jul 12, 2018 | Foxbit Invest
Com poucas exceções, o primeiro semestre de 2018 será lembrado como um período de fortes correções nos preços dos ativos digitais. Apenas em junho, o ecossistema como um todo perdeu 30,55% em capitalização de mercado e fechou o mês avaliado em torno de US$255 bilhões. O tombo poderia ter sido ainda maior não fossem os bons resultados dos dois últimos dias do mês, que registraram o início de uma tentativa de recuperação.
Em junho, o Bitcoin chegou a atingir, no dia 24, a cotação de US$5,775 – o menor preço registrado neste ano – e obteve desempenho negativo acumulado no mês de 15,31%, negociado no final do período por US$6,351.
Apesar da expressiva retração do mercado, o Bitcoin atuou como uma espécie de porto seguro para os investidores que possuíam exposição em outros criptoativos, isso porque todos os principais ativos digitais sofreram desvalorizações ainda maiores quando comparados ao dólar americano e também ao próprio Bitcoin, como podemos observar nas tabelas abaixo.
Variação em Dólar

Fonte: Foxbit Invest
Variação em BTC

Fonte: Foxbit Invest
A depreciação dos ativos em relação ao Bitcoin indica possivelmente dois cenários:
- i) que os investidores estão fechando posições em altcoins e mantendo-se no mercado por meio do Bitcoin;
- ii) que os investidores estão fechando posições em altcoins e retornando o capital para moeda fiduciária (fiat money) e estão utilizando o Bitcoin como porta de saída.
O primeiro desses movimentos pode ser verificado na variação da participação de mercado de cada ativo. Nota-se, por exemplo, que em períodos de forte venda de ativos a dominância de mercado do Bitcoin tende a crescer. Em junho, o Bitcoin iniciou o mês com 38,68% de market share e terminou o período com 42,75% da fatia total do mercado.
Curiosamente, quando o mercado iniciou uma recuperação nos dois últimos dias do mês, o Bitcoin começou a perder espaço para outros ativos. Isso reforça a percepção de que quando o mercado como um todo sobe, as altcoins tendem a subir mais que o Bitcoin, porque ganham valor em relação ao Bitcoin e também em relação ao dólar. O raciocínio inverso também parece proceder, ou seja, quando o mercado como um todo começa a vender, as altcoins tendem a sofrer mais porque perdem valor em relação ao bitcoin e também em relação ao dólar.
Evolução da participação de mercado dos principais ativos digitais em junho

Fonte: coinmarketcap.com
Vale a pena observar que além do Bitcoin, o Ether, a Dash e o Monero ganharam ligeira participação de mercado durante o mês de junho. Enquanto isso, a IOTA e a NEO e o Litecoin foram os que mais perderam espaço no ecossistema.
O mês de junho também mostra a manutenção da tendência de redução dos volumes negociados nas principais bolsas de criptoativos do mundo.

Fonte: data.bitcoinity.org
Hash rate e dificuldade da rede
Se tanto o preço dos ativos digitais quanto o volume negociado nas principais exchanges apresentam tendência de queda em 2018, o mesmo não pode ser dito de dois importantes indicadores técnicos da rede do Bitcoin: o hash rate e a taxa de dificuldade da rede.
Essencialmente, o hash rate significa o poder de processamento somado de todos as máquinas de mineração que estão trabalhando no registro das transações de Bitcoin no Blockchain. Quanto maior o hash rate, mais difícil e custosa seria uma tentativa de ataque à rede ou tentativa de fraudar um bloco de transações. Esse indicador reflete fundamentalmente o apetite dos empreendedores da indústria de mineração e o nível de segurança da rede.

No gráfico acima vemos a evolução do poder de processamento da rede do Bitcoin. É possível observar que no dia 24 de junho houve uma significativa redução do hash rate em razão do preço do ativo ter atingido a mínima histórica no ano. Isso ocorreu porque muitas máquinas de mineração, alocadas em operações de menor escala em regiões do mundo onde o custo de eletricidade não é tão baixo, não conseguem atingir o ponto de viabilidade financeira para operar e obter lucro quando o preço do Bitcoin cai para menos de US$6,000.
Abaixo, temos o gráfico da taxa de dificuldade enfrentada pelas máquinas de mineração para encontrar o número aleatório que lhes concede o direito de registrar um bloco de transações na Blockchain e, por conseguinte, obter a recompensa de 12,5 Bitcoins, além das taxas de transação incluídas naquele bloco.

Como se observa, essa taxa segue uma tendência de alta. A razão disso decorre do incremento do número de máquinas na rede do Bitcoin. O algoritmo de ajuste de dificuldade se ajusta automaticamente, de acordo com o total de hash rate presente na rede, para calibrar a disputa entre as máquinas. Em caso de redução do hash rate, o algoritmo demora 2016 blocos de Bitcoin, um período de cerca de duas semanas, para realizar o ajuste de dificuldade.
Em um hipotético cenário de queda do preço do Bitcoin para um nível inferior ao break even do custo de mineração, que hoje está em torno de US$6,000 por Bitcoin, poderíamos ver uma redução do hash rate. Isso poderia causar problemas na rede do Bitcoin, pois menos máquinas estariam operando com uma dificuldade alta durante um período de pelo menos duas semanas.
No caso do Bitcoin Cash, criptoativo originado em agosto de 2017 a partir de uma bifurcação da rede do Bitcoin, existe a possibilidade de se realizar um ajuste de dificuldade de emergência, o que reduz o risco de manter a rede com baixa capacidade de processamento de transações caso um grande número de mineradoras decida deixar a rede.
Ether não é valor mobiliário, mas e a Ripple?
Talvez a notícia mais importante do mês de junho tenha sido uma declaração de William Hinman, diretor de finanças corporativas da Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos (equivalente à Comissão de Valores Mobiliários, no Brasil). Segundo ele, o ether, o token nativo da plataforma Ethereum, não pode ser considerado um valor mobiliário (security) devido ao seu caráter descentralizado. O mesmo raciocínio aplica-se ao Bitcoin. O mercado, contudo, ficou especula se outros ativos como o XRP (token da Ripple), que possui controle centralizado da rede, será considerado um valor mobiliário pelo órgão regulador americano.
O caos na EOS
Considerada a maior ICO da história, a plataforma de contratos inteligentes EOS, que conseguiu captar US$4 bilhões ao longo de um ano, foi um dos assuntos mais quentes do mês de junho. Com a previsão de lançamento da sua rede para junho, o criptoativo chegou a obter excelentes valorizações ao longo do primeiro semestre, mas na hora da verdade, a rede não conseguiu resolver os problemas internos de governança e deixou os usuários em compasso de espera.
O projeto recebeu várias críticas de figuras importantes da comunidade de criptoativos que acusaram a EOS de ser uma rede com fortes traços de centralização e censura. Até o fechamento deste relatório, os participantes da EOS ainda discutiam como deverá ser feito o lançamento e operacionalização da plataforma.
FMI X BIS
Em junho, dois importantes órgãos internacionais se posicionaram em relação aos criptoativos. Enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou artigo em sua revista mensal falando que os criptoativos “podem um dia reduzir a demanda pelo dinheiro dos bancos centrais”, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), considerado o banco central dos bancos centrais, dedicou um capítulo inteiro do seu relatório anual para o tema, no qual afirma que a fragilidade e baixa eficiência das transações que ocorrem na rede do Bitcoin e de seus similares decorre justamente da arquitetura descentralizada na qual operam essas plataformas.
jul 11, 2018 | Institucional
Uma marca é um ativo vivo. Algumas valem bilhões, como Apple, Google e Microsoft. Já outras almejam participar desse seleto grupo das 100 maiores do mundo. A Foxbit, obviamente, é uma delas. “Calma lá Roberto, vocês ainda nem completaram quatro anos e já estão sonhando alto assim?”. Claro! Se eu e todos ao meu lado não sonharem alto, quem vai sonhar e fazer por nós?
O assunto marca é delicado do início ao fim, e me sinto na obrigação de contar a vocês como chegamos à nova marca da Foxbit. Mas, antes de contar o COMO, preciso explicar o PORQUÊ. E pra explicar o porquê tenho que contar quem é a Foxbit.
“Cury, tá de brincadeira comigo! Claro que eu sei quem é a Foxbit, cara!”. Eu sei que vocês sabem, afinal de contas vocês estão no blog da empresa lendo sobre a marca nova, certo? Certíssimo! No entanto, a Foxbit é mais do que palavras, um site, uma exchange e todas suas outras linhas de negócio, como educação, Cointimes, Invest e uma nova linha de negócio em breve (spoilers).
A Foxbit é e vive um propósito acima de tudo. Eu, por sorte, tive o prazer de entrar na empresa exatamente no dia do offsite em janeiro, momento de confraternização e integração da empresa inteira. Lá, percebi que não tinha entrado em uma empresa qualquer, em uma “fintech moderninha” apenas. Era uma empresa de histórias, muitas incríveis e inspiradoras como a dos nossos fundadores Canhada e Guto.
Descobri também que a vontade de mudar o mundo era comum a todos. Que o ideal é instruir nossos novos usuários a começar com 1 a 5% do investimento, no máximo. CARA, isso é surreal! Não é pra tirar vantagem de ninguém, é pra construir algo gigante, com ética e comprometimento. Agora pensa em tentar representar isso tudo em uma marca nova. Ousado, né?
Voltemos ao assunto: POR QUÊ mudar? A marca antiga era amigável, simpática, uma graça. Dessa suspeita, do novo momento de expansão e crescimento da empresa, decidimos nos colocar à prova. “E se chamarmos clientes e não clientes para umas pesquisas?” alguém soltou entre um café e outro. Exato! Pesquisa e dados, sempre. Quantas marcas por aí afora (prefiro não linkar aqui, mas facilmente encontrarão dando uma googlada) não mudaram por mero capricho de uns? Exatamente o que não recomendo e o que não fizemos aqui.

Processo criativo, com alguns dos testes de marca nova
Foram mais de 13 pesquisas realizadas, mais de 3 mil pessoas testadas (alô IBOPE, entrevista EU!) e um orgulho que não cabe. O “pra quê” fica fácil depois dessa construção e desse processo todo ouvindo tanta gente. É pra evoluir, para sair da inércia, para despontar em um mercado que cresce cada dia mais. Pra trazer mais confiança e mostrar que sim, estamos aqui pra mudar o mundo!
https://foxbit.com.br/blog/apresentamos-nossas-pessoas/
A marca tem um papel importantíssimo nesse processo, mas sabemos que um logo novo é só um logo novo bonitão, mas nossa marca é muito mais. É nosso dia a dia, é nosso atendimento de qualidade e rápido ao cliente, nossas histórias, nossa nova plataforma bombando de novidades e, acima de tudo, nossa vontade de te ajudar a conquistar seus sonhos por meio da sua liberdade financeira.
Bem vindos à nova Foxbit, amigos! Chega mais, pode entrar, repare sim. Tá cheio de cantinho de parede e rodapé para ajustar, sabemos. Sabemos também que a nossa transparência e dedicação a vocês é o que nos fez chegar até aqui, nesse climão de startup e nessa vontade de fazer o melhor sempre. Por isso e por tudo, obrigado por todo apoio em todos os momentos, é só um pequeno recomeço dessa linda história.
#NovaFoxbit
jul 11, 2018 | Institucional
Eu vejo pessoas. Pessoas, por todos lados.
Você deve ter percebido. Além da marca e plataforma da Foxbit mudarem, temos, literalmente, novas caras por todas as comunicações.
Para onde foram os gráficos? Bom, eles continuam aqui, em diversas áreas internas e pertinentes ao mercado financeiro. Orientados para grandes rendimentos e análises técnicas. Mas estão ao lado a parte mais importante: nossos funcionários. As pessoas que fazem, diariamente, a história da Foxbit e que são o coração, mentes, braços, pernas e pulmões do negócio.
Sabemos que não é comum uma empresa do frio setor financeiro, de números, gráficos, taxas e transações, colocar rostos e humanizar seu contato com todos os que usufruem de seus serviços, mas também sabemos a importância de ver um par de olhos a cuidar das operações que envolvem o seu dinheiro.
Trabalhamos para pessoas de verdade, nada melhor do que sair do tão comum e frio banco de imagens e mostrar nossas pessoas, de verdade.
E a partir de agora, 100% da nossa comunicação terá nossos funcionários.
Isso mesmo! Todas as pessoas que figuram em nossas páginas trabalham aqui, em diversos setores, para oferecer a melhor experiência entre as exchanges brasileiras.
Atenção, humanização, propósito, valores e visão. Somos uma empresa pelas pessoas, e feita por pessoas, e essa mensagem não pode ser passada somente em texto. O visual do que oferecemos a vocês também carrega o que acreditamos.
Poderíamos usar sim os banco de imagens, existem ensaios incríveis e muitas outras empresas optam por fazer. Mas porque escolhermos a frieza de ter pessoas sem nenhuma relação com a nossa marca?
https://foxbit.com.br/blog/nao-mudamos-a-marca-ela-que-evoluiu/
A essência da ideia é valorizar quem faz a Foxbit diariamente ser um sucesso e entregar uma experiência positiva para os clientes. Mas não só pra eles! Para todos que trabalham aqui.
E o projeto deu tão certo que a resposta interna foi ainda melhor: a felicidade das pessoas se verem reconhecidas pela empresa, uma via de mão dupla com quem sempre mostrou de fato ter orgulho de trabalhar aqui.
Queremos que exista esse brilho no olho genuíno, que nossas pessoas tenham diariamente a vontade de vir para cá, que seja um lugar agradável de trabalhar.
Sabemos que esse é um diferencial nosso. Por que não potencializá-lo? Seguiremos construindo nossa história, valorizando as nossas pessoas, e trabalhando o melhor possível para entregar a experiência que queremos ter para nós mesmos. Ser uma empresa mais humana a cada dia. Assim, com um círculo virtuoso, nossos clientes serão recebidos por pessoas felizes, pessoas que têm orgulho de ser Foxbit.
#NovaFoxbit
jul 4, 2018 | Bitcoin
A plataforma da Foxbit apresenta algumas funcionalidades de trades avançados. Entre elas, está a possibilidade de efetuar ordens de Market, Limit e Stop. Essas ordens dão mais opções para suas estratégias de negociação de criptomoedas.
Mas será que todos sabem o que cada funcionalidade significa? Apresentamos as possibilidades do mercado que você pode ter na nossa plataforma.
Market
É o mesmo que uma ordem ativa, ou seja, é executada a preço de mercado, no valor do momento da operação. Por exemplo: Quero comprar uma fração de bitcoin agora, neste instante! Escolho a opção Market, coloco o valor que quero comprar e, tendo saldo em reais suficiente para a operação, eu compro a quantia desejada pela cotação que estiver a moeda.
Neste caso, é cobrada taxa de ordem ativa (0.50%).
Limit
É o mesmo que ordem passiva. Isso significa que é possível colocar uma ordem no livro de ofertas pelo preço que eu quiser vender/comprar bitcoin.
Assim que no livro houver uma contraparte, ou seja, outro usuário que queira comprar/vender ao mesmo preço e quantidade que eu eu colocar, a ordem será executada.
Por exemplo: quero comprar 1 BTC a R$ 25.000,00 BRL. Eu lanço essa ordem no livro, e aguardo que exista alguém querendo vender 1 BTC ao preço que eu ofereci. É cobrada uma taxa de ordem passiva (0.25%).
jul 4, 2018 | Comunicados
Prezados clientes,
Estamos passando por uma lentidão no processo de migração e importação de todos os mais de 400 mil clientes e isso está deixando nosso serviço da exchange intermitente.
Alguns clientes conseguem acessar a plataforma normalmente, porém outros estão passando por dificuldades. Estamos trabalhando para que tudo esteja restabelecido o quanto antes.
Nosso time de atendimento está 100% disponível para tirar todas as dúvidas através de nossa Central de Ajuda e chat online.
Voltamos com mais informações em breve.
Time Foxbit