Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
A verdadeira estratégia da MicroStrategy não é acumular bitcoin. É transformar um ativo volátil em renda passiva estável – e mudar o sistema financeiro no processo.
Quando você ouve “MicroStrategy”, provavelmente pensa: “aquela empresa maluca que só compra bitcoin”.
Errado.
O que Michael Saylor construiu é muito mais sofisticado – e potencialmente revolucionário – do que simplesmente acumular BTC. Ele criou a primeira fábrica de crédito digital do mundo. E se você não entende o que isso significa, você não entende o jogo que está sendo jogado.
Vamos em partes, vamos para mais um Hodleer!
PARTE 1: O PROBLEMA QUE NINGUÉM ESTÁ RESOLVENDO
Saylor começa com uma distinção fundamental que a maioria ignora:
Capital = Potencial de crescimento no longo prazo (ex: um terreno em Manhattan) Crédito = Fluxo de caixa previsível no curto prazo (ex: US$ 10 mil por mês de renda)
Ambos têm valor. Mas servem propósitos completamente diferentes.
Imagine dar um terreno de 1 acre em Nova York para uma criança de 5 anos. Daqui a 30 anos, ela será milionária. Mas e hoje? Ela não pode pagar as contas com terra. Ela precisa de dinheiro no bolso.
Esse é o dilema do Bitcoin.
BTC é capital digital extraordinário. Retorno médio de 47% ao ano nas últimas décadas. Mas é volátil pra cacete. Aposentados, empresas com folha de pagamento, pessoas normais – elas não podem viver com volatilidade de 30-70% ao ano. Elas precisam de previsibilidade.
É aí que entra a genialidade de Saylor.
PARTE 2: A ARBITRAGEM INVISÍVEL
O Spread Que Vale Bilhões
Saylor identificou uma arbitragem massiva:
Bitcoin retorna: 47% ao ano (média histórica)
Custo de capital da MicroStrategy: 6-12% (dívida) e 14% (ações)
Matematicamente, isso cria uma máquina de imprimir dinheiro:
Levantar capital a 10% (média)
Investir em ativo que retorna 47%
Lucro = 37% de spread
Simples, certo?
Mas tem um problema: investidores institucionais, fundos de pensão, aposentados a maioria não pode (ou não quer) comprar Bitcoin diretamente. Regulação, volatilidade, medo, burocracia. Os motivos não importam. O fato é: existe uma DEMANDA MASSIVA por exposição ao Bitcoin, mas sem a volatilidade.
Saylor percebeu: “Se eu conseguir transformar esse capital volátil em produtos de crédito estáveis, eu crio um mercado totalmente novo”.
E foi exatamente isso que ele fez.
PARTE 3: COMO A MÁQUINA FUNCIONA
Saylor descreve a MicroStrategy como uma “nave espacial” com três componentes:
1. O Reator de Cripto (núcleo)
~650.000 Bitcoins no balanço
Gera “energia perpétua” (assumindo valorização mínima de 1,36% ao ano)
É o motor de tudo
2. A Bateria de Dólar (estabilizador)
US$ 1,44 bilhão em reserva de caixa
Garante 21 meses de pagamento de dividendos SEM vender Bitcoin
É o amortecedor contra volatilidade
3. Os Produtos de Crédito (saída)
Instrumentos financeiros que entregam rendimento estável
Alimentados pelo reator, protegidos pela bateria
É o que o cliente final compra
Os Números da Operação
Para entender a escala:
Posição em BTC: ~650 mil bitcoins (3% do supply total)
Não é uma operação de garagem. É institucional, pesado, sério.
PARTE 4: A ENGENHARIA FINANCEIRA
Como Transformar Volatilidade em Estabilidade
Aqui está o processo de 4 etapas que Saylor criou para converter Bitcoin em produtos de crédito:
ETAPA 1: Conversão de Moeda
Pegar o valor do BTC e denominá-lo em USD ou EUR
Criar um “preço fixo” em moeda fiduciária
ETAPA 2: Mitigação de Risco
Sobrecolateralizar os produtos (mais BTC do que necessário)
Se BTC cair 30%, o investidor ainda está protegido
Remove risco de crédito
ETAPA 3: Extração de Rendimento
Definir um yield fixo ou variável (8%, 10%, 12%, etc)
Esse rendimento é “extraído” da performance superior do BTC (47%)
O spread fica com a empresa, o yield vai pro investidor
ETAPA 4: Compressão de Duração
Pagar dividendos MENSAIS (não em 4-10 anos)
Gratificação imediata, fluxo de caixa previsível
Transforma investimento de longo prazo em renda de curto prazo
O resultado? Você pega um ativo que oscila loucamente e entrega algo que se comporta como uma poupança turbinada.
PARTE 5: O PORTFÓLIO DE PRODUTOS
5 Produtos, 5 Perfis de Investidor
A MicroStrategy não criou um produto genérico. Criou um ecossistema segmentado:
STRIKE – O Híbrido
O que é: Bitcoin estruturado com yield fixo + participação no upside
Rendimento: Moderado, mas você ainda participa se BTC explodir
Para quem: Investidor que quer renda, mas não quer perder o foguete do Bitcoin
Analogia: É como alugar sua casa, mas continuar sendo dono
STRIDE – O Agressivo
O que é: Crédito de longa duração e altíssimo rendimento
Rendimento: 12,9% ao ano
Para quem: Quem precisa de fluxo de caixa máximo e aceita menos proteções
Analogia: Junk bond, mas lastreado em Bitcoin
STRIFE – O Conservador
O que é: Crédito super sênior (topo da estrutura de capital)
Rendimento: 9% ao ano (menor, mas mais seguro)
Para quem: Investidor avesso a risco, quer dormir tranquilo
Analogia: O assento na frente do avião – mais caro, mais seguro
STRETCH (STRC) – A Obra-Prima
O que é: Primeiro preferred equity de taxa variável da história
Rendimento: 17% efetivo (pós-impostos) nos EUA
Para quem: Quem quer “conta bancária de alto rendimento”
Analogia: CDB que rende 40x mais que o normal
Diferencial: Projetado com IA, liquidez insana (US$ 140 mi/dia)
STREAM – O Europeu
O que é: Versão do Strife em euros
Rendimento: ~20% efetivo na Europa
Para quem: Investidor europeu que não quer risco cambial
Analogia: Mesmo produto, outra moeda
PARTE 6: POR QUE ISSO FUNCIONA (E OS BANCOS ODEIAM)
As Vantagens Competitivas Ocultas
A estrutura da MicroStrategy não é só “criativa”. Ela tem vantagens estruturais que produtos tradicionais não conseguem replicar:
1️. TRANSPARÊNCIA RADICAL
Atualização de risco/colateralização a cada 15 segundos no site
Mercado tradicional: opacidade total (lembra de 2008?)
Por que importa: Você sabe EXATAMENTE o que está comprando
2. ATIVO QUE VALORIZA
Crédito tradicional: lastreado em imóveis que depreciam, empresas que quebram
Crédito digital: lastreado em Bitcoin (histórico de 47% ao ano)
Por que importa: O colateral trabalha A FAVOR do investidor
3. É EQUITY, NÃO DÍVIDA
Tecnicamente são ações preferenciais, não títulos de dívida
Equity não tem data de vencimento
Dividendos só pagam se houver caixa disponível
Por que importa: Zero risco de falência forçada
4. ESTRUTURA PERPÉTUA
Projetado para pagar dividendos “para sempre”
Alimentado por investimento em crypto (também perpétuo)
Por que importa: Não tem risco de “vencimento” como títulos corporativos
5. VELOCIDADE INSANA
Colateral digital é criado em 1 DIA (só comprar BTC)
Projetos tradicionais: anos para desenvolver (imóveis, fábricas, etc)
Por que importa: Eficiência de capital brutal
6. A MÁGICA FISCAL TRIPLA (essa é a cereja do bolo)
Saylor criou uma estrutura “triplamente isenta de impostos”:
Pilar 1: BTC se valoriza com impostos diferidos (só paga quando vende)
Pilar 2: Emissão de crédito também com impostos diferidos
Pilar 3: Dividendos pagos como “retorno de capital” = ALÍQUOTA ZERO
Como isso funciona na prática? A empresa financia os dividendos através da captação de NOVO capital (vendendo ações ou emitindo dívida), não de lucros operacionais. Tributariamente, isso classifica o pagamento como “retorno de capital”, não como dividendo tributável.
É uma diferença de 60x comparado aos bancos. Sessenta vezes.
PARTE 7: A VISÃO MAIOR
Aqui está a verdade inconveniente que Saylor está expondo:
Seu banco está te roubando.
Não maliciosamente. Mas estruturalmente. O sistema bancário tradicional oferece rendimentos patéticos porque é ineficiente, engessado e desenhado para outra era.
Banco paga: 0,4% ao ano
Mercado monetário: 4% ao ano (nos EUA)
Inflação real: ~6-8% ao ano
Você está perdendo dinheiro, mesmo “poupando”.
A tese de Saylor: “O mundo quer uma conta bancária de 10%”.
E ele está provando que é possível entregar isso. Não através de mágica ou ponzi, mas através de:
Alocação de capital superior (BTC > cash)
Engenharia financeira sofisticada
Eficiência tributária
Tecnologia (atualização em tempo real, IA nos produtos)
A Tokenização do Sistema Financeiro
O que está acontecendo não é só “empresa compra bitcoin”.
É o protótipo funcional da tokenização do crédito global.
Se o modelo da MicroStrategy funcionar em escala (e até agora está funcionando), você acabou de assistir a primeira fase de uma mudança tectônica:
Crédito digital substitui crédito tradicional
Rendimentos 10-20x maiores viram o novo normal
Bancos tradicionais viram dinossauros
Outras empresas já estão copiando. Mais de 70 empresas seguiram a estratégia de acumular Bitcoin. Mais de 200 adotaram “digital asset treasury” em 2025.
A MicroStrategy não é anomalia. É o blueprint.
PARTE 8: OS RISCOS (PORQUE NEM TUDO SÃO FLORES)
O Que Pode Dar Errado
Vamos ser honestos. Riscos existem:
RISCO 1: Bitcoin Desaba de Verdade
Se BTC cair 80%+ e ficar lá por anos
Sobrecolateralização protege, mas tem limites
Saylor precisa que BTC valorize pelo menos 1,36% ao ano para o modelo funcionar
RISCO 2: Acesso a Capital Seca
O modelo depende de emitir novas ações/dívida constantemente
Se mercado fechar (crise, pânico, regulação), a máquina trava
Sem capital novo, não consegue pagar dividendos sem vender BTC
RISCO 3: Regulação Hostil
SEC ou outros reguladores podem decidir que isso é “produto financeiro ilegal”
MicroStrategy ainda é tecnicamente empresa de software
Risco diminuiu com Trump, mas não sumiu
RISCO 4: A Métrica “Kill Switch”
Se mNAV cair abaixo de 1 (mercado valorizando a empresa MENOS que o BTC que ela tem)
E acesso a capital se deteriorar significativamente
CEO admitiu: vender BTC seria “last resort”
RISCO 5: Alavancagem Crescente
Modelo depende de levantar cada vez mais capital
US$ 8 bi em dívida hoje, mas subindo
Se BTC lateralizar por anos, a dívida come o lucro
A Resposta de Saylor
Quando questionado sobre riscos, Saylor é direto:
“Não fuja do fogo. Corra em direção ao fogo.”
Ele oferece duas portas aos investidores:
PORTA 1 – Horizonte 4-10 anos:
Compre Bitcoin direto
Capital puro, poder bruto
Volatilidade máxima, upside máximo
PORTA 2 – Horizonte <4 anos:
Compre crédito digital (STRETCH, STRIFE, etc)
Benefícios do ecossistema crypto
Estabilidade bancária + rendimento 40x maior
⚠️ Gostou?
Aqui está o que a maioria não entendeu:
A MicroStrategy não é:
Uma empresa de software que compra bitcoin
Um fundo de investimento em crypto
Um ETF alavancado de BTC
A MicroStrategy é:
A primeira fábrica de crédito digital do mundo
Um laboratório de engenharia financeira usando Bitcoin como base
Um protótipo funcional da tokenização do sistema financeiro global
Saylor não está jogando o jogo que todos pensam que ele está jogando.
Enquanto o mercado debate “ele vai vender quando BTC cair?”, ele está construindo produtos que geram US$ 140 milhões de volume diário. Enquanto críticos gritam “ponzi!”, instituições sérias estão alocando bilhões nos instrumentos dele.
O tempo dirá se é genialidade ou loucura.
Mas uma coisa já sabemos: quando você vê rendimentos 60x maiores que bancos tradicionais, com proteção de principal, transparência radical e eficiência fiscal tripla… ou o modelo é revolucionário, ou vai explodir espetacularmente.
Não existe meio termo.
E até agora? Está funcionando.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
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Há 11 anos, a Foxbit nasceu com um objetivo simples (mas ambicioso): tornar o universo das criptomoedas acessível, seguro e profissional. Ao longo dessa jornada, acompanhamos a transformação de um mercado ainda experimental para um ecossistema global que movimenta empresas, governos, desenvolvedores, instituições e milhões de pessoas.
E seguimos aqui, todos os dias, ajudando a construir esse futuro.
Uma história de pioneirismo
Desde 2014, passamos por diferentes ciclos do mercado, vimos tecnologias surgirem, amadurecerem e ganharem escala, participamos de debates regulatórios, investimos continuamente em segurança e criamos soluções que se tornaram referência no setor criptoeconomico brasileiro.
Nesses 11 anos:
Evoluímos de uma exchange para um ecossistema completo de soluções em cripto.
Ampliamos nosso portfólio para atender desde o investidor iniciante até grandes empresas e instituições.
Fortalecemos uma cultura baseada em transparência, solidez e responsabilidade. Valores que sustentam cada produto e cada decisão.
Confiança, o ativo mais importante que construímos
Nada disso seria possível sem quem confia o seu patrimônio, o seu negócio e a sua jornada conosco.
Clientes que começaram com seu primeiro Bitcoin. Empresas que nos escolheram para integrar cripto aos seus produtos. Parceiros que impulsionam inovação ao nosso lado.
Cada passo da nossa trajetória foi construído com a sua confiança e é isso que nos move a evoluir constantemente.
De exchange a infraestrutura. A Foxbit de hoje.
Com o tempo, entendemos que nosso papel ia além das negociações de ativos. O mercado precisava de soluções robustas, seguras e escaláveis para crescer.
Hoje, somos mais do que pioneiros. Somos parte estruturante do mercado.
O que vem pela frente
O próximo ciclo da criptoeconomia já está em movimento. Tokenização, pagamentos digitais, infraestrutura institucional, IA aplicada ao mercado, stablecoins em escala global. Todos esses temas moldam o futuro e estamos prontos para liderar esse caminho.
Seguiremos buscando excelência, ampliando nosso portfólio e construindo soluções que ajudem pessoas e empresas a participarem desse novo capítulo da economia.
Obrigado por fazer parte da nossa jornada
Celebrar 11 anos significa olhar para trás com orgulho e, principalmente, olhar para frente com responsabilidade.
Obrigado a todos os clientes, colaboradores e parceiros que caminham com a Foxbit. Que os próximos anos sejam de inovação, crescimento e novas conquistas, e claro, juntos!
Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
Nos últimos dias o Bitcoin caiu forte. As manchetes ficaram barulhentas, o humor virou medo e muita gente correu para gritar “topo”.
Mas quando você ignora o preço e olha o que realmente importa — os fundamentos on-chain — a história muda completamente.
A verdade é simples: O preço caiu.
Os fundamentos ficaram ainda mais saudáveis. Vamos direto ao ponto. Vamos para mais um Hodleeeeer!
MVRV Z-Score: o Bitcoin não está caro
O primeiro sinal disso está no MVRV Z-Score. Esse indicador mostra o quanto o mercado está negociando acima ou abaixo do preço que as pessoas realmente pagaram pelos seus bitcoins. Ele é um termômetro puro de sobrevalorização ou subvalorização. Antes da queda, o MVRV estava esticado, mas longe da zona de bolha.
Com o movimento recente, ele despencou para uma região neutra e muito mais saudável. Isso significa que o mercado realizou lucros e limpou o excesso. — algo essencial para qualquer ciclo continuar. Em outras palavras: o Bitcoin hoje está menos arriscado do que estava quando estava mais caro.
O mercado realizou lucros.
O preço saiu do “aquecido”.
Não estamos em zona de bolha.
Resumo: o Bitcoin está muito mais barato que antes da queda — não mais arriscado.
Puell Multiple: mineradores sob pressão → oferta menor
O mesmo vale para o Puell Multiple, que mede a pressão de venda dos mineradores. Quando ele cai, como caiu agora, significa que os mineradores estão sob aperto e vendendo menos. Isso reduz a oferta no mercado — e, historicamente, todos os grandes movimentos de alta do Bitcoin começaram exatamente nesses momentos de aperto.
Minerador não é especulador; ele vende porque precisa. Quando a remuneração cai, a oferta diminui, e isso sempre prepara o terreno para novas pernadas de preço no futuro.
Toda grande alta começou depois que o Puell caiu assim.
Resumo: menos oferta, mais escassez, fundamento forte.
Open Interest: a queda foi da alavancagem, não do fundamento
Outro ponto crucial é o Open Interest, que desabou junto com o preço. Essa é uma das chaves para entender o que realmente aconteceu. A queda não foi consequência de uma mudança nos fundamentos, nem de uma fuga institucional.
Foi uma liquidação massiva de alavancagem. Traders longados demais, confiantes demais e expostos demais foram evaporados em segundos. Isso é doloroso — mas é saudável. Mercados não conseguem subir com alavancagem estourada. Eles precisam limpar o excesso para permitir novos movimentos estruturais. Foi exatamente isso que aconteceu agora.
long alavancado morrendo,
limpeza de excesso,
especulador sendo tirado à força.
Não foi fuga institucional. Não foi colapso de fundamentos.
Resumo: é reset saudável, não topo estrutural.
Fear & Greed: o humor virou medo extremo
O sentimento também mostra isso com clareza. O índice de Fear & Greed despencou para a zona de “medo extremo”. E sempre que isso aconteceu no passado — seja em 2020, 2021 ou 2022 — estamos falando de regiões que marcaram fundos locais extremamente lucrativos para quem comprou. O humor do mercado muda mais rápido do que os fundamentos. E hoje estamos novamente naquele momento em que o medo amplia a narrativa, mas não altera a realidade de longo prazo.
2020 → fundo
2021 → fundo
2022 → fundo
Resumo: emocionalmente, estamos mais próximos de oportunidade do que de risco.
Baleias: houve saída no curto prazo — mas não fuga
Quando você olha o movimento mais recente das baleias, vê três comportamentos completamente diferentes acontecendo ao mesmo tempo — e isso é extremamente revelador sobre a estrutura do mercado neste momento.
A primeira coisa que chama atenção é o grupo das baleias entre 1 e 10 milhões de dólares, que voltou a comprar depois da queda. Esse é o grupo que costuma ter o timing mais eficiente: vende força, recompra fraqueza. E agora, logo após a liquidação, são justamente eles que aparecem absorvendo oferta. Esse fluxo indica que essas baleias viram preço “barato” no curto prazo e começaram a montar posição novamente. Não é uma compra agressiva, mas é consistente — e isso importa muito porque é o grupo que costuma montar posição no meio do pânico.
Na faixa anterior, a de 100 mil a 1 milhão de dólares, o comportamento é completamente diferente: não estão fazendo nada. Não compram, não vendem.
Permanecem estáveis. Esse é o grupo mais “varejo sofisticado”, normalmente composto por investidores de alta renda, early crypto adopters, traders profissionais e pequenos fundos. O fato de estarem parados mostra que este grupo ainda está indeciso: não está vendo motivo para comprar com convicção, mas também não está com medo o suficiente para vender. Em ciclos anteriores, esse grupo só se mexe depois que o mercado mostra uma direção clara. Eles sempre reagem, não antecipam.
E aí vem a parte mais interessante: as baleias acima de 10 milhões de dólares — as realmente grandes — continuam vendendo. Não é um despejo, não é fuga, não é pânico. Mas há saída constante. Isso indica três coisas:
elas estão realizando lucro,
estão reduzindo exposição após o topo recente,
provavelmente estão reequilibrando portfólios institucionais.
Esse comportamento é típico de grandes fundos, tesourarias e players institucionais que não operam emocionalmente, não compram no pânico e não fazem reposições rápidas. Eles vendem quando o mercado ainda está em patamares altos para proteger retorno e reduzir volatilidade.
Quando você junta os três fluxos, a leitura do momento fica muito clara:
O dinheiro que compra primeiro (1–10M) está voltando. O dinheiro que hesita (100K–1M) está observando. O dinheiro que protege (10M+) está realizando.
Isso cria um retrato muito fiel do estágio atual do mercado: não é euforia, não é capitulação, é redistribuição.
As baleias médias compram porque enxergam oportunidade no curto prazo. As baleias gigantes vendem porque veem a chance de realizar lucro sem destruir o mercado. E quem está no meio simplesmente espera o próximo movimento para tomar uma decisão.
Esse tipo de divergência entre faixas — uma comprando, outra neutra e outra vendendo — costuma acontecer exatamente depois de grandes movimentos e antes do mercado decidir a próxima perna. É uma fotografia de transição, não de tendência encerrada.
Repetindo a história?
Quando você amarra tudo isso com o fractal do ciclo, a leitura fica ainda mais clara. O padrão atual é praticamente idêntico ao que vimos em 2013, 2017 e 2021. Topo local, correção violenta, reset de indicadores, medo extremo… e depois uma nova onda de alta antes do bear market definitivo. Esse movimento intermediário — essa “respirada” no meio do ciclo — é um comportamento clássico do Bitcoin. Não tem nada fora do padrão. Pelo contrário: está absolutamente dentro da normalidade.
⚠️ Gostou?
Tecnicamente, o preço voltou exatamente para as zonas de demanda que você havia marcado. As médias longas continuam sustentando o movimento. O RSI mergulhou em sobrevenda. E o volume da queda tem cara de capitulação de curto prazo, não de reversão estrutural.
No fim das contas, quando você une tudo — mineração, alavancagem, sentimento, comportamento das baleias, indicador de ciclo e estrutura técnica — o quadro é claro: o que caiu foi o preço, não o fundamento. O mercado tirou os excessos, limpou a alavancagem, assustou o varejo e resetou os indicadores. Agora o Bitcoin está mais saudável do que estava antes da queda.
A queda assusta quem olha o preço. A oportunidade aparece para quem olha os fundamentos.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
O mercado de criptomoedas evolui em ritmo acelerado, novas tecnologias surgem, comunidades inteiras se formam em torno de projetos inovadores e ferramentas financeiras se consolidam globalmente. Para acompanhar esse movimento, nós ampliamos nosso portfólio com três novos ativos que representam diferentes perfis e possibilidades de investimento: Pump.fun (PUMP), Plasma (XPL) e Global Dollar (USDG).
A partir de hoje, você pode negociar esses ativos aqui na Foxbit, com segurança, simplicidade e a experiência de quem está há mais de 10 anos construindo o ecossistema cripto no Brasil.
A diversificação sempre foi um dos pilares mais importantes do universo de investimentos. E, no mercado de criptomoedas, não seria diferente. Seja para quem busca oportunidades de crescimento, ou para quem procura ativos mais estáveis dentro da sua estratégia.
Com a chegada de PUMP, XPL e USDG, reforçamos o nosso compromisso de oferecer um portfólio cada vez mais amplo, permitindo que cada investidor escolha o ativo que mais se conecta com seus objetivos, sua tolerância a risco e sua visão de mercado.
Conheça PUMP, XPL e USDG, os novos ativos disponíveis na Foxbit
A seguir, você confere um panorama claro e direto sobre o que cada ativo oferece. Cada um deles traz uma proposta única, seja em inovação, utilidade ou estabilidade, permitindo que você personalize ainda mais sua estratégia de investimento.
Pump.fun (PUMP)
A Pump.fun é uma plataforma que permite a criação e negociação de memecoins de forma rápida e simplificada dentro da blockchain Solana. Seu objetivo é democratizar a criação de tokens, permitindo que qualquer pessoa lance projetos experimentais em minutos.
O token PUMP representa o centro da economia desse ecossistema. Um ambiente totalmente voltado para criatividade, engajamento comunitário e cultura cripto.
É um ativo voltado para investidores que acompanham tendências, movimentos sociais da internet e que entendem a alta volatilidade desse tipo de mercado.
Plasma (XPL)
O Plasma (XPL) é uma blockchain projetada especificamente para movimentação de stablecoins com velocidade e baixo custo, chegando próximo a transferências instantâneas e sem taxas para transações com USDT.
Sua proposta é criar uma infraestrutura global para pagamentos, permitindo que pessoas e empresas executem transferências internacionais em segundos, com liquidação final e transparência on-chain.
É um ativo que interessa tanto a desenvolvedores quanto a investidores que acreditam no avanço das redes de pagamentos em blockchain e no papel das stablecoins na economia digital.
Global Dollar (USDG)
A USDG (Global Dollar) é uma stablecoin lastreada 1:1 ao dólar americano, emitida pela Paxos, uma das instituições mais reconhecidas do setor quando o assunto é custódia regulada de stablecoins.
Seu foco é oferecer estabilidade, transparência e liquidez global, tornando-se uma opção de proteção em momentos de volatilidade do mercado e um instrumento eficiente para transferências internacionais ou estratégias de renda passiva em dólar.
Para o investidor, o USDG funciona como um porto seguro dentro do ecossistema cripto.
Seguimos ampliando possibilidades
A entrada de PUMP, XPL e USDG marca mais um passo na evolução do nosso portfólio.
Seguimos comprometidos em oferecer variedade, qualidade e inovação, sempre com responsabilidade, educação e foco no investidor.
Explore as novas oportunidades e escolha o ativo que combina com sua estratégia.