestra com o astronauta Marcos Pontes, quem conheci na Campus Party de 2008. Por isso, recebi uma homenagem da prefeitura de Mogi Guaçu, e da empresa em que trabalhei.

A oportunidade de empreender

Em 2011, meu pai me ofereceu a oportunidade de empreender, trabalhar com ele, e formalizar a transportadora que ele já tocava. Eu não poderia descartar aquela oportunidade! Não pretendia chegar aos meus 30 anos arrependido de não ter tentado. Pedi as contas de meu emprego como vendedor e fui tentar a sorte como PJ pela primeira vez. Afinal, o que poderia dar errado?

O primeiro ano foi incrível, mas, ao final de 2012, ficamos em uma situação extremamente delicada, com um déficit de aproximadamente 200 mil reais. Além do prejuízo, tínhamos dezenas de funcionários, em boa parte motoristas terceirizados, pais de família, pra quem devíamos dinheiro. Tivemos que tomar uma decisão arriscada e difícil.

Ainda tínhamos crédito nos bancos, e decidimos pegar tudo o que conseguíssemos neles: cheque especial, empréstimos etc. Quitamos todas as contas espalhadas e concentramos a maior parte da dívida nos bancos. O que era esperado, aconteceu rápido: os 200 mil reais viraram 500 mil, sempre com juros abusivos, correção e todas aquelas taxas que só os bancos conseguem colocar no meio disso tudo.

Nesse período, eu estava no primeiro ano de faculdade de administração, na UniFeob, e não queria parar de estudar. Só que eu literalmente atrasava seis meses, fazia um acordo com a faculdade, e atrasava o acordo também. Digamos que conheci SPC extremamente a fundo…

A SOLUÇÃO BITCOIN

Confesso que, nessa situação, pensei algumas vezes que minha vida tinha acabado ali. Mal sabia que, na verdade, ela tinha apenas começado! No desespero desse cenário, procurei alternativas para ganhar dinheiro com internet e computador, algo que sempre fui apaixonado. Digamos que, quase literalmente, coloquei “como ganhar dinheiro na internet” no Google. Uma das respostas? Bitcoin!

Eu já tinha ouvido falar antes sobre o tema em alguma Campus Party, mas não tinha dado muita atenção. Fui procurar e conheci uma corretora que negociava bitcoin, fiz um depósito de 50 reais, comprei, e dois dias depois tinha 55 no saldo. Estava diante de algo interessante! Busquei entender como consegui esse valor com tão pouco capital. Foi quando descobri uma comunidade chamada Bitcoin Brasil no Facebook, e outra em português no Bitcointalk.

Na época, final de 2013, havia pouco mais de 3 mil membros na comunidade do Facebook, e tudo era um aprendizado contínuo, que exigia que todos fôssemos autodidatas, já que não havia fontes seguras de informação. As pessoas negociavam bitcoin por chat, depositavam na conta do vendedor, e recebiam os bitcoins. No entanto, havia muitos golpes com pessoas que pagavam, mas não recebiam os seus devidos bitcoins. Foi o problema que passei a explorar.

Eu mesmo comecei a comprar o bitcoin em algumas corretoras, anunciava na comunidade o meu preço já com uma taxa de serviço embutida, e negociava absolutamente tudo pelo Facebook. Eu era uma fonte confiável, pois usava meu perfil oficial, como foto da minha mãe, namorada, do meu cachorro. As pessoas se sentiam seguras pra negociar comigo, e ali começou minha vida de vendedor p2p de bitcoins.

Recusando vendas (!?)

Minhas vendas aumentaram muito, e comecei a ter que recusar algumas por falta de capital de giro. Procurei alternativas, já que obviamente os bancos não iriam me emprestar, mas, por uma sorte do destino, descobri uma plataforma incrível chamada BTCJAM, de um brasileiro chamado Celso Pitta, um peer-to-peer lending global usando criptomoedas.

Eu anunciava meu pedido de empréstimo, e qualquer pessoa no planeta que tivesse bitcoin poderia me emprestar, vinculado a uma moeda de paridade escolhida, que no caso era o dólar. Eu então adicionava uma taxa de juros sugerida, que na média era 4% ao mês, e, se as pessoas concordassem, elas poderiam investir em meu pedido.

Não posso dizer que não me assustei um pouco com a forma como tudo cresceu rápido! Eu precisava ter uma empresa e a primeira ideia foi de uma companhia chamada bítsaque, mas que nunca saiu do papel. Depois disso, fui abordado pelo Rodrigo, da Blinktrade, e pelo Guto Schiavon. Ambos me chamaram para participar de um novo projeto de exchange, que, de primeira, eu neguei, por considerar um mercado saturado. Mas acabei convencido pelo Guto. Entrei em parceira com ele, e iniciamos o projeto do que se tornaria a Foxbit.

NASCE A FOXBIT

Como executar nossos planos, ainda era uma dúvida. O que sabíamos? Que o cliente quer velocidade, respeito e bom atendimento, um atendimento diferente. Da raposa, que representa agilidade, velocidade, inteligência, veio o nome. Mas também de um toque pessoal, de uma música de 2013 que eu e minha mãe adorávamos, da dupla Ylvis: What does the Fox Say? 

Para tirar nossa ideia do papel, foi necessário buscar investimento. Das mais de 70 pessoas que procurei, duas aceitaram embarcar no projeto a longo prazo, como investidores: Felipe Trovão e Marcos Henrique. Sem eles, talvez a Foxbit não existisse. Outros toparam entrar no projeto para serem market makers, dando liquidez no dia zero da plataforma. Mais uma vez, toda essa negociação rolou online. Aliás, essa é uma das peculiaridades da nossa história: eu sequer conhecia  meus sócios pessoalmente.

O contrato social rodou por correio, sem nenhum aperto de mão. Em cidades distantes do interior paulista, toda a organização e estrutura da empresa foram feitas 100% por Facebook, Skype e Hangout. O Guto em Pompeia, o Felipe em Araraquara, o Marcos Henrique em São Bernardo, e eu em Mogi Guaçu. Fundamos a Foxbit nos nossos quartos, em diferentes cidades! Eu só conheci o Guto pessoalmente no dia 9 de dezembro de 2014, um dia antes de tudo ir pro ar.

Equipe crescendo

Um ano após o pontapé inicial, João Paulo Oliveira entrou na equipe, com seu profundo entendimento de tecnologia. Logo após ele,  como investidor anjo, entrou Bernardo Faria, o nosso “tio da Sukita”, apelido carinhosamente dado a ele por ter puxado a média de idade da empresa pra cima com a sua experiência. Ele não só investiu, como também veio para o dia a dia, e ajudou a profissionalizar a Foxbit, que se mudou para uma sede em São Paulo. Dos quartos em cidades diferentes, passamos a dividir uma “república” dos sócios, todos morando juntos por quase um ano. E, em junho de 2016, a Foxbit contratou o seu primeiro funcionário, Raphael Soffieti! Menos de dois meses depois, já éramos nove pessoas no dia a dia.

Passamos por fases difíceis, e sempre voltamos mais fortes. Eu não sei como será o dia de amanhã, mas tenho certeza de que o mundo é uma roda gigante, sempre em movimento. Já paguei todas as minhas contas, ganhei meu melhor presente da vida, uma linda filhinha chamada Julia, me casei com aquela que permaneceu ao meu lado durante todo esse processo. Ela realmente comprou na alta e segurou na baixa! E acompanhou a grande volta que a vida nos deu na nossa breve história. Te amo, Ricelli!

E as dívidas do João Canhada?

Lembram-se das minhas dívidas? Após sanar a maior delas, com o Banco Santander, tive a oportunidade de palestrar ao lado de seu presidente, Sérgio Rial, no Fórum Liberdade e Democracia, em 2017 (vídeo abaixo).

Os tropeços me obrigaram a me reinventar e chegar até aqui. Era mais fácil ter virado caminhoneiro, como meu pai, do que CEO de uma grande fintech. Acredito na potência desse ecossistema, e por isso participo dele. Não fundamos a Foxbit apenas pelo dinheiro, também buscamos incentivar a educação das pessoas, como uma empresa de comunidade. Porque acreditamos que existem muitos Canhadas e Gutos por aí, com uma boa ideia que pode dar certo!

Qualquer dia, eu encontrarei a pessoa que me deu o calote lá no início, e vou agradecer!

Hoje sou CEO da maior bolsa de bitcoins da América Latina, ao lado dos melhores talentos que já tive a oportunidade de trabalhar. A todos que me ajudaram nessa curta trajetória, meu simples e sincero OBRIGADO!

Descomplicando o segwit

Descomplicando o segwit

Para quem está investindo/acompanhando as notícias relacionadas ao Bitcoin nos últimos meses provavelmente já deve ter escutado/ lido o termo SegWit por aí, mas o que realmente significa esta palavra e o que ela tem de tão importante? Nesse texto vamos tentar descomplicar este conceito e mostrar quais as implicações desta implementação na rede Bitcoin.

O que é?

SegWit, abreviação de Segregated Witness (Testemunha Segregada) é um upgrade de protocolo que foi ativado no bitcoin em 23 de Agosto de 2017. Esta proposta surgiu com o objetivo de resolver o problema da maleabilidade de transações e para isto, fez-se necessário mover esses “dados de testemunho” para fora do Blockchain.
Simplificadamente, a função do SegWit é separar os dados de assinatura digital de cada transação Bitcoin. Quando essa parte da transação é removida, mais espaço dentro de cada bloco fica disponível para ser preenchido por novas transações. Ou seja, matando dois problemas numa tacada só: Maleabilidade de Transações e Escalabilidade da rede.
https://foxbit.com.br/blog/transacao-de-bitcoins-entenda-de-uma-vez-por-todas-como-funciona/
O tamanho limite de cada bloco na Blockchain do BTC é de 1 MB, e devido à adoção em massa de 2017, a rede não estava conseguindo ‘dar conta’ da nova demanda, o que elevou bastante a quantidade de transações pendentes e, consequentemente, as taxas para transacionar Bitcoin.

Fonte: https://blockchain.info/pt/charts/mempool-count?timespan=1year

Como podemos ver, durante o ano de 2017 chegamos a registrar 200.000 transações pendentes na Blockchain, mas que tal dar uma olhada no gráfico das taxas?

Fonte: https://bitinfocharts.com/comparison/bitcoin-transactionfees.html#1y

O problema do custo da transação

Incrivelmente chegou a custar quase 60 dólares para realizar uma transação em Bitcoin. E aí? Algo precisava ser feito, correto? Já que o tamanho do bloco é limitado em 1MB, a equipe do Bitcoin Core solucionou este problema através do SegWit, e como podemos ver através dos gráficos das taxas e transações pendentes, funcionou muito bem. Cerca de 65% do bloco de transações é ocupado pelos dados das assinaturas digitais, então com o esvaziamento desse espaço, podemos ter uma quantidade de transações bem maior dentro de um bloco.
Didaticamente, vamos imaginar que uma transação em Bitcoin seja um cheque, como o da imagem abaixo. Assim como o cheque, as transações em BTC possuem um input (remetente), output[s] (destinatário[s]) e quantia.

No caso do Bitcoin, imagine que esta parte da assinatura ocupa cerca de 65% de espaço no bloco de transações, então basicamente o SegWit faz isso aqui:

E agora?

Pronto. Agora você tem um cheque sem os dados de assinatura, representando o que o SegWit faz com as transações de BTC.
Nem todas as carteiras ainda dão suporte ao SegWit, mas a quantidade vem crescendo a cada dia. A FOXBIT, por exemplo, já utiliza da tecnologia do SegWit para realizar os saques em Bitcoin da plataforma, o que permitiu reduzir bastante a taxa para saques da Exchange. Um grande avanço é que a atualização 0.16.0 (26/02/2018) da carteira do Bitcoin Core já dá suporte completo ao SegWit, e cada vez nomes maiores vêm aderindo à nova tecnologia, como é o caso da Coinbase e da plataforma de negociações da GDAX.

Fonte: http://segwit.5gbfree.com/countsegwit.html#

Atualmente cerca de 16% das transações já utilizam a tecnologia SegWit, e a tendência é que essa porcentagem suba ainda mais a partir do suporte destes grandes nomes, como é o caso da Coinbase e GDAX.

É possível viver de renda passiva? Entenda!

É possível viver de renda passiva? Entenda!

Se você se interessa por investimentos e estabilidade financeira, provavelmente já pensou sobre a possibilidade de viver de renda passiva. Neste post, vamos explicar o que é preciso fazer para alcançar essa alternativa, que pode parecer um sonho distante, mas que, com planejamento e organização, pode se tornar realidade.
Vamos explicar a diferença entre os conceitos de renda ativa e renda passiva com e sem capital. Também mostraremos quais são as principais formas de fazer o seu dinheiro trabalhar para você. Confira!
https://blog.foxbit.com.br/5-erros-que-voce-nunca-deve-cometer-antes-de-investir-dinheiro/

Entenda o conceito de renda passiva

Existem dois tipos de conceitos de renda: a ativa e a passiva. A renda ativa é quando você trabalha e, em troca, recebe recursos financeiros. Ou seja, caso pare de exercer determinada função, não receberá mais dinheiro.
A noção de renda passiva é justamente o oposto: o seu dinheiro trabalha para você. É necessário um esforço no começo, mas depois os recursos continuam rendendo por si mesmos. Em uma analogia simples, é como se você tomasse a iniciativa de plantar a semente e depois precisasse apenas esperar a hora da colheita dos frutos.
Essa modalidade, também conhecida como renda residual, é muito interessante por não consumir o seu tempo, que poderá ser gasto com atividades de lazer ou em funções inseridas no conceito de renda ativa, ampliando ainda mais o seu patrimônio.
Dentro do conceito de renda passiva, existem duas categorias:

Renda passiva sem capital

A renda residual sem capital é proveniente de ações passadas, como direitos autorais, pagamento de pensões, licenças de nomes e patentes, cliques em sites, treinamentos on-line, entre outros meios.

Renda passiva com capital

É a mais conhecida de todas, vindo à cabeça das pessoas quando se fala em fazer o dinheiro trabalhar para você. Trata-se de investimentos financeiros, em imóveis ou ações, por exemplo, ou qualquer outro modo de produzir renda por meio de aluguel ou lucros de dividendos em empresas.

Conheça as possibilidades de investimento da renda passiva

Existem diversos investimentos financeiros que podem permitir o estilo de vida proporcionado pela renda passiva. Selecionamos os principais tipos, para que você analise qual se encaixa melhor no seu perfil de investidor.
Antes, atente para uma dica importante: é fundamental ter disciplina e organização nesse processo para controlar as finanças e conseguir viver apenas com o rendimento próprio.
Para isso, crie o hábito de poupar gastando menos do que ganha. Perceba que não se trata de ganhar muito dinheiro, mas de conseguir equalizar as despesas e as receitas.
https://blog.foxbit.com.br/aprenda-em-5-passos-como-se-planejar-financeiramente-e-gastar-menos/
Outra dica é calcular o quanto você precisa para viver de renda. Liste os seus gastos para saber a quantidade de recursos financeiros necessários para passar o mês sem faltar dinheiro na conta.
Em resumo, como afirmamos antes: organização e disciplina são as chaves para abrir a porta de uma vida baseada na renda passiva.
Agora, vamos listar as principais aplicações que possibilitam viver de renda passiva, para você não cair no maior erro de todo investidor iniciante e desinformado, que é colocar o dinheiro para render na poupança. O motivo é simples: você vai perder dinheiro, pois a rentabilidade real, que é quando consideramos o desconto da inflação, é muito baixa ou mesmo negativa! Vamos lá:
https://blog.foxbit.com.br/principais-livros-para-quem-quer-comecar-a-investir/

Alugue imóveis

Essa é a opção de renda passiva mais popular entre os brasileiros. Serve não só para o aumento de patrimônio como também para gerar recursos. Como é corrigido pelo indicador econômico conhecido como IGP-M, que é baseado na inflação, o aluguel de imóveis é uma maneira simples e segura de renda residual.

Invista em fundos imobiliários

Aplicar em um fundo imobiliário significa que você terá quotas de participação em algum imóvel de grande porte, como prédios comerciais, shopping centers, hospitais, universidades, entre outros. O rendimento é resultado dos aluguéis desses empreendimentos.

Tenha participação em ativos

Ao adquirir ações preferenciais de uma empresa, você passa a receber os dividendos do lucro líquido do período, que varia entre anual, semestral, trimestral ou mensal, dependendo do estatuto social da companhia. Portanto, escolhendo bem em quais ações investir, você pode gerar renda com os dividendos da organização, e não somente comprando na baixa e vendendo na alta.
Se você tem interesse em saber mais sobre aplicações, assine a nossa newsletter e acompanhe outras notícias sobre o mundo dos investimentos financeiros!
https://blog.foxbit.com.br/mercado-de-bitcoin-do-zero-ao-infinito/

Notícias do mundo das criptomoedas

Notícias do mundo das criptomoedas

Não são todas as pessoas que têm tempo para acompanhar diariamente as notícias de um mercado tão dinâmico, por isso criamos este resumo semanal.
Nele colocamos as principais notícias do mundo das criptomoedas em uma página só, tudo comentado e com títulos de fácil compreensão. Fique ligado toda sexta em nosso resumo da semana! Tem alguma sugestão? Deixe nos comentários.

Telegram lança  2° pré-ICO

Segundo investigação da Verge, o aplicativo de mensagens Telegram está captando recursos em um segundo pré-ico. O primeiro já arrecadou mais de 850 milhões de dólares.
Grandes fundos de investimentos foram procurados para esta segunda rodada, com descontos entre 30% e 80% sobre o preço de lançamento.
A companhia quer criar um blockchain e aplicá-lo para transações, serviços de DNS, contratos inteligentes e outras diversas funções. Segue o vídeo de divulgação da plataforma (em inglês):

Apesar do entusiasmo e das somas vultuosas, muitos especialistas são céticos quanto a capacidade técnica de criar um sistema escalável como o apresentado pelo Telegram.

Banco estatal chinês cria patente para melhorar a escalabilidade do blockchain

Um dos quatro maiores bancos chineses, Bank of China, criou um pedido de patente para uma solução de escalabilidade no blockchain.
A ideia é diminuir o tamanho dos blocos utilizando um sistema de compressão, aumentando as transações por bloco. Para quem sabe mandarim, a patente está disponível aqui.
O esforço do sistema bancário para criar patentes em assuntos envolvendo DLT (Distributed Ledger Technology)  é enorme, pois a tecnologia pode matá-los.
Mais de 1045 patentes  e aplicações foram submetidas nos Estados Unidos e quase 60%  foram feitas por bancos.

BNDES usará criptomoeda própria

Em parceria com o banco de desenvolvimento alemão KfW, o BNDES utilizará uma criptomoeda própria para fazer empréstimos.
O blockchain, como o do Bitcoin, é uma tecnologia extremamente transparente e rastreável. O BNDES quer justamente  essas duas características citadas para evitar desvio de recursos.
A mesma tecnologia será  também usada para apoiar projetos na África.

Jogo da steam promete 1 bitcoin

O jogo Montecrypto: The Bitcoin Enigma promete 1 bitcoin para quem conseguir finalizá-lo.
O game disponível na Steam, por U$$1,99, têm 24 quebra-cabeças.
Apesar da recompensa tentadora, muitos usuários estão suspeitando sobre um possível esquema de mineração escondida no game. Veja o game:

MERCADO DE BITCOIN: DO ZERO AO INFINITO!

MERCADO DE BITCOIN: DO ZERO AO INFINITO!

Para fazer uma analogia entre o passado e o presente, é necessário entender como funciona o sistema financeiro tradicional, que nada mais é do que a junção mundial de acordos jurídicos, instituições e agentes econômicos formais e informais que, em conjunto, facilitam as transações internacionais de capital financeiro para fins de investimento e financiamento do comércio.

Um pouco de história

Desde sua criação no fim do século XIX, durante a primeira onda de globalização econômica, sua evolução é marcada pelo estabelecimento de bancos centrais, tratados multilaterais e organizações intergovernamentais visando melhorar a transparência, a regulamentação e a eficácia dos mercados internacionais. Ao longo dos anos, nossa sociedade evoluiu no pensamento, na medicina, na ciência e principalmente na inovação tecnológica, seja por meio do boom dos aplicativos ou novidades que alteraram nossa forma de se relacionar com o mundo.
Em 2009, um programador ou um grupo que utiliza o pseudônimo Satoshi Nakamoto, criou a criptomoeda bitcoin, que hoje é considerada a primeira moeda digital mundial descentralizada e responsável pelo ressurgimento do movimento do sistema bancário livre. Com a sua invenção, a intenção era que as pessoas tivessem uma alternativa ao modelo tradicional financeiro utilizado atualmente.

Crescimento

2017 foi uma data de grande surpresa para os investidores da moeda. Neste ano, não se imaginava um crescimento de 1900% no preço da criptomoeda, que em sua criação valia zero e só em 2010, começou a ser comercializada por U$0,39. E é por este motivo que podemos afirmar que o bitcoin vai do zero ao infinito por sua trajetória de evolução sem limite de teto, presente há nove anos no mercado mundial.
Além do aumento na procura, foram apresentadas discussões calorosas sobre a escalabilidade da moeda, passando por Segwit (Segregated Witnesses), que visa melhorar o tamanho das transações, Lightning Network, que aumentará a escalabilidade do bitcoin, e aumento de bloco, que acabou gerando forks, como o Bitcoin Cash.
https://foxbit.com.br/blog/infografico-guerra-civil-do-bitcoin-segwit-x-unlimited/
Durante o ano passado, a grande valorização se deu por conta de regulações pró-mercado como anúncio feito pelo governo do Japão, que passou a regulamentar o investimento com abertura de mercado da moeda de forma nacional, e também de medidas restritivas, como houve na China, que possuía grande parte do mercado de investidores da moeda migrados para ilha japonesa. No Brasil, por exemplo, o mercado de bitcoin transacionou cerca de R$8,2 bilhões. Só a nossa empresa foi responsável por 48% destas transações. A expectativa é que esse número cresça mais de dez vezes, podendo chegar a R$100 bilhões nos próximos anos.

O risco do investidor

Podemos dizer que o risco do investidor vem diminuindo ano a ano, e isso é comprovado pelo volume de transações realizadas por todo o mundo. O mercado de bitcoin e o próprio bitcoin ainda é um investimento de alto risco devido a sua volatilidade, mas com o passar dos anos esse parâmetro vem diminuindo com o aumento da base de usuários e adoção de novos segmentos, desde a negociação em mercados tradicionais quanto ao uso do blockchain. Outro exemplo prático é a aceitação. No Brasil, por exemplo, até dupla sertaneja aceita bitcoin como forma de pagamento. Nos EUA, o setor imobiliário aderiu pagamento via moeda digital. Atualmente, diversas empresas criam sistemas de pagamentos em bitcoin dando evidência de que o investimento já está incorporado na sociedade mesmo de forma lenta.
Todo esse cenário de crescimento da criptomoeda, faz com que nossa empresa se prepare para um crescimento mínimo de 500%, o que reflete uma projeção até no quadro de funcionários da startup. Antes tínhamos cerca de 30 colaboradores e hoje estamos caminhando para 300.
https://foxbit.com.br/blog/entenda-de-uma-vez-por-todas-o-que-e-moeda-criptografada/

Segwit e Lightning Network

Diante disso, esperamos que o Segwit seja largamente adotado, diminuindo as taxas de rede, além das soluções de Lighning Network que estão sendo testadas. Com ambas as tecnologias, o bitcoin deve alcançar uma escalabilidade e taxas muito menores, melhorando a vida dos usuários para uma melhor adoção do mercado. Em relação ao preço, não temos como prever, mas acreditamos que com as melhorias e com a aquisição de novos segmentos, o mercado de bitcoin continue sendo o investimento do ano.
Para finalizar, acredito que o ponto chave será a regulamentação da moeda, que deverá vir ainda em 2018. Embora a criptomoeda tenha alcançado credibilidade no mundo financeiro, um dos gargalos são as altas taxas e a lentidão de confirmação da transação, que traz desconforto para os usuários. Tenho certeza que com toda essas novidades, a escalabilidade do bitcoin irá melhorar, ajudando-o a se tornar de fato uma rede de pagamentos segura.