A abertura do ano trouxe com ela um possível quinto mês positivo para o Bitcoin (BTC). Mas calma! Foram apenas cinco dias e muita água tem para rolar debaixo dessa ponte. O que vemos neste comecinho de 2024, porém, é um mercado com boa dose de especulação, trazendo um nível de liquidação de derivativos não visto há certo tempo. Enquanto nada se define desta situação, os gráficos sugerem comportamentos diferentes a depender do prazo em que olhamos, e a sobrecompra, claro, continua no radar.
Parece que o jogo virou
O mercado estava todo valentão nas últimas semanas, apostando muitas fichas de que o Federal Reserve iria começar a reduzir os juros já na primeira reunião deste ano. Porém, fué, fué, fué! A ata do último encontro entre os formuladores de política monetária colocaram a famosa água no chope dos analistas. O texto fala que há um reconhecimento de que a atividade econômica arrefeceu nos últimos meses, mas eles enxergam que ainda há um longo caminho para que os efeitos do aperto fiscal sejam sentidos com maior precisão.
A perspectiva do FED está correta. O Índice Gerente de Compras (PMI) da Indústria subiu de 46,7 para 47,4, em dezembro. Mesmo assim, o setor segue abaixo dos 50 pontos, que separa a contração da expansão. Já os Serviços – um grande alvo de inflação – subiu de 50,8 para 51,4, o que não só mantém justifica o alerta ligado das autoridades, como também é, sim, um possível catalisador de aumento de preços.
Outro banho de água fria veio dos próprios dados do mercado de trabalho que se intensificaram novamente. Não só a criação de empregos veio mais alta do que o esperado, mas também o payroll, mostrando que há um alto volume de vagas para os norte-americanos. Como consequência, isso gera salários mais altos, consumo intensificado e, por fim, inflação, segundo o Banco Central.
Com isso, todo o otimismo dos investidores de que, agora sim, o FED iria cortar os juros foi por água abaixo. Só o FED Watch, da bolsa de Chicago (CME) mostra que as apostas viraram e muito. A maioria, desta vez, espera que as autoridades monetárias mantenham as taxas como estão.
Para o mercado de criptomoedas, a sequência da pausa dos juros pode fazer com o que os investidores de varejo reduzam o ímpeto de suas participações momentaneamente. Afinal, a incerteza em torno da política monetária, e a possibilidade de novas valorizações para os títulos do tesouro tendem a arrefecer as negociações de risco. Entretanto, há muitos outros fundamentos a serem analisados que podem ser gatilhos para avanços ao Bitcoin ou até mesmo novas correções, como veremos neste Satoshi Call.
Tudo muito controlado
Se você acompanha o Satoshi Call com frequência, sabe que a União Europeia é uma região em que a economia vai, mas não vai, sabe? Tá tudo muito bem controladinho por lá, sem grande emoções, seja para cima ou para baixo. E dezembro não foi diferente. O PMI Industrial foi o que mais avançou, para “incríveis”, 44,4. Em um claro território de contração. Serviço ficou praticamente estável, também em retração econômica. Já o Composto, que une os dois indicadores, seguiu os mesmos 47,6 do mês anterior.
Novidade mesmo veio da Inflação ao Consumidor (CPI). A Zona do Euro até viu o indicador acelerar para 2,9% em dezembro. Entretanto, ela ficou abaixo dos 3,1% esperados pelos analistas, o que dá um certo respiro à pressão dos preços. Já o núcleo da inflação – que exclui produtos de energia e alimentos – subiu 3,4%. Mesmo com a alta, ele veio abaixo dos 3,6% de novembro.
A região ainda opera de forma muito cautelosa e até mais “lenta” do que os Estados Unidos. Por lá, os juros estão pausados, mas a euforia para um corte nas taxas é bem menor. Com isso, o mercado de risco segue equilibrado no bloco, trazendo poucos ímpetos de compra ou venda para as ações de risco e criptomoedas.
Reaquecendo a economia
Uma passadinha breve pela China mostra que a segunda economia do mundo está nos trilhos para seguir seu desenvolvimento. O PMI Industrial, medido pelo Caixin, subiu para 50,8 em dezembro. Na comparação com o indicador oficial do país, que foi de 49,0, vemos um avanço considerável.
Na mesma pegada, o PMI de Serviços atingiu o maior nível em quatro meses. O indicador bateu os 52,9 pontos, em dezembro. O desempenho demonstra a melhoria das condições de negócios e a confiança empresarial. Ambos os indicadores, acima de 50, apontam que o país está em expansão econômica.
Por isso, é importante ficar atento ao que os mercados asiáticos, embora alguns sejam restritos às criptomoedas, podem fazer neste setor. Afinal, as exchanges descentralizadas (DEX) conseguem facilmente driblar os impedimentos e manter a região como o segundo maior consumidor e negociador de moedas digitais do mundo.
Bitcoin abre o ano no positivo, mas…
Se você pensou que o Bitcoin iria cair em 2024, achou errado. Pelo menos por enquanto! De fato, a criptomoeda de referência perdeu força na reta final de 2023, mas abriu este ano em busca de novos ganhos. E conseguiu! Na última semana e nesta segunda-feira, mais uma vez, o token bateu os US$ 45 mil, atingindo um valor não visto desde abril de 2022. Porém, a falta de força e alguns catalisadores mantém o mercado ainda em um tendência quase nada definida, marcando ainda uma lateralização estreita de negociação, marcada pelos US$ 40 e US$ 45 mil.
Está esperando os ETFs de Bitcoin?
A notícia que marcou os últimos meses foi a possível aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) já nos primeiros dias do ano. E adivinhem só, isso ainda não rolou. Mas até aí, zero surpresas. Afinal, o comportamento recente dos reguladores foi justamente postergar as avaliações, antes de dar seus pareceres.
Essa falta de resposta, porém, tem gerado muitos boatos e informações conflitantes. De um lado, especialistas em ETFs do gigante portal Bloomberg, por exemplo, dão como certa a aprovação em algum momento, enquanto enxergam a SEC “encurralada”. Por outro lado, há rumores de que os reguladores vão declinar os pedidos e acabar com o sonho do fundo regulamentado em bolsa.
Fato é que a especulação está tomando conta desta narrativa, o que vai, naturalmente, movimentar os preços bruscamente, seja para cima ou para baixo. Então, o ideal é acompanhar, mas evitar seguir essas “adivinhações”. A SEC está analisando os documentos e ela tem prazos a serem respeitados. É com essa informação que devemos trabalhar mais.
Outro ponto importante é que muitos acreditam que a aprovação de um ETF vai simplesmente explodir o preço do Bitcoin para cima. É possível? Sim! Porém, há um ditado antigo no mercado tradicional de “compra no boato e vende no fato” que pode pegar muita gente de surpresa. Quando a gente fala que um ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos é importante, olhamos mais para uma perspectiva de médio prazo, quando a especulação vai ter arrefecido e, aí sim, teremos condições melhores de analisar o comportamento do mercado.
E para não dizer que isso é papinho furado, é só ver olhar o que aconteceu na semana passada. Em apenas um dia, mais de US$ 500 milhões em contratos futuros de Bitcoin foram liquidados.
Este tamanho de liquidação não é visto há pelo menos desde outubro do ano passado, como mostra o gráfico. Isso quer dizer que a especulação está presente e não necessariamente são condições saudáveis para o desenvolvimento do médio e longo prazos no preço do Bitcoin.
Estreitamento de preços
No curto prazo, vemos que o Bitcoin está travadinho em uma faixa de negociação entre US$ 40 mil e US$ 45 mil. Esse equilíbrio demonstra o quanto era necessário que o mercado abandonasse o território de sobrecompra e reajustasse seus indicadores. Este é o caso, por exemplo, da Banda de Bollinger, que afunilou suas médias, determinando níveis mais específicos de volatilidade.
Fonte: GoChating, em 08/01/2023, às 10h28min.
É interessante olhar, porém, que o preço tem se mantido quase sempre acima do antigo canal de alta, sugerindo que mesmo sem uma tendência definida, o ativo permanece mais otimista. Entretanto, esta é uma zona perigosa. Se os US$ 48 mil são um alvo a ser buscado pelos bulls, os bears estão posicionados na região dos US$ 41 mil e até os US$ 38 mil.
Joga a favor dos compradores, porém, dois indicadores adjacentes. O MACD, por exemplo, está conseguindo cruzar suas linhas para cima, sugerindo a força dos compradores. Acompanhando isso, está o Índice de Força Relativa (RSI), que mira os 61 pontos, indicando que o mercado está sob controle dos bulls no curto prazo.
Afastando o zoom
Quando olhamos para o gráfico do Bitcoin no tempo semanal, vemos que a região do último grande ombro-cabeça-ombro (OCO) tem sido bem movimentada. O decote do ombro maior está servindo como suporte e resistência, ditando o encaixotamento de preços do ativo, na região entre US$ 40 mil e US$ 45 mil. Apesar de uma “perda de força”, o movimento permitiu que a banda de Bollinger se ajustasse, marcando, agora, uma possível volatilidade até os US$ 48 mil, junto com a mediana do recente canal de alta.
Fonte: GoChating, em 08/01/2023, às 10h31min.
O mercado, então, pode ver o Bitcoin buscar o topo do ombro maior no médio e longo prazos, na região dos US$ 52,8 mil. Caso os bulls não consigam dominar as ações, um reteste do ombro menor, em US$ 36 mil, pode ser a próxima parada. Até lá, o MACD segue aproximando suas linhas para um possível cruzamento para baixo, enquanto o RSI mira os 76 pontos, com o mercado ainda em zona próxima de sobrecompra.
Conclusão
A tentativa de fuga de preços do Bitcoin se mostrou ser apenas especulativa. Ou seja, o ritmo seria mesmo momentâneo até que os investidores menos “agressivos” se reposicionassem. De fato, assim que os rumores sobre os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos arrefeceu, a criptomoeda simplesmente voltou a ser negociada aos níveis anteriores.
Na análise gráfica, vemos que o curto prazo mostra um bom equilíbrio, o que poderia ser um trunfo para os bulls que estão entrando agora no mercado. Porém, prazos maiores, como o semanal, ainda estão em fase de ajuste dos indicadores e mostrando que o ativo está muito próximo de uma sobrecompra, o que vai exigir muito controle dos investidores.
Com o encerramento de mais um ano, o Bitcoin (BTC) mostrou sua resiliência ao bear market e mostrou uma forte recuperação de preços. Embora o caminho ainda não esteja completamente trilhado pela criptomoeda até sua última máxima histórica, o otimismo dos investidores de longo prazo segue intacto, com os US$ 48 mil ainda no radar, apesar da recente correção de preços. Ao mesmo tempo, a realização de lucros parece ter dado um respiro aos investidores, que passaram a observar novas entradas de capital neste mercado.
Na ponta do lápis
Durante a primeira semana de 2024, testemunhamos um movimento ascendente no preço do Bitcoin, ultrapassando a marca de US$ 45 mil e com alvo projetado para um possível alcance dos US$ 51 mil.
Após o encerramento das negociações de 2023, adentramos um período crucial que demanda atenção especial por parte dos investidores, caracterizado pela análise e projeções dos próximos 12 meses.
É relevante mencionar que o Bitcoin registrou um aumento de mais de 160% ao longo de 2023. Essa informação, em certa medida, promove um sentimento otimista em relação ao próximo período, alimentando a expectativa de continuidade do movimento ascendente.
No entanto, é importante ressaltar que o mercado não segue uma trajetória linear de valorização. Torna-se fundamental identificar os principais níveis de suporte, que podem impulsionar uma continuação do movimento de alta, ou os níveis que podem ser ultrapassados caso a oferta supere a demanda.
Relação com o lucro
Para aprofundarmos nossa análise para o ano de 2024, é pertinente examinar o valor de mercado do Bitcoin em relação ao valor realizado, utilizando o gráfico semanal do MVRV.
Aqui, vale destacar que o MVRV é uma métrica empregada por investidores para analisar ciclos de longo prazo, mas também pode oferecer insights valiosos para períodos de investimento mais curtos. Por essa razão, compreender sua base técnica é essencial antes de uma análise mais minuciosa.
Na prática, esse indicador revela a relação entre o lucro do mercado de Bitcoin e o volume de moedas transacionadas. Essa métrica do MVRV foi desenvolvida após a concepção do conceito de capital realizado (Realized Cap) e é fundamental para avaliar possíveis níveis de suporte e resistência neste início de ano, especialmente considerando os próximos meses que contemplam o evento do halving.
O MVRV, conforme o próprio nome sugere, é composto por duas métricas: o valor de mercado e o valor realizado. O valor de mercado representa a capitalização do Bitcoin, calculada multiplicando o preço do Bitcoin em relação ao par USD pelo total de moedas mineradas até o momento. Quanto maior a capitalização de mercado de um ativo, mais interesse ele atrairá da comunidade de investidores. É por isso que a capitalização de mercado do Bitcoin tem sido frequentemente mencionada aqui no Variação de Mercado.
O valor realizado representa o custo total de aquisição de todas as moedas de Bitcoins atualmente em circulação no mercado. Ao analisar a relação entre o valor de mercado e o valor realizado, os investidores têm a oportunidade de identificar com mais clareza possíveis topos e fundos dentro das estruturas de preço.
Assim, o MVRV pode ser utilizado tanto por investidores de longo prazo, conhecidos como Holders, quanto por investidores de curto prazo, denominados como especuladores no mercado financeiro.
Os investidores de longo prazo utilizam duas pontuações principais na escala do MVRV. Quando o valor de mercado pelo valor realizado está abaixo de 1, esses investidores interpretam que o preço do Bitcoin está barato e realizam compras. Já quando essa relação está acima de 3,7, os investidores entendem que é o momento de realizar lucros.
As demais flutuações de altos e baixos no MVRV são observadas por especuladores que conduzem suas negociações a curto prazo e têm a oportunidade de identificar topos e fundos relevantes dentro de diversas estruturas de preço.
Agora que compreendemos o funcionamento do indicador MVRV e distinguimos os dois principais perfis de investidores que acompanham essa métrica, é o momento de examinarmos o gráfico do valor de mercado em relação ao valor realizado. Para isso, iremos utilizar o período semanal e compará-lo com o gráfico de preços no período mensal, usando o indicador Estocástico Lento.
A partir do mês de junho de 2022, quando o indicador Estocástico Lento no gráfico de preços em intervalo mensal entrou na região de sobrevenda, os investidores que analisam o MVRV notaram que a linha do valor de mercado em relação ao valor realizado caiu abaixo de 1.
Esse foi um período de potencial acumulação que se estendeu até janeiro de 2023, quando novamente a linha do MVRV se posicionou acima da linha 1, indicando o possível início de uma tendência de alta.
Ao comparar o gráfico do MVRV com o gráfico de preços no intervalo mensal, observamos que a linha do indicador Estocástico Lento saiu da região de sobrevenda somente em janeiro de 2023, coincidindo com o mesmo período em que a linha do valor de mercado em relação ao valor realizado ultrapassou a marca de 1.
Com base nessas informações, podemos concluir que os investidores de longo prazo, confiantes no potencial de crescimento do Bitcoin, aguardam o retorno do MVRV ao seu pico de 3,7. Eles reconhecem que ao longo do percurso podem surgir resistências, como é o caso da região de 2,16, historicamente um nível relevante nos períodos que antecedem o halving.
Correlação entre capitalização e preço
Conforme discutimos anteriormente, todas as flutuações do indicador MVRV podem ser exploradas por investidores que buscam realizar negociações em prazos mais curtos. A partir de agora, vamos analisar o que esse grupo de investidores está identificando no gráfico do MVRV no início deste ano.
Na figura abaixo, apresentamos o gráfico de intervalo semanal com os principais pontos em que o valor de mercado em relação ao valor realizado mostrou níveis de suporte e resistência que podem influenciar a direção do preço do Bitcoin em um futuro próximo.
Considerando que 2023 foi marcado por um movimento ascendente no preço do Bitcoin, notamos um amplo canal de alta no MVRV, respeitado desde o início da valorização do ativo em novembro e dezembro de 2022.
A primeira dificuldade em superar uma resistência significativa foi registrada em abril de 2023, quando o MVRV se aproximou de 1,65, referenciando as mínimas registradas em agosto de 2020 e julho de 2021. Antes de atingir esses níveis, o indicador retraiu-se, buscando o fundo do canal de alta em 1,30.
Essa região de 1,30 já havia sido respeitada em dezembro de 2019, janeiro de 2022 e maio de 2023, quando, naquela ocasião, esse nível compunha a região de 50% do canal de alta traçado no gráfico semanal.
A partir desse ponto, houve um novo impulso de alta que resultou no rompimento da resistência anterior em 1,65, direcionando-se para o próximo nível em 2,02, referente à mínima de setembro de 2021. Esperava-se que esse impulso levasse o MVRV aos níveis de 2,16, historicamente uma resistência significativa. Entretanto, observou-se uma retração em uma região onde a linha de 50% do canal de alta está presente e tem sido respeitada até a redação deste relatório.
Agora, a atenção se volta para os níveis de 1,80, que podem servir como suporte, fazendo referência ao fundo do canal de alta, bem como à máxima da semana de 06 de novembro de 2023, que foi rompida para cima e agora pode atuar como ponto de apoio.
Os investidores que usam essas pequenas oscilações do MVRV buscam confirmação desses níveis no gráfico de preços, onde é possível identificar estruturas precisas que geram sinais importantes antes de tomar decisões.
Após a conclusão deste estudo envolvendo o indicador MVRV e a observação do comportamento de diferentes perfis de investidores, é evidente que há muitos motivos para os investidores de longo prazo permanecerem otimistas com a possível valorização do Bitcoin após o halving programado para meados de abril deste ano.
Também é compreensível que os investidores de curto prazo reconheçam as dificuldades que o mercado de Bitcoin ainda pode enfrentar nos próximos meses e procurem aproveitar os movimentos de retração para identificar possíveis gatilhos que possam ampliar seus ganhos.
A identificação de níveis de suporte relevantes no MVRV pode ser uma ferramenta auxiliar para os investidores de curto prazo na gestão de riscos, algo que deve ser tratado de maneira firme e precisa.
Capitalização de mercado do Bitcoin
Para complementar as informações sobre o MVRV, vamos analisar o gráfico do Market Cap em intervalos semanais para avaliar a entrada e saída de capital, bem como a dominância do Bitcoin em relação a outras criptomoedas.
Observamos que, na última semana de dezembro de 2023, os níveis de dominância testaram uma região de suporte após quatro semanas de queda. Neste início de janeiro de 2024, notamos uma nova entrada de capital no Bitcoin, possivelmente buscando testar de baixo para cima a linha de equilíbrio de 9 semanas do Ichimoku.
Num contexto macro no gráfico semanal, a tendência ainda permanece ascendente, com a linha Chikou Span inserida no gráfico há 26 semanas, posicionada acima das velas, sugerindo um possível movimento ascendente.
As linhas Tenkan e Kijun, representando o equilíbrio de 9 e 26 períodos, respectivamente, também estão indicando um possível crescimento. No entanto, as linhas futuras do Ichimoku estão direcionadas de forma lateral, sugerindo uma possível lateralidade até que as máximas do Market Cap sejam rompidas.
É relevante destacar que, apesar das flutuações na capitalização, os níveis têm se mantido acima de 50% de dominância, indicando o otimismo dos investidores para este novo ano.
Uma nova entrada de capital no Bitcoin poderia aumentar o valor de mercado, o que consequentemente poderia resultar em uma potencial valorização da criptomoeda antes mesmo do evento do Halving programado para meados de abril.
No gráfico a seguir, traçamos dois canais de alta paralelos, observando que os níveis atuais de capitalização e dominância estão localizados na região inferior de um desses canais, respaldados pelo suporte mencionado anteriormente.
Se houver um rompimento para baixo desse nível, o próximo suporte poderá ser identificado na região da “Nuvem”, onde está presente o fundo do canal de alta inferior. Sua região de 50% opera nos níveis do último fundo da estrutura registrado em agosto de 2023.
Apesar das resistências consideráveis, um novo impulso de alta, com uma nova entrada de capital, poderia impulsionar a dominância em direção ao topo do canal superior, ultrapassando os 56%.
Comparações de comportamento
Quando comparamos o gráfico de preços diário com o intervalo semanal, notamos, no início da primeira semana de janeiro de 2024, uma ruptura ascendente em uma estrutura lateral, com as linhas de equilíbrio do Ichimoku apontando para cima, sugerindo a continuidade possível do movimento ascendente.
Esse movimento, levando o preço do Bitcoin acima de US$ 45 mil, resultou em uma nova máxima no histograma do indicador MACD no período semanal. Dessa forma, os investidores acreditam que a próxima resistência em US$ 48 mil poderá ser alcançada em breve, desde que o fechamento desta semana se mantenha próximo à máxima do período.
As condições parecem favoráveis para os investidores que atualmente atuam na compra, com um suporte inicial a ser avaliado nas linhas de equilíbrio de 9 e 26 períodos no gráfico diário.
É essencial ressaltar que o histograma do MACD no gráfico semanal vinha registrando máximas mais baixas desde a semana de 11 de dezembro de 2023, indicando a possibilidade de um teste no fundo da estrutura do gráfico diário. No entanto, esse movimento foi rejeitado após os investidores absorverem a liquidez posicionada abaixo da mínima de 26 de dezembro.
Minerando projeções
Considerando as informações apresentadas até o momento, é evidente que tanto os investidores de longo prazo quanto aqueles com foco em operações mais curtas permanecem ativos, acreditando que, em 2024, o preço do Bitcoin pode apresentar uma possível valorização.
Um indicador que reforça esse otimismo é o Modelo Stock-to-Flow, fornecendo dados da rede que sugerem a possibilidade de o preço do Bitcoin ultrapassar os US$ 51 mil antes do evento do halving deste ano.
Conforme mencionado em relatórios anteriores, o modelo stock-to-flow compara o Bitcoin a commodities e metais preciosos como ouro, prata ou platina. Essas commodities são reconhecidas como “reserva de valor”, mantendo seu valor ao longo do tempo devido à sua relativa escassez.
A semelhança do Bitcoin com essas commodities reside no fato de sua escassez. O indicador Stock-to-Flow estabelece uma linha de previsão de preços no gráfico e historicamente tem demonstrado uma considerável precisão.
No gráfico a seguir, é perceptível que o preço do Bitcoin se aproxima da linha de previsão de preços, atualmente posicionada em 51 mil dólares. Isso sugere que após o Halving, o preço do Bitcoin pode seguir uma trajetória ascendente, potencialmente ultrapassando os 300 mil dólares nos próximos dois anos.
É claro que previsões futuras de preços são subjetivas e requerem análise cautelosa por parte dos investidores. É necessário um acompanhamento contínuo da relação entre oferta e demanda, realizado de forma semanal.
No entanto, essas informações destacam o potencial do Bitcoin, com os investidores atentos a todos os eventos, notícias e desenvolvimentos do mercado de criptomoedas.
Conclusão
Após analisar diversos indicadores e aspectos do mercado, é evidente que o Bitcoin enfrenta um período de expectativas e movimentações promissoras no início de 2024. Tanto investidores de longo prazo quanto aqueles com estratégias de curto prazo estão ativos e otimistas em relação ao potencial de valorização da criptomoeda.
A análise de indicadores como o MVRV, o Market Cap, o Modelo Stock-to-Flow e o comportamento dos preços revela um cenário favorável para possíveis movimentos ascendentes do Bitcoin. O otimismo é reforçado pela proximidade do evento do halving e pela percepção de escassez da criptomoeda, algo comparável a commodities como ouro e prata.
Embora as previsões de preços futuros devam ser encaradas com prudência e análise contínua, a possibilidade de o Bitcoin superar os 51 mil dólares antes do halving e até mesmo atingir valores acima de 300 mil dólares nos próximos anos é algo considerado pelos investidores.
É fundamental destacar que o mercado de criptomoedas é volátil e sujeito a mudanças abruptas. Portanto, os investidores devem acompanhar de perto os eventos, notícias e tendências, realizando análises constantes da relação entre oferta e demanda para embasar suas estratégias de investimento.
Em resumo, embora haja um cenário promissor para o Bitcoin com base nos indicadores analisados, os investidores devem manter uma abordagem cautelosa e estar preparados para ajustar suas estratégias conforme o mercado evolui, garantindo uma tomada de decisão informada e adaptável às condições em constante mudança.
Agradecimento
Agradeço sinceramente a todos que dedicaram seu tempo à leitura deste relatório sobre a movimentação de preços do Bitcoin. Espero que as informações e análises compartilhadas tenham sido esclarecedoras e úteis para compreender o cenário atual dessa criptomoeda. Seu interesse e atenção são muito valorizados. Obrigado por acompanhar e considerar este relatório.
Caso queira conhecer um pouco mais sobre o meu trabalho, você também pode me encontrar em meu canal no Youtube ( https://www.youtube.com/@emerson_antunes ) e em meu perfil no Instagram ( @emerson_anttunes).
Nos últimos dias de negociação de 2023, há pouca emoção à frente. Afinal, o preço do Bitcoin (BTC) reduziu sua volatilidade, criando uma faixa de negociação cada vez mais estreita. Apesar do freio e até um volume maior de realização de lucros em dezembro, o histórico do ano tem muito a nos dizer sobre o que podemos esperar da criptomoeda de referência já em janeiro, ainda mais com a aproximação do halving e uma possível aprovação do ETF à vista do ativo nos Estados Unidos. Caso os ciclos da análise técnica se repitam, 2024 tende a ser um ano muito importante para os investidores.
O que ficou de lição este ano?
Ao encerrar o ano de 2023, analisamos as negociações do Bitcoin ao longo de 12 meses por meio de seu gráfico de preços. A utilização de um gráfico de longo prazo se mostra essencial para investidores que buscam compreender o contexto histórico da principal criptomoeda, a qual, até o momento deste relatório, apresenta uma valorização positiva superior a 160% durante o ano.
A mínima deste ano foi registrada no mês de janeiro, quando o Bitcoin foi negociado a US$ 16,5 mil, mantendo um movimento ascendente iniciado em novembro de 2022.
Analisando o panorama visual do Bitcoin durante os 12 meses, observamos que as negociações em 2023 recuperaram grande parte da queda registrada em 2022, alcançando uma máxima de US$ 44,7 mil em dezembro.
Do ponto de vista da análise técnica, identificamos que a próxima resistência no gráfico anual poderá ser encontrada na máxima de 2022, registrada em US 48,2 mil, e, em seguida, na máxima histórica do Bitcoin de 2021, atingindo US$ 69 mil.
O mercado de criptomoedas está permeado por um otimismo significativo no período atual. Há expectativas de um amplo movimento de alta no próximo ano, tendo em vista o evento do Halving previsto para meados de abril de 2024 e a possível aprovação da criação de um ETF de Bitcoin. Naturalmente, esses são fatores com potencial para influenciar consideravelmente o desenvolvimento de uma tendência ascendente no preço do Bitcoin, resultando em valorização.
É fundamental dentro deste contexto identificar suportes relevantes que serviram como pontos de apoio nos níveis de preço, auxiliando investidores na gestão de risco de suas posições.
Para determinar regiões de suporte ao analisar o gráfico de 12 meses, é necessário observar detalhadamente as 4 principais informações de cada vela inseridas na estrutura de preço: abertura, fechamento, máxima e mínima.
Neste caso, ao buscarmos informações para um suporte, direcionamos o olhar para a abertura de 2021, oscilando entre US$ 29 mil e US$ 30 mil. Portanto, este é o primeiro ponto identificado como um nível de apoio ainda sólido para a estrutura de preço.
Nos “Variação de Mercado” de anteriores, salientamos a relevância do nível de 50% nos movimentos estruturais, que também demanda uma análise criteriosa.
Analisando os últimos 13 anos e observando a mínima das negociações no ano de 2011, notamos que, neste gráfico, este ponto pode ser um ponto inicial para uma projeção significativa de alta no preço do Bitcoin, que avançou para sua máxima histórica em 2021, atingindo US$ 69 mil.
A região de 50% entre a mínima de 2011, quando o preço do Bitcoin foi negociado a US$ 2,00, e a máxima de 2021, atingindo US$ 69 mil, está posicionada no gráfico de preços próximo à região de US$ 35 mil. Isso nos oferece um novo ponto de apoio, caso ocorra alguma retração no preço do Bitcoin durante o próximo período. Esses níveis em torno de US$ 35 mil já foram identificados como pontos de suporte por aqui antes.
Ao longo dos anos, compreendemos que o preço do Bitcoin se move em ciclos. Estes ciclos tornam-se mais evidentes quando analisamos o gráfico anual.
Ao examinarmos o contexto histórico do Bitcoin desde 2011, percebemos que cada fase de valorização de preço abrangeu pelo menos 3 anos consecutivos de movimento ascendente, seguidos por um ano de movimento de queda.
Este ciclo de 3 anos de alta e um ano de queda tem se repetido, e em 2023, com a valorização do preço do Bitcoin, estamos diante da possibilidade da continuação de um ciclo semelhante aos anteriores.
Essas informações contribuem para reforçar o otimismo dos investidores atentos aos detalhes que envolvem a principal criptomoeda. A expectativa do lançamento do ETF de Bitcoin, o halving de 2024 e a possibilidade de um novo ciclo ascendente no movimento do preço do Bitcoin podem atrair novos investidores, impulsionando potencialmente a adoção do mercado de criptomoedas no futuro próximo.
Este cenário reforça a ideia de que o mercado de criptomoedas vive um momento que, no futuro, poderá ser considerado um divisor de águas nos investimentos em ativos digitais, com o Bitcoin conquistando progressivamente seu espaço no mercado financeiro global.
Mais perto, por favor!
Em prazos “menores”, o gráfico mensal do Bitcoin revela um quarto mês consecutivo de ascensão, registrando um aumento positivo superior a 12% apenas neste último mês. O valor, que iniciou dezembro em US$ 37,7 mil, atingiu US$ 44,7 mil durante as negociações da semana passada.
Este cenário tem despertado otimismo entre os investidores, que buscam oportunidades com a expectativa de que o preço alcance a máxima registrada em março de 2022, quando o Bitcoin foi negociado a US$ 48,2 mil.
Ao observarmos o gráfico de preços do Bitcoin com as linhas de equilíbrio do Trade System Ichimoku Kinko Hyo, notamos que o preço busca romper para cima uma região de “Nuvem”, com momentos de superação da linha base do sistema, que representa o equilíbrio das negociações nos últimos 26 meses.
A linha Tenkan Sen, que avalia o equilíbrio dos últimos 9 períodos, permanece ascendente, indicando que nos últimos 9 meses a estrutura de preços tem sido dominada por investidores que realizam compras.
Projetando para o futuro, a linha Senkou Span A ultrapassou a linha Senkou Span B, sugerindo a possibilidade de estarmos deixando para trás o mercado de baixa e possivelmente iniciando uma nova tendência de alta.
Apesar do otimismo refletido no gráfico mensal, é crucial observar que a linha Chikou Span, posicionada 26 períodos no passado, pode enfrentar dificuldades para superar a resistência imposta pelos negociadores de novembro e dezembro de 2021. A linha Chikou Span permanece abaixo das velas desses meses, o que leva os operadores que utilizam a ferramenta Ichimoku a agir com cautela diante dessa resistência.
Além de estar abaixo das velas de novembro e dezembro de 2021, a linha Chikou Span também se posiciona abaixo da linha Tenkan Sen desse mesmo período, reforçando a possível resistência mais sólida na região de preços em torno de US$ 48 mil.
A análise do gráfico mensal com as linhas do Ichimoku sugere que os investidores compradores permanecem ativos, mesmo com o encerramento do ano. Notamos um processo constante de realização de lucros, e mesmo nessa condição, resistências importantes vêm sendo superadas, como é o caso de toda a região de “Nuvem” e a tentativa contínua de rompimento da linha base no gráfico mensal.
Caso haja um recuo nos próximos dias, o gráfico mensal indica um nível de suporte na região da Tenkan Sen, atualmente posicionada em US$ 35 mil. Esta informação corrobora com as descobertas analisadas no gráfico de 12 meses, onde identificamos potenciais pontos de apoio.
Janeiro inicia bem!?
Vamos estreitar ainda mais o intervalo temporal e observar as informações do Bitcoin no gráfico semanal. Neste contexto de período gráfico mais curto, observamos as negociações permanecendo no topo de um canal ascendente, com as operações da semana passada revertendo parte do movimento de queda da semana anterior.
Nesta última semana de dezembro, o mercado de criptomoedas observa se os investidores que atuam na ponta da compra alcançarão um rompimento ascendente em relação à semana de 04 de dezembro, que registrou sua máxima em US$ 44,7 mil.
Caso esse rompimento ocorra consistentemente, poderemos projetar um movimento de preços para a região dos US$ 50 mil, especialmente com a superação da vela da semana de 11 de dezembro, que foi um período dominado por vendedores. Este potencial rompimento também provocaria o deslocamento ascendente da linha base do Ichimoku.
A linha Senkou Span A, projetada 26 semanas no futuro no gráfico, aponta para cima, sugerindo que a tendência de alta permanece ativa e que possíveis retrações no preço podem representar apenas realização de lucros dentro de uma estrutura de tendência ascendente.
A expectativa de um rompimento acima dos US$ 44,7 mil também contribuiria para o movimento ascendente da linha Senkou Span B, que também está projetada no gráfico 26 semanas no futuro e que, atualmente, se mantém horizontal.
No entanto, é importante ressaltar que esse movimento de alta aguardado pelos investidores só se consolidará com uma nova entrada de capital no Bitcoin nesta última semana de dezembro. Caso contrário, devemos estar atentos aos possíveis níveis de suporte sugeridos pelo contexto do gráfico semanal.
Ao buscar por pontos de apoio no gráfico semanal, observamos que a vela da semana de 27 de novembro gerou um desequilíbrio ascendente, também conhecido como Fair Value Gap (FVG).
Essas regiões de desequilíbrio tendem a atrair o preço para seus níveis de 50% de recuo. É interessante notar que, nessa mesma região, encontramos a linha Tenkan Sen, representando o equilíbrio dos últimos 9 períodos.
Isso confirma a presença de um novo possível suporte na região de US$ 39 mil. Este nível de suporte foi detalhado em nosso “Variação de Mercado” da semana passada e continua sendo uma faixa de preço significativa na estrutura semanal.
Continuando a busca por pontos de apoio no gráfico semanal, deparamo-nos com a região de 50% do canal ascendente, correspondente aos níveis de preço de US$ 35 mil. Essa área de 50% do canal de alta reforça as informações analisadas anteriormente no gráfico de 12 meses, onde identificamos a região de US$ 35 mil como parte do nível de 50% de Fibonacci entre a mínima de 2011 e a máxima histórica do Bitcoin registrada em novembro de 2021. Isso a torna um ponto de apoio crucial para as negociações de Bitcoin.
Capitalização do Bitcoin
Ao considerar o gráfico mensal do Market Cap, que mede a entrada e saída de capital no Bitcoin, assim como sua dominância em relação a outras altcoins, observamos um declínio acentuado ao longo deste mês de dezembro, mantendo o movimento de queda iniciado em novembro.
Embora tenha havido uma tentativa de recuperação no início de dezembro no gráfico do Market Cap, essa recuperação foi contida pela resistência nas linhas Senkou Span A e Senkou Span B, que compõem a região de “Nuvem” de Ichimoku.
No momento desta redação, a dominância estava operando abaixo de 52%, movendo-se de maneira descendente em direção à linha Tenkan Sen, representando o equilíbrio dos últimos 9 meses. Nessa mesma região, identificamos um possível suporte proveniente de um “Imbalance” a favor dos compradores criado em outubro, podendo atuar como um ponto de apoio relevante para as negociações futuras do Bitcoin.
Essa retração no gráfico mensal do Market Cap sugere que os investidores promoveram um cenário de realização de lucros neste final de ano, adotando uma postura cautelosa diante do encerramento de um ciclo de 16 meses.
Apesar de observarmos as linhas de 9 e 26 períodos operando em ascensão, os níveis de dominância permanecem abaixo da região de “Nuvem”, sendo que a resistência mais significativa no gráfico mensal é encontrada em 56%.
Realização de lucros
Ao examinar o gráfico semanal do Market Cap, observamos que estamos na quarta semana consecutiva de queda na capitalização, enquanto as linhas de equilíbrio do Ichimoku permanecem planas, indicando um cenário de lateralização.
Neste contexto, a linha Tenkan Sen encontra-se acima da linha Kijun, sugerindo um movimento de queda limitado. É possível que o suporte seja encontrado na região de 50,2% de dominância, que corresponde à mínima do Imbalance no gráfico mensal e também aos níveis mínimos da semana de 02 de outubro.
A relevância da semana de 02 de outubro no gráfico semanal se deve ao fato de que, naquela ocasião, houve um impulso de alta acima das linhas de equilíbrio.
Diante dessas informações, os investidores estão atentos às possíveis reações a favor dos compradores assim que os níveis de dominância alcançarem essas regiões de suporte.
Negociações na última semana do ano
Para avaliar as informações de curto prazo do Bitcoin nesta última semana do ano, voltamos nosso foco para o gráfico diário, onde observamos o preço oscilando dentro de uma estrutura de consolidação com a possibilidade de formação de um triângulo.
No gráfico diário, as linhas de equilíbrio do Ichimoku também se mantêm planas, reforçando a perspectiva de um cenário de indefinição. Ao analisarmos o indicador MACD, percebemos que o histograma está abaixo da linha zero, com a linha de sinal e a linha MACD apontando para baixo. Esses dados indicam que, a curto prazo, o controle da estrutura está nas mãos dos vendedores.
O indicador Estocástico Lento também está em tendência descendente, aproximando-se do próximo suporte em sua linha de 50%. As linhas do Estocástico Lento saíram de uma região de sobrecompra e estão direcionando-se para as mínimas do indicador.
Diante dessas informações, os investidores aguardam que as negociações do Bitcoin busquem o fundo da estrutura, levando o Estocástico para suas mínimas, na expectativa de identificar algum sinal no histograma do MACD que possa indicar uma nova entrada de demanda.
Conclusão
A análise detalhada dos diferentes intervalos temporais revela um panorama complexo da movimentação de preços do Bitcoin. No gráfico de 12 meses, observamos uma trajetória ascendente, destacando-se a valorização de mais de 160% ao longo do ano de 2023. O final do ano testemunhou movimentos significativos, com a criptomoeda atingindo uma máxima de US$ 44,7 mil, sinalizando um potencial para a quebra de resistências técnicas importantes no futuro próximo.
A análise mensal oferece insights valiosos, apontando para um período de alta contínua, embora obstáculos técnicos, especialmente representados pelas linhas de equilíbrio do Ichimoku, tenham contido temporariamente essa ascensão. No entanto, a persistência dos investidores compradores é evidente, sugerindo uma possível projeção de preços em direção aos US$ 50 mil, caso ocorra um rompimento consistente das resistências identificadas.
No cenário semanal, observamos uma tendência de queda na capitalização do mercado, embora os sinais de suporte na região de 50,2% de dominância possam influenciar uma reação dos compradores. Essa região demonstrou anteriormente um forte impulso de alta, indicando sua relevância como um potencial ponto de apoio.
A análise do curto prazo, no gráfico diário, revela um período de consolidação e incerteza, com indicadores como o MACD e o Estocástico Lento apontando para uma possível vantagem dos vendedores. Investidores estão atentos a sinais que indiquem uma reversão desse cenário, buscando pistas no comportamento do preço e nos indicadores técnicos para identificar novas oportunidades de entrada no mercado.
Em síntese, as diferentes análises temporais oferecem perspectivas variadas sobre o Bitcoin, sugerindo um potencial de crescimento a longo prazo, embora no curto prazo existam desafios técnicos e incertezas que os investidores estão monitorando de perto. A evolução do mercado de criptomoedas continuará sendo influenciada por uma série de eventos e fatores que demandam uma análise contínua e cautelosa para orientar estratégias de investimento.
Agradecimento
Gostaria de expressar meu agradecimento a todos que dedicaram seu tempo para ler este relatório sobre a movimentação de preços do Bitcoin. A compreensão e o interesse demonstrados por cada leitor são fundamentais para promover uma análise detalhada e informada do mercado de criptomoedas.
A profundidade e complexidade desse campo exigem um esforço coletivo para avaliar as tendências e os movimentos do Bitcoin em diferentes intervalos temporais. Sua leitura atenta e consideração das análises apresentadas são fundamentais para entender o cenário atual e potenciais direções futuras do mercado.
Caso queira conhecer um pouco mais sobre o meu trabalho, você também pode me encontrar em meu canal no Youtube e em meu perfil no Instagram.
Na última semana de 2023, o mercado de criptomoedas está em clima de feriado. O Bitcoin (BTC) está vendo poucas movimentações de compra e venda, assim como uma baixa oscilação de preços. Com um deadline para mudanças nas propostas dos ETFs à vista da criptomoeda nos Estados Unidos e indicadores técnicos mostrando que os derivativos estão frios, mas o spot sobrecomprado, os traders precisam entender o que de fato e para onde o ativo pode virar nesta reta final de ano.
Não é bem assim a história
A semana começa com os investidores ainda mais confiantes de que o Federal Reserve vai começar, em breve, a cortar os juros. E isso não é mero achismo, afinal, a inflação está, de fato, recuando nos Estados Unidos. O Índice de Gastos Pessoais – famoso PCE – até subiu 0,1% em novembro, mas abaixo do esperado pelos analistas.
Com acumulado de 2,6% para o núcleo do indicador e 3,2% na variação total, a inflação até pode estar acima da meta de 2% do FED, ma, convenhamos, bem mais perto do que já estivemos antes. Com isso, muitos economistas passam a apostar que na próxima reunião, o banco central norte-americano dê seu primeiro passo para a redução dos juros.
Entretanto, muita calma por aí, Ludmilo! Alguns representantes do Federal Reserve falaram recentemente e disseram que a história não é bem assim. Para eles, sim, o país está vendo uma queda nos preços, porém, seria “irreal” começar a falar em cortes nas taxas tão cedo.
Sabemos que a banda não toca assim. Claro que os juros podem continuar como estão atualmente, mas o Banco Central já mostrou que coerência não é o forte. Então, com a pausa constante em aumentos, não é mesmo de se surpreender em um possível corte. Para o mercado de risco, como ações e criptomoedas, uma notícia dessas seria interessante, pois tenderia a tirar parte do dinheiro da renda fixa para ativos que possam pagar mais.
Religando as turbinas
Há bons meses a gente vem discutindo como o desempenho econômico da Zona do Euro não é dos melhores. Mas, poxa vida, nós devemos falar do trabalho que o bloco está conseguindo fazer em controlar a inflação por lá. Os preços ao consumidor (CPI) da região caíram de 2,9% para 2,4% em novembro, muito perto da meta de 2%. Sabe quem ajudou nisso? Produtos de energia, que recuaram bastante recentemente.
Com a melhora nos índices inflacionários, os consumidores voltam a pôr o rostinho para fora de casa, elevando sua confiança em 1,5%, em dezembro, mirando os -15,1 pontos. Embora isso ainda aponte território de contração, fato é que o indicador veio acima do esperado e pode reaquecer o consumo e parte da economia.
Porém, o Banco Central Europeu (BCE) vai precisar balancear bem sua política monetária neste momento para não deixar a inflação subir novamente com o aumento do consumo. Por lá, não conseguimos ver esse otimismo todo em relação a um possível corte de juros. Assim, movimentos bruscos de investimentos em ativos de maior risco podem não ser tão visíveis assim.
Tudo no seu lugar
Na China, os movimentos parecem tudo muito bem controlados. O mercado entendia que as taxas de referência para empréstimos deveriam permanecer inalteradas. E o Banco Central concordou com isso. As tarifas para pedidos de um ano se mantiveram em 3,45%, enquanto a de cinco anos, em 4,2%. Mesmo com a expectativa atendida, o mercado ainda espera mais flexibilizações econômicas por lá.
Entretanto, o movimento não foi o suficiente para que as bolsas por lá explodissem. Ao contrário, com a subida e máximas históricas em diversos índices globais, o movimento ficou marcado mesmo pela realização de lucros e consequente queda dos papéis. Não à toa, o Bitcoin também não se beneficiou deste movimento, vendo os investidores ainda buscando se posicionar em um momento mais “adequado” por assim dizer.
Bitcoin encaixotado
Na última semana útil do ano, o Bitcoin viu sua volatilidade cair. O que é, inclusive, natural. Afinal, boa parte do mundo parou para comemorar o Natal e, daqui alguns dias, será a vez das festas de fim de ano. Então, é mais do que comum ver o volume de negociações cair e mostrar que os investidores estão dando atenção para outras coisas de suas rotinas.
Assim, criou-se uma faixa de negociação relativamente estreita, com a criptomoeda de referência sem forças para romper os US$ 44 mil, mas também mostrando fôlego para evitar uma queda prolongada para abaixo dos US$ 41 mil. Para especuladores de curto prazo, essa linha parece bem interessante, mas não mostra tendência alguma.
De olho no champagne
Historicamente, não é estranho ver movimentos de alta expressivos do Bitcoin na última semana do ano. Entretanto, também não é loucura imaginar que ninguém está muito no pique de negociar qualquer tipo de ativo agora. Mas seja pelas festas de final de ano ou não, fato é que a cautela tem sido o mote do mercado quando olhamos para os derivativos.
Neste caso, a alavancagem de posições da moeda digital caiu para muito perto de seus mínimos históricos. Inclusive, o nível atual está muito próximo das duas últimas grandes quedas, confirmando a sensação mais morosa do mercado.
Se olharmos para o gráfico, vamos ver que esses momentos de baixa no indicador ELR acompanhou também uma queda de preços do BTC, como em 2021, durante a proibição de mineração na China, e em 2022, com o colapso da FTX. Correções são, sim, esperadas, ainda mais para quem acompanha o Satoshi Call e o Variação de Mercado toda semana. Entretanto, há poucos sinais técnicos e fundamentais que apontem para uma possível queda de preços maior.
Em contrapartida, se há uma tendência mais lenta nos derivativos, o mercado de spot está se desenvolvendo rapidamente. O volume de compra dos bulls segue intenso, mostrando que o processo de acumulação pré-halving é quase uma regra no mercado atual.
Renovas máximas
Os mineradores parecem ser o mais resiliente exemplo de acumulação neste período de alta de preços. O grupo reduziu a venda de ativos, aproveitando o momento de hype dos Ordinals para ganhar ainda mais taxas do que o normal na blockchain do Bitcoin.
Este comportamento é interessante, pois parece, inclusive, ignorar mais uma renovação das máximas históricas da dificuldade de mineração, o que tende a tornar o processo mais caro do que já é. Tudo isso parece, então, ser um preparo para o que o halving, em abril de 2024, pode proporcionar ao ativo.
Será que agora vem o ETF?
Na última semana, representantes de diversos fundos, como a BlackRock e Ark se reuniram com reguladores da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). O assunto? Os ETFs de Bitcoin à vista.
O encontro serviu para que a SEC apontasse aos reguladores as mudanças necessárias para que a Comissão desse andamento nas análises dos possíveis produtos de investimento. O prazo limite para enviar as mudanças é dia 29 de dezembro. Sim, sexta-feira. Caso não consigam fazer as alterações, as empresas podem ficar fora do possível processo de aprovação do ETF.
Gráfico do Bitcoin no curto prazo
Com o ELR deixando dúvidas e os mineradores em possível processo de acumulação, o gráfico do Bitcoin pode eliminar alguns ruídos importantes e nos trazer uma visão mais completa do que podemos esperar no movimento de preços da criptomoeda.
O último canal de alta segue se comportando como suporte, assim como a mediana da banda de Bollinger. Entretanto, a falta de força para subir acima dos US$ 44 mil colocou o ativo em uma faixa de negociação estreita entre US$ 41 mil e US$ 44 mil (linhas vermelhas). A linha inferior desta faixa pode ganhar força, com a média móvel mais baixa de Bollinger mirando no mesmo nível dos US$ 41,3 mil. Assim, há dois possíveis cenários para o Bitcoin.
Fonte: GoCharting, em 26/12/2023, às 9h31min.
Em caso de queda, podemos ver um teste da parte de baixo da faixa de negociação ou até mesmo uma visita na região US$ 38 mil (linha preta), que marca a última grande resistência de preços. Senão, uma possível subida pode levar a moeda digital aos US$ 48 mil e US$ 50 mil.
O MACD está com dificuldades em aproximar suas linhas para cruzar as médias para cima, mostrando uma indecisão dos compradores neste momento, enquanto o Índice de Força Relativa (RSI) mira os 54 pontos, com o mercado bem mais próximo de um equilíbrio.
Tipo um fractal
Em um período ligeiramente mais longo, o gráfico do Bitcoin semanal mostra que os investidores estão, de fato, respirando um pouco, mesmo que alguns sinais de alerta continuem sendo emitidos por aqui.
Por enquanto, o canal de alta está sendo rompido para baixo, mostrando a força da realização de lucros do mercado. Enquanto isso, a “Resistência 2” (ombro mais alto do último ombro-cabeça-ombro (OCO) continua segurando possíveis avanços de preços.
Fonte: GoCharting, em 26/12/2023, às 9h33min.
O MACD segue com suas linhas cruzadas para cima, mostrando que o mercado está muito mais forte do que fraco em prazos maiores. Entretanto, o RSI em 74 pontos deixa tudo bem próximo da sobrecompra, o que tende a levar a novas correções de preços, como os US$ 36,2 mil. Caso suba, o BTC pode testar um ataque aos US$ 46,7 mil e US$ 50 mil.
Conclusão
O mercado de criptomoedas vive um momento de “incerteza”. Esta, inclusive, talvez não seja a melhor palavra. Afinal, há muitos eventos, como as festas de fim de ano, que naturalmente afastam os investidores do mercado. Entretanto, a isca dos ETFs volta ao radar muito forte, com os traders só esperando uma pequena dica da SEC para validar ou não os ETFs.
Enquanto isso, o halving do Bitcoin segue sendo o evento mais realista para os investidores, que seguem acumulando suas moedas, em busca de uma nova máxima histórica. Bem posicionado, os traders não parecem querer vender seus ativos, porém, o mercado sobrecomprado pode ser uma pedra no sapato dos menos pacientes, que podem não estar muito no clima de esperar e vivenciar uma correção de preços no curto prazo.
Bem-vindos a mais uma edição eletrizante do “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto.
Está ansioso para a chegada de 2024? Esse é o ano que promete ser extraordinário para o mundo das criptomoedas e da tecnologia blockchain!
Eu acredito que vamos testemunhar uma revolução no mercado de cripto, onde novas moedas digitais e aplicações inovadoras em blockchain estão ganhando espaço e transformando setores inteiros.
Então pegue sua bola de cristal e embarque nesta jornada comigo, enquanto exploramos as tendências e transformações que eu acho que vão definir o cenário de criptomoedas em 2024.
Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
1# Expansão de Serviços Blockchain Existentes
Vamos à primeira tendência dessa lista: a expansão do mercado ea adoção de serviços de blockchain.
Coisas como contratos inteligentes, aplicativos descentralizados (dApps), Finanças Descentralizadas (DeFi), tokenização de ativos e Non-Fungible Tokens (NFTs), serão cada vez mais comuns no ano de 2024.
Isso se deve à maturidade crescente da tecnologia blockchain, que possibilita a automatização e confiabilidade em diversos setores, incluindo finanças, saúde e gerenciamento de cadeia de suprimentos.
O Blockchain as a Service (BaaS) ou Crypto as a Service é uma tendência emergente que simplifica a adoção da blockchain por empresas, permitindo que elas utilizem os melhores recursos dessa tecnologia sem criar sua própria plataforma – aqui no Brasil temos grandes players usando esse tipo de solução -. Isso fomenta a inovação e a escalabilidade em aplicações descentralizadas.
Temos diversas empresas e protocolos tentando agarrar esse gap de mercado com muitas soluções que facilitam a integração com o mercado.
Há uma expectativa também de aumento na adoção de blockchain por governos, impulsionada pela expansão de DeFi, pelas CDBCs e o universo crescente da tokenização de ativos.
Também começo a ver uma maior fusão da blockchain com Inteligência Artificial (AI), Internet das Coisas (IoT) e Web 3.0 indicando uma convergência significativa que pode revolucionar a forma como as transações digitais são realizadas e impactar diversos setores.
As pessoas vão começar, enfim, a usar blockchain sem saber o que é blockchain!
2# Tokenização de Ativos
Tudo será ou começará ser tokenizado em 2024.
A tokenização de ativos reais em tokens digitais na blockchain pode desbloquear liquidez e criar novas oportunidades de investimento, tornando ativos como imóveis e obras de arte de alto valor mais acessíveis a empresas de médio e pequeno porte e a indivíduos.
Mas para que a revolução aconteça, precisamos que a infraestrutura evolua.
A interoperabilidade entre blockchains, escalabilidade, segurança, privacidade e sustentabilidade são desafios cada vez mais abordados para alcançar o potencial pleno da tecnologia blockchain.
Por esse motivo, projetos de L0, L1 e L2 são tão importantes. Minhas apostas estão no Ethereum, Polygon, Avax e Solana para criar essas conexões.
O mercado só vai confiar no processo de tokenização, quando isso avançar.
A narrativa de RWA é real, é bom ficar em cima dela.
3# NFTs, segunda onda está chegando
A segunda onda de NFTs vai ser um caminho sem volta, principalmente para o mercado de games.
Se você não sabe, os NFTs podem representar propriedade e acesso a uma variedade de ativos do mundo real, como imóveis, bens de luxo e direitos de propriedade intelectual, indicando uma expansão significativa em seu uso e aplicabilidade. Mas a primeira fase de aplicação dessa propriedade vai ser nos games.
A indústria de jogos está falando com 3,38 bilhões de jogadores em todo o mundo e com US$ 184 bilhões em receitas em 2023. A Geração Z e a Geração Alfa — que cada vez mais veem as experiências digitais e físicas como uma só — estão dedicando mais e mais horas na frente das telas jogando.
Uma das maiores diferenças entre os jogos Web2 e Web3 é a propriedade de itens digitais. Enquanto nos jogos Web2 os jogadores não possuem realmente os itens que compram ou ganham, os jogos Web3 oferecem a possibilidade de propriedade real e comercialização desses ativos digitais, utilizando a tecnologia blockchain e NFTs.
Eu vejo a tecnologia Web3 como um complemento aos jogos tradicionais, expandindo as possibilidades de design de jogos e criando novas maneiras de promover a propriedade, comunidade, lealdade e engajamento.
A incorporação da Web3 tem o potencial de aumentar a aquisição de usuários, o engajamento e, por fim, a monetização.
Será que vamos ver o Fortnite implementando Web3 em seu metaverso?
4# Avanço das Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs):
A introdução e integração de CBDCs vão começar a acontecer. Para os sistemas financeiros convencionais, isso representa uma mudança significativa, com potencial para transformar transações transfronteiriças e pagamentos diários no varejo.
Em 2023, vários países avançaram significativamente no desenvolvimento e implementação de Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs). Alguns destaques incluem:
Austrália: Bancos como o Commonwealth Bank e o Australia and New Zealand Banking Group estão testando o eAUD em um programa piloto.
Brasil: O Banco Central do Brasil conduziu um programa piloto fechado com instituições financeiras em 2023, como a Foxbit, com planos de lançar um CBDC em 2024.
Canadá: O Banco do Canadá destacou a importância da funcionalidade de pagamento offline em CBDCs.
China: A China incluiu o e-CNY em seus cálculos de circulação monetária em janeiro de 2023.
Índia: A maior rede varejista da Índia, a Reliance Retail, começará a aceitar pagamentos em rúpia digital em suas lojas durante a fase piloto do CBDC.
Japão: Após completar seu conceito de prova, o Banco do Japão iniciará um programa piloto em abril para testar a viabilidade técnica do “iene digital”.
Rússia: O Banco da Rússia está se preparando para lançar o primeiro piloto de consumo para o rublo digital em 1º de abril de 2023.
Arábia Saudita: O Banco Central Saudita aumentou a pesquisa sobre CBDCs em janeiro de 2023, com foco em casos de uso doméstico de CBDCs.
Emirados Árabes Unidos: Em 2023, como parte de seu programa de transformação da infraestrutura financeira, os Emirados Árabes Unidos planejam lançar um CBDC.
Reino Unido: O Banco da Inglaterra e o HM Treasury lançaram um documento de consulta em fevereiro de 2023, delineando o caso para uma libra digital.
Um caminho sem volta. CBDCs já são realidade.
Estados Unidos: A Subsecretária do Tesouro para Finanças Domésticas, Nellie Liang, anunciou a criação de um grupo de trabalho interagências para explorar o desenvolvimento de um CBDC
5# Alta do Bitcoin e Influência nos Altcoins
O preço do Bitcoin subiu para US$ 44 mil, gerando expectativas sobre eventos futuros que podem influenciar essa tendência de alta, principalmente o ETF e o Halving.
Existem previsões de que o Bitcoin poderá alcançar o valor de US$ 100 mil em 2024. Um exemplo disso é a previsão do Standard Chartered Bank, que indicou que a maior criptomoeda do mundo poderá atingir esse valor.
A possível aprovação de ETFs Spot Bitcoin pela SEC dos EUA e o evento de redução pela metade do Bitcoin são considerados catalisadores importantes para essa especulação.
Com a empolgação com os ETFs Spot Bitcoin espera-se um maior envolvimento dos investidores institucionais trazendo mais estabilidade e maturidade ao mercado.
Também temos pontos econômicos como a potencial redução do ciclo de aperto da Reserva Federal dos EUA, além dos desafios econômicos em regiões como Europa e Japão, criam um ambiente favorável para o crescimento não só do Bitcoin mas também das altcoins.
Vale lembrar que estamos em uma nova fase do mercado, onde não estamos apenas construindo, mas entregando produtos e serviços que as pessoas vão começar a usar.
O crescimento na adoção de dApps baseadas no Ethereum e os investimentos institucionais em Ethereum podem aumentar significativamente seu valor e fazer ele alcançar seu ATH em pouco tempo.
Há uma expectativa geral de que 2024 será um ano forte para os altcoins. Muitos acreditam que os altcoins podem aumentar de valor de 30 a 100 vezes ao longo do ano.
Todas as estrelas estão alinhadas para ser um ano incrível.
Conclusão
À medida que 2024 se desenha no horizonte, estamos prestes a testemunhar uma transformação sem precedentes no mundo das criptomoedas e da tecnologia blockchain. A expansão dos serviços de blockchain existentes, a ascensão dos NFTs, e a inovação contínua em CBDCs, estão pavimentando o caminho para uma adoção mais ampla e aplicações revolucionárias.
Com o Bitcoin se aproximando de marcos históricos e as altcoins se preparando para possíveis altas astronômicas, este ano promete não apenas crescimento, mas também a materialização de um futuro digital mais integrado e acessível. Fique atento, pois 2024 será um ano para lembrar – um ano onde a revolução cripto se torna mais tangível e impactante do que nunca.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Na reta final do ano, o Bitcoin (BTC) parece estar brigando com o Natal para ver quem domina o mercado em dezembro. Brincadeiras à parte, fato é que a criptomoeda de referência registrou altas significativas durante muito tempo consecutivo, criando a necessidade de uma realização de lucros natural. Por isso, a análise técnica vai ser importante neste momento, pois permite entender para onde está indo o fluxo de dinheiro da moeda digital, e como os investidores estão se comportando neste período de menor euforia.
Capitalização de… Presentes?
Iniciamos as negociações de Bitcoin na semana que antecede o Natal, com os investidores reduzindo a intensidade e operando cautelosamente, observando atentamente o gráfico mensal do Market Cap. Este mês está formando uma vela com sombra superior e os níveis estão abaixo da abertura do mês de novembro.
Essa sombra reflete a presença de investidores que, através da realização de lucros, retiraram capital do Bitcoin, promovendo uma queda na dominância que saiu de 55% na máxima registrada no mês para os níveis próximos à mínima do período, abaixo de 53%.
Um suporte sugerido, caso a queda continue, poderá ser observado em 51,17%, referente ao fechamento do mês de junho deste ano, que está na mesma região do desequilíbrio a favor dos compradores registrado em outubro.
A mínima de novembro também faz parte de uma possível região de suporte em 51,7%, considerando que no mês passado a queda de capitalização segurou seu movimento ao atingir este nível. É importante notar que a mínima de novembro está na mesma região da máxima de julho deste ano, corroborando para que este nível se torne relevante e um suporte válido.
Estamos observando os níveis de fechamento de junho e a máxima de julho por dois motivos que merecem nossa atenção neste momento, às vésperas do final do ano.
Primeiro, analisamos o fechamento de junho por se tratar do encerramento do segundo trimestre deste ano. É relevante ressaltar que dividir os períodos do ano em trimestres faz parte da estratégia de muitos investidores no mercado de criptomoedas, e avaliar a reação dos movimentos nessas regiões específicas pode trazer maior clareza antes de uma tomada de decisão.
Outro ponto avaliado é a máxima de julho, que se refere ao primeiro mês do terceiro trimestre e que já serviu de suporte para a mínima de novembro, podendo ser um ponto de apoio caso a dominância e a capitalização do Bitcoin continuem em queda.
Ainda restam cerca de uma semana e meia para o fechamento da vela mensal de dezembro, e muitas oscilações podem acontecer neste período. No entanto, acompanhar passo a passo a movimentação e se preparar para cenários diferentes pode auxiliar o investidor na gestão de entrada e saída de capital, assim como na dominância do Bitcoin frente às outras criptomoedas.
No gráfico mensal anterior, há também uma relação temporal que merece nossa atenção devido a ciclos semelhantes dentro da estrutura. Observamos que entre a mínima do mês de maio de 2021 e a mínima do mês de agosto de 2022, tivemos uma estrutura lateral que atuou em um ciclo de 16 meses de negociação. O movimento de tendência de alta no gráfico mensal do Market Cap iniciou-se em setembro de 2022, e até a máxima de dezembro deste ano, também tivemos um ciclo de negociações de 16 meses.
Ao encerrarmos ciclos equivalentes, é natural que possamos presenciar algum tipo de movimentação adversa ao movimento anterior. Isso não é uma regra, mas serve como um ponto de observação para o mercado.
Para onde está indo o dinheiro?
Ao examinarmos o gráfico do Market Cap com as linhas do Trade System Ichimoku, é perceptível que a máxima de dezembro encontrou resistência nas linhas Senkou Span A e Senkou Span B, que compõem a conhecida ‘Nuvem’ do sistema.
Projetando 26 períodos adiante, a linha Senkou Span A também aponta para cima, confirmando a tendência de alta do gráfico mensal observada até o momento. Enquanto isso, a linha Senkou Span B permanece plana, sugerindo que o equilíbrio dos últimos 52 períodos pode atuar como um nível de resistência significativo.
A Chikou Span, localizada 26 períodos no passado, está posicionada acima da vela do mês de novembro de 2021, quando houve uma retirada de capital do Bitcoin por parte dos investidores. Essa linha enfrenta como resistência a linha base do Ichimoku, que está nos mesmos níveis da Senkou Span B futura, indicando possíveis dificuldades para ultrapassar essa região.
A linha Tenkan Sen, que representa o equilíbrio dos últimos 9 períodos, mantém sua orientação ascendente. Em um cenário de queda na dominância, essa linha pode atuar como suporte, situando-se na mesma região do fechamento de junho, anteriormente mencionado como um suporte relevante.
A kijun Sen, que representa o equilíbrio dos últimos 26 períodos, também está apontando para cima, sustentando a tendência de alta do Market Cap no gráfico mensal.
Com as linhas Tenkan e Kijun apontando para cima, a interpretação dos investidores sugere que, apesar da redução na capitalização e da diminuição na dominância do Bitcoin, a queda atual pode ser apenas um recuo temporário, insuficiente para abalar o otimismo do mercado, que já viu o preço do Bitcoin se valorizar em mais de 180% desde o início da alta.
É crucial destacar que a movimentação no gráfico do Market Cap tem influência direta nas oscilações de preço do Bitcoin, já que o preço só conseguirá manter uma trajetória ascendente consistente se houver entrada de capital na criptomoeda.
Em síntese, a análise do Market Cap no intervalo mensal sugere que os investidores estão em compasso de espera às vésperas do Natal e do final de ano. Esse movimento pode ser interpretado como uma realização de lucros em um período que se aproxima do encerramento do último trimestre do ano.
Como mencionado anteriormente, ainda falta cerca de uma semana e meia para o encerramento deste mês, e esse cenário atual pode ser revertido caso os investidores que atuam na ponta da compra identifiquem informações indicando a continuação do movimento ascendente. Do contrário, os suportes analisados no gráfico mensal do Market Cap continuam válidos.
Mercado medroso?
Um desafio significativo para os investidores é separar suas próprias emoções e sentimentos, que podem levar a decisões irracionais, dos sentimentos refletidos pelo mercado. Para auxiliar nessa distinção e tornar os investimentos em Bitcoin mais racionais, os investidores podem recorrer ao ‘Índice do Medo e Ganância’, também conhecido como Fear And Greed Index.
Esse indicador oferece perspectivas sobre o comportamento geral dos participantes do mercado, podendo identificar quando o mercado está excessivamente temeroso ou quando está exibindo um otimismo acentuado que pode evoluir para sentimentos de ganância.
Compreender os níveis de medo e ganância pode representar uma oportunidade para os investidores aprimorarem suas decisões, identificando se o mercado está dominado pelo medo ou se o otimismo excessivo pode resultar apenas em grandes lucros para investidores com grandes quantidades de Bitcoins, promovendo, assim, uma queda acentuada nos preços.
O Índice do Medo e Ganância do Bitcoin opera em uma escala de 0 a 100 e é representado no gráfico de preços por cores, onde o vermelho, indicando 0, representa um medo extremo, enquanto o verde, representando 100, denota um sentimento de ganância.
Na imagem seguinte, observa-se que o indicador está atualmente marcando 73 na escala, exibindo uma tonalidade verde-limão, indicando que o sentimento geral dos investidores em relação ao Bitcoin permanece positivo, mesmo diante da redução na capitalização, conforme analisado anteriormente.
Ao longo do tempo, o Índice do Medo e Ganância foi crucial ao sinalizar movimentos de longas tendências de alta e robustas retrações nos preços, identificando potenciais topos e mínimas estruturas.
É fundamental ressaltar que, para uma tomada de decisão mais precisa, a análise desse índice deve ser complementada por outros indicadores, como as informações do Market Cap, que indicam precisamente os momentos de entrada ou saída de capital do Bitcoin.
Em termos contextuais, o investidor pode observar uma nova entrada de capital quando o índice do Medo e Ganância estiver abaixo de 30 na escala, sugerindo que o mercado está extremamente receoso. O oposto também é válido: quando o investidor perceber uma saída de capital mais agressiva enquanto o índice exibe uma coloração verde mais intensa, acima de 75 na escala, indicando que os participantes do mercado podem estar sendo tomados por um sentimento de ganância extrema.
Os dados utilizados para a construção do indicador Fear And Greed Index incluem:
– Volatilidade atual do preço do Bitcoin nos últimos 30 e 90 dias;
– Momentum e volume relativos aos últimos 30 e 90 dias;
– Análise do sentimento social;
– Domínio do Bitcoin em relação a outras criptomoedas;
– E até mesmo informações do Google Trends em várias pesquisas relacionadas ao Bitcoin.
Cada um dos elementos avaliados para a construção do Fear And Greed Index possui sua relevância particular e contribui para a definição da pontuação na escala.
Buscando equilíbrios
Na última semana, o preço do Bitcoin apresentou uma variação negativa de -5,5%, encerrando a vela semanal abaixo da linha superior do canal de alta. Essa queda não apenas sugere que os investidores estão realizando lucros no topo do canal, mas também indica que a estrutura de preço pode testar os níveis de equilíbrio da estrutura.
A linha base do Trade System Ichimoku, que mede o equilíbrio dos últimos 26 períodos, está estagnada na região de US$ 35 mil, referenciando a mínima das negociações da semana de 13 de novembro. Esses níveis correspondem à região central do canal de alta, representando um suporte relevante em caso de uma queda acentuada.
Entretanto, antes que o preço retorne aos US$ 35 mil, é crucial observar o ponto de equilíbrio de 9 períodos, atualmente situado em US$ 37,3 mil. Conforme a estrutura se desenvolve, este ponto de equilíbrio subirá para 39 mil dólares na próxima semana.
Diante dessas informações, é importante destacar que esse suporte em US$ 39 mil se refere à região de 50% do desequilíbrio provocado pelos investidores que atuaram na ponta da compra na semana de 27 de novembro.
A linha Senkou Span A, projetada 26 períodos no futuro, continua apontando para cima, indicando que a tendência de alta no gráfico semanal de preços do Bitcoin ainda se mantém, mesmo após a retração observada na semana passada.
Por outro lado, a linha Senkou Span B, também projetada 26 períodos à frente, encontra-se plana no momento. No entanto, de acordo com os cálculos matemáticos do Trade System Ichimoku, a partir da próxima semana, este ponto de equilíbrio subirá, sugerindo a continuação da tendência de alta no cenário macro.
Análises adjacentes
No gráfico semanal, o indicador MACD apresentou seu histograma com uma máxima mais baixa após o movimento de retração na semana passada, revelando que os investidores optaram por fazer uma pausa nas negociações no início da segunda metade de dezembro.
Apesar disso, as linhas que compõem o indicador, ou seja, a linha de sinal e a linha MACD, permanecem alinhadas e apontando para cima, com uma leve desaceleração na linha MACD. Apesar da máxima mais baixa no histograma do MACD, os níveis permanecem acima da linha 0, o que sinaliza um cenário positivo para os investidores.
Enquanto isso, o indicador Estocástico Lento encontra-se em uma região de sobrecompra, testando os níveis de suporte em 80%. Como já mencionado em relatórios anteriores, o Estocástico Lento pode permanecer por longos períodos na região de sobrecompra e utiliza os níveis de 80, 50 e 20 como pontos de suporte para suas movimentações.
Uma observação crucial no gráfico semanal do Bitcoin é que a variação negativa registrada na semana passada gerou um volume de negociação superior em comparação com várias semanas anteriores, com controle dominante a favor dos vendedores nesse período específico.
Em resumo, as informações provenientes do MACD, Estocástico Lento e Volume de negociação confirmam que a percepção dos investidores neste período de final de ano está direcionada para a realização de lucros. Isso explica o movimento de queda observado na semana passada, sinalizando uma pausa na tendência de alta que vinha sendo observada desde novembro do ano passado.
Conclusão
Com base nas informações analisadas neste relatório, é evidente que o Bitcoin experimentou uma fase de retração e pausa durante a segunda metade de dezembro, após um período prolongado de tendência de alta observado desde novembro do ano anterior.
As informações do gráfico do Market Cap, que mede a entrada e saída de capital bem como a dominância do Bitcoin frente a outras criptomoedas, sugeriu que há uma resistência significativa a ser superada.
Diversos indicadores técnicos, como o MACD, o Estocástico Lento e o volume de negociação, apontam para um cenário onde os investidores estão optando por realizar lucros, indicando uma inclinação para ajustes de posição durante o período de final de ano.
Embora haja sinais de uma desaceleração temporária, é importante destacar que os suportes e resistências identificados por meio de análises técnicas oferecem insights valiosos para potenciais movimentos futuros.
A presença de um sentimento de realização de lucros, evidenciada pela movimentação dos investidores e suportada por múltiplos indicadores técnicos, ressalta a importância da cautela e análise cuidadosa para aqueles que buscam entender e prever o comportamento do Bitcoin.
Essas observações podem oferecer uma visão abrangente e estratégica para orientar decisões futuras de investimento no mercado de criptomoedas.
Em suma, embora a tendência de alta anterior tenha sido interrompida temporariamente, a compreensão desses indicadores técnicos e a análise dos movimentos recentes fornecem informações cruciais para a compreensão do atual cenário do Bitcoin, orientando os investidores em suas estratégias e expectativas para períodos vindouros.
Agradecimento
Agradeço sinceramente a todos os leitores que dedicaram seu tempo para examinar este relatório sobre a movimentação de preços do Bitcoin. A sua atenção e interesse são fundamentais para a compreensão e aplicação das análises apresentadas. Espero que as informações aqui fornecidas tenham sido úteis e contribuído de alguma forma para o seu conhecimento sobre este mercado.
Caso queira conhecer um pouco mais sobre o meu trabalho, você também pode me encontrar em meu canal no Youtube e em meu perfil no Instagram.
De tanto que a gente pediu, a correção de preços do Bitcoin (BTC) veio. Sem movimentos bruscos, mas em um comportamento saudável e importante para que a criptomoeda mantenha sua tendência de alta saudável. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra, o ativo pouco se movimentou quando o Federal Reserve se mostrou favorável ao corte de juros no ano que vem. Na análise técnica, o curto prazo mostra que o respiro da queda foi muito bem-vindo a partir da realização de lucros, mas períodos um pouco maiores ainda sinalizam cautela.
Já acabou, Powell?
Um fato a gente pode colocar na mesa esta semana: O Federal Reserve, mais uma vez, manteve sua taxa de juros inalterada entre 5,25% e 5,50%. Até aí, zero novidades, afinal isso já vinha acontecendo há algum tempo. Mas para o mercado de risco, muito melhor do que isso foi a coletiva do agora “papai noel” Jerome Powell.
Em coletiva, o presidente do Banco Central dos Estados Unidos chegou com a sacola cheia e animou os investidores. Ele disse que espera um aumento na taxa de desemprego – o que é péssimo para o trabalhador, mas ótimo para controlar a inflação. A perspectiva de crescimento do país até recuou, mas ainda está dentro da expectativa do FED, no que os formuladores de política monetária nomeiam de “pouso suave”.
Nesse meio tempo, a inflação ao consumidor (CPI) até deu uma aceleradinha, mas coisa boba: 0,1%, contra 0,0% esperado pelos analistas. Já os preços ao produtor (PPI) ficaram inalterados em novembro, com a produção industrial subindo 0,2%, pouco abaixo das projeções.
Esses dados menos animadores nem fizeram cócegas ao presentão que Powell estava reservando. A autoridade monetária disse que talvez os Estados Unidos já tenham chegado ao seu pico da taxa de juros, enquanto a “economia surpreendeu” no período. Com isso, o “cassino” dos juros viu os investidores apostando quase todas suas fichas em um corte nos juros no próximo ano.
Para o mercado de criptomoedas, isso aqui foi puro foguete! Embora não tenhamos visto nenhum movimento absurdo de alta de preços – na realidade, vimos um mercado ainda respirando depois dos últimos ganhos –, fato é que o dólar recuou para mínimas de julho. Com isso, o sentimento de otimismo com ações de risco e moedas digitais simplesmente abriu um sorriso de orelha à orelha dos investidores, que levaram muitas bolsas de valores a renovar suas máximas históricas.
Muita calma por aí
História que conta cá, às vezes se conta lá também. Se os Estados Unidos não aumentaram ou recuaram os juros, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu seguir a mesma política e manter a taxa quietinha, quietinha. Em coletiva, a presidente do BCE, Christine Lagarde, não foi tão generosa como Jerome Powell.
A mandatária foi mais branda em seu discurso, alertando para os riscos de que a economia não cresça tanto quanto alguns podem esperar. Ao contrário, a perspectiva é de até um enfraquecimento para os setores de construção e industrial. Entretanto, falar em recessão é algo que não está previsto para o bloco nas conversas atuais. E aí que vem as prévias dos Índices Gerente de Compras, que vai recuando de 47,6 para 47,0. Lembrando sempre que abaixo dos 50 pontos, a economia está em contração – algo que alguns chamam de recessão técnica.
A história já talvez esteja tão conhecida, que os investidores parecem ter simplesmente ignorado tudo isso: “Os juros ficaram na mesma? O PMI caiu? Esquece, compra ações e vamos nessa!” Este basicamente tem sido o clima lá fora, com a Europa também vendo suas bolsas registrarem novas máximas históricas.
Toma essa injeção aqui
A China vem de pouco em pouco mostrando que sua recuperação econômica está nos trilhos, mesmo que nem sempre esteja em uma trajetória tão linear assim. A produção industrial no país avançou de 4,6% para 6,6% em apenas um mês, superando e muito as expectativas. Já as vendas no varejo dispararam 10,1%, na base anual. Apesar do alto número, o índice ainda ficou abaixo dos 12,5% projetados.
Com isso, o governo chinês, enfim, foi mais claro em alguns de seus incentivos às finanças locais. No caso, as autoridades monetárias querem ver um aumento no consumo e um crescimento no setor imobiliário. Para isso, foram injetados mais de US$ 200 bilhões na economia.
Obrigado, correção de preços
É claro que todos nós gostaríamos de ver o Bitcoin avançando seu preço desenfreadamente. Mas para quem já viveu outros ciclos de mercado, sabe que uma correção de preços vez ou outra não só é saudável, mas muito importante. No caso, a criptomoeda está visitando a casa dos US$ 40 mil, interrompendo o que seria a nona semana de alta consecutiva.
Embolsando os lucros
Para quem acha que a alta do Bitcoin acabou e que entraremos em bear market, pode até ser verdade. Mas há sinais muito grandes de que o movimento de baixa foi apenas uma natural e esperada – vide os últimos Satoshi Calls – realização de lucros. Sim, muitos compraram a criptomoeda “baratinha” no mercado e venderam para embolsar os ganhos. Simples assim!
Não à toa, quando olhamos para os dados das exchanges, o volume de negociações se intensificou muito nas plataformas. Tanto que atingiu uma máxima de seis meses, mostrando que boa parte do mercado estava doidinho para realizar lucros nos US$ 44 mil. E antes que alguém se assuste, a maior pressão de vendas veio de investidores de curto prazo.
Olha só quem voltou!
Fazia um certo tempo que não falávamos dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, não é mesmo? Até porque, depois que a Comissão de Valores Mobiliários norte-americana (SEC) decidiu adiar a análise das solicitações, nada restou além de esperar. Porém, o elemento “especulativo” voltou.
Garry Gensler, presidente da SEC, apareceu. Desta vez, em entrevista à CNBC. O papo da vez é que a Comissão está de olho em como o judiciário está lidando com os pedidos. Como há um constante parecer favorável da Justiça, principalmente recentemente com a GrayScale, Gensler disse que o órgão deverá rever os documentos para uma possível aprovação ou rejeição de um ETF. Isso não diz muita coisa, mas é um sinalzinho de otimismo, né?
Uma boa correção de preços
A tão esperada correção de preço do Bitcoin, enfim, chegou. E a análise gráfica de curto prazo (1 dia) mostra sinais muito interessantes para o desempenho futuro da criptomoeda de referência.
Fonte: GoCharting, em 18/12/2023, às 8h31min.
Na perspectiva diária, o topo do canal de alta deixou de se comportar como suporte, após vários testes. Consequentemente, a mediana da banda de Bollinger também foi vencida. Entretanto, ela pode ser capaz de puxar o preço do ativo de volta para cima, caso exista força compradora o suficiente.
A linha azul pontilhada já projetava este teste no topo do canal, assim como na mediana da banda de Bollinger e na linha preta horizontal, que corresponde à última grande resistência. Se vamos descer mais, ainda é uma incógnita. Até lá, o curto prazo mostra que há uma breve tendência de baixa, condizente com a necessidade de correção da criptomoeda e um equilíbrio do Índice de Força Relativa (RSI), que volta aos 52 pontos, e do MACD, que cruza suas linhas para baixo.
Ainda é preciso esperar
Quando puxamos para a perspectiva semanal, o gráfico mostra que o Bitcoin ainda está muito sobrecomprado. Por isso, vemos que a criptomoeda passou a ser abaixo do recente canal de alta e da resistência que marca o decote mais alto do último ombro-cabeça-ombro (OCO)
Fonte: GoCharting, em 18/12/2023, às 8h31min.
Apesar da queda de preços, o MACD segue com suas linhas cruzadas para cima, com um início de aproximação, enquanto o RSI mira os 72 pontos, ainda considerado um mercado bem sobrecomprado.
Conclusão
A perda de força no curto prazo do Bitcoin mostra que os investidores mais especulativos realizaram lucros quando o ativo atingiu os US$ 44 mil. Essa correção era muito esperada, pois como bem sabemos, nenhum mercado saudável sobe em linha reta. Essa construção em “escadinhas” é o melhor caminho para o desempenho de qualquer criptomoeda ou ação, pois evita oscilações muito bruscas e inesperadas.
Mesmo assim, é importante ficar com os pés no chão e se sua perspectiva não é de HODL, vale acompanhar como este gráfico semanal vai se comportar a partir de agora. Foram oito semanas consecutivas de ganhos e, em algum momento, isso teria que “parar”. Este não é o fim da tendência de alta do Bitcoin, mas espere por algum respiro ou lateralidade. Vai ser melhor para todo mundo se esse movimento de mercado acontecer.
Ainda em direção ao quarto mês consecutivo de ganhos, o Bitcoin (BTC), enfim, entrou em correção de preços no início desta semana, aliviando boa parte da pressão de um mercado bastante sobrecomprado. Este movimento de realização de lucros reajustou alguns indicadores, mas não retirou o otimismo dos investidores. Em contrapartida, padrões gráficos e on-chain ainda sinalizam que os US$ 51 mil podem ser um alvo no curto prazo, caso os bulls recuperem a força. Em meio a um grande order block, é hora de aprofundar a análise para determinar os níveis mais importantes de suporte e resistência para a criptomoeda.
Lucro no bolso
O gráfico mensal de preços do Bitcoin continua em uma trajetória ascendente, testando uma linha de retração de Fibonacci de 50% em níveis acima de US$ 44 mil. Este movimento ascendente persiste pelo quarto mês consecutivo. Contudo, no início desta semana, observamos um movimento de queda, sugerindo que investidores podem estar realizando lucros.
Desde a mínima registrada em novembro do ano passado até a máxima deste mês de dezembro, houve uma valorização de mais de 180%. Esse aumento confirma o potencial de crescimento da principal criptomoeda. A análise mais detalhada da movimentação de preços neste mês é relevante, considerando não apenas o fechamento de dezembro, mas também o encerramento do trimestre.
Ao longo das últimas semanas, por meio do nosso relatório “Variação de Mercado”, acompanhamos a evolução do preço e examinamos possíveis níveis de resistência. Esses níveis foram superados, com investidores atuando na compra, dominando a tendência ascendente. Diante da força dos compradores, nossa atenção está agora voltada para as próximas regiões de preço, consideradas possíveis alvos para a realização de lucros por investidores de longo prazo.
Conforme mencionado em relatórios anteriores, o preço do Bitcoin está atualmente sendo negociado dentro de um grande “Order Block”, que teve início em março de 2022, quando os vendedores promoveram a queda nos preços. A máxima deste “Order Block” está em US$ 48,2 mil. Naturalmente, toda a região do “Order Block” é considerada um nível de resistência, em que investidores podem realizar lucros, possivelmente pausando o movimento ascendente.
Uma análise mais aprofundada sobre essa possível resistência em US$ 48,2 mil será necessária quando o preço realmente atingir esse patamar. Indicadores de dados de rede sugerem que o preço do Bitcoin pode ultrapassar os US$ 50 mil antes do Halving, programado para abril de 2024, conforme visto no modelo Stock-to-Flow no relatório da semana passada. Com base nessas informações do modelo, é crucial analisar o gráfico de preços e verificar se há dados que corroborem a validação de uma resistência principal acima dos US$ 50 mil.
Para esclarecer nossos estudos, recorreremos à análise técnica, fundamentada na relação entre oferta e demanda, identificando cenários baseados em deslocamentos de preço que podem indicar desequilíbrios e requerer atenção.
Para determinar essas regiões, observaremos a vela mensal de dezembro de 2021, que promoveu um movimento descendente e está acima da máxima do “Order Block” de março de 2022. Esta vela mensal caracteriza-se como um “Imbalance” dentro da metodologia utilizada nos estudos de oferta e demanda institucional.
Observe que entre a mínima da vela de novembro de 2021 e a máxima de janeiro de 2022, há um espaço conhecido como GAP de barras, indicando que os vendedores que atuaram durante as negociações de dezembro de 2021 não permitiram que os compradores de janeiro de 2022 movessem o preço para cima, testando a mínima de novembro de 2021. Isso caracteriza um desequilíbrio a favor dos vendedores.
Durante a construção estrutural, essas regiões de desequilíbrio tendem a atrair o preço para esses níveis, oferecendo a possibilidade de que o preço encontre dificuldades para superá-los.
No gráfico mensal do Bitcoin, observamos que o espaço entre a mínima de novembro de 2021 e a máxima de janeiro de 2022 é um “Imbalance”. A região de 50% deste “Imbalance” está localizada nos níveis de US$ 51 mil, corroborando com as informações do indicador on-chain Stock-to-Flow, que avaliou a possibilidade de o preço do Bitcoin atingir níveis acima de US$ 50 mil antes do Halving.
Isso nos leva ao entendimento de que, se os compradores mantiverem seu otimismo no mercado de criptomoedas, é possível que nos próximos meses o preço do Bitcoin continue subindo, alcançando novas máximas mesmo antes do evento de abril de 2024, que visa reduzir a recompensa por bloco minerado pela metade.
Outra característica analisada durante os estudos do movimento de preço no gráfico mensal é a projeção de 100% de Fibonacci da onda que começou na mínima de novembro de 2022 até a máxima de julho de 2023. Quando projetada a partir da mínima de setembro deste ano, o alvo é exatamente a região de US$ 51 mil, confirmando que a linha de 50% do “Imbalance” mencionado anteriormente pode ser considerada uma resistência relevante para o atual movimento de alta no preço.
Otimismo forte
Investidores e analistas que operam no mercado de criptomoedas têm o privilégio de aprofundar seus estudos indo além do simples gráfico de preços, examinando toda a movimentação da Blockchain por meio dos dados de rede antes de tomar uma decisão. Um exemplo disso é a observação do NUPL (Net Unrealized Profit/Loss), um indicador de dados de rede que tem como princípio fundamental avaliar a relação entre o valor de mercado do Bitcoin e os lucros dos investidores.
O gráfico do Bitcoin com o indicador NUPL é dividido em quatro faixas principais, retratando diferentes sentimentos de investidores durante a evolução do preço.
Atualmente, observamos que a linha do indicador está em ascensão, adentrando uma faixa de coloração laranja. Essa região representa o sentimento de crença em investidores que, neste momento, veem o preço do Bitcoin em ascensão e começam a acreditar que os touros estão no controle.
Entretanto, o dilema desta faixa laranja de sentimentos é que ela também expressa uma negação. Essa negação pode indicar que grandes investidores podem se aproveitar da crença dos investidores tardios, que compram para não perder a alta, para realizar parte de seus lucros. Em alguns casos, isso pode promover certa dificuldade para a continuação do movimento de alta, ainda que temporária.
Ao olharmos para os dados históricos do indicador, percebemos que nos períodos pré-halving, quando a linha principal tocou pela primeira vez a área laranja, houve realização de lucros e os níveis do NUPL voltaram para a região de otimismo e ansiedade.
Este cenário ocorreu em agosto de 2012, antes do Halving daquele ano, que ocorreu em 28 de novembro; depois, em junho de 2016, antes do Halving de julho do mesmo ano; e novamente em junho de 2019, antes do Halving de 2020. Essa informação pode validar as resistências em US$ 48,2 mil e US$ 51 mil analisadas anteriormente neste relatório.
Apesar de ser necessário analisar este sentimento de negação para estar preparado para eventuais movimentos de retração, é crucial ressaltar que esta área em laranja também sinaliza um sentimento de crença. Esse sentimento pode se transformar em euforia, especialmente com a expectativa da aprovação do ETF Spot de Bitcoin, o que poderia impulsionar o preço para novas máximas. De maneira geral, as perspectivas são otimistas, ressaltando a importância de analisar os dados de rede em conjunto com as análises de gráfico de preços.
Para contextualizar, o NUPL é capaz de utilizar informações sobre a participação dos investidores no mercado para ajudar a prever picos e quedas no movimento do preço do Bitcoin. Ele emprega dados on-chain para ilustrar as emoções dos investidores em um dado momento, o que pode ser útil para prever o movimento do preço do Bitcoin ao longo do tempo.
Ainda dominante, mas…
Ao analisarmos o gráfico mensal do Market Cap, é evidente que os níveis de capitalização e a dominância do Bitcoin enfrentam uma região complexa de resistência, operando abaixo de 54% no início desta semana.
Em abril de 2021, testemunhamos um grande desequilíbrio a favor dos vendedores, e atualmente, a dominância opera em torno de 50% desse referido “Imbalance”. Como já mencionado em relatórios anteriores, tais movimentos de desequilíbrio costumam ser respeitados quando os níveis retornam a essas regiões.
Neste caso específico do movimento de entrada e saída de capital e a dominância do Bitcoin, é crucial ressaltar a presença das linhas do Ichimoku Kinko Hyo que formam a “Nuvem”, operando na mesma região de 50% do “Imbalance” mencionado.
Há uma expectativa entre os investidores que acompanham essa movimentação. Eles estão atentos a um possível rompimento para cima, considerando que a região onde as linhas da “Nuvem” estão concentradas possui uma espessura estreita, sugerindo uma menor dificuldade para ser superada. Entretanto, é importante destacar que, embora tenhamos um alvo em 57% de dominância, ainda persiste a resistência do desequilíbrio observado em abril de 2021.
O cenário atual do gráfico mensal do Market Cap mantém-se em tendência de alta, com as linhas de 9 e 26 períodos do Ichimoku apontando para cima. A Senkou Span A, 26 períodos no futuro, também está em ascensão, confirmando a tendência de alta.
Outra linha do Ichimoku que reforça a trajetória ascendente é a Chikou Span, que rastreia a estrutura de preço 26 períodos no passado. Esta linha opera acima da máxima de novembro de 2021 e acima da linha de equilíbrio de 9 períodos, mas encontra pela frente a resistência entre 56% e 57%. Os níveis de 56% remetem à mínima de setembro de 2020, enquanto o nível de 57% representa o alvo da projeção de Fibonacci do último movimento ascendente iniciado em setembro deste ano.
Essa mesma região entre 56% e 57% de dominância faz parte de um nível de 50% de retração de Fibonacci, quando analisamos a queda iniciada em janeiro de 2021 e culminando na mínima de setembro de 2022. Essa retração de 50% está localizada onde encontramos a linha base do Ichimoku (kijun) plana 26 períodos no passado e a linha Senkou Span B inserida no gráfico 26 períodos no futuro, também mantendo-se plana.
Essa convergência de informações está precisamente entre os níveis de 56% e 57% de dominância, sugerindo que esses patamares podem ter um impacto significativo nas decisões dos investidores que observam o movimento do gráfico do Market Cap.
É relevante ressaltar que por meio do gráfico do Market Cap, podemos observar precisamente o movimento real de entrada e saída de capital no Bitcoin, independentemente das oscilações de preço da criptomoeda. Além disso, é possível avaliar, neste gráfico, informações sobre a dominância do Bitcoin em relação a todas as outras altcoins, e seu potencial crescimento diante de todo o ecossistema do mercado de criptomoedas.
Bitcoin vai cair mais?
Prosseguimos agora com o estudo do gráfico semanal, utilizando o Trade system Ichimoku para nos auxiliar na identificação de regiões importantes de suporte no cenário atual do Bitcoin.
No início desta semana, notamos uma retração no preço do Bitcoin. Na segunda-feira (11), o movimento de queda anulou todo o avanço da semana anterior. Naturalmente, a mínima semanal é o primeiro suporte a ser observado, registrando um nível de preço de US$ 40 mil na semana anterior.
É fundamental ressaltar que ao determinar um nível de preço para análise – neste caso, considerando a mínima da semana passada como um ponto inicial – é crucial monitorar todas as oscilações em torno dessa região. Em caso de um rompimento para baixo, será necessário observar como o preço reage ao retornar a esse nível, analisando a dinâmica entre oferta e demanda no mercado.
O próximo nível de suporte no gráfico semanal do Bitcoin pode ser identificado nas linhas de equilíbrio do Ichimoku. A Tenkan Sen, que representa o equilíbrio de 9 períodos, e a Kijun, que representa o equilíbrio de 26 períodos, estão próximos entre si, operando na região de preço de 35 mil dólares. Este nível coincide com a mínima da semana de 13 de novembro, quando os vendedores direcionaram o preço para a mínima da semana de 06 de novembro. Contudo, devido ao controle da estrutura por parte dos investidores na ponta da compra, o movimento de queda foi absorvido, marcando esse nível como uma área de rejeição de baixa.
A região de preços em torno de US$ 35 mil também corresponde a 50% de um grande canal de alta analisado em relatórios anteriores. O estudo para identificar níveis relevantes de suporte é necessário, pois o preço do Bitcoin atingiu a máxima do canal de alta em uma região de “Order Block”, impulsionado por investidores ativos no mercado em abril de 2022.
Em resumo, com base em toda a análise desta semana, percebemos que o movimento do preço do Bitcoin continua ascendente, enfrentando regiões de resistência relevantes. Neste contexto, é natural que ocorram movimentos de retração, sugerindo uma possível realização de lucros.
Alívio na sobrecompra
Ao observarmos o início desta semana, notamos que o indicador Estocástico Lento no gráfico diário se deslocou em direção à sua linha de 50%, saindo de uma região de sobrecompra para buscar níveis de suporte. Este movimento pode se estender até os limites de 20%, indicando uma possível intenção do preço do Bitcoin em operar em níveis de sobrevenda antes de uma potencial retomada de alta no curto prazo.
Por sua vez, o indicador MACD está mostrando máximas mais baixas e cruzou abaixo da linha 0, sugerindo que os investidores podem ter interrompido o movimento ascendente, indicando uma possível pausa na tendência de alta.
Além desses indicadores, é importante considerar a linha base do Ichimoku, que representa o equilíbrio de 26 dias no gráfico diário. Esta linha oferece um nível significativo de atenção em relação aos movimentos do preço. Adicionalmente, a “Nuvem”, operando na região de US$ 35 mil, confirma um possível suporte identificado também no gráfico semanal.
Esses indicadores técnicos, como o Estocástico Lento, o MACD e os elementos do Ichimoku, desempenham um papel fundamental na avaliação do comportamento do preço do Bitcoin. O Estocástico Lento proporciona insights sobre possíveis áreas de sobrevenda ou sobrecompra, enquanto o MACD oferece sinais de reversão ou continuação de tendências. Por outro lado, o Ichimoku fornece informações sobre suportes e resistências, além de identificar a direção da tendência e possíveis pontos de virada no mercado. Integrar esses indicadores múltiplos proporciona uma visão mais abrangente do panorama do Bitcoin.
Conclusão
Com base nas análises detalhadas dos diferentes períodos de tempo e indicadores técnicos aplicados ao mercado do Bitcoin, podemos tirar algumas conclusões importantes. No âmbito mensal, o Bitcoin mantém uma tendência ascendente, desafiando níveis de resistência significativos, como os identificados em torno de US$ 48,2 mil e US$ 51 mil. A projeção da análise de Fibonacci, aliada aos dados do modelo Stock-to-Flow, sugere um potencial de crescimento para patamares acima de 50 mil dólares, mesmo antes do Halving programado para abril de 2024.
Quando analisamos o sentimento dos investidores através do indicador NUPL, percebemos a presença de crença, mas também um possível cenário de negação, historicamente associado a períodos pré-halving, o que pode influenciar as resistências observadas nos níveis de preço. No âmbito semanal, identificamos áreas cruciais de suporte, como os níveis em torno de US$ 40 mil e US$ 35 mil, apoiados por dados do Ichimoku e observações de padrões históricos. A análise desses níveis de suporte é fundamental para compreender as possíveis dinâmicas do mercado diante de movimentos de retração ou correção de preços.
Além disso, ao considerar indicadores como o Estocástico Lento e o MACD no gráfico diário, observamos sinais de possível movimento de exaustão e pausa na tendência de alta, destacando a importância de uma abordagem cautelosa diante de possíveis cenários de reversão.
A integração desses dados e indicadores técnicos oferece uma visão abrangente e valiosa do atual cenário do Bitcoin. Embora existam indícios de continuidade na tendência de alta, a presença de áreas de resistência e possíveis movimentos de retração ou pausa sugerem a necessidade de monitoramento constante e uma análise cuidadosa do mercado para tomadas de decisão estratégicas.
Assim, diante de um contexto marcado por desafios de resistência, potencial de crescimento e possíveis movimentos de correção, é crucial manter-se informado, atento às oscilações do mercado e preparado para se adaptar a diferentes cenários que possam se apresentar no mercado do Bitcoin.
Agradecimento
Agradeço sinceramente a todos que dedicaram seu tempo para ler este relatório sobre a movimentação de preços do Bitcoin. A compreensão e o interesse demonstrados são extremamente valorizados. Espero que as análises e informações fornecidas tenham sido úteis e informativas para suas decisões e entendimento do mercado de criptomoedas. Obrigado por sua atenção e interesse neste estudo.
Caso queira conhecer um pouco mais sobre o meu trabalho, você também pode me encontrar em meu canal no Youtube e em meu perfil no Instagram.
Que final de ano para o mercado de criptomoedas, hein!? Dezembro mal começou, e o Bitcoin (BTC) segue com seu movimento de alta, rumo ao quarto mês consecutivo de ganhos. Já a macroeconomia, neste meio tempo, é a mesma de sempre. Fato mesmo é que os detentores da criptomoeda de referência continuam acumulando, com a maioria das carteiras no positivo. Entretanto, o comportamento técnico de sobrecompra comentado em outros Satoshis Calls, se consolidou, colocando o BTC em posição de baixa na abertura semanal.
A day in the life
Todo mundo ficou de olho no “dia a dia” da vida dos norte-americanos. A grande dúvida era se muitas pessoas estavam saindo de suas casas para trabalhar, ou se os empregos estavam dando aquela relaxada. E parece que relaxou mesmo! A abertura de vagas no setor privado dos Estados Unidos, por exemplo, foi de 103 mil, abaixo das 130 mil esperadas, desacelerando na comparação com outubro. A oferta de trabalho também caiu para 8,7 milhões, número mais baixo desde março de 2021.
Então, o mercado de risco era foguete total, esperando só os famosos dados do payroll para colocar a pá de cal que guiaria praticamente todas as apostas para um corte de juros na próxima reunião do Federal Reserve. Os investidores, porém, só esqueceram de combinar isso com os números. O documento mostra que foram criadas 199 mil novas vagas em novembro, acima das expectativas. Mas, calma! Eram esperadas 180 mil. Então, podemos dizer que no balanço final, o mercado de trabalho mais esfriou (e até meio que elas por elas) do que o contrário.
Enquanto isso, a economia norte-americana vai de grão em grão subindo de patamar. Em novembro, o Índice Gerente de Compras (PMI) de serviços avançou de 50,7 para 50,8. Já o PMI Composto ficou estável nos 50,7. O que é até que animador, considerando o cenário de crédito restritivo no país.
Ao olhar para o cenário macro dos Estados Unidos, há bons sinais de que o mercado de trabalho está encolhendo – o que pode não ser tão bom para as pessoas, mas é visto como positivo pelo Banco Central. Nisso, as apostas seguem elevadas de que o FED vai começar a cortar seus juros já no ano que vem. Se as taxas caem, a tendência é que o mercado de risco suba, incluindo as criptomoedas. Não à toa, vimos o Bitcoin alcançar quase os US$ 45 mil na última semana, indo em direção ao quarto mês seguido de alta. Mas vamos discutir isso mais à frente. Pode acelerar essa fase de alta o pronunciamento do Federal Reserve, nesta quarta-feira, após uma nova rodada de decisão de juros.
Pode soltar o ar, galera
Quem acompanha o Satoshi Call com frequência aqui, sabe o quanto a economia da Zona do Euro estava… Mal, por assim dizer. Na reta final do ano, porém, uma luz no fim do túnel (que pode ser do trenó do Papai Noel) está permitindo um leve respiro aos países integrantes do bloco. No caso, o PMI de Serviços avançou bem: de 47,8 para 48,7. Já o Composto cresceu de 46,5 para 47,6, atingindo a máxima dos últimos quatro meses. Então, apesar da insistência de fixar os pés em território de retração, é melhor subir do que continuar caindo.
Para aqueles que vão direto para o Produto Interno Bruto (PIB) podem ver um cenário nem tão confortável. Afinal, no último trimestre, a economia da região recuou em 0,1% e se manteve estável em 0,0% na comparação anual. É evidente que este está longe de ser o desempenho dos sonhos, mas os dados estão, se não alinhados, muito próximos às expectativas dos analistas.
Em relação aos preços, outra melhora. A inflação ao produtor (PPI) recuou 9,4% em outubro, na base anual, mantendo sua tendência de queda. Essa desaceleração tem levado alguns membros do Banco Central Europeu (BCE) a declarar que o aperto monetário, sim, acabou por lá. Porém, falar em corte de juros no curto prazo pode ser um exagero.
Ao contrário dos Estados Unidos, uma estagnação econômica na Europa está mais no radar. Até porque, a região enfrentou grandes problemas nos últimos dois anos, principalmente em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. Esses avanços no bloco, entretanto, podem revitalizar a energia do mercado, que se vê migrando menos para o dólar e se estabelece no bloco, em busca de outros ativos.
Back on track
Recentemente, a segunda maior economia do mundo passou por uns tropeços. Era um indicador positivo aqui, outro negativo ali, mas coerência que é bom mesmo faltava. E isso acabou pressionando, por muitas vezes, o governo chinês a criar mais e mais incentivos para estimular a economia local. Nisso, o minério de ferro, um dos principais motores do país, simplesmente disparou.
Mas ao olhar para os dados, podemos ter uma visualização melhor. O PMI de Serviços avançou de 50,4 para 51,5, em novembro, enquanto o Composto subiu de 50,0 para 51,6, consolidando sua posição em um território de expansão. No mesmo caminho, as exportações cresceram 0,3%, mas as importações diminuíram 0,5%, meio que criando um equilíbrio no fim do dia. Essa melhora acompanhou ainda os dados inflacionários da China, que mostram uma arrefecimento dos preços aos produtores e consumidores.
Considerado o segundo maior mercado de criptomoedas do mundo, é evidente que dados positivos da economia chinesa pode fazer com que o comportamento dos investidores oscile, mostrando otimismo com as criptomoedas ou com papéis do governo, setor imobiliário e outras ações tradicionais por lá.
Sobe, sobe e sobe…
Favoráveis ou não, as condições econômicas globais não parecem ter tido, mais uma vez, um grande impacto no preço do Bitcoin. A criptomoeda de referência seguiu sua tendência de alta e buscou uma máxima de US$ 44,5 mil. Mais do que isso, o ativo registrou sua oitava alta semanal consecutiva, e abre dezembro na tentativa de acumular o quarto mês positivo. Este desempenho mensal não era visto desde outubro de 2020, no início da última bull-run. Porém, a necessidade de realização de lucros foi responsável por corrigir o valor da criptomoeda logo nesta segunda-feira.
Foco nos derivativos
Apesar de ser muito especulativo, os derivativos são um bom termômetro para medir o sentimento dos investidores. Na semana passada, o vencimento de opções mostrava que boa parte das posições de compra estava na região dos US$ 44 mil, e de venda em US$ 42 mil. Uma faixa de preços até que bem estreita.
Acompanha essa perspectiva mais “otimista” o fato de a taxa de financiamento (funding rate) em algumas exchanges estar bem acima da neutralidade (0,01%). Com os valores acima desta porcentagem, é um bom sinal de que há mais contratos futuros de compra em aberto do que de venda. Isso acontece mesmo com o esperado adiamento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para um ETF de Ethereum (ETH) à vista da GrayScale.
O problema disso é que as oscilações de preços mais bruscas tendem a ser mais comuns nestas situações, a partir da liquidação de contratos futuros comprados. Neste caso, o mecanismo das bolsas obriga investidores muito alavancados a venderem suas posições, caso um determinado valor do seja acionado. Isso desencadeia um choque de oferta e demanda, intensificando a baixa de preços.
Renovando as máximas
O desempenho do Bitcoin renovou suas máximas do ano, assim que atingiu os US$ 44,5 mil. O nível fez com que 88% dos detentores de BTC estivessem registrando lucro em suas carteiras. Mais do que isso, dados on-chain mostram que muitos dos que compraram a criptomoeda entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021 ainda não venderam seus ativos, mesmo com a possibilidade de lucros expressivos no período.
Enquanto a cautela ainda pode ser um sentimento constante no mercado, os investidores estão injetando cada vez mais dinheiro no setor. Só este mês, foram mais de US$ 20 bilhões aplicados. Não à toa, a dominância da criptomoeda em relação a todo o setor avançou para 55% antes de recuar para 53%, indicando uma forte entrada de capital.
Exigência de correção técnica
Para quem acompanha o Telegram da Foxbit e o Satoshi Call com frequência, já deve ter se deparado com a análise a seguir. O gráfico diário estava gritando por um ajuste corretivo de preços ou pelo menos uma lateralização um pouco mais prolongada. Afinal, muitos indicadores foram rompidos ou estão em território de forte sobrecompra.
Fonte: GoCharting, em 11/12/2023, às 9h19min.
O preço de negociação conseguiu voltar para dentro dos limites da banda de Bollinger. Porém, há a possibilidade de um teste do topo do recente canal de alta, assim como as medianas da faixa e da Bollinger bands, assim como o nível inferior do canal, que coincide com a última grande resistência de preços.
Enquanto isso, os indicadores adjacentes começam a respirar, depois de uma certa exaustão. O MACD começa a reaproximar suas linhas, após um forte rompimento para cima das médias. Já o Índice de Força Relativa (RSI) mira os 63 pontos, revertendo um intenso território de sobrecompra.
Tendência de alta com sentido, mas…
Quando olhamos para o gráfico semanal, o desempenho do Bitcoin nos últimos dias fez muito sentido. Afinal, para romper a mediana do canal de alta, era preciso muita força dos compradores em um período específico. O movimento foi tão forte que não só rompeu a média, como ainda encostou no topo da faixa, quebrando – por enquanto – a resistência mais alta do último ombro-cabeça-ombro (OCO).
Fonte: GoCharting, em 11/12/2023, às 9h23min.
Porém, a realização de lucros falou mais alto, devolvendo o ativo para abaixo da média do canal e mirando os US$ 40,3 mil como suporte imediato, seguido pelos US$ 36,2 mil, região do ombro mais baixo do famoso OCO. Já os US$ 31,3 mil ainda estão em jogo, considerando a posição da última grande resistência e da mediana da banda de Bollinger.
Enquanto isso, o MACD segue com as linhas afastadas, mostrando ainda a força dos investidores em prazos um pouco maiores, enquanto o RSI vai para 76 pontos, arrefecendo a tendência sobrecomprada do ativo.
Curva do espaço e tempo
Se afastar da montanha pode ser a melhor opção neste momento. E ao olhar para o gráfico mensal, não quer dizer que ele esteja estourado, mas o comportamento dos investidores de médio prazo parece um pouco mais claro.
Fonte: GoCharting, em 11/12/2023, às 9h22min.
O canal de alta, iniciado em janeiro deste ano, está sendo rompido em dezembro, passando a buscar a próxima resistência, que marca o decote do OCO. Em contrapartida, o topo do canal: US$ 41 mil, e a última grande barreira de alta (linha preta) podem servir de suportes importantes mais à frente.
Já o MACD cruzou recentemente suas linhas para cima, mostrando que há espaço para que os investidores sigam seus planos de ganhos. O mesmo vale para o RSI, que atingiu agora os 62 pontos, em um mercado considerado até que muito bem equilibrado.
Conclusão
Sim, o mercado de criptomoedas está otimista e a primavera chegou! Mas nem por isso a gente precisa ficar enlouquecido. Afinal, a reta final do ano pode ser complexa, algo que os norte-americanos chama de “tricky”. Ainda mais com esses papos de Bancos Centrais e a enrolação bruta da SEC para validar ou não os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.
Fato é que a análise técnica já estava implorando por uma correção de preços ou pelo menos uma lateralização. Praticamente todos os indicadores estavam (e ainda estão um pouco) “estourados”, exigindo uma boa dose de cautela ou pelo menos mãos firmes e gerenciamento de risco neste período. A tendência macro, porém, parece intacta, com o médio prazo sinalizando perspectivas interessantes e menos exaustão.
Por isso, olhos atentos para o comportamento do mercado e uma dose de paciência nas próximas semanas. Lembre-se de que o halving do Bitcoin está previsto para abril do ano que vem – cerca de 150 dias. Quem estiver com uma estratégia de HODLIing pode ser recompensado no futuro, caso a perspectiva histórica se repita.
Bem-vindos a mais uma edição eletrizante do “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto.
À medida que nos aproximamos do Halving do Bitcoin, cerca de 150 dias para o próximo, torna-se essencial revisitar os fundamentos deste evento e interpretar suas implicações históricas e atuais no mercado.
Este relatório vai te ajudar com uma análise abrangente e eu vou te explicar como eu tomo as melhores decisões para esse momento do mercado.
Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🤔 Vamos começar do começo: O que é halving?
O Halving do Bitcoin é um mecanismo de deflação embutido no protocolo do Bitcoin, que reduz pela metade a recompensa por bloco que os mineradores recebem.
Este evento ocorre a cada 210.000 blocos minerados, ou aproximadamente a cada quatro anos, e tem o efeito de reduzir a oferta de novos bitcoins que entram em circulação.
Como o bitcoin é a principal crypto do mercado, esse evento impacta TUDO.
A redução da oferta, combinada com o aumento do interesse e da adoção, cria um ambiente propício para a valorização do preço.
Já passamos por alguns halving, vamos revisitar eles:
Era Pré-Halving (2009 a 2012): A recompensa inicial por bloco era de 50 BTC. Neste período, o preço do Bitcoin viu um aumento significativo, superando os $10 e se recuperando rapidamente após quedas, devido à antecipação do primeiro Halving.
1º Era do Halving (2012 a 2016): Após o primeiro Halving, a recompensa por bloco caiu para 25 BTC. O preço aumentou dramaticamente, atingindo mais de $1.000 antes de cair após o incidente da Mt. Gox. No entanto, o preço manteve-se acima do pico da era anterior, mantendo uma perspectiva otimista de longo prazo.
2ª Era do Halving (2016 a 2020): A recompensa por bloco foi reduzida para 12.5 BTC. Mesmo assim, havia a expectativa de que o preço subiria após o Halving devido à diminuição da oferta.
3ª Era do Halving (2020 a 2024): O terceiro Halving ocorreu em 11 de maio de 2020, com a recompensa por bloco caindo para 6.25 BTC. Este evento foi precedido por uma tendência de alta no preço do Bitcoin, refletindo a crescente adoção e o interesse institucional na criptomoeda.
Já passamos por 500x, 100x e 20x em um curto período e estamos indo para o próximo ciclo e como eu acredito, o mais importante halving do bitcoin.
Acredito que vamos buscar algo, potencialmente alcançando 5x o valor atual do mercado. Então talvez seja hora de aproveitar algumas oportunidades.
Em busca do timing no gráfico do BTC
Olhando historicamente, podemos ver uma grande valorização do ativo e uma grande promessa para o próximo ciclo. Mas fica a pergunta, quando comprar? Perdi a oportunidade? Invisto tudo de uma vez? Faço DCA? Vamos ao meu passo a passo.
Eu sempre analiso o macrociclo usando o MVRV-ZScore. Já entendemos que esse ciclo já começou e o fundo foi encontrado como falamos em edições anteriores do Hodler.
Você nunca sabe quando ou quanto o mercado vai subir ou cair. A partir disso começam as compras no sobrevenda, para aproveitar os melhores timings do mercado.
Por isso, eu faço o DCA (compra todo mês) e uma estratégia de aportes maiores quando o gráfico nos avisar, que eu chamo de O TIMING. DCA eu nem preciso explicar, já O TIMING eu preciso. A primeira coisa é identificar a tendência. Vamos olhar o gráfico em tempos maiores para entender como o mercado está agindo.
Com a leitura em um gráfico semanal, conseguimos ver uma clara tendência de alta (linha branca) que vem do começo do ano e uma linha de resistência (laranja) que foi criada lá atrás e foi retestada nas últimas semanas, até o rompimento dela. Após identificar a tendência, vamos para tempos menores para aplicar o modelo de sobrevenda.
A estratégia utiliza médias móveis e RSI (Relative Strength Index ou Índice de Força Relativa).
Vamos utilizar duas médias móveis de diferentes períodos (como a MM de 50 dias e a MM de 200 dias) e o RSI para medir o dinamismo das variações de preços. Valores abaixo de 30 geralmente indicam sobrevenda. Se o RSI cair abaixo deste nível, pode ser um sinal de que o Bitcoin está sobrevendido e potencialmente pronto para uma reversão positiva.
As bolas laranja no gráfico mostram os melhores momentos de entrada utilizando essa estratégia. Foram 3 grandes aportes nestes momentos.
Dessa forma você aproveita os melhores momentos do mercado fazendo DCA e faz grandes aportes sem medo na principal crypto do mercado sem grandes preocupações.
Mas o bitcoin é apenas uma, temos milhares de oportunidades. Vamos agora aprender a olhar e encontrar.
Identificando quem está mais forte
É aquela velha história, se o bitcoin sobe 5x, as altcoin vão subir 10x, 20x ou 100x, estou certo? Calma, não é bem assim.
Temos algumas boas oportunidades e saber identificar elas é essencial.
Mas tem uma coisa que vou te mostrar agora, que é essencial para você entender essa dinâmica de maneira bem simples, o par BTC.
Quando você analisa uma moeda frente ao bitcoin, em vez de dólar ou alguma stablecoin, você está validando o mercado da maneira mais simples possível e vendo como o dinheiro está saindo do BTC e indo para alguma altcoin.
Vamos pegar a SOL como exemplo. Abaixo temos o gráfico no par BTC e podemos ver que ela estava em uma tendência clara de baixa desde 2021.
Em Outubro ela rompeu essa grande tendência de baixa, retestou ( no círculo laranja) e seguiu para criar uma nova tendência.
Se você usa a estratégia para analisar altcoin, você estaria identificando uma quebra de tendência e que nos próximos dias o dinheiro que está no Bitcoin e iria para a Solana.
Agora quando olhamos o mesmo ativo no par SOL/USDT, vemos a oportunidade acontecendo e explodindo seu preço.
De maneira muito simples um gráfico apontou uma oportunidade onde o BTC subiu 30% enquanto a SOL subiu 150%.
Usando a estratégia do TIMING, podemos ver que acabamos de passar por uma oportunidade de compra como aponta o RSI e a média móvel.
Agora ela está em sobrecompra, um péssimo momento de entrar e os dois pares estão avisando isso.
É assim que eu aproveito e escolho Altcoins – lógico, com uma análise fundamentalista base antes – para aproveitar os ciclos.
Conclusão
Em resumo, o próximo Halving do Bitcoin apresenta uma janela de oportunidade única com potencial tanto para ganhos de curto quanto de longo prazo.
Aproveite esse momento de mercado com muita sabedoria e se precisar de qualquer coisa só dar um alô nas minhas redes sociais.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.