Polkadot já é uma blockchain bastante conhecida no mercado de criptomoedas. E mesmo com certo tempo de vida, ela ainda consegue atrair muita atenção de investidores e empresas que querem usar sua tecnologia. Desenvolvido pelo cofundador do Ethereum, Gavin Wood, a Polkadot promete resolver um dos maiores desafios da tecnologia: a “interoperabilidade” entre diferentes blockchains.
Neste artigo, você vai saber mais sobre este projeto, como:
O que é a Polkadot?
Estrutura da rede
Futuro da Polkadot
Por que investir na criptomoeda
Onde comprar Polkadot
Boa leitura!
O que é Polkadot?
Polkadot é uma rede descentralizada e de código aberto, em que o principal objetivo é conectar várias blockchains para que possam trabalhar juntas. Essa característica traz mais eficiência e escalabilidade às transações. As redes tradicionais ainda tem dificuldade para equilibrar estes dois aspectos.
A estrutura da Polkadot é um protocolo composto por:
Parachains
Bridge
Relay Chain
Token DOT
Vamos ver os detalhes de cada uma!
O que são parachains?
As Parachains funcionam como blockchains individuais que podem ter seus próprios tokens e funcionalidades, mas se beneficiam da segurança oferecida pela Relay Chain. É essa forma de rede interoperável que torna a Polkadot tão diferente.
Esta é uma solução interessante sobre a escalabilidade que falamos agora há pouca. Afinal, redes paralelas podem usar a cadeia principal da Polkadot. Isso aumenta o volume de transações que a blockchain pode analisar e armazenar, sem interferir no tempo de execução.
Ao mesmo tempo, isso impacta diretamente na segurança. Uma Parachain poderia oferecer menos validadores, o que tornaria a rede frágil. Mas como está conectada à rede principal da Polkadot, as informações ficam protegidas pelos participantes do protocolo, que são bem maiores.
Bridges
Essa eficiência só é capaz graças às bridges (pontes) dentro da rede – a tal da interoperabilidade. São elas que permitem a conexão entre as Parachains e com a própria Polkadot em si.
Dois smart contracts são criados para isso. Esses contratos são executados nas duas redes para confirmar a conexão e garantir que ambos os lados saibam o que está sendo transferido.
Essa interoperabilidade é importante porque consegue trazer dados externos à rede, sem que seja preciso grandes custos de energia para isso.
Relay Chain
Pensando como se fosse uma viagem, a Relay Chain seria o ponto final. Aqui, todas as transações que ocorrem nas Parachains são finalizadas. Cada transação é inserida nos blocos e registrada na cadeia principal da Polkadot.
Token DOT
DOT é a criptomoeda nativa da Polkadot. Ou seja, é a partir deste token que os validadores da rede são recompensados pelo seu trabalho dentro do protocolo. Ao mesmo tempo, DOT é usado por esses participantes também como token de governança. Isso nada mais é do que permitir que essas pessoas votem em atualizações e decidam o futuro da rede.
Além disso, o token DOT é a porta de entrada para que os investidores possam acessar o protocolo. Isso é interessante, pois permite diversificar a carteira de criptomoedas ou otimizar suas aplicações financeiras em um ativo diferente do Bitcoin (BTC).
Características da Polkadot
Como comentado no início do texto, a Polkadot não é uma rede nova. Mas mesmo assim, ela ainda assim consegue ser uma das mais reconhecidas quando falamos de escalabilidade e interoperabilidade.
Se a gente for comparar este projeto com o Ethereum, vemos que autonomia da Polkadot é maior. Afinal, o Ethereum precisa de apoio de soluções de segunda camada, como Optimism e Arbitrum para aumentar sua eficiência.
É claro que isso não faz a DOT ser melhor ou pior do que o Ethereum. Porém, isso mostra algumas perspectivas interessantes não só em termos de tecnologia, mas do próprio investimento.
Em resumo, o protocolo acaba se destacando por:
Interoperabilidade entre outras redes blockchain
Escalabilidade eficiente com as Parachains
Governança descentralizada a partir do token DOT.
Outra importante característica que merece um destaque à parte é a segurança do protocolo.
Para garantir a veracidade de todas as informações, a rede utiliza um algoritmo de consenso chamado Nominated Proof of Stake (NPoS), bem parecido com o Proof of Stake. Nele, os validadores depositam uma quantia específica do token nativo como forma de garantia de que eles estão trabalhando em prol da rede.
Em algumas situações, esses tokens podem ser confiscados. Mas com uma condição: caso algum desses participantes tente fraudar alguma informação dentro da rede.
Neste caso, o validador é nomeado por um validador “principal”. Então, se o agente malicioso for pego, não só seus tokens são retidos pela blockchain, mas os de quem o nomeou também. Isso funciona como uma camada extra de segurança.
Investir em Polkadot (DOT) pode ser uma opção interessante para quem quer diversificar a carteira de criptomoedas. E há muitas vantagens favoráveis a ela!
A começar pela sua capitalização de mercado, que é uma das maiores do setor. Segundo o CoinMarketCap, são mais de US$ 8 bilhões, sendo a 15ª mais valiosa.
Além disso, buscar retornos financeiros não fica restrito apenas à compra e venda da criptomoeda. É possível também realizar o staking. Em resumo, esse mecanismo permite que você ganhe tokens DOT como recompensa por participar do processo de validação da rede.
Você pode fazer o staking de DOT com a Foxbit Earn!
Dentro desta perspectiva, as empresas reconhecem bastante a flexibilidade oferecida pela rede. Só em 2024, o protocolo anunciou uma série de parcerias importantes, que vão expandir seu uso. Um exemplo disso é sua participação em pesquisas na Universidade Federal do Paraná.
Por último, o futuro da Polkadot também parece promissor. Afinal, a rede segue se desenvolvendo e buscando melhorar ainda mais sua eficiência, escalabilidade e interoperabilidade. A partir de uma série de atualizações, a mudança promete ser grande. Tão grande que o próprio protocolo chama esse conjunto de melhorias de Polkadot 2.0.
Mais detalhes sobre a Polkadot
Apesar de toda a apresentação do projeto, você ainda pode ter algumas dúvidas sobre a criptomoeda. Então, vamos responder algumas perguntas que podem ajudar você a identificar se DOT pode ser um bom investimento para você.
Como comprar Polkadot (DOT): Você pode negociar a criptomoeda em plataformas centralizadas e descentralizadas. No Brasil, é possível comprar DOT na Foxbit Exchange e também na Foxbit Pro!
Quanto vale a Polkadot: A capitalização de mercado está acima dos US$ 8 bilhões. Já o token tem uma flutuação considerável de preços. No primeiro semestre de 2024, o token DOT em dólar (DOT/USD) ficou entre US$ 5,46 a US$ 11,88. Já no em real (DOT/BRL), a criptomoeda operou entre R$ 29,92 e R$ 59,61.
Como minerar Polkadot: Polkadot utiliza uma variação do Proof of Stake. Este método não gera o processo de mineração, mas, sim, de staking.
Qual foi a máxima histórica da Polkadot: Até o momento, a máxima histórica da DOT foi de US$ 55,09 ou R$ 310,68, em julho de 2021.
Qual o futuro da Polkadot: O projeto está se desenvolvendo rapidamente e buscando melhorias. Caso a Polkadot 2.0 se concretize, podemos ver uma adoção ainda maior do protocolo.
Vai colocar Polkadot na sua carteira de criptomoedas?
Bom, é nítido que a Polkadot trouxe uma série de inovações para as redes blockchain e não parece que vai parar por aí.
Há muitos concorrentes neste mesmo setor de atuação. Mesmo assim, a Polkadot permanece entre as principais plataformas do mercado e no top capitalização de mercado do setor.
Você quer investir em Polkadot? Então, analise os fundamentos e faça seu gerenciamento de risco. Ao escolher onde comprar, procure uma exchange de confiança como a Foxbit!
Stablecoins é uma classe diferenciada dentre os tipos de moeda digital a qual tem como objetivo primário oferecer menor volatilidade de preços por ser atrelada a um, ou mais ativos de reserva.
Ativos de reserva são ativos financeiros, mantidos por bancos centrais, ou organizações que classificam seu valor a sociedade. De acordo com a Investopedia: “Um ativo de reserva deve estar prontamente disponível para as autoridades monetárias, deve ser um ativo físico externo que, em alguma medida, é controlado pelos formuladores de políticas e deve ser facilmente transferível.”
Dólares por exemplo, bem como o ouro, são exemplos notórios de ativos de reserva.
Entre as razões principais para a estabilidade de preços das moedas fiduciárias estão as reservas que as apoiam, ou seja, os ativos de reserva, e as ações oportunas do mercado pelas autoridades de controle, como os bancos centrais. Como as moedas fiduciárias estão atreladas a um ativo subjacente, como reservas de ouro ou forex que atuam como um mecanismo de garantia, suas avaliações de preço são menos suscetíveis a altas volatilidades.
Esse cenário de alta volatilidade é justamente um dos componentes que atrapalha a adoção do Bitcoin como meio de pagamento no dia a dia. A alta volatilidade que pode ocorrer em um período de poucas horas torna a criptomoeda inadequada para ser usada como pagamento, pois quem vende e compra está sujeito a perder dinheiro no câmbio, o que vai de contrário ao princípio de reserva de valor monetário na troca. Os usuários perdem confiança no ativo devido a incerteza do poder de compra futuro do ativo.
Mas a classe de stablecoins não é somente feita de notícias controversas, muito pelo contrário, é uma classe muito promissora de criptomoeda de acordo com diversos especialistas no mundo.
Entre os objetivos que as stablecoins pretendem alcançar, destacamos:
Criar estabilidade entre pares de negociação de criptomoedas em negociações como as realizadas em forex;
Diversificar portfolios para diminuir o risco devido à instabilidade do mercado;
Utilizar em transações diárias, sem perda de confiança devido a perda de poder de compra;
Quais são os tipos e como as stablecoins mantém seu valor?
Stablecoins colateralizadas em FIAT
O tipo mais comum de stablecoins é o garantido, ou lastreados por moeda fiduciária como USD, EUR ou GBP. A Tether pertence a esse tipo de stablecoin.
As stablecoins apoiadas pela Fiat são apoiadas na proporção de 1:1, o que significa 1 stablecoin é igual a 1 unidade de moeda (como um dólar). Então para cada stablecoin que existe, há moeda fiduciária real sendo mantida em uma conta bancária para fazer o backup.
Stablecoins Colateralizadas em Commodities
As stablecoins com garantia de commodities são apoiadas por outros tipos de ativos intercambiáveis, como metais preciosos. O ouro é um metal comumente colateralizado, mas também existem lastros em imóveis, petróleo e cestas contendo vários ativos, como uma gama de metais preciosos, por exemplo. Os detentores desse tipo de stablecoin detêm essencialmente um ativo tangível que tem valor real – algo que muitas criptomoeda não possuem. Existe até mesmo o potencial de valorização ao longo do tempo devido à valorização da colateralização, o que aumenta o incentivo para as pessoas segurarem e usarem essas criptomoedas.
Stablecoins Colateralizadas em Criptomoedas
Esse tipo são as moedas digitais apoiadas por outras moedas digitais.
Isso permite que a stablecoin com suporte a criptografia seja muito mais descentralizada do que seu par apoiado em FIAT, já que tudo é conduzido na plataforma blockchain.
Stablecoins não Colateralizadas
O último tipo de stablecoins são as não colateralizadas, ou seja, não são apoiadas por nada, o que em um primeiro momento demonstra contraditoriedade, já que é rotulada como uma stablecoin.
Um exemplo real e paralelo a esse “fenômeno” é o dólar americano. Há décadas atrás, a moeda era lastreada em ouro, mas isso como dito já não ocorre mais.
Quer entender mais sobre o mundo das stablecoins e como elas funcionam? Clique aqui e entenda ainda mais sobre essa classe de moedas digitais.
Fundamentalmente, um blockchain é um banco de dados compartilhado, composto por um livro de registro de transações, ou seja, a sua função é muito semelhante à de um banco. Contudo, enquanto os registros feitos pelo banco são armazenados de forma centralizada, com o blockchain cada participante da rede tem uma cópia do histórico de transações. Cada um desses participantes é chamado de “nó” da rede.
O blockchain elimina o problema da confiança que afeta os bancos de dados das seguintes maneiras:
Descentralização total: a leitura e a possibilidade de agregar informações ao banco de dados são completamente descentralizadas e segura. Nenhuma pessoa ou grupo controla um blockchain.
Tolerância à falha extrema: esta característica refere-se à capacidade de um sistema em lidar com dados corrompidos. É impossível adicionar ao livro de registro do blockchain algum dado corrompido ou errado. Todos os nós da rede precisariam aprovar tal transação e isso não ocorreria se ela não fosse legítima e válida.
Verificação independente: as transações podem ser verificadas por qualquer pessoa, sem a necessidade de um terceiro. Isso às vezes é referido como “desintermediação”.
Como funciona o Blockchain
Agora que temos alguma ideia da razão pela qual os blockchains são úteis, vamos mergulhar mais profundamente em como eles funcionam.
As interações entre contas em um blockchain são chamadas de “transações”. Elas podem ser transações monetárias, como o envio de ether de uma pessoa para outra. Elas também podem ser transmissões de dados, como uma mensagem, um contrato etc. Um pacote de transações é chamado de “bloco”.
Cada conta no bloco tem uma assinatura exclusiva, que permite a todos saber qual conta iniciou a transação. Em um blockchain público, qualquer pessoa pode ler ou escrever dados. A leitura de dados é gratuita, mas escrever uma transação em um bloco do blockchain não é. Esse custo, conhecido como “gás”, cujo preço é derivado a partir do ether, ajuda a desencorajar o spam e é uma mecanismo de proteção da rede.
Mineração
Qualquer nó na rede pode participar da segurança da rede através de um processo chamado “mineração”. Os nós que optaram por serem mineradores competem para resolver problemas de matemática que protegem o conteúdo de um bloco.
Uma vez que a mineração requer poder de computação (além de muita energia elétrica), os mineradores podem ser compensados pelo seu serviço. O vencedor da competição recebe alguma criptomoeda como recompensa. No caso da rede do Ethereum, o minerador recebe ether. Isso incentiva os nós a trabalharem para proteger a rede, impedindo que muito poder esteja nas mãos de qualquer minerador.
Hashing
Uma vez que um novo bloco é minerado, os outros mineradores são notificados e começam a verificar e adicionar este novo bloco às suas cópias do blockchain. Isso é feito através de hashing criptográfico (ou simplesmente, “hash”). Hashing é um processo unidirecional que transforma dados em uma sequência alfanumérica de comprimento fixo que representa esses dados. Embora os dados originais não possam ser reproduzidos a partir do hash, os mesmos dados sempre produzirão o mesmo hash.
Quando mais da metade dos mineradores já validou o novo bloco, a rede alcança o consenso em relação àquela informação e o bloco passa a fazer parte do histórico permanente do blockchain. Agora, esses dados podem ser baixados por todos os nós, com a sua validade garantida.
O Blockchain do Ethereum
A estrutura do blockchain do Ethereum é muito semelhante à estrutura do Bitcoin, pois trata-se de um registro compartilhado de todo o histórico de transações. Cada nó na rede armazena uma cópia desse histórico.
A grande diferença é que no Ethereum, os nós armazenam o estado mais recente de cada contrato inteligente, além de todas as transações com ether (isso é muito mais complicado do que o descrito, mas o texto abaixo deve ajudá-lo a ficar mais por dentro).
Para cada aplicação no Ethereum, a rede precisa acompanhar o “estado”, ou seja, a informação atual de todas essas aplicações, incluindo o saldo de cada usuário, todo o código do contrato inteligente e onde está armazenado.
O Bitcoin, por outro lado, utiliza algo conhecido como “saídas de transações não gastas” (UTXO, na sigla em inglês) para rastrear quem tem quanto em bitcoin.
Embora pareça mais complexo, a ideia é bastante simples. Toda vez que uma transação de bitcoin é feita, a rede “quebra” o montante total como se fosse papel-moeda, enviando bitcoins de volta como se fossem um troco que recebemos em papel-moeda.
Para fazer transações futuras, a rede do Bitcoin deve somar todas as suas “notas ou moedas” de acordo com o valor que deseja ser enviado. Estas notas são classificadas como “gasto” (spent) ou “não gasto” (unspent).
O Ethereum, por outro lado, utiliza o conceito de contas.
Como os fundos de uma conta bancária, os tokens de ether aparecem em uma carteira e podem ser portados (por assim dizer) para outra conta. Os fundos estão sempre em algum lugar, mas não têm o que você pode chamar de relacionamento contínuo.
O que é prova de trabalho?
Apesar de o blockchain ser considerado a grande inovação que permitiu o surgimento das criptomoedas, na verdade, existe algo ainda mais importante para o bom funcionamento desses ativos digitais que muitas vezes é pouco comentado. Estamos falando de mecanismo de consenso das criptomoedas.
Tanto o Bitcoin, quanto o Ethereum utilizam um mecanismo conhecido como Prova de Trabalho (PoW, na sigla em inglês, que deriva de Proof of Work).
A prova do trabalho é um protocolo que tem como principal objetivo dissuadir ataques cibernéticos, como um ataque distribuído de negação de serviço (DdoS), que visa esgotar os recursos de um sistema ao enviar múltiplos pedidos falsos.
A ideia da PoW foi originalmente publicada por Cynthia Dwork e Moni Naor em 1993, mas o termo “prova de trabalho” foi cunhado por Markus Jakobsson e Ari Juels em um documento publicado em 1999.
Prova de trabalho e mineração
A prova de trabalho é um requisito para definir um cálculo computacional custoso, também chamado de processo de mineração, responsável por gerar novos blocos de transações e aumentar a oferta da criptomoeda no mercado de forma descentralizada, ao contrário das moedas fiat, que são emitidas através de estruturas centralizadas (Bancos Centrais).
A mineração tem dois propósitos:
1) Verificar a legitimidade de uma transação ou evitar o chamado gasto duplo;
2) Emissão de novas moedas digitais, recompensando mineradores por realizar o processo de mineração.
Quando se configura uma transação, eis o que acontece nos bastidores:
As transações são agrupadas em um conjunto chamado de bloco. Os mineradores, então, verificam que as transações dentro de cada bloco são legítimas. Para fazer isso, eles devem resolver um enigma matemático conhecido como problema de prova de trabalho. Uma recompensa é dada ao primeiro minerador que resolver o problema. As transações verificadas são armazenadas no blockchain público.
Todos os mineradores da rede competem para ser o primeiro a encontrar uma solução para o problema matemático. Este problema não pode ser resolvido por meio da força bruta ou de qualquer outra maneira, de modo que essencialmente requer uma grande quantidade de tentativas. Quando um minerador finalmente encontra a solução certa, toda a rede fica sabendo ao mesmo tempo que houve um “vencedor” daquele bloco, o qual receberá um prêmio em criptomoeda (a recompensa) fornecido pelo protocolo.
Desde que surgiu e, pelo menos, até o final do primeiro trimestre de 2018, o Ethereum funcionou com um mecanismo de consenso de prova de trabalho como este descrito acima. Contudo, os desenvolvedores da plataforma pretendem fazer a transição para um novo tipo de mecanismo conhecido como Prova de Participação (PoS, na sigla em inglês, que deriva de Proof of Stake).
O que é prova de de participação?
A prova de participação é uma maneira diferente de validar transações e de alcançar o consenso distribuído. Também trata-se de um algoritmo e o objetivo é o mesmo da prova de trabalho, mas o processo para atingir o objetivo é bastante diferente.
A primeira menção a esta ideia foi no fórum virtual bitcointalk em 2011, mas a primeira moeda digital a usar este método foi a Peercoin, em 2012.
Na Prova de Participação, o criador de um novo bloco é escolhido de forma determinista, dependendo da sua riqueza, ou seja, da quantidade de tokens que possui.
Neste modelo, todas as moedas digitais são criadas antes do início do sistema e seu número total nunca muda. Não existe emissão paulatina de tokens, como acontece no Bitcoin e também acontece com o Ethereum quando ele usa Prova de Trabalho.
Isso significa que no sistema PoS não há recompensa por bloco, então, os mineradores recebem somente as taxas de transação.
É por isso que, na verdade, neste sistema PoS, os mineradores são chamados de “ferreiros” (forgers, em inglês).
Por que o Ethereum quer usar POS?
A comunidade Ethereum e seu criador, Vitalik Buterin, estão planejando fazer uma atualização na rede da plataforma (hard fork, no termo em inglês) para fazer uma transição da prova de trabalho para prova de participação.
Num consenso distribuído baseado na prova do trabalho, os mineradores precisam de muita energia elétrica para performar os cálculos matemáticos. E esses custos de energia são pagos com moedas fiduciárias, levando a uma constante pressão descendente sobre o valor da moeda digital.
Os desenvolvedores estão muito preocupados com esse problema, e a comunidade Ethereum quer explorar o método da prova de participação para uma forma de consenso mais generalizada e mais econômica. Esta atualização do Ethereum que quer implementar a PoS é conhecida como Casper.
Tivemos uma semana agitada no universo das criptomoedas, com o Airdrop da Uniswap, dando de presente mais de 1500 USD para vários investidores que utilizavam a plataforma e movimentando de forma significativa o mercado de DeFi.
Somado a isso, a Kraken está se tornando a primeira exchange a se tornar um banco de criptomoedas no EUA, inaugurando uma nova era para a regulação dos criptoativos.
Apesar de tudo isso, o Bitcoin seguiu estático em termos de preço nas últimas semanas e o mercado apresentou uma baixa volatilidade nos últimos dias com o registro de algumas perdas.
Nessa semana, a Uniswap, maior protocolo DeFi da atualidade, iniciou seu Airdrop para a comunidade, liberando milhões de dólares em tokens UNI, que são dão poder de escolha e governança dentro da plataforma.
Com isso, todas as pessoas que já haviam utilizado a plataforma ao menos uma vez até o início de setembro receberam, de surpresa, 400 tokens UNI avaliados em mais de 1.500 dólares, gerando um grande impacto em toda a comunidade de criptomoedas e causando um aumento considerável no volume da plataforma, que superou os 1.9 Bilhões de dólares em Locked Value (valor travado na plataforma).
O primeiro banco de criptomoedas nos EUA
Nessa semana, tivemos uma marca histórica para o mercado de criptomoedas, em especial em termos de regulação. A Kraken recebeu sua licença para se tornar um banco, o que a torna a primeira exchange da história a se transformar em um banco nos Estados Unidos.
Esse fato cria ainda mais segurança jurídica para os clientes que utilizam essa plataforma, o que pode trazer um conforto e facilidades para os usuários caso a plataforma apresente algum problema no futuro, como falta de liquidez ou em algum eventual Hack.
VOLUME CONTINUA DESCRESCENTE, DEVIDO À BAIXA VOLATILIDADE
Com a volatilidade do Bitcoin baixa no curto prazo, o seu volume continuou decrescente, apesar da subida até os 11.000 USD.
Basicamente, o que isso indica é que esse movimento de alta do mercado possui uma força de baixa e temos uma boa possibilidade de ver uma nova pernada para baixa em breve.
A VOLATILIDADE DESCRESCE NO CURTO PRAZO
A valorização do BTC até os 11.000 USD foi um movimento bastante lateralizado, que reduziu a volatilidade do ativo tanto no curto, quanto no longo prazo.
A partir disso, podemos supor que se trata de um momento de acúmulo de força potencial para um movimento mais forte de mercado, sendo um excelente momento para a realização de operações de Hedge para uma eventual descida acentuada do ativo, dado que a baixa volatilidade reduz consideravelmente o preço das opções.
Novo normal? Cadê o fôlego que estava aqui?
Em junho, experimentamos algo que nunca acreditamos ser possível no Bitcoin. Na verdade, a maioria dos investidores ainda acredita na possibilidade de lateralização do mercado. Por isso, nesse relatório vou me dedicar a explicar as razões pelas quais a volatilidade do ativo está tão baixa, e porque esse fenômeno veio para ficar.
Antes de mais nada, vamos dar uma olhada na análise técnica. Afinal, é por ela que muitos estão aqui. De maneira geral, o Bitcoin permanece em uma tendência de alta observada através de um canal ascendente e pela média móvel de 12 períodos. Entretanto, o ativo está apático, sem força para subir e já na abertura da semana acumulou perdas na faixa dos 5%, gerando dúvidas se existem compradores dispostos a adquirir Bitcoins acima dos 10.000 USD.
E se quiser receber estudos semanais sobre o mercado de criptomoedas, além de uma análise de risco das principais exchanges do mercado, torne-se assinante da Bitcoin Starter.
PS: Não
estamos recomendando nenhum investimento, apenas te informando sobre o
mercado para que você possa tomar a melhor decisão o possível.
A USD Coin ou apenas USDC é uma stablecoin pareada com do dólar e que funciona no blockchain da rede Ethereum.
Isso significa que cada 1 USDC equivale a 1 dólar, mas em vez de usar tecnologias bancárias caras e antigas, esse dólar é digitalizado no blockchain.
Quais as vantagens da USDC?
A digitalização do dólar abre espaço para grandes possibilidades. A primeira delas é a transferência 24/7, o blockchain não para e nem você deveria se limitar aos horários de funcionamento bancário.
Os pagamentos são feitos sem distinção de fronteiras para quem você desejar, esteja nas Américas, África, Ásia, Oceania, Europa ou até mesmo na Antártida.
As taxas de transferência são atrativas e geralmente menores que as dos meios tradicionais, quer receber pagamentos do exterior ou comprar algum serviço ou produto? A melhor opção pode ser a USDC.
Mas o mais interessante é a programabilidade do dinheiro. Que tal investir em finanças descentralizadas e emprestar dinheiro com segurança para o mundo todo? Isso é possível com contratos inteligentes e a USD Coin. De obras de arte até crowdfundings, as possibilidades são enormes.
Quais foram os retornos e vale a pena investir em USDC?
Além das vantagens do próprio token, os investidores que dolarizaram seu patrimônio nos últimos anos tiveram retornos extremamente positivos. Do começo de 2018 até o momento quem comprou dólar viu uma valorização de 79,04%.
Na verdade, o real (BRL) foi uma das piores moedas de 2020 e seu desemprenho em 2021 se compara com o de Mianmar – país que sofreu um golpe de Estado. O próprio Banco Central do Brasil deixou claro ao STF que o real é uma péssima reserva de valor.
A moeda brasileira sofre com a situação fiscal, econômica e sanitária do país. Se você acredita que o real perderá ainda mais valor talvez o dólar seja uma alternativa mais estável e tradicional para preservar seu patrimônio.
Muitos investidores escolheram usar o USDC como alternativa e já são mais de US$9 bilhões pareados nessa stablecoin.
Quem está trabalhando com a USDC?
Esse número expressivo de USDC só foi possível graças a solidez de quem está pareando o token. O consórcio CENTRE rege o desenvolvimento e criação da moeda, ele tem por trás importantes e reputadas fintechs.
Além disso, suas reservas são auditadas pela Grant Thornton LLP, garantindo que sempre haverá 1 dólar para cada token em circulação.
Por isso, diversas empresas estão aceitando e negociando cada vez mais a USD Coin.
Como guardar USDC?
Há diversas carteiras que suportam o token USDC, dentre elas a Atomic Wallet, Metamaks, ImToken e Exodus.
Há também a opção segura de guardar em hardware wallets, como a Ledger Nano ou modelos similares que aceitem tokens ERC20. Tem alguma dúvida? Entre em contato conosco, estamos também nas principais redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e Youtube.