Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Estudando um pouco sobre ETFs recentemente, compartilhei no meu Instagram que acreditava que o próximo grande destaque seria Solana.
Não deu outra: a VanEck solicitou o ETF e publicou um relatório que projeta preços estratosféricos para Solana.
Vamos explorar por que eles acreditam nisso, quais são as métricas usadas, o racional por trás disso e quanto Solana pode valer em 2030.
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🚀 O que é Solana?
Solana é uma plataforma de blockchain de alta performance que foi criada para oferecer soluções rápidas e de baixo custo para aplicações descentralizadas (dApps) e finanças descentralizadas (DeFi).
Fundada por Anatoly Yakovenko em 2017, a Solana se destacou rapidamente no espaço cripto devido à sua capacidade de processar milhares de transações por segundo, graças ao seu mecanismo de consenso inovador conhecido como Proof of History (PoH).
Desde o seu lançamento, a Solana passou por um crescimento notável. Em 2020, a rede principal da Solana foi lançada, e desde então, a plataforma tem atraído uma quantidade crescente de desenvolvedores e projetos.
A combinação de alta escalabilidade e baixas taxas de transação tornou-a uma alternativa atraente ao Ethereum, especialmente durante os períodos de congestionamento da rede Ethereum.
No entanto, o caminho da Solana não foi isento de desafios. A rede enfrentou vários problemas técnicos, incluindo interrupções temporárias que afetaram sua reputação.
Em setembro de 2021, por exemplo, a Solana sofreu uma interrupção significativa devido a uma sobrecarga na rede causada por um influxo maciço de transações. Apesar desses contratempos, a equipe da Solana trabalhou arduamente para resolver essas questões e melhorar a robustez da rede.
Mas no final ela sobreviveu, cresceu e hoje é uma das Top 10 do mercado.
🤔 O Otimismo da VanEck com Solana
Mesmo com os desafios enfrentados, a VanEck permanece otimista sobre o futuro da Solana por vários motivos, que vão desde avanços tecnológicos até a adoção crescente no mercado.
Eles identificam que a Solana possui um potencial significativo para crescer devido às suas características únicas de alta capacidade de processamento e baixos custos de transação.
Esses fatores são atraentes tanto para desenvolvedores quanto para usuários finais, especialmente no espaço DeFi e dApps.
Para prever o futuro da Solana, a VanEck utilizou várias métricas, incluindo:
Adoção da Rede: O número de transações e a quantidade de dApps e DeFi rodando na plataforma.
Parcerias e Expansão do Ecossistema: Colaborações com grandes empresas de tecnologia e instituições financeiras.
Desenvolvimentos Regulamentares: O impacto de regulamentações favoráveis ou desfavoráveis no crescimento da rede.
Essas métricas ajudam a criar uma imagem mais clara de como a Solana pode se comportar em diferentes cenários de mercado.
O racional da VanEck baseia-se na ideia de que Solana pode se tornar uma das principais plataformas de blockchain, competindo diretamente com gigantes como Ethereum.
Eles consideram que, se a Solana conseguir manter seu ritmo de inovação e resolver problemas técnicos, poderá atrair uma base de usuários ainda maior e mais diversificada. Além disso, a clareza regulatória pode proporcionar um ambiente mais seguro para investidores institucionais, aumentando a confiança e o investimento na rede.
Aqui você consegue ver claramente a parte técnica da Solana vs. seus concorrentes.
🤔 O Desafio da Solana: Equilibrar o modelo de negócios
Nem tudo são flores, porque um dos principais desafios da Solana é equilibrar o modelo de negócios de forma sustentável. A análise de custo versus receita é crucial para entender a viabilidade econômica da Solana a longo prazo.
A VanEck considera vários aspectos nesta análise:
Custos Operacionais: Incluem os custos de manutenção da rede, desenvolvimento contínuo, segurança e infraestrutura. Solana tem se esforçado para manter seus custos baixos, principalmente devido à eficiência do Proof of History, que consome menos energia em comparação com o Proof of Work (utilizado por Bitcoin, por exemplo).
Receita Gerada: A receita da Solana vem principalmente das taxas de transação na rede. Com a adoção crescente de dApps e DeFi, a quantidade de transações na rede tem aumentado, elevando assim a receita. Além disso, parcerias estratégicas e integrações com grandes players do mercado também contribuem para a receita.
Margem de Lucro: A relação entre custo e receita determina a margem de lucro da rede. A VanEck observa que, com a expansão do ecossistema Solana e a maior adoção, a receita tende a crescer a um ritmo mais rápido que os custos, aumentando a margem de lucro ao longo do tempo.
Esse equilíbrio entre custo e receita é um desafio constante para Solana. Se os custos operacionais começarem a superar a receita gerada, a sustentabilidade a longo prazo pode ser comprometida. Manter esse equilíbrio é essencial para garantir a confiança dos investidores e a continuidade do crescimento da rede.
A questão-chave é: dado seu baixo preço de transação, como Solana ganhará dinheiro a longo prazo? Não saberemos.
💰 Precificação da teoria
A VanEck apresenta três cenários para o valor da Solana em 2030:
Cenário Base: Crescimento constante e adoção progressiva, levando a uma valorização moderada, mas significativa.
Cenário Pessimista: Problemas técnicos e competição acirrada, resultando em um crescimento estagnado ou até mesmo declínio no valor.
Cenário Otimista: Avanços tecnológicos e ampla adoção, resultando em uma valorização exponencial e dominância de mercado.
Hoje a Solana está $152, você acredita nesse cenário de bull em 2030? Eu acredito, mas ela vai ter que parar de pé primeiro.
Conclusão
Solana tem um caminho promissor pela frente, com potencial para crescimento significativo até 2030.
A Vaneck trouxe vários pontos que eu já levantei e oferece uma visão detalhada de como diferentes fatores podem influenciar essa trajetória.
Independentemente do cenário, é claro que Solana está bem posicionada para ser uma peça chave no futuro do blockchain. Eu estou pagando pra ver.
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Hoje vamos falar de vídeo, especificamente do consumo de vídeo que tem aumentado significativamente nos últimos anos, impulsionado pela popularização das redes sociais, serviços de streaming e melhorias na conectividade com a internet.
Em 2022, aproximadamente 82% do tráfego total da internet foi direcionado a conteúdos de vídeo. Estima-se que o mercado de streaming de vídeo, avaliado em $554.33 bilhões em 2023, crescerá para $672 bilhões em 2024.
Com o crescimento contínuo, surge a necessidade de novas soluções que possam lidar com os desafios e limitações das plataformas centralizadas atuais, como altos custos de assinatura e manutenção de infraestrutura.
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🚀 Apresentando a Theta Network?
A Theta Network é uma rede blockchain peer-to-peer que visa resolver problemas de transmissão de vídeo, incentivando os usuários a compartilharem sua largura de banda computacional para garantir redes de entrega de conteúdo (CDNs) rápidas.
Ao contrário de plataformas centralizadas como YouTube ou Twitch, a Theta não compete diretamente com elas, mas oferece uma infraestrutura subjacente que resolve problemas de transmissão de vídeo.
A API de vídeo da Theta, alimentada pela Theta Edge Network, permite que usuários adicionem vídeos a qualquer site ou aplicativo sem a necessidade de servidores centrais, entrega de conteúdo ou software de hospedagem de vídeo.
Dessa forma, os usuários que assistem a streams ou conteúdos de vídeo podem transmitir pela rede Theta de forma peer-to-peer, aproveitando a infraestrutura descentralizada da Theta.
🤔 Como funciona o Tokenomics da Theta?
A Theta Network utiliza um design de dois tokens: o Theta Token (THETA) e o Theta Fuel (TFUEL). O THETA é o token de governança usado para staking como um nó Validator ou Guardian. Aqueles que fazem staking ganham TFUEL como recompensa por suas contribuições à produção de blocos e governança do protocolo.
O suprimento de THETA é limitado a 1 bilhão de tokens, enquanto 5 bilhões de TFUEL foram cunhados no Genesis, com um aumento anual a uma taxa fixa. A economia dual dos tokens inclui inflação de TFUEL, staking e queima, conforme detalhado no whitepaper da Theta.
Os tokens THETA e TFUEL são constantemente utilizados. Por exemplo, quando um criador de conteúdo ou uma empresa/website de streaming deseja se juntar à rede Theta, eles podem fazer staking de tokens THETA tornando-se Enterprise Validator ou Guardian nodes.
Isso ajuda a proteger a rede e democratiza o processo de ganhos, permitindo que uma ampla gama de usuários participe e se beneficie.
💰 Quem Está por Trás da Theta Network?
A Theta Network é apoiada por grandes validadores empresariais como Google, Sony Europe, Binance, Blockchain Ventures, Samsung, e Dapp Radar. Além disso, a rede conta com conselheiros de destaque como Steve Chen (cofundador do YouTube) e Justin Kan (cofundador do Twitch), além de outros líderes da indústria.
💰 A Tetha tem dinheiro pra fazer isso acontecer?
A Theta Network realizou várias rodadas de captação de recursos significativas, levantando um total de $134 milhões. As principais rodadas incluem:
6 de dezembro de 2023: Captação de $1 milhão com DWF Labs.
23 de março de 2021: Captação de $100 milhões com GFR Fund, The Venture Reality Fund, Sierra Ventures e Heuristic Capital.
10 de maio de 2019: Captação com Blockchain Capital e SamsungNext.
26 de setembro de 2017 a 27 de dezembro de 2017: Captação de $20 milhões na fase privada.
Resumindo, eles estão bem capitalizados para entregar o projeto.
💰 Comprar agora ou esperar?
A análise técnica recente mostra que o token THETA atingiu uma alta anual de $3.85 em 11 de março de 2024, seguido por uma queda de 49% em 1 de maio de 2024. Nos últimos dias, o token recuperou 26% e está atualmente avaliado em $2.35. O ativo encontrou forte suporte entre $1.78 e $1.98 e está se posicionando acima da EMA-100, o que é um sinal positivo. Se o THETA romper acima da linha de tendência descendente, pode haver uma mudança potencial de tendência para o token.
No gráfico acima, é possível observar que o THETA encontrou suporte em uma zona chave e está formando um padrão de triângulo descendente. O indicador de força relativa (RSI) está se movendo em direção a uma posição neutra, indicando que a pressão de venda está diminuindo.
Caso o preço rompa a linha de tendência descendente em vermelho, há uma grande possibilidade de mudança de tendência e valorização do token.
Conclusão
A Theta Network está bem posicionada para revolucionar a indústria de streaming de vídeo com sua infraestrutura descentralizada, tokenomics robusta e forte apoio de grandes validadores e conselheiros.
À medida que o mercado de vídeo continua a crescer, a Theta oferece soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelas plataformas centralizadas, proporcionando um ecossistema sustentável e eficiente para criadores de conteúdo e consumidores.
Vale lembrar que a Tetha está dentro de uma das narrativas mais fortes nesse momento, a de DePin.
Isac, vale a pena? Ela já está no meu portfólio.
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Desde que a TON era conhecida como Gram, eu tenho acompanhado de perto seu desenvolvimento e potencial.
A promessa da TON lembra a abordagem dos jogos de integrar milhões de pessoas à web3, proporcionando uma transição suave e eficiente para o universo das criptomoedas.
Assim como os jogos têm o poder de trazer um grande número de novos usuários para plataformas de blockchain, a TON, com sua robusta infraestrutura técnica e integração com o Telegram, tem a capacidade de fazer o mesmo, oferecendo uma porta de entrada acessível e escalável para a adoção em massa.
Hoje nós vamos aprofundar em toda essa tese! Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🚀 O que é o TON?
A TON (The Open Network) é uma blockchain de camada 1 desenvolvida originalmente pela equipe do Telegram. Ela foi concebida para ser uma plataforma altamente escalável e eficiente, capaz de suportar milhões de usuários e transações por segundo.
A TON utiliza um mecanismo de consenso Proof-of-Stake (PoS) combinado com sharding, uma técnica que divide a blockchain em shardchains para processar transações em paralelo, aumentando significativamente a eficiência e a velocidade da rede.
Já a Toncoin é a criptomoeda nativa da The Open Network (TON).
Lançada em 2018, a rede foi inicialmente chamada de Gram, mas foi renomeada para TON após uma série de problemas regulatórios com a SEC dos EUA.
Ela foi iniciada pelos irmãos Nikolai e Pavel Durov, os fundadores do Telegram mas a rede teve que ser rebatizada após problemas regulatórios com a SEC dos EUA, e desde então, é desenvolvida por uma comunidade independente de entusiastas de cripto e a Fundação TON.
O que eu mais vejo valor é a integração com o Telegram – que ainda está próximo mas não tanto -, possui mais de 800 milhões de usuários ativos, oferece à TON uma oportunidade única de adoção em massa.
Assim como a tese dos games que trazem milhões de jogadores para a blockchain, o Telegram pode fazer o mesmo ao mover uma grande base de usuários para a rede TON, facilitando transações, interações sociais e outras atividades on-chain diárias.
🤔 E o ecossistema?
A TON suporta uma variedade de aplicações descentralizadas (dApps) e serviços, incluindo:
Carteiras Não-Custodiais: Como a Tonkeeper.
Exchanges Descentralizadas: STON.fi e Tonswap.
NFTs: Plataformas como Getgems.io e Disintar.
DeFi: Startup Market para financiamento de startups e TON Whales para mineração e staking.
Redes Sociais: Tonex e Ton.Place, oferecendo plataformas sociais descentralizadas.
Além disso temos os mini apps do Telegram que são aplicações leves e integradas diretamente na plataforma de mensagens, permitindo que os usuários acessem serviços sem sair do aplicativo.
Esses mini apps cobrem uma ampla gama de funcionalidades, desde jogos e ferramentas de produtividade até comércio eletrônico e serviços financeiros.
A integração desses mini apps no Telegram facilita a vida dos usuários, que não precisam navegar por várias lojas de aplicativos – App Store ou Google Play – para acessar novos serviços.
Na minha visão eles estão desempenhando um papel crucial na construção de um ecossistema descentralizado, por que estão trazendo:
Facilidade de Acesso: Permitem que os usuários acessem serviços diretamente no Telegram, eliminando a necessidade de downloads adicionais e tornando a experiência do usuário mais fluida.
Desenvolvimento Simplificado: Desenvolvedores podem criar e lançar mini apps sem as restrições e taxas associadas às lojas de aplicativos tradicionais, promovendo a inovação e a rapidez no lançamento de novos produtos.
Integração com Blockchain: A integração com a TON permite que esses mini apps utilizem Toncoin para transações, pagamentos e outras funções, conectando os usuários à economia da web3 sem a necessidade de conhecimento técnico profundo.
Adoção em Massa: Com a vasta base de usuários do Telegram, os mini apps têm o potencial de alcançar milhões de pessoas rapidamente, facilitando a adoção de novas tecnologias e serviços baseados em blockchain.
Ao utilizar os mini apps, o Telegram não só oferece uma solução prática para os usuários, mas também constrói uma infraestrutura que pode suportar e acelerar a adoção de tecnologias descentralizadas em larga escala.
O ecossistema está vivo, muito vivo!
💰 Quem está por trás?
A TON (The Open Network) conta com uma base robusta de apoiadores estratégicos que ajudam a impulsionar seu desenvolvimento e adoção. Entre esses apoiadores estão importantes empresas de tecnologia e de serviços financeiros que fornecem suporte, expertise e infraestrutura para o ecossistema TON. Aqui estão alguns dos principais apoiadores:
Telegram: Uma das maiores plataformas de mensagens instantâneas, conhecida por sua segurança e privacidade. O Telegram foi o berço do desenvolvimento inicial da TON, criada pelos irmãos Nikolai e Pavel Durov.
HashKey Group: Empresa líder em investimentos e soluções de tecnologia blockchain, fornecendo suporte financeiro e consultoria estratégica.
Pantera Capital: Uma das maiores e mais respeitadas firmas de investimento em blockchain e criptomoedas, conhecida por seu suporte a projetos inovadores no espaço cripto.
Animoca Brands: Desenvolvedora de jogos e investidora em projetos blockchain, especialmente no espaço de NFTs e jogos de metaverso.
Além de OKX, Bybit, Fireblocks, Blockchain.com e por aí vai.
💰 Comparando Toncoin (TON), Solana (SOL) e Ethereum.
Na busca por identificar a melhor aposta risco vs retorno entre as blockchains de camada 1 (L1), a TON (The Open Network) se destaca como uma opção promissora quando comparada a Solana e Ethereum.
Vale lembrar que o Marketcap da TON hoje é de $20bi contra $350bi do Ethereum e $68Bi da Solana.
Conclusão
Com essas características, a TON se posiciona não apenas como uma blockchain eficiente e escalável, mas também como uma plataforma que pode introduzir milhões de usuários ao mundo das criptomoedas, de maneira semelhante à forma como os jogos online têm trazido novos usuários para a web3.
Esses fundamentos são sólidos! Ela já está na minha carteira e vou continuar acumulando em cima da estratégia de médias movéis.
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O mercado segue oscilando entre recuperação e tendência de baixa. Isso tem colocado pressão na volatilidade do Bitcoin (BTC), que permaneceu baixa nos últimos dias. A falta de tendência acompanha não só uma queda no influxo de capital aos ETFs spot, mas também a uma série de fatores macroeconômicos que não são controlados pelos investidores.
O halving aconteceu, e agora?
Cade o BTC a US$ 300 mil? De fato, o halving do Bitcoin foi acionado no último dia 20. E sabe o que isso significou no preço do ativo? Nada! Mas calma, porque a história não é bem assim.
O halving é responsável por reduzir pela metade a emissão de novos BTCs. Ou seja, dos 6,25 BTCs, agora, são gerados “apenas” 3,125 BTCs. A expectativa de aumento de preços é justamente o choque entre oferta e demanda. Mas isso leva tempo. Afinal, é preciso gerar uma falta de tokens no mercado para, então, esses efeitos serem sentidos.
Pouco especulativo
E essa “morosidade” do Bitcoin acompanha o comportamento dos investidores de derivativos. Afinal, se algum lugar é capaz de gerar uma volatilidade rápida, é essa galera aí.
A taxa de financiamento, paga regularmente para que as posições fiquem abertas nas bolsas, chegou até a ficar negativa ao longo da semana. Isso indica que havia mais vendedores do que compradores e uma menor alavancagem.
Com isso, o apetite ao risco estava meio cabisbaixo, o que impede nova subidas de preços de forma rápida e agressiva.
ETFs x FOMO
Nesse meio do caminho, os ETFs de Bitcoin spot também não performaram muito bem. Apesar da tentativa de recuperação, os saldos negativos voltaram a aparecer, com os saques agressivos do fundo da GrayScale.
Em contrapartida, parece haver uma espécie de FOMO (fear of missing out) entre alguns grandes players do mercado. Carteiras que possuem entre 1 mil BTCs e 10 mil BTCs reduziram a distribuição e aumentaram a acumulação da criptomoeda.
Gráfico do Bitcoin
A análise técnica pouco mudou da última semana para cá. O que vemos ainda é um BTC operando dentro de sua faixa de negociação, acompanhando, inclusive, o estreitamento da banda de Bollinger.
Fonte: GoCharting, em 29/04/2024, às 8h34min.
O suporte imediato, de US$ 61 mil, tem sido bastante respeitado. Porém, um teste dos US$ 71 mil ainda não aconteceu. Caso rompa este nível para cima, podemos ver a renovação das máximas históricas. Senão, os US$ 52 mil podem ser o próximo ponto de parada.
Essa falta de força é vista nos indicadores adjacentes. O MACD não conseguiu virar suas médias, enquanto o índice de força relativa (RSI) aponta os 40 pontos, em meio a um mercado mais vendido.
Quem não precificou, precifica agora
Se a inflação mais elevada já havia azedado o clima de corte de juros nos Estados Unidos, a última semana colocou a famosa pá de cal. Os preços de bens de consumo, indicador preferido do FED para medir a inflação, ficou na estabilidade e até um pouquinho acima do que esperavam os analistas.
Fora isso, a situação econômica do país também não agradou. Os Índices Gerente de Compras (PMIs) retraíram, mostrando que é preciso ter preocupações ainda sobre aquele pouso suave.
Mas vale um disclaimer aqui também. De fato, este foi um mês “ruim”, mas é um mês. No acumulado, a economia norte-americana não está em frangalhos. Mas o mercado gosta de especular e sentir que o FED está pressionado para o corte de juros. E por mais que seja estranho, vai de encontro com o que pensa a secretária do tesouro, Janet Yellen.
Uma eterna gangorra
Do outro lado do oceano, a China manteve sua taxa de juros intacta, algo já esperado pelos analistas, considerando as dificuldades da economia chinesa em engatar a recuperação.
Já na Zona do Euro, os PMIs mostraram discrepância. De um lado o setor de Serviços cresceu, o que ajudou a elevar a confiança do consumidor, que segue ainda bem abalada. Do outro, a Indústria recuou, se mantendo em território de retração. Ou seja, há um caminho importante a ser trilhado por aí.
Conclusão
O mercado está andando lateral e parece estar bem com isso. De fato, há muita informação a ser digerida ainda entre os investidores e é sempre bom confirmar que as tensões geopolíticas no Oriente Médio cessaram, assim como o posicionamento do FED de não cortar juros. Vamos ver o que Jerome Powell diz!
Até lá, o Bitcoin vai depender de suas próprias pernas: seja através de seu próprio desenvolvimento tecnológico (Runes e Ordinals), por meio do próprio choque entre oferta e demanda ou, então, pela retomada dos fluxos intensos aos ETFs à vista.
O mercado de criptomoedas abre mais uma semana, depois de dias, no mínimo, instáveis. A tendência de baixa do Bitcoin (BTC) deu espaço para uma recuperação forte na véspera do halving, que foi acionado na madrugada da última sexta para sábado. Os investidores também já parecem ter precificado boa parte das tensões geopolíticas e dados econômicos fracos, o que permitiu um respiro e a busca por ativos “baratos”.
Enfim, o halving!
Pode comemorar, torcedor brasileiro! O halving foi acionado. Este é o quarto evento que corta pela metade a recompensa paga aos mineradores e o volume de emissão do token no mercado. Dos 6,25 BTC, agora, serão gerados apenas 3,125.
A expectativa para os próximos meses cresce, já que, historicamente, o halving costuma renovar as máximas históricas e trazer oportunidades muito grandes para os investidores. Mas é sempre bom lembrar que, apesar do corte, o choque entre oferta e demanda é construído, por isso, o mercado sempre deve observar o desempenho de médio prazo.
Entretanto, podemos estar vendo um ciclo diferente. Afinal, esta foi a primeira vez que o Bitcoin atingiu sua máxima histórica antes do halving. Isso nos faz pensar sobre a intensidade e até mesmo duração deste novo momento de mercado.
Em busca de interesses
O otimismo em torno do halving contrasta com uma semana bem morosa para o Bitcoin. A começar pelo fluxo bem menor para os ETFs à vista nos Estados Unidos. O saldo semanal ficou no negativo, com a GrayScale puxando a fila dos saques.
Ao mesmo tempo, o mercado de derivativos não parecia muito animado. Afinal, a taxa de financiamento paga regularmente para manter os contratos futuros abertos ficou temporariamente negativa. Ou seja, havia mais posições de vendas do que compras abertas.
Gráfico do Bitcoin
Em uma espiada no gráfico diário, o Bitcoin passou a operar na parte superior da banda de Bollinger, depois de testar um importante nível de suporte. O rebote pode leva a criptomoeda a experimentar a resistência dos US$ 71,6 mil. Caso contrário, os US$ 52,4 mil entram como possibilidade.
Fonte: GoCharting, em 22/04/2024, às 10h06min
Nos indicadores adjascentes, o índice de força relativa (RSI) entra na casa dos 50 pontos mais uma vez, indicando um equilíbrio entre compradores e vendedores. POrém, o MACD sugere que esse cabo de guerra pode ser vencido pelos bulls, conforme eles aumentam sua força.
Tensão no Oriente Médio
As tensões geopolíticas persistem no Oriente Médio. Nos últimos dias, Israel realizou um ataque ao Irã, em resposta ao lançamento de mísseis em seu território. Mesmo assim, Irã colocou panos quentes e afirmou que não iria reagir ao ataque.
Apesar dessa redução no conflito, parte dos investidores ficam de olho nos possíveis desdobramentos, ainda mais considerando o potencial de impactar os preços do petróleo e, respectivamente, a inflação global.
Dobra e passa para o próximo
A última semana trouxe poucas novidades econômicas para os Estados Unidos. A produção industrial manteve sua estabilidade, enquanto as vendas no varejo tiveram avanço, o que pode ter influenciado nas leituras recentes de uma inflação mais aquecida por lá.
O que o mercado já havia precificado e agora pode praticamente bater o martelo é que os juros não devem ser cortados este semestre. O presidente e outros representantes do FED reafirmaram os receios com a inflação e também apresentaram uma leitura de que o crédito restrito não tem impactado de forma severa a economia.
Em crescimento ou nem tanto?
Falando em dados econômicos, a China viu seu Produto Interno Bruto (PIB) avançar consideravelmente no último mês. Porém, tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo recuaram.
Este cenário incita mais dúvidas dentro do mercado sobre se a recuperação chinesa está de fato acontecendo. A leitura dúbia das informações coloca que apenas alguns setores estão caminhando bem.
Tudo sob controle
Com uma semana bem mais lenta na Zona do Euro, o mercado precisou lidar com a queda da produção industrial, mostrando que a economia por lá ainda está longe de entrar nos trilhos para sua recuperação.
Entretanto, a inflação ao consumidor (CPI) ficou estável, o que dá uma noção de maior controle do Banco Central Europeu (BCE) em comparação com os dados norte-americanos, por exemplo.
A semana começa com o Bitcoin (BTC) volátil, repercutindo os eventos globais recentes. Não só os desdobramentos macroeconômicos mexeram com os investidores, como também as tensões geopolíticas entre Irã e Israel, que sentiram uma necessidade de reduzir o risco, mesmo que de forma temporária. Mesmo assim, as perspectivas técnicas e on-chain sustentam uma possível alta para a criptomoeda, a menos de uma semana para a ativação do halving.
Tensão geopolítica
A conhecida crise geopolítica no Oriente Médio ganhou novos capítulos neste final de semana, com o Irã realizando ataques a Israel. A tensão aumentou ainda mais quando os Estados Unidos anunciaram apoio – não militar – aos israelenses. O governo de Israel aumentou o tom e disse que vai revidar a ação.
Com a incerteza crescendo no mundo, os investidores, claro, reverteram o humor, levando muitos a venderem posições de maior risco, como ações e criptomoedas, e mirarem seus esforços em papéis seguros, como ouro e dólar. Isso acabou levando a uma forte liquidação e derrubando praticamente todo o mercado.
Halving chegando
O mercado de criptomoedas se vê a uma semana do halving do Bitcoin. E a expectativa cresce de que a história dos últimos três halvings vai se repetir, e o BTC vai ver seu preço disparar. A narrativa ganha força ainda pelos dados on-chain.
As baleias simplesmente estão comprando mais Bitcoin do que os mineradores conseguem emitir. Ou seja, o choque entre oferta e demanda já parece ter começado antes mesmo do halving.
Para os mineradores, a situação é bem confortável, inclusive. O preço médio do Bitcoin minerado é de US$ 49 mil. Com o valor de negociação atual na região dos US$ 70 mil, é festa por lá! Mas quando o halving acontecer, o jogo muda. Aí, os mineiros precisariam de um BTC acima dos US$ 80 mil para equilibrar suas contas!
Fluxos de Bitcoin
O nome do jogo continua sendo acumulação. E acumulação forte! Não só as baleias estão comprando, como os próprios mineradores estão tentando tirar o máximo de BTC possível antes do halving. Não à toa, a taxa de dificuldade da atividade está renovando suas máximas históricas (DE NOVO)!
Na movimentação entre exchanges, foram US$ 8,1 bilhões entre entradas e saídas no último mês, atingindo um valor maior do que o visto no último bull-market, em 2021.
Ah, os ETFs de Bitcoin
Parece que os investidores estão abastecendo o cooler antes de continuar a festa dos ETFs de Bitcoin. Os saques do fundo da GrayScale continuam intensos, o que dificulta vermos um saldo positivo diário dos fundos. Mesmo assim, ainda é possível ver dias em que a entrada de capital é expressiva.
E a BlackRock é talvez a grande “culpada” por isso. Afinal, o fundo da gigante financeira foi responsável por absorver 20% de toda a demanda de ETFs neste primeiro trimestre! Ou seja, espaço não falta para novas entradas.
Gráfico do Bitcoin
Apesar de ter sido puxado para baixo por um evento geopolítico, o gráfico do Bitcoin respeitou os níveis desenhados há algumas semanas no Satoshi Call. A banda de Bollinger chegou a ser rompida, mas serviu como suporte. Da mesma forma, o último pequeno canal lateral também apoiou a criptomoeda.
Em caso de mais descidas, os US$ 52 mil podem ser a parada final, enquanto em uma possível retomada de alta, os US$ 67 mil e US$ 69 mil podem ver uma boa atividade.
Fonte: GoCharting, em 15/04/2024, às 9h42min.
Nos indicadores adjacentes, o MACD não conseguiu cruzar suas linhas para cima. Da mesma forma, o Índice de Força Relativa (RSI) foi para o território de sobrevenda, apontando os 47 pontos.
Estica e puxa
Mais uma bateria de dados inflacionários saiu nos Estados Unidos na última semana. E a inflação ao consumidor (CPI) seguiu sua aceleração. Mas foi bem leve. Apenas 0,1%. Mesmo assim, foi o suficiente para dar aquela azedada no humor dos investidores, mas não intenso demais para derrubar os mercados – vide a Nasdaq que bateu máxima histórica. Mesmo assim, as expectativas de inflação do FED de Michigan se sustentam para além dos 3%, que é acima da meta de 2%.
Na última quarta, tivemos também a ata da última reunião do Federal Reserve. E foi o famoso “mais do mesmo”. A economia vai bem, obrigado, mas cortar os juros ainda exige cautela. Ou seja, nada de novo na discussão dos formuladores da política monetária norte-americana.
Dentro do esperado
Quem definiu os juros recentemente foi o Banco Central Europeu (BCE). E adivinhe… Nada mudou também! Os reguladores mantiveram a taxa de juros como estavam, mesmo em meio à queda da inflação e uma melhora na economia.
Em discurso, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que talvez um período mais longo de pausa seja o ideal, antes de começar a discutir um corte de juros mais efetivo. Então, pode deitar, que sentado vamos todos cansar.
E aí, China?
Para quem acompanha o mercado financeiro e políticas, sabe que a China tem como grande virtude a paciência. E como são pacientes, viu!? Sem qualquer indício de mudanças na política monetária por enquanto, a inflação ao consumidor segue desacelerando no país, o que é muito bom.
Porém, o desempenho econômico é duvidoso. Não só os Índices Gerente de Compras (PMIs) passados oscilaram bastante, como, agora, os níveis de exportação de importação recuaram de forma acentuada. Talvez, o governo chinês tenha que mudar sua postura para tentar estimular mais sua economia.
Conclusão
O Bitcoin subiu de forma muito rápida e até certo ponto inesperada. Poucos apostariam na renovação da máxima histórica antes do halving como aconteceu. E com esse forte avanço, parte dos investidores realizaram lucros, enquanto outros decidiram esperar e montar posições pequenas antes do halving.
Além disso, os desdobramentos macroeconômicos exigiram flexibilidade por parte dos investidores, que começaram a se reposicionar e especular sobre as projeções dos juros e da política monetária.
Então, por mais que tenhamos dados on-chain e técnicos interessantes para uma perspectiva de alta para o Bitcoin, talvez o mercado demore um pouco mais para traduzir essas informações em ações.
Apesar da retomada dos fluxos positivos aos ETFs de Bitcoin (BTC) à vista nos Estados Unidos, a criptomoeda segue ainda ser dar um posicionamento claro sobre sua tendência de preços. Além de um cenário macroeconômico igualmente indefinido, o mercado parece em modo de espera para o halving do BTC, que acontece em cerca de dez dias. Até lá, os investidores vão ter que acompanhar todos os detalhes para não perder possíveis oportunidades interessantes de compra e venda.
Sempre os ETFs de Bitcoin
Por mais que a gente tente fugir do tema, os ETFs de Bitcoin se tornaram figurinha carimbada no mercado de criptomoedas. Após um período turbulento entre entradas e saídas, parece que os ETFs reecontraram o fluxo de acumulação.
A GrayScale segue puxando a fila dos saques, com retiradas para além dos US$ 300 milhões em determinados dias. Entretanto, o fundo da BlackRock segue sendo a principal porta de entrada. Não à toa, cinco grandes bancos norte-americanos entraram para este ETF, confirmando a narrativa do interesse institucional na criptomoeda.
Resiliência contra o governo
É inegável que houve uma grande pressão de venda por parte de todo o mercado na última semana. Seja pela perspectiva da permanência dos juros elevados nos Estados Unidos ou pela simples realização de lucros.
Mesmo assim, o Bitcoin seguiu, de certa forma, firme e forte, dentro de uma oscilação de preços natural. Nem mesmo a venda de US$ 2 bilhões da criptomoeda por parte do governo norte-americano balançou as estruturas. Este volume todo corresponde a BTCs apreendidos na antiga Silk Road.
Halving do Bitcoin
O Bitcoin começa a entrar em contagem regressiva para seu halving. Faltam pouco mais de 10 dias até que o evento seja acionado e o famoso choque entre oferta e demanda atinja o mercado de criptomoedas.
As projeções de analistas e modelos consolidados, como o Stock-to-Flow, sugerem que os US$ 440 mil podem ser uma boa linha de chegada para este ciclo. Porém, vale lembrar que este mercado de alta é diferente dos outros e podemos ter novidades – para cima ou para baixo – a depender dos movimentos dos investidores.
Gráfico do Bitcoin
No gráfico diário, vemos que o Bitcoin está tentando quebrar seu movimento lateral de preços. Porém, há uma volatilidade até considerável, o que abre espaço para traders de curto prazo fazerem operações interessantes.
Entretanto, a banda de Bollinger se posicionou como suporte, em uma região próxima à última lateralização de preços, servindo de trampolim para os preços. Agora, o topo histórico de US$ 73 mil permanece como resistência, enquanto os US$ 69 mil se voltam como suporte.
Fonte: GoCharting, em 08/04/2024, às 8h45min.
Nos indicadores adjacentes, o MACD tenta uma nova aproximação de suas linhas, mostrando a força compradora do momento, enquanto o Índice de Força Relativa (RSI) volta a subir, mirando os 60 pontos e indicando o mercado mais comprado.
Desequilíbrio nos Estados Unidos
Ao contrário do que seria comum, a economia dos Estados Unidos apresentou um leve recuo, enquanto o mercado de trabalho segue bastante aquecido por lá, o que pode trazer implicações importantes, principalmente no que diz respeito aos juros.
No caso, os principais Índices Gerente de Compras (PMIs), mostram que as atividades industriais e de serviços caíram um pouquinho em março, em relação ao ano passado. Mesmo assim, a situação não parece grave, já que ambos continuam ainda em território de expansão econômica.
Em contrapartida, os dados do payroll e o relatório ADP apontaram um aumento considerável no número de novos postos de trabalho, mesmo que o volume de pedidos de seguro-desemprego também tenha sido maior na última semana. Ou seja, a pressão dos empregos ainda continua para os rumos da inflação.
Não à toa, os discursos desta semana de Jerome Powell e outros representantes do FED simplesmente não trouxeram nada de novo além de cautela, em meio à intenção de seguir com três cortes de juros até o final do ano. Quando isso vai começar? Ainda é difícil responder
Reversão na Europa
A gangorra entre Estados Unidos e Europa parece que favorece o pessoal da Zona do Euro. O blog viu seus PMIs avançarem não só além das expectativas, como voltarem também ao território de expansão econômica (acima dos 50 pontos).
Também ao contrário dos norte-americanos, a inflação ao consumidor e ao produtor (CPI e PPI) de março desaceleraram para além do esperado. Mais próximo da meta de 2%, o Banco Central Europeu (BCE) pode dar este pontapé inicial no corte de juros.
Conclusão
Apesar de um descolamento do cenário macroeconômico, é impossível que o Bitcoin consiga sair ileso sempre. E é claro que o cenário indefinido, principalmente nos Estados Unidos, colocou muita pressão sobre as criptomoedas, ainda mais com a valorização do índice dólar (DXY) no período.
A aproximação do halving também parece estar testando a paciência dos investidores, que não parecem confortáveis em fazer grandes movimentos neste período, mesmo que o fluxo de capital dos ETFs continue fluindo positivamente.
O Bitcoin (BTC) abre a semana em busca de uma tendência de preços. A recuperação da última correção foi bastante expressiva e coloca a criptomoeda em um caminho bastante interessante para manter os ganhos. Porém, o mercado sobrecomprado dificulta o processo, podendo levar a criptomoeda também a uma lateralização no curto prazo. Tudo isso acontece em meio a diferentes eventos macroeconômicos e também a aproximação do halving do Bitcoin.
Status dos ETFs
A última semana mostrou um movimento inédito – embora não surpreendente – nos apenas primeiros três meses de negociações de ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos. Foram cinco dias consecutivos em que o saldo final entre entrada e saída dos fundos ficou no negativo.
O maior responsável foi o ETF da GrayScale (GBTC), que viu retiradas intensas, enquanto os fluxos de capital para outros produtos foram mais reduzidos. Este movimento de saída do GBTC acontece desde o lançamento dos ETFs, fazendo com que a empresa, agora, se posicione para melhorar suas taxas de administração.
Calmaria no derivativos
Depois de fortes liquidações, o volume de posições fechadas forçadamente por falta de margem voltaram para a casa dos U$ 200 milhões. Isto, claro, depois que alguns bilhões de dólares ficaram pelo caminho, diante do alto mercado especulativo.
Com os traders em modo de espera e aguardando sinais mais claros de tendência, a taxa de financiamento para manter as posições em aberto recuou para 0,02% 0,01%. Isso é bem próximo da região de neutralidade, indicando que boa parte da euforia ficou para trás, pelo menos momentaneamente.
Halving do Bitcoin está chegando
Enfim, estamos há menos de 30 dias do halving do Bitcoin. Ele costumava nos contar bastante coisa sobre o ciclo de mercado. Mas pode ser que desta vez a história seja diferente. Afinal, agora temos os ETFs de BTC no mercado, além de uma máxima histórica antes do previsto.
Fato é que a recompensa aos mineradores será reduzida pela metade em abril. Isso tem feito com que este grupo vendesse parte considerável de seu BTCs para realizar lucro e, assim, se adaptarem à nova política monetária da criptomoeda. Esta pressão de vendas, claro, ajudou a impedir novos avanços de preços do token.
Análise do gráfico do Bitcoin
No gráfico diário do Bitcoin, a criptomoeda testou o último pequeno canal lateral de preços, e o fundo da banda de Bollinger. A partir deste movimento corretivo, o BTC avançou seu preço, em busca do topo da banda.
Fonte: GoCharting, em 25/03/2024, às 11h43min.
Esta força do mercado no curto prazo é acompanhada também pelo MACD e Índice de Força Relativa (RSI), que recuperaram o ímpeto de alta. Com bastante atividade na região dos US$ 69,5 mil, este deverá ser o próximo ponto a ser rompido. Caso contrário, um reteste da região dos US$ 55 mil e US$ 52 mil podem entrar no radar.
Expandindo o tempo gráfico do Bitcoin
Ao se afastar um pouco, vemos que o gráfico semanal está em um importante momento de respiro. Este período pode acarretar em uma consolidação de preços, até que o mercado se ajuste novamente.
Apesar de amplas, as linhas da banda de Bollinger sugerem uma aproximação. Junto a isso, o MACD também dá sinais de um encosto das médias. Já o RSI se mantém em 84 pontos, indicando um mercado bastante sobrecomprado.
Isso pode levar o BTC ao fundo do canal atual, em US$ 63 mil ou até os US$ 50 mil, se a força vendedora for muito forte. Caso contrário, o topo da banda de Bollinger aponta os US$ 78 mil, um nível bastante possível para o momento de mercado comprador e próximo do halving.
Corte de juros ficou para depois
Como boa parte do mercado já previa, o Federal Reserve não cortou os juros nos Estados Unidos. Os dados inflacionários do início do ano não foram muito agradáveis, o que colocou dúvidas sobre se este seria o momento certo para reverter a política monetária.
Porém, o discurso do presidente do FED, Jerome Powell, foi bem mais otimista do que se esperava. Ele comentou que a alta dos preços preocupa, mas ela aparenta ser algo mais sazonal e não que veio para ficar. Ele confirmou ainda a intenção de realizar três cortes ainda este ano.
As prévias do Índice Gerente de Compras (PMIs) vieram com certo equilíbrio. Enquanto a Indústria mostrou bom crescimento, o setor de Serviços viu uma retração. Porém, ambos seguem em níveis considerados de expansão.
Inflação próxima da meta
Enquanto os Estado Unidos viram uma alta nos preços, a Zona do Euro segue com sua inflação arrefecendo. Em fevereiro, o índice desacelerou de 2,8% para 2,6%, se aproximando da meta de 2%.
Mesmo assim, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a perspectiva inflacionária precisa desacelerar mais, já que os salários permanecem elevados, assim como as margens de lucro e ausência do crescimento na produtividade do bloco.
Este posicionamento se faz realista quando olhamos para os números, já que as prévias dos PMIs mostraram dualidade nas informações. Se por um lado o setor de Serviços avançou e se cravou no território de expansão econômica, a perspectiva industrial recuou.
Conclusão
Diante dos eventos macroeconômicos, a correção do Bitcoin era mais do que esperada. Fora isso, a falta de força compradora de ETFs também colocou o mercado de volta a níveis mais estáveis de fluxo de capital.
Isso não quer dizer que os fundos negociados em bolsa morreram, mas, sim, que os investidores estão estudando novas realocações, depois da euforia dos primeiros três meses de negociação nos Estados Unidos.
O mercado de médio prazo ainda exige um pouco de cautela. Afinal, os níveis de sobrecompra permanecem, colocando dúvidas sobre até onde vai a extensão desta força. Em algum momento, uma nova realização de lucros deve acontecer. E isso pode ser antes ou depois do halving do Bitcoin ser acionado. Por isso, é importante acompanhar todos os fluxos de informações para identificar possíveis volatilidades.
Após uma semana de renovações de máximas históricas, o Bitcoin (BTC), enfim, parece ter encontrado sua resistência. Os US$ 73 mil se mostraram imbatíveis no curto prazo. Mas a disputa pode ter sido injusta, já que a inflação dos Estados Unidos acelerou e azedou o clima entre os investidores. Mesmo que já precificada, a semana reserva a decisão de juros pelo Federal Reserve, que pode trazer volatilidade ao mercado de criptomoedas mais uma vez. Enquanto isso, os fluxos para os ETFs de Bitcoin e o mercado de derivativos ditam o ritmo de um mercado ainda sobrecomprado, como mostra a análise técnica.
ETFs de Bitcoin estão com muito dinheiro
Mais uma semana se passou, e os ETFs de Bitcoin spot nos Estados Unidos continuam sendo o principal gatilho de alta para a criptomoeda, que viu seu pico bater nos US$ 73,7 mil na última quinta-feira.
Para se ter uma ideia do fluxo de dinheiro que está acontecendo nos nove fundos negociados em bolsa, em apenas um dia, foram mais de US$ 1 bilhão em entrada. No total, já são quase US$ 12 bilhões, em um produto que foi lançado em meados de janeiro. Este montante representa, simplesmente, mais de 4% de todo o fornecimento de Bitcoin.
Bulls x Bears: que briga, hein?
Além dos fatores macroeconômicos que pesaram no desempenho do Bitcoin na reta final da última semana, o mercado de derivativos também impactou bastante os preços da criptomoeda.
Os contratos futuros, sozinhos, estavam travando mais de US$ 35 bilhões. Este é o maior volume de posições abertas da história. Ao mesmo tempo, as taxas de financiamento para manter esses contratos ativos chegou a bater 0,1%, antes de recuar para 0,04%. Mesmo assim, o funding ainda está bem acima do 0,01% considerado neutro.
Este cenário mostra que não só há um grande número de investidores neste mercado, como também há uma boa dose de alavancagem. Não à toa, as liquidações voltaram com tudo, registrando valores próximos a US$ 1 bilhão por dia, sendo a maioria das posições encerradas compostas por contratos de compra.
Mineradores no pré-halving
Fora isso, claro, os mineradores estão realizando o máximo de lucros possível, antes que o halving fatie pela metade a quantidade de Bitcoins que eles recebem por validar os blocos na rede.
Como mostra a imagem, o fluxo de BTC deste grupo para as exchanges cresceu. Isso indica que há uma pressão de vendas considerável, o que pode impactar o preço da criptomoeda.
Gráfico do Bitcoin mostra alívio no curto prazo
No prazo diário, o gráfico do Bitcoin mostra que a divergência entre tendência de candles e índice de força relativa (RSI) indicava uma possível correção mais acentuada de preços. A falta de força do mercado neste momento tornou a região dos US$ 73 mil um ponto de resistência importante, levando o ativo à parte inferior da banda de Bollinger adaptada com uma média de oito dias.
Fonte: GoCharting, em 18/03/2024, às 9h51min.
O MACD, agora, também cruza suas linhas para baixo, sinalizando que o momento é de respirar. Enquanto isso, o RSI desce para 60 pontos, trazendo alívio ao mercado bastante sobrecomprado nas últimas semanas.
Agora, há um ponto de suporte ligeiramente relevante em US$ 63 mil, enquanto há um outro nível mais fortalecido em US$ 52 mil. Caso contrário, podemos ver novas quebras de máximas, se os compradores retomarem sua dominância.
Bagunça no gráfico semanal do Bitcoin
Quando aumentamos o prazo, o gráfico do Bitcoin sinaliza um mercado ainda bastante aquecido e com poucos sinais de folga. Foram praticamente seis semanas consecutivas de ganhos até a primeira correção, que foi tão tímida quanto a de meados de fevereiro.
Fonte: GoCharting, em 18/03/2024, às 9h53min.
A banda de Bollinger – também adaptada – mostra que o BTC encontrou resistência em seu topo, mas ainda pode continuar subindo, com os US$ 76,5 mil sendo um próximo ponto no radar. Em caso de correção, há três níveis de suporte importantes:
Região dos US$ 60 mil, que marca o topo do canal de alta
Mediana da banda de Bollinger, em US$ 54 mil
Topo do último canal lateral, em US$ 44 mil.
Enquanto isso, o MACD está com suas linhas avançadas e distantes, enquanto o RSI indica os 86 pontos. Este é um sinal importante de que o mercado está sobrecomprado na perspectiva semanal. Porém, ao contrário do gráfico diário, não vemos uma divergência entre o indicador e o candles.
Inflação dos Estados Unidos volta a subir
O clima deu aquela “azedada” para os investidores de risco e criptomoedas na última semana e isso pode seguir repercutindo nos próximos dias também. Não que não fosse esperado, mas a inflação norte-americana acelerou um pouco além do que o mercado gostaria.
A inflação ao consumidor (CPI) avançou 3,2%, no acumulado de 12 meses, 0,1% acima do estimado pelos analistas. O comportamento dos investidores, inclusive, foi meio de “finge que não tá vendo, sabe? Porém, a paulada veio mesmo com a inflação ao produtor (PPI). O indicador avançou para 0,6% em fevereiro – 0,3% além do previsto.
Esse movimento contrasta com a perspectiva de boa parte do mercado, que apostava em um corte de juros ainda no primeiro semestre deste ano. Mas com a inflação neste ritmo, pode ser que isso demore um pouquinho mais.
Se há alguma coisa boa, pelo menos, foi a produção industrial, que subiu 0,1% no país. Mesmo que tímido, o desempenho superou a projeção de estabilidade e mostrou que a economia norte-americana está bastante resiliente diante dos juros mais elevados.
A bateria vem aí
A semana passada reservou poucas novidades econômicas para o resto do mundo. A China anunciou a manutenção da taxa de empréstimos de médio prazo, enquanto a zona do Euro viu sua produção industrial recuar 3,2% – contra -1,8% esperados.
Porém, a segunda-feira já abriu uma bateria de dados econômicos importantes nestas duas regiões.
A começar pela China, a produção industrial avançou 7%, bem além dos 5,3% esperados. Já as vendas no varejo desaceleraram, mas muito próximo do que os analistas previam. Isso mostra que a economia chinesa está em busca da sua recuperação.
Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor apresentou um leve recuo de 0,2%, seguindo o montante estimado pelos analistas. O movimento de queda da inflação sugere que a política monetária está fazendo efeito neste caso, mas também pode estar impactando o desempenho econômico do bloco.
Conclusão
O ciclo de alta do Bitcoin está em pleno andamento. E dificilmente a gente vai encontrar respostas de até onde a criptomoeda pode ir, por meio apenas das narrativas passadas. Afinal, o halving atual, que deve acontecer em abril, está bem diferente desta vez.
Entretanto, há muitos fundamentos a serem observados. Sabemos que o mercado gosta de uma especulação, e é isso que os derivativos estão mostrando. Neste caso, é importante entender que oscilações bruscas de preços podem estar carregadas, apenas, de uma cascata de liquidação intensa, e não de eventos de fato marcantes.
Ao mesmo tempo, o não corte de juros nos Estados Unidos esta semana já está precificado. Porém, sempre há um ou outro desavisado que acaba indo para o lado vendedor do jogo. Ou seja, este é mais um elemento para acompanhar.
Fato mesmo é que temos os fluxos de ETFs que deram uma amenizada, mas ainda estão em um nível bem intenso de compra. E isso, claro, acaba refletindo nos indicadores técnicos de que o mercado está em níveis consideráveis de sobrecompra. Então, a cautela com novas quedas e correções de preços devem permanecer em seu radar até que o mercado se reajuste.
Dias intensos para o Bitcoin (BTC), que renovou sua máxima histórica duas vezes. A semana, agora, começa com os investidores se perguntando se vamos avançar com mais “agressividade” ou se a criptomoeda parou por aí. Fato é que muitos dos fundamentos macroeconômicos estão precificados, enquanto a análise gráfica liga um sinalzinho de alerta para uma possível correção mais intensa.
O que dizer desses ETFs de Bitcoin?
Poucas vezes uma narrativa deu tão certo em tão pouco tempo como os ETFs de Bitcoin à vista, hein? Desde seu lançamento, o volume de entrada neste mercado não para de crescer.
Segundo os dados, são mais de US$ 100 bilhões sob gestão dos principais fundos de BTC spot nos Estados Unidos. Isso tem gerado um grande acúmulo da criptomoeda, o que impulsionou o ativo a renovar a máxima histórica – por duas vezes na semana!
Mercado de criptomoedas exige calma
O ímpeto comprador dos investidores em relação aos ETFs têm elevado o mercado de derivativos simplesmente disparar. O setor tem mostrado oscilações importantes em relação ao quão aquecido ele está.
Para se ter uma ideia, as taxas de financiamento para manter os contratos futuros de compra abertos estava em 0,1% em diversas bolsas. Isso é bem maior do que o 0,01% tradicionalmente considerado como neutro. Com uma grande alavancagem, a volatilidade é uma chave importante neste jogo.
Para se ter uma ideia, depois de bater o primeiro all-time high em US$ 69,2 mil, cerca de US$ 800 milhões em posições de compra foram liquidadas, forçando a venda das criptomoedas. Ou seja, as correções e saltos de preços têm tido grande carga especulativa.
Trocas de criptomoedas
Os níveis de US$ 69,2 mil e US$ 70,1 mil foram grandes resistências. O que é natural, afinal, uma máxima histórica coloca 100% dos endereços no lucro e parte deles, claro, vai realizar lucros.
O que é interessante observar aqui é que uma boa parcela da venda veio de carteiras que estavam apenas acumulando Bitcoin. Isso, inclusive, levou a uma queda no volume dessas wallets, não vista desde o primeiro trimestre do ano passado.
Pistas do gráfico do Bitcoin
No curto prazo, o gráfico do Bitcoin mostra que a força dos compradores é predominante, mas talvez nem tanto assim. O padrão observado nas últimas semanas foi repetido. Após um espaço de lateralização, o Bitcoin viu um salto de preços expressivo até renovar sua máxima histórica, atingindo os US$ 71,8 mil.
GoCharting, em 11/03/2024 , às 8h40min.
A banda de Bollinger aumenta sua amplitude para cima, criando novos pontos de resistência, em US$ 71,8 mil, e de suporte, em US$ 58,6 mil. Mas os US$ 62 mil miram um pequeno canal lateral, que pode servir como uma breve cama para o preço.
O MACD voltou a distanciar suas linhas. Porém o Índice de Força Relativa (RSI) mostra uma divergência. Enquanto o preço bateu novos recordes, o indicador mostra uma tendência de baixa, apesar de ter subido para os 78 pontos (setas cinzas). Assim, mesmo em um momento de sobrecompra, há possibilidade de correções no curto prazo.
Olhar semanal para o gráfico do Bitcoin
Em uma perspectiva de prazo maior, o mercado segue tão aquecido quanto poderia estar. O salto de preços nas últimas semanas ignorou diversos pontos de resistência, mostra que a última lateralidade serviu apenas para uma acumulação da criptomoeda.
GoCharting, em 11/03/2024 , às 8h43min.
A banda de Bollinger ficou para trás, exigindo uma reorganização das médias. Já o MACD sustenta o cruzamento e distanciamento de suas linhas, enquanto o RSI, ao contrário da perspectiva diária, continua com uma tendência de alta definida. Entretanto, ele mira os 89 pontos, mostrando uma grande sobrecompra.
Corte de juros cada vez mais próximo
A bola da vez da última semana foi o depoimento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Congresso norte-americano. Apesar de todo o discurso cauteloso – ainda mais em ano eleitoral – Powell reafirmou a intenção do Banco Central em cortar os juros ainda este ano.
O que poderia ser um banho de água fria, na realidade, até que passou despercebido no fechamento da última semana. Os dados do payroll mostraram que os Estados Unidos criaram 275 mil vagas de trabalho, contra 200 mil esperadas. Mas fato é que o mercado de trabalho está aquecido – e não é de hoje. Então, como os juros já estavam precificados, ficou por isso mesmo.
Já o tão esperado pouso suave da economia parece estar dando certo. O Índice Gerente de Compras (PMI) Composto avançou de 52,0 para 52,5, em fevereiro. O resultado positivo veio mesmo com uma queda no setor de Serviços que nem é tão ruim assim, pois ajuda a dar uma segurada na inflação por lá.
Data do corte de juros definida
Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu por manter a taxa de juros como estava. Porém, em coletiva, a presidente do BCE, Christine Lagarde, foi mais “direta” ao dizer que está confiante no processo deflacionário e um corte de juros em junho poderia acontecer.
De fato, a inflação ao produtor (PPI) caiu 8,6% em janeiro – na base anual. O que é positivo, mesmo se a gente desconsiderar que esta é uma desaceleração em relação à queda de 10,7% em dezembro. Ao mesmo tempo, a atividade econômica de manufatura e serviços voltaram a subir no mês passado. Mas não o suficiente para abandonar o território de retração.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) não apontou grandes diferenças. Sua versão revisada mostra que a economia do bloco avançou 0,1% no quarto trimestre de 2023, o que é considerado um nível de estabilidade.
Conclusão
É nítido que o mercado de criptomoedas já iniciou sua bull run. O tal do verão cripto deu a largada, e a tendência é que o Bitcoin continue renovando suas máximas históricas sistematicamente até o halving, pelo menos.
Entretanto, o investidor de curto prazo precisa ficar atento, pois como eu sempre costumo dizer: nenhum mercado sobre em linha reta. É fundamental presenciar correções para que sejam criados pontos de suporte e, consequentemente, níveis de compra atraentes.
Mesmo com os altos fluxos nos ETFs de Bitcoin, a análise técnica e o mercado de derivativos sugerem uma possibilidade considerável de queda de preços, com a divergência entre os indicadores e a alta especulação presente nos contratos futuros.