ago 21, 2018 | Bitcoin
Investidor de bitcoin realmente existe? Já te respondo agora – Sim e muito! – Investir em criptomoedas é algo relativamente novo no mercado mas já está bombando.
Pra entender melhor, o número de investidor de criptomoedas superou o número de investidores no Tesouro Direto, que em 2017/2018 de acordo com o relatório do Tesouro Nacional, teve 581 mil pessoas cadastradas.
Só a Foxbit detém 36% de capitalização deste mercado, com aproximadamente 400 mil clientes, isso com 4 anos de mercado e oferecendo apenas bitcoin.
Mas aí vem a pergunta “Quem ta comprando isso? Eu não conheço ninguém que comprou Bitcoin”.
Por isso o Cointimes está lançando a primeira edição do estudo sobre o comportamento do investidor no mercado brasileiro. Você pode acessar esse link e responder uma série de perguntas sobre investimentos, dia a dia e comportamento. É super rápido e simples.
Vamos conhecer esse novo investidor que está surgindo? Participe!

ago 20, 2018 | Institucional
No dia 18 de agosto, o Roadsec passou pela terceira vez por Santa Catarina, na cidade de Florianópolis. Em 2018, o evento completa 5 anos, e a Foxbit é uma das patrocinadoras.
Roadsec é um dos maiores eventos de Segurança da Informação da América Latina, que reúne diversos profissionais da área de segurança, de tecnologia e inovação.
A Foxbit esteve presente em todos as edições deste ano ao redor do país. E eu tive o prazer em de participar como palestrante desta vez, e, ao lado de grandes profissionais da área, pude agregar um pouco mais de conhecimento sobre esse ecossistema incrível que são bitcoin e blockchain.
Falei um pouco sobre o surgimento do bitcoin, sua funcionalidade e problemas que ele resolve. Expliquei e exemplifiquei aplicações em Blockchain, e o quanto essa tecnologia está se desenvolvendo ao redor do mundo.
https://foxbit.com.br/blog/o-que-e-bitcoin-entenda-mais/
Assim como o Brasil, muitos países estão estudando o Blockchain para adaptar seus negócios e também se atualizarem: isso é algo que merece muita atenção. É de extrema importância que a aplicação do blockchain no seu negócio seja para solucionar um problemas do seu usuário. Um pouco diferente do que todos pensam, eu acredito que a necessidade do blockchain nasce da área de negócios, com a pergunta: “qual o problemas que queremos resolver?”, e aí sim vamos para o desenvolvimento onde a tecnologia se concretiza.
https://foxbit.com.br/blog/meetup-empreender-com-bitcoin-e-blockchain-hype/
Rolou tudo isso e mais na edição Roadsec Florianópolis, em um sábado inteiro de muitas palestras, oficinas, atividades práticas, conversas e campeonato de invasão de sistemas, o que foi incrível, pois os participantes colocaram em prática o que aprenderam.
O evento tem como objetivo incentivar a troca de experiências entre audiência e palestrantes, contribuindo para o networking dos novos entrantes nessa área.
Com recorde de inscrição, o evento atingiu cerca de 350 inscritos, que puderam participar dessa programação cheia de novidades.
E na semana que vem tem muito mais em Porto Alegre! Estarei lá mais uma vez, dividindo conhecimento, ensinando, mas também aprendendo. Se você tem a oportunidade de prestigiar o evento, compareça, estaremos felizes em trocar ideias com você!
ago 17, 2018 | Institucional
Quantas são as opções para se trabalhar com blockchain? Como empreender com bitcoin? É possível ainda ter uma ideia genial com a tecnologia e tornar-se um novo unicórnio no mercado?
Foram algumas das questões respondidas e abordadas no 14º Meetup Foxbit – Empreendendo com Bitcoin e Blockchain. O painel de especialistas foi formado por João Canhada, CEO da Foxbit, Rosine Kadamani, da Blockchain Academy, Gustavo Paro, R3, e Carolina Morandini, da Wayra – Telefonica.
O evento foi no clube Hebraica, em São Paulo, e trouxe um público de aproximadamente 100 pessoas. De cara, o questionamento de “quem investe em Bitcoin” se mostrou surpreendente: a maior parte das pessoas levantou as mãos. Além de possuírem um bom conhecimento em Blockchain, o público estava interessado na história e desafios abordados por cada um dos participantes.

João Canhada, CEO da Foxbit
Canhada afirmou que uma das maiores dificuldades da sua trajetória – e um desafio até hoje – é fazer a família compreender o tema, além de lidar com o desconhecimento das pessoas com relação ao assunto de criptomoedas, o que eventualmente pode gerar preconceito.
Rosine reforçou a importância do trabalho em educação desse mercado, além de apostar que ele ganhará força e corpo em um longo prazo, que deixará a tecnologia cada vez mais desenvolvida e veloz, e menos cara para aplicação nas áreas que façam sentido.

Rosine Kadamani, ao lado de Gustavo Paro
Um aspecto bastante abordado pelos integrantes do painel foi o fato de muitas pessoas entrarem na “hype” do Blockchain, tentando encaixar a tecnologia de qualquer forma em seus empreendimentos, o que pode ser um erro e custar caro. Carol Morandini, que lida diretamente com diversos de projetos de startups estudadas pela Wayra, afirmou que frequentemente se depara com projetos que buscam explorar a tecnologia, mas não conseguem justificá-la de forma que faça sentido como projeto. Ainda.
Gustavo Paro dividiu sua experiência sobre aplicação do Blockchain na Microsoft, empresa da qual saiu recentemente. Como um case de sucesso, ele lembrou que existem diversas alternativas ainda a serem exploradas com as novidades do mercado.
Foi salientado por todos os participantes, porém, que ainda são necessários alguns anos e tempo de consolidação para que Bitcoin e Blockchain façam parte da cultura e tenham estrutura suficiente para uma utilização mais difundida.
Quer participar dos próximos meetups? Fique ligado nas redes sociais e canais da Foxbit!
ago 16, 2018 | Investimento
O analista de experiência do cliente da Foxbit, Fernando Tancredi, realizou uma pesquisa cujo tema foi definir o perfil do investidor brasileiro de criptomoedas. O estudo foi feito por Fernando e seu colega Tarik Abdala, que apresentaram o trabalho durante a conclusão do curso de Administração de Empresas da FGV-SP.
O crescimento exponencial do número de investidores brasileiros em criptomoedas foi a principal motivação da dupla ao fazer o estudo. Segundo um estudo recente da revista Forbes, o número de cadastros em exchanges brasileiras superou a B3, bolsa de valores oficial do Brasil.
Com uma dinâmica diferente do mercado financeiro tradicional, os autores partiram da premissa que o perfil do investidor de criptomoedas possui uma característica diferente de outros mercados. E realmente tem. No infográfico abaixo você pode conhecer melhor o típico investidor brasileiro de criptomoedas:

Perfil do investidor brasileiro de criptomoedas
Resumidamente, o investidor brasileiro de criptomoedas é, em geral, do sexo masculino, jovem, com baixa renda, que entrou recentemente no mercado e se considera altamente familiarizado com o assunto. É um investidor que visa ganhos financeiros no longo prazo, mas que, ao mesmo tempo, compra criptomoedas como uma alternativa aos sistemas monetário e bancário vigentes.
O número total de investidores brasileiros de criptomoedas ainda é pouco relevante quando comparado aos investidores tradicionais (como um todo). Por isso, faz-se relevante, também, entender qual é o potencial desses não-investidores adquirirem criptomoedas algum dia. Pela pesquisa realizada, é possível concluir que o não-investidor brasileiro de criptomoedas, em geral, está interessado em comprá-las no futuro.
O levantamento de perfil de possíveis futuros investidores é extremamente relevante, e já havia sido feito na União Europeia pela agência de pesquisas IPSOS, a pedido do banco holandês ING. O relatório da IPSOS apontou que cerca de 25% dos europeus esperam adquirir criptomoedas em um momento futuro.
Este tipo de pesquisa contribui para a expansão do conhecimento sobre o mercado brasileiro de criptomoedas, oferecendo uma visão mais clara a respeito do público atual inserido no mercado, além de perspectivas para o futuro deste nicho. Se você tiver interesse, pode conferir, na íntegra, todas as análises, resultados e referências do trabalho aqui.
ago 14, 2018 | Imprensa
A diretora jurídica da Foxbit, Natália Garcia, foi convidada para uma evento promovido pela Câmara dos Deputados. Por uma iniciativa do Deputado Vitor Lippi, foi realizada na última semana, em São Paulo, o encontro para que os parlamentares entendessem melhor o que é o Blockchain e suas aplicações nos setores público e privado.
O intuito foi de que fosse compreendida primeiramente a necessidade de uma regulação para o setor, com a discussão sobre qual a melhor regulação para a tecnologia.
Vice-presidente da ABCripto, associação fundada e constituída para defender os interesses do setor frente órgãos reguladores e legislativo, Natália foi a única representante de uma exchange. A ideia foi abrir o diálogo entre os setores público e privado.
Abaixo, o relato pessoal de Natália, em seu discurso no evento:
“Minha história com Blockchain se iniciou em 2016, quando pela primeira vez assisti ao vídeo de Don Tapscott, que dizia que o Blockchain seria a tecnologia que iria revolucionar tudo nas próximas décadas. Ele disse que não seriam redes sociais, inteligência artificial, big data ou IoT, e sim o Blockchain. A primeira pergunta que eu me fiz foi: por quê? Por que um banco de dados distribuído poderia alterar tantas coisas e trazer uma revolução?
A resposta veio rápido e de uma forma muito simples: Blockchain é uma tecnologia que permite que você ganhe eficiência em processos, eliminando intermediários. Um dado superinteressante de uma pesquisa de 2015 mostra que bancos de investimento poderiam economizar até 30% de seus custos operacionais utilizando a tecnologia do Blockchain em seus processos operacionais internos.
Hoje temos o Uber, uma empresa que alterou completamente a maneira com que nos locomovemos. Se fôssemos pensar há 5 anos, estamos atualmente fazendo tudo que a nossa mãe sempre falou para não fazermos: entrar em carro de estranhos e aceitando balinhas deles.
No entanto, existem problemas nesse modelo, pois existe uma empresa intermediária que fica com 25% do valor da corrida, por fornecer o sistema que liga as pontas, os motoristas e passageiros. Agora pensem em um sistema que ligasse diretamente as partes, o pagamento fosse realizado através de criptomoedas e não existisse nenhuma empresa intermediária, consequentemente baixando os custos para o consumidor final. Essa já é uma realidade com a aplicação do Blockchain.
A principal inovação que essa tecnologia traz é de dar novamente o poder ao indivíduo, ao consumidor.
Hoje, o modelo de negócio do Google, uma das maiores empresas do mundo, está justamente na coleta das suas informações e venda das mesmas. Vocês já se perguntaram por que todos os serviços do google são oferecidos de forma gratuita? De onde vem o faturamento do Google? Justamente da venda das informações que os mesmos coletam, por exemplo o que você mais pesquisa, para que eles possam oferecer para as empresas o público que está buscando por seus serviços.
E por que o próprio indivíduo, ou seja, por que você não pode lucrar com a venda das suas próprias informações, por que você não tem ao menos a possibilidade dessa escolha? E por que não ter a liberdade de escolher para quem você vai disponibilizar essa informação? O Blockchain te permite fazer isso, eliminando o intermediário e empoderando o indivíduo.
O conceito de Blockchain evoluiu ao longo desses últimos anos, podemos já falar em um Blockchain 4.0. Nada mais natural para uma tecnologia que já nasceu de forma exponencial. Hoje podemos falar em DLT’s (distributed ledger technology) que justamente replica a ideia de tecnologia distribuída.
A contabilidade distribuída que traz como maior inovação a eliminação de uma autoridade central e a distribuição da informação conforme seu nome já diz. Todo mundo tem acesso a todas as informações. E para garantir a veracidade delas, existe uma espécie de votação da rede participante para garantir que todos concordem com o resultado final.
O Corda do R3 (consórcio de bancos) é um exemplo de livro-razão distribuído. Mas muito importante aqui ressaltar que Blockchain é uma forma de tecnologia de contabilidade distribuída, porém nem todo livro-razão distribuído usa o conceito de blocos como arquitetura da rede. Portanto, podemos chegar à conclusão de que todo Blockchain é um DLT, mas nem todo DLT é um Blockchain.
Nessa nova fase do Blockchain, podemos falar também de Dapps, que são aplicações descentralizadas que conectam usuários diretamente com fornecedores e de DAO’s, que são uma nova forma de se organizar de forma descentralizada. Ora, se o bitcoin conseguiu eliminar a necessidade de um intermediário financeiro, talvez empresas e comunidades consigam se organizar de uma maneira sem o gerenciamento hierárquico (o famoso organograma que conhecemos com um presidente e todos abaixo dele). Por que não construir empresas que possuem liberdade para seus indivíduos, cada um deles responsável por suas metas e objetivos, onde as decisões são tomadas por votações com a participação de todos.
Essa empresa já existe, é a Consensys, consultoria em Blockchain que nasceu com esse conceito e propósito de ser uma DAO.
Aplicações de Blockchain
Temos como exemplos alguns projetos tanto no âmbito público como no privado que utilizam a tecnologia Blockchain para prosperar e se desenvolver:
- 1. Registro de documentos e imóveis nos cartórios: OriginalMy
- 2. Build Coin – em dezembro de 2017 foi anunciada uma PPP (parceria público-privada) para que se utilizasse da tecnologia distribuída para melhorar a eficácia dos processos na iluminação pública no estado de São Paulo. O projeto utiliza o conceito de smart city e a build coin para ajudar no setor de infra-estrutura, acelerar pagamentos dos membros do setor e ajudar no financiamento de empreitadas.
- 3. BNDES Token: esse projeto foi criado com a finalidade de aprimorar a eficiência no uso de recursos públicos que financiam o desenvolvimento.
No setor privado não é diferente, hoje já temos o uber em Blockchain – Arcade City – Netflix em Blockchain – Tatatu – Youtube em Blockchain – Paratii – Mercado livre em Blockchain – OB1 – identidade em Blockchain – Civic – armazenamento de arquivos – Storj – Redes sociais – Sapien, Indorse, Minds.
Para encerrar, uma reflexão: a internet surgiu em 1969, com a função de interligar laboratórios de pesquisa, e o Brasil regulou a internet em 2014 através do marco civil da internet.
O Uber surgiu em 2009, e apenas no ano passado (2017) começamos a discutir avidamente o assunto de regulação em função de um lobby muito forte dos taxistas. Há 15 anos não imaginávamos a maneira como iríamos nos relacionar (redes sociais, o Facebook surgiu em 2004), ou a forma com que iriamos nos locomover (uber, cabify, 99), ou ainda a forma com que iríamos nos relacionar com o dinheiro (criptomoedas).
No dia de hoje, não sabemos como será a sociedade que viveremos daqui a 10 anos, tantas tecnologias e novidades podem surgir e surgem ao tempo todo, inteligência artificial, robôs, internet das coisas, big data, Blockchain, etc. O que queremos com esses espaços é mostrar que o futuro já chegou e que já convivemos com essas tecnologias. Neste contexto, precisamos da ajuda dos representantes governamentais para criar um ambiente propício à inovação no nosso país.
Que um empreendedor não precise sair do país para fazer uma emissão de tokens, seja qual for a sua natureza, ou criar um projeto em Blockchain fora do país. Precisamos primeiro entender do que estamos falando, para depois pensar em regular algo da melhor forma possível. Vamos construir o futuro juntos e trazer o desenvolvimento e prosperidade para o nosso país?”