A primeira semana de setembro de 2024 trouxe um cenário desafiador para o Bitcoin (BTC). Com uma queda acumulada de 4,2%, o ativo encerrou a semana sendo negociado em US$ 54,8 mil após ter alcançado uma mínima semanal em torno de US$ 52,5 mil. Para os investidores, essa variação negativa acendeu um sinal de alerta importante. Por isso, vamos buscar pistas nos gráficos para entender o que de fato esta movimentação representa ao desempenho da criptomoeda.
Formação nas nuvens
Apesar do movimento baixista, o sistema de negociação Nuvens de Ichimoku mostra que os compradores ainda possuem algumas cartas na manga. Mas, claro, o caminho para uma recuperação sólida apresenta ainda muitos obstáculos.
Em nosso relatório “Variação de Mercado” anterior, já havíamos identificado a região da “Nuvem” de Ichimoku como um possível suporte para o Bitcoin, o que de fato se confirmou.
O preço encontrou algum fôlego ao testar essa área de suporte, porém a recuperação ainda é tímida e insuficiente para impulsionar o ativo de volta para níveis mais altos. Isso se deve, em grande parte, à configuração ainda frágil que a estrutura de preço apresenta.
Apesar de o ativo estar sendo negociado acima da Nuvem, as linhas de equilíbrio de 9 e de 26 períodos permanecem como barreiras para uma retomada de alta.
Esse posicionamento das negociações abaixo das linhas de equilíbrio indica uma certa inércia no mercado, com a linha de conversão, por exemplo, situada abaixo da linha base, enquanto a linha Chikou Span se encontra abaixo dos preços de 26 períodos atrás.
Esses fatores, em conjunto, reforçam a predominância de vendedores sobre compradores no curto prazo, o que exige cautela dos investidores que buscam posições de compra.
Mesmo com uma leve movimentação ascendente no início da semana, o mercado permanece sob forte pressão vendedora, o que torna as resistências de curto prazo ainda mais difíceis de serem superadas.
Pontos de resistência
Falando especificamente das resistências, as linhas de 9 e de 26 períodos que mencionamos anteriormente estão posicionadas entre US$ 60 mil e US$ 61 mil. Caso o preço consiga superar essa faixa, poderemos observar uma tentativa de recuperação mais agressiva, projetando o ativo para a máxima do ciclo de 3 semanas, em US$ 64,5 mil.
Essa região também coincide com o fechamento de 21 semanas, o que torna ainda mais relevante seu posicionamento para aqueles que esperam um movimento de alta mais consistente.
No entanto, o sistema de negociação Ichimoku também nos proporciona uma visão clara dos possíveis níveis de suporte. A linha Senkou Span A, que forma a parte superior da Nuvem, atua atualmente como um suporte intermediário, posicionada em torno de US$ 53 mil.
Este nível se tornou o primeiro suporte para os compradores que tentam segurar o preço dentro de uma faixa estável no curto prazo. Caso esse suporte seja rompido, a próxima linha de defesa se encontra na Senkou Span B, que marca a parte inferior da Nuvem.
Aqui, a pressão vendedora poderia se intensificar, colocando ainda mais desafios para os investidores que operam na ponta compradora.
Esse cenário técnico revela uma situação de fragilidade, onde a superação dos níveis de resistência se torna essencial para que o Bitcoin retome uma tendência de alta mais consolidada.
Por outro lado, a quebra sucessiva dos suportes indicaria uma dificuldade crescente para os compradores, aumentando a possibilidade de novas quedas.
Níveis de compra e venda
A análise da estrutura de preço do Bitcoin ganha uma nova dimensão quando observamos o comportamento dos participantes do mercado analisando o volume por faixa de preço, utilizando a ferramenta Volume Profile.
Essa ferramenta permite identificar regiões de maior e menor interesse dos investidores durante a trajetória de alta que o ativo experimentou desde a semana de 22 de janeiro até o topo histórico registrado em 11 de março, próximo aos US$ 73,8 mil.
O ponto de controle identificado pelo Volume Profile, posicionado em torno de US$ 67 mil, oferece uma visão estratégica importante. Esse nível, além de coincidir com o fechamento de 26 semanas, sugere que muitos investidores podem ter aberto suas posições nessa faixa.
Isso implica que US$ 67 mil pode atuar como um nível de resistência ou até mesmo um alvo de curto prazo para aqueles que procuram uma recuperação mais robusta no preço do Bitcoin.
Entretanto, ao descermos no gráfico, encontramos outra área de grande relevância. Entre os preços de US$ 53 mil e US$ 49 mil, o Volume Profile revela um aumento no histograma, sugerindo que houve uma intensa atividade de negociação nesse intervalo.
Quando o preço retornou para essa faixa, os compradores demonstraram uma defesa clara, reforçando a importância desses níveis de preço como possíveis suportes no curto prazo.
Isso sugere que, enquanto o Bitcoin se mantiver acima dos US$ 49 mil dólares, ainda há espaço para uma recuperação gradual, amparada pelo interesse dos investidores em defender essa região.
No entanto, o Volume Profile também revela zonas de menor interesse. Abaixo de US$ 49 mil, o volume negociado diminui drasticamente, sugerindo uma falta de liquidez nessa faixa.
Esse detalhe técnico indica que, em um cenário de queda, o preço do Bitcoin poderia buscar esses níveis mais baixos, não necessariamente como sinal de uma tendência de baixa prolongada, mas como uma busca de liquidez restante antes de um novo impulso de alta.
Muitos participantes do mercado já estão atentos a essa possibilidade, esperando oportunidades para comprar o ativo a preços mais baixos, antecipando uma possível recuperação futura.
Portanto, o estudo do Volume Profile reforça a ideia de que o Bitcoin ainda está em uma zona delicada, onde o comportamento dos investidores frente aos níveis de suporte e resistência poderá ditar o rumo dos próximos movimentos.
Comportamento do investidor
Após analisarmos o impulso de alta que levou à renovação do topo histórico do Bitcoin, chegamos a um novo ponto em nossa avaliação: a estrutura de lateralidade que se formou a partir da semana de 26 de fevereiro até o momento atual.
Ao utilizar o Volume Profile, neste novo intervalo sugerido, notamos que o ponto de controle se mantém posicionado em torno de US$ 67 mil, o mesmo nível que destacamos em nossas análises anteriores.
Esse ponto reflete a forte concentração de negociações nessa faixa de preço, sugerindo que muitos investidores ainda veem essa região como um marco importante. No entanto, o cenário atual apresenta uma particularidade: as negociações mais recentes estão ocorrendo em uma área de menor interesse no perfil de volume.
Isso pode indicar que os compradores estão hesitando ou aguardando um momento mais oportuno para promover um deslocamento de preço. A superação da máxima da semana passada, por exemplo, poderia ser o catalisador necessário para que o Bitcoin volte a ser negociado dentro de uma área de maior interesse.
Essa faixa, que se estende entre US$ 60 mil e US$ 69 mil, é fundamental para o mercado e para nossa observação, pois nela reside um volume significativo de negociações anteriores, o que pode reacender o otimismo entre os investidores.
Uma vez que o preço retorne a essa zona de maior interesse, o mercado pode ver um aumento no apetite ao risco, com participantes mais dispostos a testar novamente as máximas da estrutura lateral.
A movimentação para dentro dessa faixa pode trazer uma renovação da confiança e abrir caminho para novas tentativas de alta. Contudo, para que esse cenário se materialize, será necessário que os investidores superem alguns obstáculos técnicos importantes.
Esses obstáculos incluem as resistências definidas pelas linhas de equilíbrio do Ichimoku, que já mencionamos anteriormente. Posicionadas em níveis estratégicos, essas linhas representam barreiras que precisam ser rompidas para que o Bitcoin consiga retomar sua trajetória de alta de forma consistente.
O desafio, portanto, é significativo, mas a oportunidade de reentrada na área de maior interesse de volume torna o cenário bastante promissor.
Em resumo, o Volume Profile nos oferece uma visão clara de que o mercado está em uma encruzilhada. Se os compradores conseguirem superar as resistências técnicas e empurrar o preço para a faixa entre 60 e 69 mil dólares, o caminho para novas altas ficará mais evidente, reacendendo o otimismo no mercado de criptomoedas.
Dentro do mercado de criptomoedas, a Hedera Hashgraph (HBAR) se destaca por não ser uma blockchain tradicional. Com uma arquitetura específica, a rede se propõe a trazer mais velocidade, escalabilidade e segurança às aplicações e transações.
Isso tudo tem um preço, que acaba afastando alguns desenvolvedores e investidores. Por isso, vamos discutir todos os detalhes neste artigo!
O que é a Hedera?
A Hedera é uma DLT (Distributed Ledger Technology) que possui uma arquitetura específica para validação das transações chamada de Hashgraph, a diferenciando das blockchains convencionais.
Fundada por Mance Harmon, sua proposta é tentar resolver os problemas de segurança, escalabilidade e velocidade das operações que outras redes apresentam.
O projeto ganhou bastante tração técnica, o que a fez ser uma opção bastante procurada por empresas que queriam tokenizar ou dar mais eficiência ao gerenciamento de seus dados.
E este é um dos grandes trunfos da Hedera!
Como funciona a Hedera?
As blockchains tradicionais registram suas informações em blocos sequenciais e cronológicos. Já a Hedera utiliza a tecnologia Hashgraph para isso.
A partir dela, a rede se apoia em dois conceitos principais:
Gossip about gossip: Este mecanismo aponta como as informações são propagadas pela rede. Neste caso, cada participante compartilha as informações com os outros computadores de forma aleatória. Isso garante uma distribuição mais rápida e eficiente.
Virtual Voting: Já o virtual voting é o mecanismo que leva os participantes a chegarem a um consenso sobre se a informação veiculada é verdadeira ou falsa e também a ordem em que esses dados serão registrados na rede.
A combinação desses dois mecanismos tornam a Hedera Hashgraph extremamente rápida e escalável, sendo capaz de processar milhares de transações por segundo.
Hashgraph X Blockchains
Para ficar mais clara essa vantagem da Hedera em termos de processamento, vamos comparar a tecnologia com as blockchains mais tradicionais, como Bitcoin e Ethereum.
Como comentado anteriormente, BTC e ETH utilizam um mecanismo linear de blocos, em que cada um deles possui um conjunto de transações, a partir dos algoritmos de consenso Proof of Work (PoW) e Proof of Stake (PoS), respectivamente.
Assim que um bloco é criado, a rede realiza o consenso e aprova a gravação das informações.
No caso da Hedera, não há a mineração tradicional. Aqui, ocorre o processo de “grafos acíclicos dirigidos” (DAG). Ele permite que uma informação seja conectada a outros pontos, sem a necessidade de voltar para si mesma.
Em outras palavras, a tecnologia abre caminho para que as transações sejam confirmadas de maneira assíncrona e simultânea. Isso elimina os gargalos comuns em blockchains, como a necessidade de validação sequencial, e reduz drasticamente o consumo de energia.
Segurança da Hedera
A camada de segurança da Hedera passa ainda por dois outros conceitos muito importantes, em meio à distribuição mais descentralizada das informações: Assinaturas digitais e Timestamping.
Essas duas características tornam a rede resistente a ataques, como o de 51%, além de outras ameaças. Fora isso, elas garantem que não só o dado é verdadeiro, como o momento exato em que ele foi vinculado à rede, evitando o famoso “double spending”.
O que é HBAR?
HBARé o token nativo da rede Hedera Hashgraph e apresenta várias funções dentro deste ecossistema.
A principal delas é ser utilizada como pagamento das taxas de transação e, assim, dar funcionamento à rede. Afinal, é a partir da HBAR que os smart contracts são implementados, acionados e registrados dentro do protocolo.
O trabalho dos participantes e validadores da rede também precisa ser recompensado. Para isso, a HBAR é usada como remuneração pela atividade e pelo staking desses “computadores”.
A HBAR também é aplicada para a governança da rede. A rede é governada por um conselho de 39 grandes organizações globais. Mas usuários que detém o token HBAR também podem utilizar suas criptomoedas para votar em atualizações ou ajustes de parâmetros da rede.
Hedera no mundo real
A Hedera não é apenas um projeto em desenvolvimento. Ela também apresenta uma participação ativa no mercado, com diversas aplicações.
Grandes empresas têm se apoiado na Hedera para alcançar uma liquidação instantânea de pagamentos e transações transfronteiriças, que normalmente são caras e demoradas.
A rede também aparece bem na gestão de cadeia de suprimentos, realizando o rastreio imutável de diferentes setores produtivos, garantindo a qualidade e procedência dos produtos.
Essas aplicações, em meio à eficiência da rede, abre espaço para o desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps), aumentando o leque de ofertas do protocolo.
Status da Hedera
Mesmo com todas essas vantagens, a rede acaba tendo um foco muito mais institucional do que público, o que acaba tornando difícil acompanhar seus dados e afastando desenvolvedores autônomos ou de empresas menores.
Segundo dados do DappRadar, existem apenas 30 dApps desenvolvidos dentro da Hedera. Em contrapartida, são cerca de 840 mil endereços ativos e US$ 1,61 bilhão movimentados nas mais de 332 milhões de transações.
Com isso, a rede ainda precisa conversar mais com o público geral para encontrar uma tração maior para seu protocolo.
Quanto custa um HBAR?
O preço da Hedera oscilou entre US$ 0,04530 até US$ 0,18169 em 2024. Sua capitalização de mercado também acompanhou a volatilidade. A criptomoeda está na 42ª posição de maior mercado entre as criptomoedas, com mais de US$ 1,8 bilhão, segundo o CoinMarketCap.
Já seu suprimento total é de 50 bilhões de HBAR. Desse total, 71,75% estão em circulação. O restante está sob posse de grupos específicos ligados ao projeto.
Você pode acompanhar o preço da HBAR em real aqui na Foxbit!
Assim como várias criptomoedas, a HBAR possui suas vantagens e riscos. Por isso, ela não só precisa fazer sentido ao seu portfólio, como também passar pelo gerenciamento de risco.
Entre as vantagens de investir em HBAR:
Tecnologia: O modelo de funcionamento baseado em Hashgraph traz um desempenho bastante interessante para a Hedera, o que a coloca como uma forte candidata às empresas que querem tokenizar seus ativos.
Parcerias: Com um grande foco institucional, a Hedera tem contato com grandes players do mercado e uma certa aceitação de governos – algo ainda raro de vermos entre os países.
Liquidez: Por ser já bastante consolidado, o token HBAR apresenta uma alta liquidez, o que aumenta as chances de compra e venda em qualquer momento de mercado.
Já os riscos de realizar um investimento em HBAR são:
Volatilidade: Com exceção das stablecoins, a volatilidade faz parte do comportamento da HBAR. Então, o investidor precisa ficar atento às subidas e descidas de preços mais agressivos.
Centralização: Mesmo permitindo o staking, o protocolo é bastante centralizado, tendo suas ações determinadas por um grupo limitado de pessoas. Isso acaba deixando a rede menos transparente e suscetível a mudanças inesperadas.
Tokenomics: Com um grande volume de tokens HBAR presos na mão de poucas carteiras, o mercado pode se deparar com um aumento considerável e descontrolado de liquidez, deixando o desempenho da criptomoeda menos previsível.
Qual o futuro da HBAR?
A HBAR é um projeto bastante interessante e segue se desenvolvendo. Mês a mês o volume de transações cresce, indicando que os desenvolvedores estão utilizando e adotando a rede em suas aplicações.
O poder de negociação e proximidade com grandes empresas e governos também é um ponto importantíssimo que pode guiar a Hedera para um caminho de destaque no futuro.
Entretanto, a falta de transparência e centralização nas decisões acaba afastando parte do público. Como consequência, o token ainda não precificou o tamanho de sua tecnologia.
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O que achou? A Hedera faz sentido para seu portfólio?
Setembro marca o início de uma nova fase para o mercado de criptomoedas, especialmente para o Bitcoin (BTC), que, ao longo do mês passado, apresentou uma performance que merece atenção. A queda de aproximadamente 8,7% no preço ao longo do mês passado pode ter acendido um alerta para muitos investidores, mas uma análise mais detalhada revela nuances que apontam para uma situação mais complexa e, talvez, promissora.
A tendência é de alta
Ao observarmos o gráfico mensal do Bitcoin, notamos que a vela de agosto exibe um longo pavio inferior, um sinal clássico na análise técnica de que, apesar da pressão de venda, houve uma resistência significativa por parte dos compradores.
Esse pavio sugere que, mesmo diante de um cenário de venda intensa, os investidores que acreditam no potencial do Bitcoin estavam atentos e ativos, impedindo que o preço caísse abaixo de certos níveis estratégicos. Em particular, a linha de conversão do Ichimoku, que atuou como um suporte e manteve o preço do ativo acima desse patamar.
A mínima registrada em agosto, em torno de US$ 49 mil, foi um ponto de teste, tocando a região de máxima de janeiro deste ano. Essa interação com um nível de suporte anterior reforça a ideia de que o mercado está buscando um equilíbrio, onde as forças compradoras e vendedoras se confrontam em um jogo delicado de pressão e resistência.
A recuperação subsequente para uma máxima de aproximadamente US$ 65 mil indica que, apesar das turbulências, há uma força subjacente que ainda impulsiona o Bitcoin para cima.
A linha de conversão do Ichimoku está em um movimento ascendente no intervalo mensal, o que sugere que, no longo prazo, a perspectiva de valorização do Bitcoin permanece robusta.
A tendência de alta, mesmo em face de retrações como a de agosto, não parece estar em risco imediato. Pelo contrário, essas retrações podem ser interpretadas como oportunidades estratégicas para grandes players do mercado. A oportunidade de adquirir mais moedas a preços temporariamente reduzidos pode ser vista como uma manobra tática dentro de uma visão de longo prazo.
Historicamente, enquanto o fechamento mensal do Bitcoin permanecer acima da linha de conversão do Ichimoku, a tendência de alta se mantém intacta. O que pode parecer uma fase de fraqueza ou incerteza no curto prazo, pode, na verdade, ser um período de consolidação antes de um novo impulso ascendente.
Bitcoin on-chain
À medida que aprofundamos nossa análise do Bitcoin, os dados on-chain fornecem insights valiosos que complementam a leitura técnica tradicional, oferecendo uma visão mais abrangente do comportamento dos investidores no mercado.
Um aspecto particularmente interessante desses dados é a distribuição de moedas entre diferentes faixas de endereços, especialmente aqueles que detêm quantidades significativas de Bitcoin.
Ao observarmos o número de endereços que possuem mais de 100 moedas, percebemos um padrão que se destaca.
Mesmo durante a queda no preço do Bitcoin em agosto, o número de endereços nessa faixa continuou a aumentar, evidenciando uma resiliência por parte dos grandes investidores.
Esse crescimento constante, que se acelerou desde o início de julho, sugere que esses participantes do mercado não apenas resistiram à pressão de venda, mas também aproveitaram as retrações para aumentar suas posições.
Adicionalmente, ao expandirmos nossa análise para endereços que detêm mais de 1000 moedas, o cenário se torna ainda mais interessante.
Desde o dia 12 de agosto, a linha que representa esses endereços também iniciou uma tendência de alta, mesmo quando o preço do Bitcoin enfrentava dificuldades para se recuperar. Esse movimento, ocorrido em paralelo à volatilidade do mercado, sugere que as baleias – investidores com grandes quantidades de Bitcoin – estão ampliando suas participações, fortalecendo suas posições em meio à incerteza.
Esse comportamento coletivo de grandes investidores aponta para uma estratégia comum: a acumulação durante períodos de fraqueza do mercado, antecipando uma valorização futura. A dinâmica observada até aqui, sugere que, mesmo em meio a correções, o ativo mantém um forte suporte entre aqueles que estão mais profundamente envolvidos na sua negociação, criando uma base sólida para possíveis recuperações futuras.
À medida que ajustamos nosso foco para o intervalo semanal, a análise técnica do Bitcoin com o auxílio das linhas de equilíbrio do Ichimoku revela um cenário que exige cautela e paciência por parte dos investidores.
O mês de agosto pode ter encerrado com uma variação negativa, mas a perspectiva de longo prazo ainda aponta para uma possível retomada ascendente. Entretanto, o cenário de curto a médio prazo, representado pelo gráfico semanal, apresenta desafios que precisam ser superados.
Na última semana, o domínio dos vendedores foi evidente, pressionando o preço do Bitcoin para um fechamento próximo à mínima semanal. Esse movimento reforça a sensação de que, no curto prazo, o mercado ainda está inclinado a favorecer a pressão de venda.
A linha de conversão do Ichimoku, que oferece uma leitura rápida do equilíbrio de preços nas últimas nove semanas, permanece abaixo da linha base. Este alinhamento indica que a força vendedora ainda tem vantagem sobre os compradores, sinalizando um possível prolongamento das retrações.
Se o movimento de queda continuar, uma área de suporte significativa pode ser encontrada na linha Senkou Span A, que forma a parte superior da “Nuvem” do Ichimoku. Atualmente, essa linha está situada em torno de US$ 53 mil, servindo como um possível ponto de inflexão.
No momento, o fato de o preço estar se aproximando da parte superior da Nuvem sugere que estamos entrando em uma zona de suporte crítico, onde o mercado poderá testar a força dos compradores.
Outro elemento importante no Ichimoku é a linha Chikou Span, que se posiciona 26 semanas atrás no gráfico. A Chikou Span abaixo das mínimas das velas anteriores indica que o preço atual está enfrentando dificuldades para superar resistências anteriores, evidenciando a falta de impulso comprador.
Diante dessa configuração, o gráfico semanal do Bitcoin sugere que o mercado ainda está em um período de consolidação, sem uma direção clara definida. A permanência do preço entre as linhas de equilíbrio e a Nuvem indica que, embora o caminho ascendente seja possível, ele não será sem desafios.
A principal resistência encontra-se na máxima de três semanas, em torno de US$ 65 mil, e superar esse nível será fundamental para que o mercado possa retomar uma trajetória de alta com mais convicção.
Indicadores técnicos
Concluímos nossa análise técnica semanal do Bitcoin, concentrando-nos agora nos indicadores técnicos, que oferecem uma visão detalhada das forças em ação no mercado.
Iniciando pelo Índice de Movimento Direcional (DMI), observamos que o DI- (indicador de força vendedora) permanece acima do DI+ (indicador de força compradora). Isso revela que os vendedores ainda têm controle sobre a estrutura de preço. No entanto, a inclinação descendente do DI-, indica que essa força vendedora está começando a enfraquecer. Essa suavização sugere que, embora a pressão de venda ainda exista, ela pode estar perdendo força, abrindo espaço para que os compradores voltem a atuar com mais vigor.
A linha do ADX, que mede a força da tendência, atualmente está em torno de 26,09 na escala. Esta leitura, combinada com uma inclinação descendente, reforça a ideia de que o mercado do Bitcoin está em um período de consolidação, sem uma tendência direcional clara.
Os osciladores Estocástico Lento e RSI, ambos posicionados abaixo do nível de 50%, seguem movimentos descendentes com topos e fundos mais baixos, indicando que o mercado pode estar se aproximando de uma região de sobrevenda. A movimentação desses osciladores é um alerta de que, apesar das potenciais oportunidades de compra, o mercado ainda pode experimentar mais volatilidade e quedas adicionais antes de qualquer recuperação significativa.
Por fim, o TRIX, posiciona-se abaixo do nível zero e em movimento descendente, indicando fraqueza entre os compradores. Essa leitura sugere que a força compradora está limitada, e, por enquanto, o mercado não tem suporte suficiente para reverter a atual tendência de consolidação.
Em resumo, a análise dos indicadores técnicos, em conjunto com as linhas de equilíbrio do Ichimoku, aponta para um mercado de Bitcoin que ainda enfrenta desafios significativos. A pressão de venda continua a dominar, e a falta de uma tendência direcional clara indica que o mercado está em um período de espera, aguardando um catalisador que possa definir seu próximo movimento. Para os investidores, esse cenário sugere cautela, pois o Bitcoin ainda pode passar por períodos de volatilidade antes de qualquer movimento decisivo.
Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Seguindo o último hodler, vamos discutir um projeto que ou você AMA ou você ODEIA, hoje é dia de falar da Cardano.
A Cardano (ADA) é uma das principais criptomoedas do mercado, com um projeto focado em oferecer uma plataforma segura e escalável para a criação de contratos inteligentes.
Nos últimos trimestres, a Cardano enfrentou grandes desafios, o que levanta a questão: é hora de comprar ou vender ADA? Vamos para mais um HOOOODLEEEER!🌐💼🚀
🚀 A famosa e problemática Cardano
Cardano é uma plataforma de blockchain descentralizada que utiliza um sistema de prova de participação (Proof-of-Stake, ou PoS) chamado Ouroboros para alcançar consenso na rede.
Fundada por Charles Hoskinson, um dos cofundadores do Ethereum, Cardano foi projetada com o objetivo de resolver alguns dos principais desafios das blockchains de primeira e segunda geração, como escalabilidade, interoperabilidade e sustentabilidade.
A rede Cardano é conhecida por sua abordagem científica, sendo desenvolvida com base em pesquisas revisadas por pares e utilizando uma metodologia formal para garantir a robustez e a segurança de sua arquitetura.
Um dos principais diferenciais da Cardano é seu foco em garantir um sistema de contratos inteligentes mais seguro e escalável, oferecendo suporte a aplicativos descentralizados (dApps) e finanças descentralizadas (DeFi) de forma eficiente.
Ela ficou famosa e caiu nas graças da comunidade no último ciclo, mas não vem entregando bons números e bons resultados.
🔥Momento de mercado
Nos últimos meses, o mercado de criptomoedas tem enfrentado uma volatilidade significativa, impactando o preço do BTC e de ativos como a ADA, a criptomoeda nativa da rede Cardano.
O segundo trimestre de 2024, observamos uma tendência de queda no preço do ADA, que caiu de US$ 0,65 no primeiro trimestre para US$ 0,39, uma queda de 39,7%.
Analisando os dados da rede, observamos uma grande redução na atividade da Cardano, conforme indicado pelos principais indicadores:
Endereços Ativos Diários: O número médio de endereços ativos diários caiu 33,2% no segundo trimestre de 2024, indicando uma diminuição na adoção e no uso diário da rede.
Transações Diárias: As transações diárias também diminuíram, caindo 27,5% no mesmo período. Esse dado sugere uma menor utilização da rede para transferências de valor e possivelmente uma redução nas atividades comerciais e de investimentos que utilizam a Cardano como plataforma.
Receita Trimestral: A receita trimestral da rede, medida em dólares, caiu 44,3%, um sinal de que a rede está gerando menos valor econômico no atual ambiente de mercado.
Apesar desses números preocupantes, o total de ADA em staking se manteve estável em torno de 22,7 bilhões, sugerindo que uma parte significativa da comunidade continua comprometida com o longo prazo e confia no futuro da rede.
👁️ Dia a dia
O uso cotidiano da rede Cardano tem enfrentado desafios, refletidos nos dados de transações e na atividade dos aplicativos descentralizados (dApps).
DeFi TVL: O valor total bloqueado (TVL) no ecossistema DeFi da Cardano caiu 41,2% no segundo trimestre de 2024. Isso indica que os usuários estão retirando seus fundos ou movendo-os para outras plataformas, o que pode ser uma resposta à queda no preço do ADA ou à busca por melhores retornos em outros ecossistemas.
Volume Médio Diário de NFTs: O mercado de NFTs na Cardano também sofreu uma desaceleração, com o volume médio diário caindo 44,2%. Isso pode indicar uma menor demanda por colecionáveis digitais na rede, ou uma migração para outras blockchains mais populares no espaço de NFTs.
Transações Diárias em dApps: As transações diárias em dApps caíram 35,7%, refletindo uma redução na interação dos usuários com os aplicativos que operam na Cardano. Apesar disso, alguns dApps continuam a mostrar atividade significativa, como o Minswap, que mantém uma parcela considerável das transações na rede.
🤔 Próximos passos da Cardano
O futuro de Cardano inclui desenvolvimentos críticos que podem redefinir a governança e a funcionalidade da rede, destacando-se o Chang Hard Fork.
Em abril de 2024, Cardano apresentou o Chang Hard Fork, uma atualização de rede em duas fases que visa implementar a governança on-chain e cumprir o objetivo central da fase final do roadmap de Cardano, conhecida como Voltaire. Voltaire representa os passos finais rumo à auto sustentabilidade de Cardano, através de votações on-chain e mecanismos off-chain, incluindo instituições como a organização de membros Intersect.
Fase Um: Esta fase inicial, prevista para o terceiro trimestre de 2024, dará início ao processo de bootstrap técnico que prepara o terreno para ações de governança descentralizadas. Durante este período, uma Constituição Interina de Cardano servirá como um intermediário até que a constituição real seja ratificada na Convenção Constitucional de Cardano, marcada para dezembro de 2024. Um Comitê Constitucional Interino, composto por sete membros, terá poder de veto sobre certas ações de governança on-chain.
Fase Dois: A segunda fase, prevista para o quarto trimestre de 2024, verá a governança on-chain de Cardano se tornar plenamente operacional, incluindo o novo papel de Representantes Delegados (DReps) e retiradas do tesouro. A comunidade será capacitada para propor e votar em mudanças técnicas e no financiamento de projetos. Além disso, a Constituição de Cardano será finalizada e ratificada.
Após a conclusão do Chang Hard Fork, DReps, operadores de pools de staking (SPOs) e o Comitê Constitucional governarão todas as áreas da rede por meio de um sistema de votação e tesouraria on-chain baseado na CIP-1694.
Isso transferirá a responsabilidade da Input Output Global (IOG), Fundação Cardano, e EMURGO para a comunidade, que historicamente detinham todas as sete chaves de governança.
As ações governamentais incluirão aquelas relacionadas ao Comitê Constitucional, mudanças de parâmetros, atualizações da constituição, iniciação de hard forks, mudanças nos parâmetros do protocolo, e retiradas do tesouro.
Embora o Chang Hard Fork estivesse inicialmente previsto para o segundo trimestre de 2024, a fase um foi adiada para o terceiro trimestre, enquanto a fase dois é esperada para o quarto trimestre.
A rede de testes SanchoNet, lançada no terceiro trimestre de 2023, continua a ser utilizada para testar e desenvolver processos e ferramentas para a governança on-chain de Cardano.
Conclusão
Com base nos dados apresentados, com a queda no preço, na atividade da rede e no envolvimento do ecossistema sugere que o mercado está em uma fase de baixa confiança. Na minha opinião, temos diversos projetos nasceram antes da Cardano e entregaram muito mais que ela.
Para aqueles que já possuem ADA, eu daria uma olhada nas teses em torno do projeto. Para os novos investidores, eu aguardaria as cenas dos próximos capítulos.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Agosto está se aproximando do fim. Com ele, há sinais claros de renovação do otimismo dentro do mercado de criptomoedas, mas, principalmente, sobre os investidores do Bitcoin (BTC). O criptoativo, que até pouco tempo era negociado em patamares mais baixos, agora atravessa uma fase de recuperação, com seu preço oscilando acima da marca dos US$ 60 mil dólares no início desta semana.
Sinalização de fundos
A recente movimentação ascendente da última semana trouxe um novo fôlego ao mercado e, ao mesmo tempo, refletiu no comportamento de um dos indicadores mais importantes para medir a saúde do Bitcoin: o MVRV, ou Market Value to Realized Value (Valor de Mercado sobre Valor Realizado).
O indicador MVRV, que compara o valor de mercado do Bitcoin com seu valor realizado, tem sido uma ferramenta fundamental para avaliar o comportamento dos investidores, especialmente em momentos de alta volatilidade.
Na semana passada, observamos um movimento significativo no MVRV, que voltou a subir após tocar três vezes em uma região de suporte crítico – a mesma que marcou o fundo do mercado em janeiro deste ano.
Esse teste triplo confirmou a força desse suporte e lançou o indicador em uma nova trajetória ascendente, trazendo uma perspectiva positiva para o futuro próximo.
Quando analisamos o comportamento do MVRV em um contexto mais amplo, é evidente que o indicador tem seguido uma tendência de alta consistente ao longo do tempo.
Movimentos ascendentes contínuos, delimitados por um canal de alta, reforçam a ideia de que o mercado está em recuperação. O fundo deste canal, que serviu de apoio para o MVRV durante o recente recuo, é um ponto muito importante de suporte.
A reação ascendente observada na semana passada sugere que a região em torno de 1,81 na escala pode ser um suporte relevante daqui para frente.
No entanto, nem tudo são flores.
Desde março deste ano, o MVRV tem enfrentado uma micro tendência de baixa, com uma linha de tendência descendente que conecta a máxima de maio com a máxima de julho. Essa linha de resistência tem sido um obstáculo significativo, limitando os avanços do indicador e criando um padrão de topos mais baixos.
Atualmente, o MVRV se encontra em torno de 2,03 na sua escala, perto dessa linha de resistência, e os próximos movimentos serão decisivos para o mercado.
Se o MVRV conseguir superar essa resistência, poderemos ver um rompimento que conduziria o indicador para além da máxima de julho, estabelecida em 2,18. Esse rompimento seria um sinal claro de que os compradores voltaram a dominar o mercado, o que poderia abrir caminho para uma nova onda de valorização do Bitcoin.
Um movimento acima desse nível indicaria que o mercado está pronto para testar resistências estruturais mais altas, potencialmente levando o preço do Bitcoin para novos picos.
Por outro lado, o mercado de criptomoedas é notoriamente influenciado por fatores externos – de mudanças regulatórias a eventos macroeconômicos. Qualquer reversão inesperada pode forçar o MVRV a recuar, o que seria um sinal de alerta para os investidores. Se isso acontecer, a atenção deve se voltar novamente para a região de suporte mencionada, que foi testada duas vezes recentemente.
Uma quebra abaixo desse suporte poderia levar o MVRV a buscar apoio na máxima de abril de 2023, o que, por sua vez, provavelmente resultaria em uma queda no preço do Bitcoin.
Em suma, a análise do MVRV nos dá uma visão clara do equilíbrio entre risco e oportunidade no mercado de Bitcoin. O comportamento recente sugere uma probabilidade de continuidade na tendência de alta, desde que o MVRV consiga romper a linha de tendência de baixa. O fundo do canal de alta continuará sendo um suporte crítico em caso de retração, oferecendo uma margem de segurança para os investidores mais cautelosos.
Preço alvo
Dando continuidade à análise detalhada do Bitcoin, agora voltamos nosso foco para as linhas de equilíbrio que compõem o sistema de negociação conhecido como “Nuvens” de Ichimoku. Observando o intervalo semanal, exploraremos a movimentação de preço e os ciclos de tempo, dois elementos fundamentais que ajudam a decifrar as tendências e a dinâmica do mercado.
A semana passada foi marcada por um fechamento significativo, próximo da máxima alcançada, dentro de uma região de resistência crítica que havíamos mencionado anteriormente. Esse tipo de fechamento sugere a possibilidade de continuação no movimento de alta, mantendo o mercado otimista, mas com desafios pela frente.
Ao expandirmos nossa análise para o ciclo de 26 períodos, identificamos a máxima da vela registrada na semana de 4 de março, que se posiciona em torno de US$ 70,2 mil dólares.
Esse nível não é apenas um marco importante, mas também o próximo objetivo natural para os compradores que direcionaram o preço do Bitcoin para cima recentemente.
A confluência da máxima desse ciclo com o fechamento de 13 semanas e a máxima da vela de cinco semanas indica que essa região de preço, além de representar um objetivo significativo, atua como uma resistência natural.
Durante mais de 20 períodos, nenhuma semana conseguiu fechar acima desse patamar, o que revela um comportamento típico do mercado: ao atingir essa cotação, muitos investidores optam por realizar lucros, causando uma retração no preço.
Para sustentar o movimento de alta, é fundamental observar os níveis de suporte intermediários. A mínima da vela da semana de 4 de março, localizada em torno de US$ 59,3 mil, coincide com o posicionamento da linha de conversão do Ichimoku, um ponto de equilíbrio no sistema.
Além disso, a linha Chikou Span, que também está posicionada na vela de 4 de março, reforça a importância desse suporte. Se a linha Chikou Span cair abaixo de US$ 59,3 mil, o ciclo de 26 períodos pode ser dominado pela oferta, criando resistências adicionais que os compradores terão que superar.
Esse cenário destaca a importância da linha Chikou Span permanecer acima das máximas do ciclo, pois qualquer desvio pode aumentar a dificuldade de uma evolução ascendente.
Otimismo em jogo
Nesta semana, o otimismo dos compradores permanece vivo, impulsionado pelo recente movimento de alta. No entanto, eles devem estar atentos ao posicionamento da linha de conversão do Ichimoku. Essa linha, que representa o equilíbrio de 9 períodos, ainda está abaixo da linha base, que mede o equilíbrio de 26 períodos.
Esse desalinhamento sugere que, apesar do impulso de alta recente, a estrutura de preço do Bitcoin continua em um estado de consolidação. Para que um movimento ascendente mais robusto e sustentado ocorra, a linha de conversão precisa ultrapassar a linha base. Caso contrário, o preço poderá enfrentar dificuldades para manter o ímpeto de alta e, eventualmente, buscar movimentos de retração.
Um aspecto importante a ser considerado é a estrutura lateral apresentada no intervalo semanal, que está posicionada acima das linhas que formam a Nuvem de Ichimoku.
Esse comportamento foi registrado após um grande movimento de alta iniciado em setembro do ano passado, indicando que, no longo prazo, o cenário macro ainda favorece uma tendência ascendente.
No entanto, essa lateralização também sinaliza uma fase de consolidação, onde o mercado ainda busca definir sua próxima direção.
O desafio agora é acompanhar de perto o comportamento dessas linhas nas próximas semanas. Se a linha de conversão conseguir superar a linha base, isso poderá sinalizar uma retomada mais forte do movimento de alta.
Por outro lado, se o preço permanecer preso abaixo da linha base, podemos ver uma pressão de venda crescente, levando a uma possível retração.
A Nuvem de Ichimoku, que atua como uma zona de suporte e resistência dinâmica, será um componente crítico nessa análise, pois sua espessura e inclinação podem oferecer pistas sobre a força das tendências futuras.
Em resumo, a análise das Nuvens de Ichimoku no intervalo semanal nos oferece um panorama detalhado da estrutura de preço do Bitcoin.
A continuidade do movimento de alta dependerá de vários fatores, incluindo a superação de resistências críticas e a manutenção de suportes chave. O mercado de criptomoedas, conhecido por sua volatilidade, exige uma leitura cuidadosa e atenta dos indicadores.
À medida que avançamos para as próximas semanas, como parâmetro de análise, a atenção dos investidores poderá ser concentrada na interação entre as linhas de equilíbrio do Ichimoku.
Um rompimento acima da resistência pode sinalizar o início de uma nova fase de valorização, enquanto uma falha em sustentar os níveis de suporte pode desencadear uma correção significativa. Com o mercado em constante evolução, a capacidade de reagir rapidamente a essas mudanças será fundamental para quem busca aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos no sempre dinâmico mundo das criptomoedas.