Uma carteira de Bitcoin – ou wallet digital – é a principal ferramenta que você pode ter para manter suas criptomoedas sempre seguras, independente de ataques hackers ou outros problemas enfrentados pelas plataformas de negociação.
Entretanto, muitos ainda sabem pouco sobre esse tipo de armazenamento de moedas digitais ou acham muito complicado escolher uma, ficando cada vez mais expostos a possíveis perdas de seus ativos.
Por isso, vamos explicar para você o que é uma carteira de Bitcoin, os tipos mais famosos e alguns cuidados com elas!
O que é uma carteira de Bitcoin?
Assim como os aplicativos de pagamentos – Samsung Pay e Apple Pay -, uma carteira de Bitcoin funciona de forma semelhante, armazenando seus dados “bancários” da blockchain.
Para facilitar, vamos dividir essa sua conta em três pontos:
Endereço ou chave pública
Endereço ou chave privada
Criptomoeda para transação
Endereço ou chave pública de uma carteira de Bitcoin
As carteiras de Bitcoin oferecem um código alfanumérico extenso, que corresponde às informações do usuário. É a partir dessa chave pública – ou também conhecida como endereço -, que você consegue transferir e receber criptomoedas de outros usuários.
Em um paralelo com o sistema financeiro tradicional, isso seria equivalente aos seus dados de instituição bancária. Para receber alguma transação, é preciso apresentar o número de agência, o tipo e número da conta ou, então, o código PIX.
Com esses dados públicos em mãos, qualquer pessoa pode enviar dinheiro para você.
Endereço ou chave privada de uma carteira de Bitcoin
Já a chave privada, como o próprio nome diz, é um código que deve ser mantido em segredo e acessível exclusivamente pelo dono daquela carteira de Bitcoin. Em outras palavras, a chave privada é a senha para acessar sua conta de criptomoedas.
Ela é formada por uma série de palavras aleatórias, sendo necessário um armazenamento bem cuidadoso. Afinal, sem esse conjunto, você perde o acesso à carteira de Bitcoin, e as criptomoedas se perdem para sempre, já que não há possibilidade de um “resgate” dessa chave.
Muitas carteiras de Bitcoin, que aceitavam exclusivamente a criptomoeda de referência no início, atualizaram seus softwares para serem compatíveis com outros ativos digitais também.
Mesmo assim, há ainda algumas restrições das wallets digitais para o recebimento de criptomoedas. Muitas têm suporte amplo, às vezes, para mais de 10 mil tokens, sendo que praticamente todas elas aceitam Bitcoin.
Entretanto, é importante verificar se a carteira de Bitcoin é compatível com a moeda digital que você deseja transacionar.
Considerando, então, que uma carteira de Bitcoin é capaz de armazenar e transferir o próprio Bitcoin porque não deixá-las na exchange?
Not your keys, not your coins
Embora muitas exchanges oferecem bastante segurança aos usuários, a chave privada das carteiras, por logística, acaba ficando sob posse da empresa.
Porém, um lema antigo permeia os usuários de criptomoeda, que é o famoso “não são suas chaves, não são suas moedas“.
Esta frase indica que, por mais que uma exchange seja segura, ela nem sempre é o lugar ideal para armazenar criptomoedas por muito tempo, já que a chave pública está na mão de uma terceira parte.
Já tivemos muitos casos de colapsos – alguns recentes – de algumas corretoras que geraram prejuízos bilionários a seus clientes.
Por isso, o recomendado é que se você não pretende realizar tradings ou outras operações mais constantes e de curto prazo, o ideal é transferir seus ativos com foco em HODL para uma carteira de Bitcoin.
Tipos de carteira de Bitcoin
Existem dois tipos de carteira de Bitcoin: as hot wallets e as cold wallets.
Hot Wallets
Esse modelo de carteira de Bitcoin exige uma conexão direta com a internet, como aplicativos para smartphones, softwares de computadores ou até mesmo plugins de navegadores de internet.
Este tipo de carteira coloca os endereços público e privado em sua mão, o que dá mais controle e também acessibilidade aos seus ativos. Afinal, você não precisa ficar conectando um dispositivo externo para fazer suas transações.
Por outro lado, as carteiras conectadas à internet acabam por estarem mais suscetíveis a ataques hacker da própria wallet ou do computador, falhas no sistema ou algum outro tipo de brecha de segurança.
Cold Wallets
Já as carteiras de Bitcoin frias – ou cold wallets – funcionam de forma offline, sendo, então, consideradas as mais seguras de todas.
Por não estar conectada à internet, a possibilidade de ataques hacker ou outras brechas de segurança são praticamente impossíveis de acontecer.
Em contrapartida, esse tipo de carteira de Bitcoin torna os ativos menos acessíveis, pois sempre que quiser fazer alguma transação, será preciso abrir seu dispositivo – uma espécie de pendrive ou cartão de crédito mais encorpado – em alguma interface, ou até mesmo resgatar o papel – paper wallet -, em que suas chaves estão escritas ou impressas.
Desta forma, esses dois tipos de carteira de Bitcoin oferecem dois contextos distintos:
Menos acessibilidade, mais segurança
Mais acessibilidade, menos segurança.
Entretanto, quando usamos a frase “menos segurança” não quer dizer que suas criptomoedas vão ser roubadas instantaneamente.
Este é apenas um alerta de que, mesmo em um sistema extremamente protegido, a exigência de conectividade com a internet de uma hot wallet a torna mais exposta em comparação ao dispositivo físico.
Escolher uma carteira de Bitcoin deve, necessariamente, abranger as suas necessidades de uso dos ativos armazenados nela.
Assim, fora a segurança, a acessibilidade é um ponto importante!
Se você é um operador que faz tradings diários, talvez tirar todas suas criptomoedas da exchange não faça sentido, já que o tempo para a movimentação dos tokens entre as wallets pode te fazer perder boas oportunidades de mercado.
Ao mesmo tempo, você não precisa deixar todo seu estoque de moedas na plataforma. A quantia destinada para HODL pode, então, ser facilmente enviada para uma carteira de Bitcoin externa do tipo “cold”, enquanto o volume de trading segue na exchange.
Agora, caso você utilize alguns tokens para transações rápidas ou pagamentos com criptomoedas, as hot wallets podem trazer uma segurança desejada, mas mantendo o acesso rápido pelo celular, por exemplo.
Diante dessas necessidades, vamos ver alguns cuidados que você precisa ter com sua carteira de Bitcoin.
Cuidados com a carteira de Bitcoin
Seja ela uma cold ou hot wallet, é preciso investigar bem qual carteira de Bitcoin você irá utilizar.
No caso das hot wallets, faça o download das aplicações, e veja como é a experiência do usuário com quantias ínfimas de alguma criptomoeda. Procure também por notícias de possíveis vazamentos ou falhas de segurança que já ocorreram na história daquele software.
Já para as carteiras de Bitcoin offline, analise como os dispositivos funcionam e se eles têm suporte às criptomoedas que você precisa. Confira também possíveis hacks passados ou descontinuações de modelos.
É importante, inclusive, optar sempre comprar pelo site oficial da fabricante da carteira ou por revendedoras, de fato, oficiais. Em alguns casos, alguns criminosos podem forjar ou burlar um dispositivo que, em vez de armazenar, vai roubar suas criptomoedas.
Por fim, se você optar pela paper wallet, tenha muito cuidado!
Em muitos casos, as letras podem ser confundidas ou serem escritas de maneira semelhante, tornando impossível sua identificação em algum outro momento. Caso se sinta seguro mesmo assim, utilize uma caneta de alta qualidade, em que a tinta dure por muito tempo, verificando regularmente como está a leitura.
Crie também algumas cópias do documento e as armazene em local extremamente seguro, de preferência longe de possíveis estragos por traças, cupins, incêndios ou enchentes.
Pode parecer exagero, mas esses cuidados são fundamentais, pois uma vez que sua chave pública for perdida, a carteira de Bitcoin se torna completamente inacessível.
Mais proteção
A frase “o seguro morreu de velho” é um clichê, mas serve bem para este caso.
Prevenção é sempre a melhor atitude que podemos tomar quando investimentos e ativos estão envolvidos. Por isso, faça um levantamento de suas criptomoedas e veja o que vale a pena para uma carteira de Bitcoin e quais devem ficar na exchange.
Agora que você já pode determinar como manter suas criptomoedas em segurança, no blog da Foxbit você encontra o passo a passo para aprender a como criar uma carteira de Bitcoin do zero!
A Foxbit tem o orgulho de anunciar uma conquista que marca um novo capítulo na nossa trajetória: fomos reconhecidos entre as 10 empresas que mais crescem no Brasil, segundo o Ranking Negócios em Expansão 2025 da EXAME, realizado em parceria com o BTG Pactual e a PwC.
Esse reconhecimento não é apenas um número. Ele é a validação de uma jornada de mais de 10 anos, dedicada a transformar o mercado financeiro através das criptomoedas e da tecnologia blockchain.
O que é o Ranking Negócios em Expansão da EXAME?
O Ranking Negócios em Expansão é uma das premiações mais relevantes para pequenas e médias empresas do Brasil. Com metodologia desenvolvida pela EXAME, BTG Pactual e PwC, a classificação avalia o crescimento percentual da Receita Operacional Líquida (ROL) das empresas, destacando aquelas que estão liderando o desenvolvimento de seus setores e impulsionando a economia nacional.
Na edição de 2025, mais de 700 empresas se inscreveram, e a Foxbit alcançou a 8ª posição, consolidando seu papel como protagonista da criptoeconomia brasileira.
O crescimento da Foxbit : muito além dos números
Mais do que um reconhecimento pelo crescimento, essa conquista celebra a consolidação da Foxbit como um ecossistema cripto completo. Hoje, nossas soluções atendem:
Pessoas físicas, que encontram na Foxbit Exchange uma plataforma segura para negociar criptomoedas;
Empresas e fintechs, através de soluções da Foxbit Business, como Foxbit Pay, Tokenização de Ativos e Crypto-as-a-Service (CaaS);
Instituições e grandes investidores, com a Foxbit Invest, a maior mesa OTC cripto do Brasil.
Nosso propósito é claro: construir a ponte entre o mercado financeiro tradicional e a nova economia digital, com inovação, segurança e responsabilidade.
A importância de crescer com responsabilidade
A evolução da criptoeconomia exige empresas que ofereçam não apenas tecnologia de ponta, mas também solidez regulatória, transparência e foco na experiência do cliente. É por isso que a Foxbit investe continuamente em:
Compliance e conformidade (IN 1888)
Custódia segregada com os maiores custodiantes do mundo
Infraestrutura de pagamentos e tokenização 100% alinhada às normas brasileiras
O futuro é cripto — e a Foxbit está pronta para liderar
Essa conquista é apenas o começo. Continuaremos investindo em soluções que democratizam o acesso aos ativos digitais e que ajudem empresas a integrar a criptoeconomia em suas estratégias de crescimento.
Obrigado a todos os clientes, parceiros e colaboradores que fazem parte dessa jornada. Seguimos juntos, liderando o futuro da criptoeconomia no Brasil.
Entre os diversos protocolos que vêm ganhando força no universo das finanças descentralizadas (DeFi), Pendle tem chamado a atenção por uma proposta diferente: transformar o rendimento de ativos cripto em tokens negociáveis.
Mas o que isso significa, na prática?
Na essência, o Pendle permite que você separe e negocie o rendimento futuro de ativos que geram juros, como o stETH ou o aUSDC. Isso abre espaço para estratégias mais sofisticadas, como garantir uma taxa fixa ou especular sobre o quanto um ativo ainda vai render.
Com a popularização dos ativos do mundo real (RWA) no mercado cripto, o Pendle também passou a ocupar um papel importante nessa nova narrativa — oferecendo uma ponte entre a previsibilidade da renda fixa e a flexibilidade do DeFi.
Neste artigo, você vai entender:
O que é o Pendle e como ele funciona
O que significa tokenizar rendimento
Qual a narrativa por trás do seu crescimento
Como o protocolo se conecta ao movimento de RWA
E como investir — com atenção aos riscos e oportunidades
Ah! E o token PENDLE está disponível para negociação aqui na Foxbit Exchange! Então, atenção para o conteúdo!
O que é Pendle?
Pendle é um protocolo DeFi que permite tokenizar e negociar rendimentos futuros de ativos que geram juros, como stETH, aUSDC, e outros tokens de staking ou renda passiva.
O diferencial da proposta da Pendle é separar o valor principal do rendimento futuro de um ativo. Para isso, ela cria dois tipos de tokens:
PT (Principal Token): representa o valor original do ativo, que poderá ser resgatado ao final de um período
YT (Yield Token): representa apenas o rendimento futuro daquele ativo — e pode ser comprado, vendido ou utilizado em estratégias de mercado.
Essa separação permite que usuários tenham mais controle e previsibilidade sobre seus ganhos, ou mesmo que montem estratégias para apostar na alta ou queda das taxas de rendimento, como acontece nos mercados tradicionais de juros.
Além disso, a Pendle possui um AMM (Automated Market Maker) próprio, desenvolvido para lidar especificamente com tokens de rendimento. Isso garante liquidez e eficiência na negociação de PTs e YTs — algo que seria difícil de realizar em DEXs genéricas.
Outro diferencial é o modelo de governança via vePENDLE (vote-escrowed Pendle), que permite a usuários que bloqueiam o token PENDLE influenciar as decisões do protocolo e ganhar parte das taxas geradas, promovendo uma participação ativa da comunidade.
Desde o seu lançamento em 2021, o Pendle vem evoluindo rapidamente, especialmente com a chegada da versão V2, que ampliou o suporte a diferentes redes (como Ethereum, Arbitrum e Optimism), melhorou a eficiência do AMM e abriu espaço para novas integrações com produtos de rendimento real.
Hoje, a Pendle se posiciona como um dos principais protocolos de renda fixa no DeFi, e sua estrutura serve de base para aplicações cada vez mais sofisticadas — tanto para usuários comuns quanto para investidores institucionais.
Como funciona a Pendle Finance?
O funcionamento da Pendle Finance gira em torno de sua proposta em transformar ativos com rendimento em instrumentos negociáveis, permitindo maior controle, previsibilidade e estratégias sofisticadas no ecossistema DeFi. Mas como isso se opera na prática?
Tokenização do rendimento
Quando você deposita um ativo gerador de rendimento no Pendle — como o stETH ou aUSDC — ele é dividido em dois tokens que já apresentamos aqui anteriormente:
PT (Principal Token): representa o valor original do ativo, resgatável no vencimento.
YT (Yield Token): representa o rendimento futuro que aquele ativo vai gerar até a data de vencimento.
Essa separação cria oportunidades únicas:
Você pode vender o YT e garantir um rendimento fixo agora
Ou comprar YT de outros usuários e apostar na alta do yield futuro
Também pode fornecer liquidez em pares envolvendo PTs e YTs, ganhando comissões e recompensas em PENDLE.
AMM próprio para rendimento
A Pendle usa um AMM (Automated Market Maker) projetado especificamente para lidar com tokens de rendimento. Diferente dos AMMs comuns, o modelo da Pendle considera a passagem do tempo e a proximidade do vencimento, o que torna as negociações de YT e PT mais eficientes.
Então, esse sistema permite:
Negociar rendimento como um ativo autônomo
Ajustar o preço dos tokens conforme o tempo passa
Criar mercados secundários para estratégias de renda fixa dentro do DeFi.
Governança com vePENDLE
Usuários que bloqueiam seus tokens PENDLE podem convertê-los em vePENDLE (vote-escrowed PENDLE). Isso dá direito a:
Participar das votações de governança
Decidir quais pools recebem mais incentivos
Receber parte das taxas de negociação do protocolo.
O modelo de governança não é novo. Ao contrário, vários protocolos utilizam este mesmo mecanismo. Mesmo assim, a possibilidade de usuários participarem de votações mostra o comprometimento da Pendle com um crescimento sustentável do ecossistema.
Cross-chain e integração com DeFi
A Pendle está presente em redes como Ethereum, Arbitrum, BNB Chain e Optimism, com integração a protocolos de staking, stablecoins, LSTs (Liquid Staking Tokens) e RWA (Real World Assets).
Essas conexões tornam a Pendle um hub para yield tokenization, permitindo que qualquer ativo gerador de rendimento possa ser aproveitado e negociado com liberdade, independente da rede em que o ativo está inserido.
Por que o Pendle está ganhando os holofotes?
Nos últimos meses, a Pendle Finance passou de um protocolo nichado para um dos protagonistas do DeFi. Mas o que explica esse crescimento acelerado? Três narrativas ajudam a entender o momento atual da criptomoeda PENDLE:
1. A renda fixa chegou ao DeFi
O mercado de criptoativos sempre foi marcado pela volatilidade. Mas com o crescimento de aplicações institucionais e do interesse em retornos previsíveis, surgiu a necessidade de renda fixa dentro do DeFi.
É aí que o Pendle se destaca.
Ao permitir que usuários fixem ou negociem rendimentos futuros, o protocolo se posiciona como uma alternativa viável a aplicações tradicionais. Funciona quase como um “Tesouro Direto” do DeFi — só que com muito mais flexibilidade, autonomia e liquidez.
Essa narrativa tem atraído desde usuários de staking até tesourarias de DAOs e grandes players do mercado.
2. A integração com ativos do mundo real (RWA)
A narrativa de RWA (Real World Assets) é uma das mais fortes do mercado em 2024 e 2025. E o Pendle soube surfar essa onda.
O protocolo passou a integrar ativos como sDAI e fUSDC, que representam aplicações reais de renda fixa, mas em versão tokenizada. Com isso, o Pendle permite que o investidor DeFi tenha exposição a ativos tradicionais, com possibilidade de negociar os rendimentos de forma on-chain.
É uma ponte direta entre o universo cripto e o mercado financeiro tradicional — algo que agrada tanto usuários quanto reguladores. E com empresas também iniciando a tokenização de suas ações, Pendle pode se beneficiar ao incluir este tipo de ativo em sua plataforma.
3. Estratégias avançadas em um protocolo acessível
Apesar da tecnologia sofisticada, o Pendle tem conquistado espaço por oferecer uma experiência simples e fluida. Como você já viu aqui, o token PENDLE permite aos usuários:
Participar da governança via vePENDLE
Direcionar emissões de incentivo para pools específicos
Obter retornos atrativos com staking e liquidez
Mas o melhor de tudo isso é que plataformas como Arbitrum e Optimism tornaram o uso do Pendle mais barato e acessível, impulsionando sua adoção. Afinal, as redes costumam ser bem mais velozes e baratas do que o Ethereum, por exemplo.
Com essas três frentes — renda fixa DeFi, RWA e flexibilidade on-chain — o Pendle não é apenas mais um protocolo. É um dos nomes mais promissores para quem busca inovação com previsibilidade no mercado cripto.
Pendle hoje: dados de mercado e o que esperar
Além da proposta inovadora, a Pendle vem conquistando espaço também pelos seus números. E se tem algo que o mercado cripto observa de perto, é tração real: TVL subindo, adoção em múltiplas redes, liquidez ativa e valorização de token.
A seguir, um panorama do momento atual da criptomoeda e o que esperar para o futuro:
Valor total bloqueado (TVL)
O Pendle ultrapassou recentemente a marca de US$ 4,8 bilhões em TVL, consolidando-se como um dos maiores protocolos de renda fixa do ecossistema DeFi. Essa marca é um indicativo claro de:
Confiança dos usuários
Crescimento na adoção de estratégias com tokenização de rendimento
Interesse institucional em ativos com yield previsível.
Fonte: DefiLllama, em 04/07/2025, às 14h15min.
Boa parte dessa TVL vem da integração com ativos como stETH, aUSDC, sDAI e outras LSTs — o que reforça a tendência de combinação entre staking líquido e estratégias de rendimento.
Volume de negociação e liquidez
Com um AMM próprio, o Pendle consegue manter volumes consistentes de negociação mesmo em tokens menos populares. Isso atrai traders que buscam oportunidades de yield farming, especulação com taxas de juros ou estratégias mais avançadas como arbitragem entre vencimentos.
Desempenho do token PENDLE
Pendle foi lançado em meados de 2023. Logo em sua estreia, o token fechou o período com ganhos de 52%. Em 2024, a valorização foi ainda mais expressiva, apontando alta de 309%.
Em 2025, os investidores decidiram realizar lucros de suas posições, o que levou uma pressão de vendas e queda de preços da criptomoeda até o início de julho. Para o segundo semestre, Pendle tem potencial para voltar a avançar, como vamos ver a seguir.
Perspectivas para o futuro
O crescimento da narrativa de RWA, a expansão do staking líquido e a busca por renda passiva com previsibilidade criam um ambiente extremamente favorável para o Pendle.
Além disso, a possibilidade de novos ativos serem integrados, o avanço das integrações com outros protocolos DeFi e o amadurecimento da governança por vePENDLE tendem a manter o projeto em evidência.
Em resumo: o mercado está de olho. E quem acompanha o movimento sabe que o Pendle não é apenas uma aposta — é uma das principais infraestruturas para yield no mundo cripto.
Como investir em PENDLE?
Se você chegou até aqui, provavelmente está se perguntando: vale a pena investir em PENDLE? E, mais importante, como fazer isso de forma segura?
O bom é que o ecossistema do Pendle é tão difundido, que muitas plataformas (centralizadas e descentralizadas) já oferecem a negociação do token.
No Brasil, a Foxbit Exchange já listou a Pendle, e você pode comprar, vender, depositar e sacar Pendle facilmente, em uma exchange 100% brasileira e com suporte 24/7 totalmente em português!
Quais os riscos e desafios de investir em Pendle?
Apesar de ser um protocolo inovador e com forte crescimento, o Pendle — como qualquer outro projeto dentro do universo DeFi — não está livre de riscos. Entender esses pontos é fundamental para tomar decisões mais conscientes e estratégicas.
Abaixo, listamos os principais desafios e fatores de atenção para quem pensa em investir:
1. Riscos de contrato inteligente
O Pendle opera por meio de smart contracts, que são códigos públicos e automatizados. Embora o protocolo passe por auditorias e tenha histórico seguro, nenhum código é 100% à prova de falhas.
Um bug ou vulnerabilidade pode, em teoria, comprometer os fundos alocados no protocolo. Por isso, é sempre recomendado:
Verificar se o contrato foi auditado (e por quem)
Evitar alocar grandes quantias em estratégias pouco compreendidas
Usar carteiras seguras e evitar interações desnecessárias com dApps duvidosos.
2. Volatilidade do token PENDLE
Assim como outros tokens DeFi, o PENDLE está sujeito a fortes oscilações de preço. Mesmo que o protocolo esteja indo bem, o valor de mercado do token pode ser impactado por:
Sentimento geral do mercado cripto
Variações nas taxas de rendimento dos ativos suportados
Adoção (ou abandono) da comunidade e dos validadores de liquidez.
Se você pretende investir no token, é importante estar ciente de que ele não segue uma lógica de renda fixa, mesmo que o protocolo lide com isso em nível estrutural.
3. Complexidade operacional
Apesar da proposta ser simples na teoria, muitas das estratégias disponíveis no Pendle exigem conhecimento técnico mais avançado — como:
Entendimento sobre tokenização de rendimento
Familiaridade com staking, LP tokens e vencimentos
Gestão de risco entre principal e yield token.
Para iniciantes, isso pode parecer confuso no começo. O ideal é começar com calma, testando na prática antes de aplicar quantias maiores.
4. Concorrência e fragmentação de liquidez
O mercado de renda fixa no DeFi está se tornando cada vez mais competitivo. Protocolos como Element Finance, Sense e Yield Protocol também oferecem soluções semelhantes.
Com isso, há um desafio constante para a Pendle: atrair e manter liquidez, incentivando usuários a escolherem seu ecossistema frente aos concorrentes.
A disputa por incentivos pode levar a mudanças no modelo de governança, redistribuição de recompensas e ajustes na estrutura de pools — o que impacta diretamente os retornos de quem participa.
5. Incertezas regulatórias
Por operar com ativos de rendimento e tocar em pontos próximos ao mercado tradicional, a Pendle também está no radar de possíveis regulamentações — especialmente em jurisdições mais rigorosas.
Embora o protocolo em si seja descentralizado, exchanges que listam PENDLE ou tokens de RWA podem sofrer impactos legais, o que afeta o acesso do usuário comum ao ecossistema.
O que achou da Pendle?
Pendle é um dos projetos mais inovadores do universo DeFi — e não por acaso. Ao permitir a tokenização e negociação de rendimentos futuros, o protocolo inaugura uma nova forma de lidar com retorno e previsibilidade no mundo cripto.
Você viu neste artigo que o Pendle não é apenas mais um token no mercado. Ele é:
Uma infraestrutura para renda fixa no DeFi
Uma ponte entre staking, ativos reais (RWA) e liberdade financeira
Um protocolo com fundamentos sólidos, adoção crescente e forte engajamento da comunidade
Além disso, o Pendle está inserido nas principais narrativas do momento: LSTs, restaking, RWA e governança ativa. Para quem busca diversificação, estratégia e inovação — sem abrir mão de entender onde está investindo — ele se apresenta como uma excelente oportunidade.
Mas, como todo investimento em cripto, Pendle exige estudo, gestão de risco e visão de longo prazo.
Quer investir em Pendle?
Na Foxbit, oferecemos uma experiência segura, confiável e com suporte para quem quer explorar o potencial de ativos como o Pendle. Vamos começar?
Nos últimos anos, as criptomoedas deixaram de ser apenas uma curiosidade tecnológica para se tornarem uma classe de ativos cada vez mais relevante nos portfólios de investidores no mundo todo. Seja pela valorização do Bitcoin, pela inovação do Ethereum ou pela praticidade das stablecoins, o mercado cripto tem atraído tanto iniciantes quanto profissionais do setor financeiro.
Mas junto com o crescimento do interesse, surgem também as dúvidas:
Por onde começar?
Como investir em criptomoedas de forma segura?
É preciso muito dinheiro?
É arriscado demais?
Se você está se fazendo essas perguntas, este artigo é para você!
Aqui, vamos explicar de forma simples e prática como investir em criptomoedas, mesmo que você nunca tenha feito uma aplicação antes. Você vai entender os primeiros passos, conhecer as principais estratégias, os cuidados essenciais e como evitar os erros mais comuns.
Ao final da leitura, você estará pronto para dar o seu primeiro passo no universo cripto com mais clareza, segurança e autonomia.
Por que investir em criptomoedas?
Investir em criptomoedas pode parecer arriscado à primeira vista – e, de fato, é um mercado que exige atenção. Mas também é um dos segmentos mais inovadores e promissores do mundo financeiro atual. A seguir, você vai entender por que tanta gente (e cada vez mais empresas) está olhando para esse universo com interesse estratégico.
Potencial de valorização
O Bitcoin, que em 2010 valia centavos de dólar, já ultrapassou a marca dos US$ 111 mil em 2025. Embora esse crescimento não seja linear nem garantido, o histórico mostra que ativos digitais têm alto potencial de valorização — especialmente para quem pensa no longo prazo.
Fonte: TradingView, em 04/07/2025, às 10h41min.
Acesso global e descentralizado
Ao contrário de investimentos tradicionais que dependem de bancos ou corretoras específicas, o mercado cripto é aberto, digital e funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Com uma simples conexão à internet, qualquer pessoa no mundo pode comprar, vender ou transferir criptomoedas — sem fronteiras nem intermediários.
Diversificação de carteira
Criptomoedas oferecem uma forma de diversificar seu portfólio de investimentos, saindo do tradicional “renda fixa X renda variável”. Elas não seguem os mesmos movimentos de ativos tradicionais, o que pode ajudar a equilibrar ganhos e riscos — especialmente em um cenário econômico incerto.
Transparência e controle
Os ativos digitais baseados em blockchain operam de forma transparente, rastreável e com controle direto do investidor. Diferente de ações ou fundos, em que a custódia geralmente é feita por terceiros, nas criptos você pode armazenar seus ativos em carteiras próprias, com autonomia total sobre seu dinheiro.
Crescimento da adoção institucional
Empresas como Tesla, BlackRock, Visa e bancos tradicionais já estão adotando ou oferecendo serviços ligados a criptoativos. O Brasil, inclusive, registrou mais de 63,4 milhões de CPFs reportando operações com criptomoedas, segundo dados da Receita Federal.
Por isso, investir em criptomoedas não é mais apenas “coisa de entusiasta”. É uma oportunidade real de participar de uma nova economia digital, com vantagens únicas para quem busca inovação, diversificação e autonomia.
Primeiros passos para investir em criptomoedas com segurança
Antes de dar o primeiro clique para comprar Bitcoin ou qualquer outra criptomoeda, é fundamental entender como começar com segurança. Diferente do que muitos pensam, investir em cripto não precisa ser complicado — mas exige alguns cuidados básicos para evitar erros comuns.
1. Escolha uma plataforma confiável
O primeiro passo é escolher uma exchange segura e regulamentada, que atue de forma transparente e com boas práticas de mercado. Busque empresas com:
Registro no Brasil e atuação legalizada
Boa reputação entre os usuários
Suporte ao cliente em português
Ferramentas de proteção como autenticação em dois fatores (2FA)
Dica: na Foxbit, você pode criar sua conta gratuitamente, investir com poucos cliques e contar com suporte em português, liquidez e segurança de alto nível.
Assim como em qualquer instituição financeira séria, é necessário realizar um cadastro com verificação de identidade (KYC). Esse processo ajuda a proteger sua conta e evitar fraudes, além de ser exigido por regulamentações brasileiras. Esse processo é rápido e garante mais segurança para todos os usuários.
3. Deposite fundos
Após a verificação, você poderá transferir dinheiro da sua conta bancária para a plataforma. Em exchanges brasileiras, como a Foxbit, isso costuma ser feito via Pix, o que torna o processo instantâneo e sem taxas. Mas há opções também de transferir criptomoedas e até mesmo depositar saldo via cartão de crédito.
4. Escolha as criptomoedas e invista
Com saldo disponível, você já pode escolher entre diversas criptomoedas, como:
Bitcoin (BTC)
Ethereum (ETH)
Solana (SOL)
Stablecoins (como USDT e BRL1)
E até memecoins
É possível começar com valores baixos, como R$ 10 ou R$ 20, e aumentar conforme for ganhando confiança e conhecimento.
Começar a investir em criptomoedas é mais simples do que parece — desde que você siga os passos certos e escolha parceiros confiáveis. No próximo tópico, vamos falar sobre quais criptos podem ser boas escolhas para começar — e por que o Bitcoin ainda é o principal ponto de partida.
Investir em Bitcoin e outras criptomoedas
Para quem está começando, uma das maiores dúvidas é: qual criptomoeda comprar primeiro? E a resposta mais comum — e mais “segura” — costuma ser Bitcoin.
Por que começar investindo em Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) foi a primeira criptomoeda do mundo e continua sendo a mais conhecida, valorizada e utilizada. Ele é considerado o “ouro digital” do mercado cripto por alguns motivos:
Alta liquidez: é negociado em praticamente todas as exchanges do mundo
Oferta limitada: haverá no máximo 21 milhões de BTC em circulação, o que sustenta seu valor ao longo do tempo
Segurança comprovada: sua rede é a mais descentralizada e segura do ecossistema cripto
Adoção institucional crescente: ETFs, fundos e empresas estão cada vez mais expondo parte de seus portfólios ao BTC.
Por isso, para quem está começando, investir em Bitcoin tende a ser o caminho mais simples e sólido.
E depois do Bitcoin?
Conforme você se familiariza com o mercado e entende suas volatilidades e características, é possível explorar outras criptomoedas com propostas complementares ao BTC. As principais são:
Ethereum (ETH): conhecida por introduzir os contratos inteligentes e ser a base de muitas inovações em finanças descentralizadas (DeFi), jogos e NFTs.
Solana (SOL): rede de alta performance com taxas baixas e foco em escalabilidade.
Tether (USDT): stablecoin atrelada ao dólar, ideal para quem quer estabilidade ou manter valor temporariamente sem sair do mercado.
Aave (AAVE): criptomoeda de uma das principais plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) do mundo.
Detalhe: essas são apenas algumas das milhares de criptomoedas disponíveis para compra dentro de diferentes mercados. Cada uma delas vai ter sua característica, proposta, vantanges, riscos e aceitação.
Como escolher no início?
Para não se perder entre as centenas de opções no mercado, siga alguns critérios:
Entenda a proposta de valor do projeto (é utilidade, meio de troca, inovação?)
Verifique sua reputação e adoção
Comece com pequenas quantias em ativos consolidados
Evite investir em moedas que prometem lucros rápidos sem fundamentos
O ideal é começar devagar, com criptomoedas consolidadas, como Bitcoin e Ethereum. Assim, você ganha experiência e, aos poucos, pode considerar uma diversificação inteligente, que é justamente o que vamos falar a seguir.
Estratégias para começar com inteligência
Investir em criptomoedas pode ser empolgante, mas também exige estratégia. Afinal, o mercado é volátil, e quem entra sem um plano pode acabar tomando decisões por impulso. A seguir, você vai conhecer as principais estratégias de investimento cripto para iniciantes — práticas, acessíveis e pensadas para o longo prazo.
1. Buy and Hold (HODL)
Essa é a estratégia mais popular entre iniciantes e veteranos. Ela consiste em comprar uma cripto de qualidade (como Bitcoin ou Ethereum) e manter por um longo período, ignorando oscilações de curto prazo.
Vantagens:
Simples de executar
Evita decisões precipitadas
Se beneficia do crescimento do mercado ao longo dos anos
Para quem serve: quem tem perfil paciente e busca construir patrimônio no longo prazo.
2. DCA – Dollar Cost Averaging
DCA significa investir pequenas quantias em intervalos regulares, como R$ 100 por semana ou por mês durante um ano ou mais. Assim, você reduz o risco de entrar no mercado em momentos desfavoráveis.
Na prática, seria algo como em vez de investir R$ 1.000 de uma vez, você investe R$ 100 por mês, por 10 meses. E o histórico mostra um desempenho bastante favorável:
A imagem mostra o preço pago pelo Bitcoin ao longo do primeiro dia de cada mês de 2024. Assim como há compras na região dos R$ 200 mil, há também aquisições acima dos R$ 550 mil.
Entretanto, na média, seu preço de compra estaria na casa dos R$ 360,1 mil. Considerando que o BTC, no momento da escrita deste artigo, é negociado a R$ 585 mil, o resultado da estratégia é bastante significativo.
Vantagens:
Diminui o impacto da volatilidade
Cria o hábito de investir
Ideal para quem ainda está aprendendo
Para quem serve: iniciantes e veteranos que querem entrar de forma disciplinada, com pouco tempo de dedicação ao mercado e buscam menor exposição a riscos.
3. Trading
Envolve comprar e vender criptomoedas com mais frequência, buscando lucros nas oscilações de preço. O famoso: “compra na baixa e vende na alta”. Essa estratégia exige análise técnica, controle emocional e gestão de risco.
Atenção: essa estratégia não é recomendada para iniciantes que ainda não dominam o mercado.
4. Misture estratégias e monte seu plano
Em meio a essa diversidade, você não precisa escolher apenas uma abordagem. Muitos investidores combinam várias estratégias, seja para determinadas criptomoedas ou até mesmo para objetivos distintos. Por exemplo:
DCA no Bitcoin e Ethereum
Buy and hold em altcoins promissoras
Reserva em stablecoins para liquidez
O mais importante é:
Investir apenas o que está disposto a manter no longo prazo
Evitar “all-in” em um único ativo
Ter um plano de entrada (e eventualmente de saída)
Estudar continuamente o mercado
Adotar uma estratégia clara — por mais simples que seja — já coloca você à frente da maioria dos investidores iniciantes. E uma boa estratégia também passa pela diversificação, nosso próximo assunto.
A importância da diversificação em cripto
Assim como em qualquer outro mercado financeiro, diversificar seus investimentos em criptomoedas é essencial para reduzir riscos e aumentar o potencial de retorno. Afinal, o mercado cripto é altamente volátil — e apostar tudo em um único ativo pode ser arriscado, mesmo que esse ativo seja o Bitcoin.
Por que diversificar?
A diversificação ajuda a:
Minimizar perdas em caso de queda de um ativo específico
Aproveitar oportunidades em diferentes nichos (blockchains, DeFi, stablecoins, etc.)
Ter uma carteira mais equilibrada entre segurança e crescimento
Com uma estratégia bem distribuída, mesmo que um ativo performe mal, outros podem compensar — o que torna sua jornada no mercado cripto mais estável e sustentável.
Como montar uma carteira diversificada
Para quem está começando, uma estrutura básica pode seguir este modelo:
50% Bitcoin (BTC): pela solidez, liquidez e posição como ativo principal do mercado
30% Ethereum (ETH): pela diversidade de aplicações (DeFi, NFTs, contratos inteligentes)
10% Altcoins consolidadas: como Solana (SOL), Polygon (MATIC), Avalanche (AVAX)
10% Stablecoins: como USDT, USDC ou BRLx, para manter parte do portfólio protegido da volatilidade e com liquidez para aproveitar oportunidades
Note que os percentuais são apenas ilustrativos e devem ser ajustados ao seu perfil de risco.
Diversificar ≠ sair comprando tudo
Diversificação não significa espalhar seu dinheiro aleatoriamente. Pelo contrário, ela exige critérios e estratégia. Algumas boas práticas são:
Avalie o projeto por trás da moeda (uso real, equipe, comunidade)
Prefira ativos com boa liquidez e volume de negociação
Cuidado com tokens que prometem lucros rápidos ou dependem apenas de hype
Evite exagerar na quantidade de ativos (10 ou mais moedas dificulta o acompanhamento)
Ferramentas para diversificar com mais segurança
Carteiras digitais com múltiplos ativos
Produtos de investimento em cripto (como staking ou indexados)
Plataformas que oferecem negociação fácil e segura
A diversificação é uma aliada poderosa de quem quer investir com inteligência e dormir tranquilo, mesmo em um mercado tão dinâmico. E tão importante quanto escolher bem os ativos, é saber onde e como armazená-los com segurança. Então, vamos falar sobre isso agora!
Onde guardar suas criptomoedas com segurança
Investir em criptomoedas é o primeiro passo. O segundo — e igualmente importante — é saber como armazenar seus ativos com segurança. Afinal, em um sistema descentralizado como o blockchain, você é o único responsável pela custódia dos seus criptoativos.
Custódia em exchanges
A forma mais simples e comum de guardar criptomoedas no início é deixar os ativos na própria plataforma de compra (exchange). Vantagens:
Praticidade: tudo em um só lugar (compra, venda e visualização)
Acesso rápido para realizar operações
Algumas, como a Foxbit, oferecem segurança robusta com autenticação em dois fatores (2FA)
Atenção: para manter segurança máxima, escolha exchanges confiáveis, regulamentadas no Brasil e com boas práticas de proteção ao cliente — como é o caso da Foxbit.
Hot wallets
São carteiras digitais conectadas à internet, geralmente em forma de aplicativos ou extensões de navegadores. Alguns exemplos conhecidos são a Trust Wallet e Metamask. Inclusive, temos um artigo ensinando como configurar uma carteira Metamask aqui no blog!
Exemplos: Trust Wallet, MetaMask, Coinbase Wallet
Vantagens:
Controle total sobre os ativos
Ideal para quem deseja interagir com aplicativos descentralizados (DeFi, NFTs)
Riscos:
Maior exposição a ataques virtuais
Perda da chave privada = perda total dos ativos
Cold wallets
São dispositivos físicos (como pen drives) ou métodos offline de armazenamento. Ledger e Trezor são as carteiras físicas mais populares do mercado. Mas ainda há possibilidades de se criar carteiras em papel.
Vantagens:
Máxima segurança: ficam desconectadas da internet
Ideais para armazenar grandes quantias por longos períodos
Desvantagens:
Menos práticas para operações rápidas
Têm custo (são compradas separadamente)
Perda da chave privada leva à perda total dos ativos
Boas práticas de segurança
Independentemente do tipo de carteira que você escolher, é importante seguir algumas recomendações de segurança, como:
Ative a autenticação em dois fatores (2FA) sempre que possível
Nunca compartilhe sua chave privada ou seed phrase
Anote sua seed phrase em papel (não em fotos ou arquivos digitais) e guarde em local seguro
Desconfie de promessas de ganhos fáceis ou solicitações por e-mail/mensagens
Evite clicar em links suspeitos ou conectar sua carteira a sites desconhecidos
Guardar criptomoedas com segurança é tão importante quanto escolher onde investir. Ao proteger seus ativos, você garante autonomia e evita prejuízos causados por falhas humanas, golpes ou invasões.
Na próxima seção, vamos falar sobre os erros mais comuns de quem está começando — e como evitá-los.
Erros comuns ao investir em criptomoedas
O mercado cripto oferece grandes oportunidades, mas também exige atenção. Muitos investidores iniciantes cometem erros evitáveis que podem comprometer resultados e segurança. Abaixo, listamos os deslizes mais comuns — e como você pode evitá-los desde o começo.
1. Investir por impulso (ou por hype)
É comum ver pessoas entrando no mercado após uma alta repentina ou influenciadas por “dicas quentes” de redes sociais.
Por que é um erro:
O mercado é volátil e reage rápido a boatos
Comprar no topo e vender no medo é um padrão que gera prejuízo
Como evitar:
Invista com base em estudo e estratégia
Na dúvida, use o DCA (compras recorrentes) para suavizar entradas
2. Apostar tudo em uma única moeda
Colocar todo o seu capital apenas em Bitcoin, Ethereum ou — pior ainda — em uma altcoin especulativa, aumenta os riscos da sua carteira. É a velha história de não colocar todos os ovos em uma única cesta.
Como evitar:
Diversifique entre criptos consolidadas e, se desejar, novos projetos com responsabilidade
Mantenha parte do capital em stablecoins para liquidez e proteção
3. Não entender o que está comprando
Comprar uma cripto só porque “está subindo” ou “alguém famoso falou” é um atalho perigoso. Lembre-se que cada um tem seu gerenciamento de risco, disposição de perdas e objetivos. O que é bom para um não necessariamente é bom para você.
Como evitar:
Leia sobre o projeto, sua proposta, histórico e fundamentos
Use exchanges que ofereçam informações acessíveis sobre os ativos listados
4. Ignorar a segurança
Deixar a conta sem autenticação em dois fatores, clicar em links suspeitos ou anotar senhas no celular são atitudes que expõem seu patrimônio. Por isso, o ideal é não dar sopa para o azar.
Como evitar:
Use 2FA, carteiras seguras e boas práticas de cibersegurança
Nunca compartilhe suas chaves privadas
5. Acreditar em promessas de lucro fácil
Golpes financeiros disfarçados de oportunidades em cripto ainda são comuns. Esquemas de pirâmide, “robôs milagrosos” e plataformas suspeitas podem custar caro e impedir você de ter uma experiência legal dentro deste mercado.
Como evitar:
Desconfie de qualquer promessa de ganho garantido
Prefira investir por conta própria, em plataformas confiáveis como a Foxbit
Verifique sempre se a empresa está registrada no Brasil e tem CNPJ
6. Esquecer que cripto é uma classe de risco
Criptomoedas fazem parte do universo de renda variável. Oscilações fortes no curto prazo são naturais e esperadas, assim como vemos no mercado acionário tradicional. Saber disso não elimina a volatilidade, mas permite você saber o que esperar deste jogo.
Como evitar:
Invista apenas o que você está disposto a comprometer no longo prazo
Não use dinheiro de reserva de emergência ou compromissos fixos
Evitar esses erros é um passo fundamental para uma jornada mais segura e consciente no mundo cripto. Com informação, estratégia e prudência, você consegue aproveitar o melhor que esse mercado oferece.
Chegou a hora de investir em criptomoedas?
Investir em criptomoedas não é um bicho de sete cabeças — mas também não deve ser feito no impulso. Como vimos neste artigo, o caminho mais seguro e inteligente começa com informação, estratégia e responsabilidade.
Você aprendeu hoje:
Por que as criptomoedas têm ganhado espaço como alternativa de investimento;
Como dar os primeiros passos com segurança, desde a escolha da plataforma até o armazenamento dos ativos;
As melhores estratégias para investir com disciplina e visão de longo prazo;
A importância de diversificar sua carteira e adotar boas práticas de proteção;
E os principais erros que você deve evitar para não comprometer seus resultados.
A verdade é que as criptomoedas já se consolidaram dentro do mercado financeiro global. Por isso, ignorar sua existência pode impedir que você tenha acesso a ativos de grande potencial.
Faça seus estudos, se informe e procure maneiras saudáveis que possam permitir você a também participar deste universo.
E o melhor? Você não precisa fazer isso sozinho. Na Foxbit, você não só negocia mais de 100 criptomoedas diferentes, como conta com suporte brasileiro 24/7 e guias em texto e vídeo para você aprender cada vez mais sobre este mercado!
Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
Semana passada, tive a oportunidade de ouvir diretamente do CEO da Méliuz sobre a nova fase estratégica da empresa. Essa experiência, combinada com meus estudos recentes sobre Bitcoin Treasury Companies, inspirou este relatório, que busca explicar o conceito, seu potencial lógico e esclarecer equívocos comuns sobre investir em Bitcoin, ou deveria ser poupar?
Bora para mais um HOOOODLER!
O que são Bitcoin Treasury Companies?
Esse nome foi dado às empresas que adotam Bitcoin como parte de suas reservas financeiras, que são chamadas de Bitcoin Treasury Companies.
Elas mantêm Bitcoin em seus balanços, com a missão tanto proteger o valor do seu capital contra a inflação quanto potencializar o retorno de longo prazo através da valorização do BTC.
A lógica por trás da estratégia
Bitcoin Treasury Companies usam estratégias financeiras como emissão de ações ou dívida para adquirir mais Bitcoin. Isso gera uma dinâmica interessante:
Bitcoin Treasury Companies: o conceito de ações de empresas que detêm Bitcoin, oferecendo exposição indireta à valorização do BTC.
Bitcoin-per-share: o valor de Bitcoin detido pela empresa é dividido pelo número de ações em circulação, uma métrica crucial que pode aumentar ao longo do tempo à medida que mais BTC é acumulado.
Por exemplo, a MicroStrategy hoje detém mais de 607 mil BTC, representando mais de 3% de todos os Bitcoins em circulação, potencializando a valorização das ações.
Cálculo – MicroStrategy:
Total BTC: 607.770
Número total de ações diluídas: aproximadamente 105 milhões (dados aproximados, julho de 2025).
BTC-per-share = 607.770 BTC ÷ 105.000.000 ações ≈ 0,00579 BTC por ação (~5,79 mBTC por ação)
À medida que a empresa adquire mais Bitcoin sem aumentar proporcionalmente o número de ações, o BTC-per-share aumenta, potencializando a valorização das ações.
Histórico de acumulação e o Valor da Ação
Essa tabela demonstra o crescimento significativo no número de Bitcoins acumulados e o impacto direto no preço das ações ao longo dos anos.
Meliuz, a nova oportunidade?
A Méliuz é um dos primeiros players brasileiros a adotar formalmente Bitcoin em suas reservas financeiras. Ao ouvir o CEO falar sobre essa nova fase, ficou claro que a empresa está seguindo uma tendência global e se posicionando para capturar valor com uma estratégia semelhante às grandes empresas internacionais como MicroStrategy e Tesla.
Essa estratégia pode representar uma grande oportunidade para investidores brasileiros que buscam exposição indireta ao Bitcoin através do mercado tradicional de ações.
Mas lembre-se:
Bitcoin como poupança: Bitcoin é frequentemente visto como uma reserva de valor, ou seja, uma forma de proteger e preservar capital no longo prazo, devido à sua escassez e descentralização.
Bitcoin Treasury: Ações de Bitcoin Treasury Companies, são formas mais estruturadas e reguladas de especular sobre o preço do Bitcoin. Elas possuem uma dinâmica semelhante às altcoins, porém com a vantagem adicional de estarem listadas em bolsas regulamentadas, oferecendo maior transparência e governança.
É importante entender que adquirir ações de Bitcoin Treasury Companies não é o mesmo que comprar Bitcoin diretamente. Ao investir nessas ações, você está adquirindo equity em uma empresa que possui uma estratégia financeira envolvendo Bitcoin.
Isso significa:
Você não detém diretamente Bitcoin.
Está sujeito tanto à volatilidade do Bitcoin quanto aos riscos inerentes às decisões e à saúde financeira da empresa.
Potencial de Retorno:
Valorização dupla: da operação principal da empresa e do Bitcoin em seu balanço.
Aumento significativo no Bitcoin-per-share com valorização de BTC e aquisições estratégicas.
Riscos:
Alta volatilidade: quedas no preço do Bitcoin afetam significativamente os resultados financeiros da empresa.
Risco regulatório e operacional inerente às criptomoedas.
A pergunta que fica, todas as Bitcoin Treasury Companies vão ter o mesmo desempenho que a Microstrategy?
⚠️ Gostou?
A nova fase da Méliuz, integrada à estratégia global das Bitcoin Treasury Companies, abre uma avenida promissora no mercado brasileiro.
A lógica do aumento do Bitcoin por ação apresenta uma oportunidade estratégica única. Entretanto, é fundamental entender as nuances e riscos de investir em Bitcoin Treasuries Company versus investir diretamente em Bitcoin.
Este relatório não é uma recomendação, e sim o foco é esclarecer o racional lógico das Bitcoin Treasury company e auxiliar investidores brasileiros a avaliar melhor suas decisões financeiras diante desse cenário inovador.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.