A retomada do Bitcoin (BTC) para acima dos US$ 64 mil mostra o quanto os investidores foram capazes de acumular a criptomoeda, mesmo diante da forte pressão de venda da Mt. Gox e também do governo alemão. Com isso, a análise técnica não tira o BTC da zona de perigo, mas abre espaço para novos avanços, conforme a atividade das carteiras também aumenta.
Atividade das carteiras de Bitcoin
Após um significativo declínio no preço do Bitcoin na primeira semana de julho, resultando em uma variação negativa de mais de 10%, o ativo voltou a subir sob o domínio dos compradores e até o início desta semana havia recuperado as perdas do mês.
A queda abaixo de US$ 55 mil absorveu parte da liquidez na faixa dos US$ 53 mil, mas o Bitcoin rapidamente se valorizou novamente, renovando as expectativas positivas para o mercado de criptomoedas.
Segundo informações divulgadas pela mídia, baseadas em dados on-chain, a recente queda pode ser atribuída às liquidações de Bitcoin promovidas pelos credores da Gemini ou pela extinta exchange MT Gox, que colocaram uma grande quantidade de moedas no mercado.
Outro fator que pressionou o preço para baixo no início do mês foram as vendas registradas pelo governo alemão, que se desfez de suas reservas de Bitcoin, totalizando cerca de 50.000 Bitcoins.
No entanto, a redução na oferta no mercado foi acompanhada por um aumento no número de endereços com mais de 100 moedas. Em um gráfico de intervalo semanal, observa-se que desde a primeira semana de julho, investidores de grande porte continuaram absorvendo a oferta de Bitcoins, elevando o número de endereços para 15,86 mil carteiras que atualmente possuem mais de 100 moedas.
É importante destacar que, com essas informações, podemos concluir que a alta volatilidade do mercado de criptomoedas oferece oportunidades para investidores que aguardam pacientemente os momentos de euforia do mercado para aumentar suas posições. Esses participantes do mercado podem estrategicamente buscar regiões com alta concentração de liquidez para realizar lucros parciais ou totais, dependendo do contexto macroeconômico em que o preço do Bitcoin alcança essas regiões.
Em busca de liquidez
Em relatórios anteriores de “Variação de Mercado”, já destacamos a importância de monitorar os principais níveis de liquidez na estrutura de preços de um ativo.
No contexto do Bitcoin no intervalo gráfico de seis meses, identificam-se duas áreas de preço que merecem atenção especial, pois esses níveis podem provocar inflexões significativas no mercado.
Como mencionado anteriormente neste relatório, o movimento de queda na primeira semana de julho absorveu parte da liquidez concentrada abaixo de US$ 53 mil.
Entretanto, ao analisar o mapa de calor do Bitcoin de forma mais detalhada, observamos que ainda existe uma alta concentração de liquidez em torno de US$ 50 mil. Assim, é possível que o preço retorne a esses níveis para completar a varredura da liquidez estrutural.
Nas últimas duas semanas, os compradores assumiram o controle da estrutura de preço, estabelecendo potenciais suportes e regiões de defesa significativas antes de permitir novas movimentações.
Ao analisar o mapa de calor, percebemos que os participantes do mercado que estão comprando Bitcoin têm como objetivo levar as negociações para a parte superior da estrutura, visando possíveis realização de lucros na região dos US$ 72 mil, onde também há uma alta concentração de liquidez.
Atualmente, o preço do Bitcoin está sendo negociado predominantemente no meio da estrutura do mapa de calor, uma região que pode indicar indefinição de direção. Contudo, com as informações reunidas até agora em nosso relatório de “Variação de Mercado”, para aumentar nossa probabilidade de estarmos posicionados corretamente no mercado, é crucial adotar duas abordagens fundamentais.
Primeiramente, acompanhar de perto o comportamento dos participantes do mercado e sua interação entre oferta e demanda, conforme discutido anteriormente. Em segundo lugar, analisar a estrutura de preços em si, identificando seus principais pontos de equilíbrio e as possíveis áreas de suporte e resistência.
A tendência é…
Nosso estudo da estrutura de preços se baseia no intervalo semanal, onde identificamos uma clara tendência de alta que deu lugar a uma lateralização desde a semana de 11 de março, quando o Bitcoin registrou seu novo topo histórico.
Desde então, as realizações de lucros têm dominado a construção estrutural, resultando em um intervalo de consolidação com uma amplitude de cerca de 31% e uma variação em torno de US$ 17,5 mil.
A estrutura lateral em análise abrange um total de 21 semanas, e o preço do Bitcoin, na primeira semana de julho, encontrou suporte no fundo da consolidação, onde está presente a linha base do sistema de negociação Ichimoku de 26 semanas, que mede o equilíbrio.
Na segunda semana deste mês, houve uma rejeição à continuidade da queda, levando o preço de volta à região central da estrutura em busca de reequilíbrio.
No momento em que este relatório está sendo redigido, o preço está tentando superar a linha de conversão do sistema, visando projetar as negociações para a mínima do ciclo de 9 semanas, na faixa de preço em torno de US$ 66 mil, um nível significativo de resistência para os compradores. É importante notar que nesta mesma faixa de preço há uma confluência com a abertura do ciclo de 5 semanas.
É relevante destacar que a vela de 9 semanas foi um período em que os compradores conseguiram fechar a semana em território positivo, enquanto a vela de 5 semanas foi dominada por vendas, resultando na ruptura abaixo da mínima da vela de 9 semanas.
Como resultado, pode haver um grupo de investidores que comprou Bitcoin durante a vela de 9 semanas e agora está preso em uma região de topo estrutural, aguardando ansiosamente um retorno do preço ao seu nível de entrada para encerrar suas posições no breakeven.
Caso esses compradores decidam encerrar suas posições, pode haver nova pressão de venda na região de US$ 66 mil, desencadeando um novo movimento corretivo dentro da estrutura lateral e reafirmando a resistência nesse nível de preço.
Num cenário em que os compradores demonstrem força suficiente para superar os US$ 66 mil, o próximo objetivo de preço poderá ser alcançar os US$ 72 mil, onde há uma alta concentração de liquidez, como mencionamos anteriormente.
É crucial ressaltar que, apesar do otimismo em relação à movimentação atual de preços no mercado de criptomoedas, a estrutura ainda mostra lateralidade no intervalo semanal. As linhas de equilíbrio do Ichimoku de 26 e 9 períodos estão planas, indicando que não há desequilíbrios significativos que possam desencadear uma nova tendência.
Conclusão
Com base nas análises apresentadas, conclui-se que o mercado de Bitcoin enfrentou um período de alta volatilidade e consolidação nas últimas semanas, com movimentos significativos influenciados por fatores como liquidações de grandes volumes e vendas institucionais.
Embora os compradores tenham conseguido manter o controle em muitos momentos, especialmente em níveis estratégicos de liquidez, a estrutura atual indica uma fase de lateralização.
A resistência em torno dos US$ 66 mil representa um desafio importante para os compradores, enquanto a busca por novos picos em torno de US$ 72 mil continua sendo um objetivo potencial.
É fundamental acompanhar de perto a dinâmica entre oferta e demanda, assim como os movimentos técnicos dentro da estrutura de preços, para ajustar estratégias e aproveitar as oportunidades que surgirem no mercado de criptomoedas.
Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.
Polkadot já é uma blockchain bastante conhecida no mercado de criptomoedas. E mesmo com certo tempo de vida, ela ainda consegue atrair muita atenção de investidores e empresas que querem usar sua tecnologia. Desenvolvido pelo cofundador do Ethereum, Gavin Wood, a Polkadot promete resolver um dos maiores desafios da tecnologia: a “interoperabilidade” entre diferentes blockchains.
Neste artigo, você vai saber mais sobre este projeto, como:
O que é a Polkadot?
Estrutura da rede
Futuro da Polkadot
Por que investir na criptomoeda
Onde comprar Polkadot
Boa leitura!
O que é Polkadot?
Polkadot é uma rede descentralizada e de código aberto, em que o principal objetivo é conectar várias blockchains para que possam trabalhar juntas. Essa característica traz mais eficiência e escalabilidade às transações. As redes tradicionais ainda tem dificuldade para equilibrar estes dois aspectos.
A estrutura da Polkadot é um protocolo composto por:
Parachains
Bridge
Relay Chain
Token DOT
Vamos ver os detalhes de cada uma!
O que são parachains?
As Parachains funcionam como blockchains individuais que podem ter seus próprios tokens e funcionalidades, mas se beneficiam da segurança oferecida pela Relay Chain. É essa forma de rede interoperável que torna a Polkadot tão diferente.
Esta é uma solução interessante sobre a escalabilidade que falamos agora há pouca. Afinal, redes paralelas podem usar a cadeia principal da Polkadot. Isso aumenta o volume de transações que a blockchain pode analisar e armazenar, sem interferir no tempo de execução.
Ao mesmo tempo, isso impacta diretamente na segurança. Uma Parachain poderia oferecer menos validadores, o que tornaria a rede frágil. Mas como está conectada à rede principal da Polkadot, as informações ficam protegidas pelos participantes do protocolo, que são bem maiores.
Bridges
Essa eficiência só é capaz graças às bridges (pontes) dentro da rede – a tal da interoperabilidade. São elas que permitem a conexão entre as Parachains e com a própria Polkadot em si.
Dois smart contracts são criados para isso. Esses contratos são executados nas duas redes para confirmar a conexão e garantir que ambos os lados saibam o que está sendo transferido.
Essa interoperabilidade é importante porque consegue trazer dados externos à rede, sem que seja preciso grandes custos de energia para isso.
Relay Chain
Pensando como se fosse uma viagem, a Relay Chain seria o ponto final. Aqui, todas as transações que ocorrem nas Parachains são finalizadas. Cada transação é inserida nos blocos e registrada na cadeia principal da Polkadot.
Token DOT
DOT é a criptomoeda nativa da Polkadot. Ou seja, é a partir deste token que os validadores da rede são recompensados pelo seu trabalho dentro do protocolo. Ao mesmo tempo, DOT é usado por esses participantes também como token de governança. Isso nada mais é do que permitir que essas pessoas votem em atualizações e decidam o futuro da rede.
Além disso, o token DOT é a porta de entrada para que os investidores possam acessar o protocolo. Isso é interessante, pois permite diversificar a carteira de criptomoedas ou otimizar suas aplicações financeiras em um ativo diferente do Bitcoin (BTC).
Características da Polkadot
Como comentado no início do texto, a Polkadot não é uma rede nova. Mas mesmo assim, ela ainda assim consegue ser uma das mais reconhecidas quando falamos de escalabilidade e interoperabilidade.
Se a gente for comparar este projeto com o Ethereum, vemos que autonomia da Polkadot é maior. Afinal, o Ethereum precisa de apoio de soluções de segunda camada, como Optimism e Arbitrum para aumentar sua eficiência.
É claro que isso não faz a DOT ser melhor ou pior do que o Ethereum. Porém, isso mostra algumas perspectivas interessantes não só em termos de tecnologia, mas do próprio investimento.
Em resumo, o protocolo acaba se destacando por:
Interoperabilidade entre outras redes blockchain
Escalabilidade eficiente com as Parachains
Governança descentralizada a partir do token DOT.
Outra importante característica que merece um destaque à parte é a segurança do protocolo.
Para garantir a veracidade de todas as informações, a rede utiliza um algoritmo de consenso chamado Nominated Proof of Stake (NPoS), bem parecido com o Proof of Stake. Nele, os validadores depositam uma quantia específica do token nativo como forma de garantia de que eles estão trabalhando em prol da rede.
Em algumas situações, esses tokens podem ser confiscados. Mas com uma condição: caso algum desses participantes tente fraudar alguma informação dentro da rede.
Neste caso, o validador é nomeado por um validador “principal”. Então, se o agente malicioso for pego, não só seus tokens são retidos pela blockchain, mas os de quem o nomeou também. Isso funciona como uma camada extra de segurança.
Investir em Polkadot (DOT) pode ser uma opção interessante para quem quer diversificar a carteira de criptomoedas. E há muitas vantagens favoráveis a ela!
A começar pela sua capitalização de mercado, que é uma das maiores do setor. Segundo o CoinMarketCap, são mais de US$ 8 bilhões, sendo a 15ª mais valiosa.
Além disso, buscar retornos financeiros não fica restrito apenas à compra e venda da criptomoeda. É possível também realizar o staking. Em resumo, esse mecanismo permite que você ganhe tokens DOT como recompensa por participar do processo de validação da rede.
Você pode fazer o staking de DOT com a Foxbit Earn!
Dentro desta perspectiva, as empresas reconhecem bastante a flexibilidade oferecida pela rede. Só em 2024, o protocolo anunciou uma série de parcerias importantes, que vão expandir seu uso. Um exemplo disso é sua participação em pesquisas na Universidade Federal do Paraná.
Por último, o futuro da Polkadot também parece promissor. Afinal, a rede segue se desenvolvendo e buscando melhorar ainda mais sua eficiência, escalabilidade e interoperabilidade. A partir de uma série de atualizações, a mudança promete ser grande. Tão grande que o próprio protocolo chama esse conjunto de melhorias de Polkadot 2.0.
Mais detalhes sobre a Polkadot
Apesar de toda a apresentação do projeto, você ainda pode ter algumas dúvidas sobre a criptomoeda. Então, vamos responder algumas perguntas que podem ajudar você a identificar se DOT pode ser um bom investimento para você.
Como comprar Polkadot (DOT): Você pode negociar a criptomoeda em plataformas centralizadas e descentralizadas. No Brasil, é possível comprar DOT na Foxbit Exchange e também na Foxbit Pro!
Quanto vale a Polkadot: A capitalização de mercado está acima dos US$ 8 bilhões. Já o token tem uma flutuação considerável de preços. No primeiro semestre de 2024, o token DOT em dólar (DOT/USD) ficou entre US$ 5,46 a US$ 11,88. Já no em real (DOT/BRL), a criptomoeda operou entre R$ 29,92 e R$ 59,61.
Como minerar Polkadot: Polkadot utiliza uma variação do Proof of Stake. Este método não gera o processo de mineração, mas, sim, de staking.
Qual foi a máxima histórica da Polkadot: Até o momento, a máxima histórica da DOT foi de US$ 55,09 ou R$ 310,68, em julho de 2021.
Qual o futuro da Polkadot: O projeto está se desenvolvendo rapidamente e buscando melhorias. Caso a Polkadot 2.0 se concretize, podemos ver uma adoção ainda maior do protocolo.
Vai colocar Polkadot na sua carteira de criptomoedas?
Bom, é nítido que a Polkadot trouxe uma série de inovações para as redes blockchain e não parece que vai parar por aí.
Há muitos concorrentes neste mesmo setor de atuação. Mesmo assim, a Polkadot permanece entre as principais plataformas do mercado e no top capitalização de mercado do setor.
Você quer investir em Polkadot? Então, analise os fundamentos e faça seu gerenciamento de risco. Ao escolher onde comprar, procure uma exchange de confiança como a Foxbit!
Mesmo com uma semana que vai mostrando uma força compradora para o Bitcoin (BTC), os indicadores apontam que os investidores não vão ter vida fácil no curto prazo. Não só há resistência para possíveis altas imediatas, como também há pressão para que o preço caia mais um pouco.
Valor de mercado do Bitcoin
As recentes quedas no preço do Bitcoin observadas ao longo das últimas semanas promoveram um amplo deslocamento descendente no indicador MVRV, que mede o valor de mercado do Bitcoin pelo valor realizado.
Atualmente, a pontuação do indicador está em 1.81 em sua escala, buscando uma região de suporte no fundo de um canal de alta. Esses níveis coincidem com o último fundo relevante registrado no valor de mercado em meados de janeiro deste ano.
O MVRV é um indicador de dados de rede amplamente utilizado por investidores que atuam no mercado de criptomoedas, visando um prazo um pouco mais longo para a realização de suas posições.
Ao identificar que o valor de mercado está em níveis de suporte, é possível que os participantes do mercado vejam oportunidades para aumentar a quantidade de moedas em suas carteiras, visto que a estrutura de preço, como veremos mais adiante, sugere que as negociações estão ocorrendo em níveis de alta concentração de liquidez, validando assim uma região de possível defesa de compradores.
Como podemos observar em nossa imagem gráfica do MVRV a seguir, o indicador apresenta uma sequência de topos e fundos mais altos com o desenvolvimento da tendência de alta iniciada em novembro de 2022, e o registro do primeiro topo mais alto em abril de 2023.
O primeiro fundo mais alto foi registrado em setembro de 2023, e sua relevância se deve ao fato de que naquela ocasião houve um teste na base do canal de alta, com as negociações retomando a valorização do Bitcoin.
Um novo topo foi registrado em março deste ano, quando a pontuação do indicador atingiu os níveis em torno de 2.77 em sua escala. Desde então, estamos acompanhando um amplo movimento corretivo na linha do MVRV.
Ao observar o deslocamento de setembro de 2023 até março deste ano e analisar a pontuação atual do indicador, entendemos que houve um deslocamento corretivo de mais de 50% do movimento de alta. Teoricamente, de acordo com estudos históricos que avaliam o comportamento entre a oferta e a demanda, essa região abaixo de 50% pode ser interpretada como uma região de desconto, ou seja, o preço do ativo pode estar mais atrativo.
Em resumo, o estudo do indicador MVRV sugere que o valor de mercado do Bitcoin está em uma região importante de suporte, o que pode despertar o interesse de investidores que desejam aumentar o número de moedas em suas carteiras.
Por outro lado, a ruptura para baixo da base do canal sugere que o preço do Bitcoin pode seguir sua movimentação de queda. Consequentemente, investidores precisarão reavaliar suas posições de acordo com seu gerenciamento de risco. Vale lembrar que a base do canal sustenta uma grande tendência de alta no valor de mercado do Bitcoin.
Dominância entre criptomoedas
A curva na tendência de alta do Market Cap do Bitcoin continua em movimento suavizado. Desde abril deste ano, a oscilação da dominância do ativo opera em lateralidade comprimida entre os níveis de 54% e 56%.
Apesar de observar a estrutura acima das linhas que formam a “Nuvem” de Ichimoku, identificamos que a máxima de dezembro tem sido a principal resistência. A suavização da tendência de alta no Market Cap sugere que a dominância do Bitcoin pode cair para níveis em torno de 53% antes de uma nova retomada de alta.
Nesta região, em torno de 53%, há uma confluência de informações que podem corroborar para que este seja um nível de suporte relevante, incluindo a presença das linhas que formam a “Nuvem” de Ichimoku. Também notamos que as mínimas dos ciclos de 21 e 33 semanas se concentram nesta mesma região. Além disso, na próxima semana teremos a máxima do ciclo de 26 semanas também neste mesmo nível.
Para que o preço do Bitcoin possa subir e seu valor de mercado aumentar, é fundamental que haja entrada de capital no ativo que possa impulsionar sua dominância. No entanto, é importante ressaltar que um respiro e uma queda até níveis em torno de 53% podem ser saudáveis para uma retomada consistente.
Ao avaliar o gráfico de capitalização, é importante levar em consideração que o Bitcoin é a maior criptomoeda e traz na sua essência a escassez de oferta com um limite máximo de moedas a serem produzidas.
Com isso, entendemos que, mesmo com o preço do Bitcoin operando em queda durante as últimas cinco semanas, a dominância do ativo ainda permanece acima de 50%. Ou seja, claramente há um interesse maior de investidores que optam pela maior criptomoeda, mesmo observando o movimento de correção no preço.
De olho no order block
Avaliando a estrutura no intervalo semanal, atualmente vemos o preço do Bitcoin sendo negociado na mesma região onde está presente a linha base do Ichimoku, que mede o equilíbrio de 26 períodos.
A vela da semana passada, apesar do grande movimento de queda, não atingiu os níveis de preço entre US$ 52 mil e US$ 53 mil, onde temos a identificação de um Order Block registrado na semana de 19 de fevereiro.
A linha de conversão do Ichimoku está levemente em declínio, sugerindo que uma retomada de alta pode enfrentar resistências relevantes. Apesar disso, a linha base atua como um nível importante de suporte dentro de uma estrutura que propõe um cenário de lateralidade.
A proposição de lateralidade no intervalo semanal é sustentada pelas informações das linhas Senkou Span A e Senkou Span B, que estão inseridas no gráfico 26 períodos no futuro e estão planas no momento da redação deste relatório.
A linha Senkou Span B, que forma a base da “Nuvem”, mede o equilíbrio de 52 períodos e está em uma região de alta liquidez abaixo do Order Block mencionado anteriormente, posicionando-se em torno de US$ 49,5 mil, reforçando toda a região como um nível de suporte.
Indicadores Técnicos
DI+/DI- ADX: O Índice de Movimento Direcional Negativo (DI-) permanece acima do Índice de Movimento Direcional Positivo (DI+) no intervalo semanal, sugerindo que os vendedores ainda dominam a estrutura de preço. O ADX mostrou um enfraquecimento na tendência de queda, visto que o preço se aproxima de níveis de suporte relevantes.
Estocástico Lento: O Estocástico Lento opera em uma condição que favorece os vendedores, mas se aproxima de uma região de sobrevenda.
RSI: O oscilador RSI na configuração de 7 períodos também se aproxima de uma região de sobrevenda, enquanto o preço se aproxima de uma região de suporte. Neste indicador, inserimos uma média móvel simples de 9 períodos que, ao ser superada pela linha do RSI, pode apresentar condições de reversão da tendência, que atualmente é de queda na estrutura apresentada.
TRIX: O TRIX permanece em seu movimento de queda, se aproximando do nível zero do indicador. A última vez que o TRIX violou a linha zero foi em outubro de 2023, e logo em seguida apresentou uma reversão na movimentação, sugerindo que este nível pode oferecer algum tipo de suporte para o indicador.
Conclusão
Em resumo, a análise da movimentação de preços do Bitcoin indica que, apesar das recentes quedas e do domínio dos vendedores no curto prazo, há sinais técnicos que sugerem a proximidade de importantes níveis de suporte. O indicador MVRV aponta para uma região de suporte relevante que pode atrair novos investidores, enquanto a análise de dominância do Bitcoin sugere que uma correção para níveis em torno de 53% pode ser saudável antes de uma nova retomada de alta.
No intervalo semanal, a estrutura de preço encontra suporte nas linhas do Ichimoku, com a linha base atuando como um nível crucial. A presença da linha Senkou Span B em torno de 49,5 mil dólares reforça essa região como um suporte significativo.
Os indicadores técnicos, como DI+/DI- ADX, Estocástico Lento, RSI e TRIX, corroboram a possibilidade de uma reversão ou estabilização próxima, especialmente à medida que se aproximam de regiões de sobrevenda e suportes críticos.
Dessa forma, enquanto os riscos de novas quedas permanecem, há fundamentos técnicos que podem sugerir uma estabilização ou possível retomada de alta no valor do Bitcoin, oferecendo oportunidades para investidores atentos às dinâmicas de suporte e resistência no mercado.
Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.
Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Estudando um pouco sobre ETFs recentemente, compartilhei no meu Instagram que acreditava que o próximo grande destaque seria Solana.
Não deu outra: a VanEck solicitou o ETF e publicou um relatório que projeta preços estratosféricos para Solana.
Vamos explorar por que eles acreditam nisso, quais são as métricas usadas, o racional por trás disso e quanto Solana pode valer em 2030.
Curtiu? Então vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🚀 O que é Solana?
Solana é uma plataforma de blockchain de alta performance que foi criada para oferecer soluções rápidas e de baixo custo para aplicações descentralizadas (dApps) e finanças descentralizadas (DeFi).
Fundada por Anatoly Yakovenko em 2017, a Solana se destacou rapidamente no espaço cripto devido à sua capacidade de processar milhares de transações por segundo, graças ao seu mecanismo de consenso inovador conhecido como Proof of History (PoH).
Desde o seu lançamento, a Solana passou por um crescimento notável. Em 2020, a rede principal da Solana foi lançada, e desde então, a plataforma tem atraído uma quantidade crescente de desenvolvedores e projetos.
A combinação de alta escalabilidade e baixas taxas de transação tornou-a uma alternativa atraente ao Ethereum, especialmente durante os períodos de congestionamento da rede Ethereum.
No entanto, o caminho da Solana não foi isento de desafios. A rede enfrentou vários problemas técnicos, incluindo interrupções temporárias que afetaram sua reputação.
Em setembro de 2021, por exemplo, a Solana sofreu uma interrupção significativa devido a uma sobrecarga na rede causada por um influxo maciço de transações. Apesar desses contratempos, a equipe da Solana trabalhou arduamente para resolver essas questões e melhorar a robustez da rede.
Mas no final ela sobreviveu, cresceu e hoje é uma das Top 10 do mercado.
🤔 O Otimismo da VanEck com Solana
Mesmo com os desafios enfrentados, a VanEck permanece otimista sobre o futuro da Solana por vários motivos, que vão desde avanços tecnológicos até a adoção crescente no mercado.
Eles identificam que a Solana possui um potencial significativo para crescer devido às suas características únicas de alta capacidade de processamento e baixos custos de transação.
Esses fatores são atraentes tanto para desenvolvedores quanto para usuários finais, especialmente no espaço DeFi e dApps.
Para prever o futuro da Solana, a VanEck utilizou várias métricas, incluindo:
Adoção da Rede: O número de transações e a quantidade de dApps e DeFi rodando na plataforma.
Parcerias e Expansão do Ecossistema: Colaborações com grandes empresas de tecnologia e instituições financeiras.
Desenvolvimentos Regulamentares: O impacto de regulamentações favoráveis ou desfavoráveis no crescimento da rede.
Essas métricas ajudam a criar uma imagem mais clara de como a Solana pode se comportar em diferentes cenários de mercado.
O racional da VanEck baseia-se na ideia de que Solana pode se tornar uma das principais plataformas de blockchain, competindo diretamente com gigantes como Ethereum.
Eles consideram que, se a Solana conseguir manter seu ritmo de inovação e resolver problemas técnicos, poderá atrair uma base de usuários ainda maior e mais diversificada. Além disso, a clareza regulatória pode proporcionar um ambiente mais seguro para investidores institucionais, aumentando a confiança e o investimento na rede.
Aqui você consegue ver claramente a parte técnica da Solana vs. seus concorrentes.
🤔 O Desafio da Solana: Equilibrar o modelo de negócios
Nem tudo são flores, porque um dos principais desafios da Solana é equilibrar o modelo de negócios de forma sustentável. A análise de custo versus receita é crucial para entender a viabilidade econômica da Solana a longo prazo.
A VanEck considera vários aspectos nesta análise:
Custos Operacionais: Incluem os custos de manutenção da rede, desenvolvimento contínuo, segurança e infraestrutura. Solana tem se esforçado para manter seus custos baixos, principalmente devido à eficiência do Proof of History, que consome menos energia em comparação com o Proof of Work (utilizado por Bitcoin, por exemplo).
Receita Gerada: A receita da Solana vem principalmente das taxas de transação na rede. Com a adoção crescente de dApps e DeFi, a quantidade de transações na rede tem aumentado, elevando assim a receita. Além disso, parcerias estratégicas e integrações com grandes players do mercado também contribuem para a receita.
Margem de Lucro: A relação entre custo e receita determina a margem de lucro da rede. A VanEck observa que, com a expansão do ecossistema Solana e a maior adoção, a receita tende a crescer a um ritmo mais rápido que os custos, aumentando a margem de lucro ao longo do tempo.
Esse equilíbrio entre custo e receita é um desafio constante para Solana. Se os custos operacionais começarem a superar a receita gerada, a sustentabilidade a longo prazo pode ser comprometida. Manter esse equilíbrio é essencial para garantir a confiança dos investidores e a continuidade do crescimento da rede.
A questão-chave é: dado seu baixo preço de transação, como Solana ganhará dinheiro a longo prazo? Não saberemos.
💰 Precificação da teoria
A VanEck apresenta três cenários para o valor da Solana em 2030:
Cenário Base: Crescimento constante e adoção progressiva, levando a uma valorização moderada, mas significativa.
Cenário Pessimista: Problemas técnicos e competição acirrada, resultando em um crescimento estagnado ou até mesmo declínio no valor.
Cenário Otimista: Avanços tecnológicos e ampla adoção, resultando em uma valorização exponencial e dominância de mercado.
Hoje a Solana está $152, você acredita nesse cenário de bull em 2030? Eu acredito, mas ela vai ter que parar de pé primeiro.
Conclusão
Solana tem um caminho promissor pela frente, com potencial para crescimento significativo até 2030.
A Vaneck trouxe vários pontos que eu já levantei e oferece uma visão detalhada de como diferentes fatores podem influenciar essa trajetória.
Independentemente do cenário, é claro que Solana está bem posicionada para ser uma peça chave no futuro do blockchain. Eu estou pagando pra ver.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Chainlink (LINK) é considerado um dos projetos mais revolucionários do mercado de criptomoedas. Com o modelo de oráculos, a rede conseguiu trazer uma interconexão entre a blockchain e dados externos que, até então, era praticamente impossível de se fazer.
Complexa, mas brilhante, é preciso dedicação para entender este projeto. Por isso, neste artigo, você vai acompanhar:
O que é a Chainlink?
Como ela funciona
Novos desenvolvimentos da rede
Vantagens de investir em Chainlink
Como comprar LINK.
Se interessou por ela? Então vem ler os detalhes com a gente! Quem sabe você não adiciona uma nova criptomoeda em sua carteira, hein!?
O que é Chainlink?
Um dos protocolos mais conhecidos do mercado de criptomoedas, a Chainlink é uma rede descentralizada de oráculos projetada para conectar smart contracts com quaisquer dados do mundo real.
Assim como muitas redes, ela se desenvolveu no “boom” do mercado, em 2017, por Sergey Nazarov e Steve Ellis, depois que a dupla conseguiu arrecadar US$ 32 milhões para terminar o desenvolvimento e expandir as operações do projeto.
Fato é que isso só foi possível, pois havia, sim, muito valor por trás da proposta. Afinal, o objetivo da Chainlink é oferecer informações que pudessem ser confiáveis aos desenvolvedores – podemos dizer que isso é importante na era das fake news, hein!?
E ao contrário de diversos projetos que não avançaram na época, a Chainlink sobrevive – e muito bem – até hoje, porque conseguiu trazer uma grande novidade ao setor tecnológico: os oráculos em blockchain.
Para se executar um smart contract, todas as informações necessárias para o seu desenvolvimento precisam estar dentro da blockchain. Qualquer dado externo que fosse relevante ao processo não poderia ser usado até o surgimento dos oráculos, a base de funcionamento da Chainlink.
Neste caso, a Chainlink opera através de uma rede de nodes (nós) independentes, conhecidos como “oracles”, responsáveis justamente por oferecer essas informações externas à blockchain.
Mas como garantir a confiabilidade desses dados obtidos pelos oráculos? A arquitetura da Chainlink se divide diferentes pilares para isso:
Múltiplos oráculos: Em vez de confiar no retorno de em um único participante, a Chainlink se apoia em vários oráculos para obter esses dados. Isso reduz o risco de manipulação e censura e aumenta a precisão das informações fornecidas.
Reputação: Oráculos que fornecem dados consistentes e precisos à rede passam a registrar uma reputação mais avançada, enquanto os que apresentam informações fracas tendem a ser penalizados.
Contratos de acordo: Essas penalidades, inclusive, são aceitas pelo oráculo, que assina um acordo prévio, se comprometendo a atender bem à rede, mas estando ciente de que pode ser punido por dados irrelevantes ou de baixa precisão.
Apesar de todo esse rigor, o gráfico abaixo mostra que a atividade de LINK, apesar de estar longe de seus máximos históricos, segue com um volume considerável, seguindo que a rede está em pleno funcionamento e uso.
Criptomoeda LINK
Para muitos, LINK é apenas uma forma de se investir em criptomoedas. Porém, dentro do ecossistema da Chainlink, é a LINK que faz tudo isso funcionar.
O token é usado como staking de criptomoedas dentro da blockchain. Ou seja, LINK é travado na rede como forma de garantia de que os dados apresentados pelos oráculos são verdadeiros.
Como consequência, LINK também é utilizada como pagamento pelo staking e remuneração aos oráculos pelo trabalho de adicionar informação na plataforma.
Casos de uso para a Chainlink
A capacidade da Chainlink em conectar smart contracts com dados do mundo real abre um leque extremamente grande de atuação. Afinal, todos os setores econômicos atuais flutuam entre real e digital. Por isso, a Chainlink pode operar no desenvolvimento de:
Finanças Descentralizadas (DeFi): AAVE, Synthetix e Compound, por exemplo, se apoiam na Chainlink para garantir que seus smart contracts tenham acesso aos dados mais confiáveis que possam existir e retornem preços e taxas justas aos usuários.
Seguros: Como este é um setor que remunera o segurado de acordo com os eventos que acontecem, a Chainlink pode monitorar os melhores dados meteorológicos para trazer confiabilidade aos relatos dos envolvidos na apólice e ainda ser usada como mecanismo de execução automática do pagamento do contrato.
Além desses dois setores, supply-chain, jogos e NFTs também podem se beneficiar do uso da Chainlink. E essa versatilidade tem sido o grande pulo do gato para o protocolo!
Chainlink segue em desenvolvimento
Mesmo sendo uma rede de 2017, a Chainlink não parou de se desenvolver e começa agora dar um passo maior para melhorar os seus serviços vinculados à tokenização de ativos do mundo real (RWA).
Um dos pontos para isso foi justamente o crescente interesse no assunto pela gigante financeira BlackRock. Mais do que isso, a Chainlink já estaria com uma parceria firmada com a TokenFi, empresa responsável pela tokenização de ativos no exterior.
Mas nem tudo são flores. Esse modelo que precisa buscar informações fora da Chainlink criam as chamadas bridges, que podem gerar brechas de segurança ou, então, tornar qualquer atualização relativamente caótica.
Os desenvolvedores da Chainlink, claro, trabalharam em alterações para resolver essas lacunas. Mas é um ponto de atenção da comunidade que utiliza este serviço ou pensa em investir em Chainlink.
Este, inclusive, é nosso próximo assunto!
Vale a pena investir em Chainlink?
Alguns anos atrás, investir em Chainlink era muito mais uma afirmação do que uma pergunta. Porém, com o surgimento de várias outras soluções semelhantes, o projeto perdeu um pouco dos holofotes.
Mas, como você viu neste artigo, a rede permanece viva em pleno desenvolvimento e olhando para a tokenização de ativos, que é considerada uma das tecnologias mais atrativas para os próximos anos – A Foxbit Business já possui esse tipo de solução, viu!? Talvez por isso, o token tenha ganhado mais atenção.
Fato é que a Chainlink é um projeto já bastante consolidado no mercado de criptomoedas e segue intacto e sem grandes polêmicas. Isso é uma segurança e tanto para quem quer investir.
Entretanto, ele também vai apresentar uma volatilidade considerável e vai precisar enfrentar concorrentes para ganhar a atenção dos investidores. Sabemos que isso não é fácil.
Portanto, a decisão de se investir em Chainlink deve balancear os prós e contras do projeto e do mercado. O que sabemos é que LINK é uma opção bastante procurada e atrativa para quem quer diversificar a carteira e não ficar restrito apenas ao Bitcoin (BTC).
Onde comprar Chainlink?
Com alto volume de transação e liquidez, Chainlink pode ser comprada na Foxbit Exchange! Tudo com o suporte do nosso time, 24/7, 100% em português brasileiro, nas versões web e mobile para você ter a melhor experiência do mercado de criptomoedas.