Uma nova maneira de analisar o bitcoin

Uma nova maneira de analisar o bitcoin

Bem-vindos à mais uma edição do “O HODLER”, a melhor newsletter do mercado crypto brasileiro.

Hoje é dia de cair de cabeça na principal crypto do mercado, o Bitcoin.

No mundo em constante evolução das criptomoedas, a análise on-chain tornou-se uma ferramenta indispensável para entender a dinâmica do mercado. 

Eu estava lendo o novo relatório “Cointime Economics: A New Framework For Bitcoin On-Chain Analysis“, produzido por David Puell da ARK Invest e James Check da Glassnode, e ele apresenta uma nova abordagem para essa análise. 

Ambas as empresas, ARK Invest e Glassnode, são líderes reconhecidos no campo da pesquisa e análise de criptomoedas, e sua colaboração neste relatório destaca a importância do tema abordado.

Nessa semana vou trazer a minha visão sobre esse novo tipo de análise.

 

🤔 O que é o Cointime Economics?

O Cointime Economics é um novo framework desenvolvido para analisar métricas on-chain do Bitcoin. A ideia central é que a importância de um único bitcoin deve variar com base na última vez que ele foi movimentado. 

Por exemplo, o valor informativo de um bitcoin que permaneceu imóvel por 10 anos é mais significativo do que um que ficou imóvel por apenas 1 semana.

Neste modelo econômico do Bitcoin, um BTC perdido não é mais contabilizado como parte da oferta em circulação ou da base de custo de mercado. 

Enquanto soluções tradicionais baseadas em UTXO tentaram fazer ajustes de oferta usando heurísticas padrão da indústria (como oferta ajustada e oferta flutuante), esses ajustes seguiram decisões feitas por analistas que podem ser propensas a imprecisões.

Em contraste, o Cointime Economics oferece um framework matemático altamente consistente que mede a importância econômica de cada bitcoin ao longo do tempo com uma unidade fungível de medida que parece representar melhor o estado econômico da rede. Essa unidade é chamada de coinblock.

 

 

💡 O que é o Coinblock?

Os coinblocks são o produto do número de bitcoins e o número de blocos produzidos durante o período em que esses bitcoins permaneceram imóveis. 

 

 

Para ilustrar, 10 bitcoins mantidos durante o tempo necessário para produzir 10 blocos representam 100 coinblocks.

Os coinblocks podem ser expressos em unidades alternativas multiplicando o número de bitcoins pelo período em que permaneceram imóveis. 

Por exemplo, os “coindays” comumente usados são o produto do número de bitcoins e o número de dias em que permaneceram imóveis.

O resultado? 3 tipos de Coinblocks para nós olharmos com cuidado.

 

 

Os conceitos de Coinblocks Criados, Destruídos e Armazenados oferecem uma visão mais granular e econômica da atividade na rede Bitcoin. Eles permitem que analistas e investidores entendam melhor a dinâmica da oferta e demanda, bem como o comportamento dos detentores de bitcoins. 

Ao monitorar essas métricas, é possível obter insights sobre a saúde econômica da rede e as tendências de mercado.

  • Coinblocks Criados (Coinblocks Created)
    Os “Coinblocks Criados” representam a quantidade de coinblocks gerados na rede Bitcoin. Cada vez que um bitcoin é adquirido e mantido, ele começa a acumular coinblocks com base no tempo que permanece imóvel. Por exemplo, se você adquirir 10 bitcoins e mantê-los por 10 blocos (sem movimentá-los), você terá criado 100 coinblocks.
  • Coinblocks Destruídos (Coinblocks Destroyed)
    Os “Coinblocks Destruídos” medem o volume ponderado pelo tempo de bitcoins movimentados. Isso significa que, quando um bitcoin é movimentado (ou seja, gasto ou transferido), todos os coinblocks associados a ele até aquele momento são “destruídos”. Por exemplo, se dois bitcoins não se movimentaram por sete blocos e depois são transacionados, 14 coinblocks teriam sido destruídos. Um aumento no número de coinblocks destruídos indica a movimentação de moedas que estavam estáticas por um longo período. Isso pode ser interpretado como uma indicação de que os detentores de longo prazo estão vendendo ou movimentando seus bitcoins.
  • Coinblocks Armazenados (Coinblocks Stored)
    Os “Coinblocks Armazenados” representam o total de coinblocks que ainda não foram destruídos. Em outras palavras, é a diferença entre o total de coinblocks criados e o total de coinblocks destruídos. O valor econômico desses coinblocks é alto, pois eles geralmente pertencem aos primeiros adotantes do Bitcoin e são mantidos com lucro. Por exemplo, se 16 coinblocks foram criados e 6 foram destruídos, 10 coinblocks permanecem armazenados.

 

 

💡 Cases de aplicação

O primeiro caso foi do MVRV (Market-Value-to-Realized-Value) Aprimorado. Com o Cointime Economics, ele oferece uma versão mais precisa do MVRV, uma das métricas on-chain mais utilizadas atualmente.

A ideia é que, ao introduzir o conceito de Cointime, seja possível obter uma visão mais clara da sobrevalorização ou subvalorização do Bitcoin a longo prazo.

 

 

No segundo caso, temos a medição mais precisa da taxa de inflação do Bitcoin, que ao ajustá-la através do Cointime, este estudo sugere que a inflação foi severamente superestimada nos primeiros anos do Bitcoin, alinhando-se com a poderosa apreciação do preço na época.

 

 

O terceiro e último foi o Cointime Price – Um Novo Modelo de Piso para o Bitcoin, que traz um modelo ponderado pelo tempo e volume para o Bitcoin. Ele ajusta a base de custo do mercado pelo tempo mantido de cada bitcoin envolvido em uma transação. Por exemplo, em 7 de maio de 2023, o preço do Cointime era de $17,568 USD, 12,6% abaixo do preço realizado e 38,2% abaixo do preço de mercado.

 

 

⚠️ O futuro do novo modelo

O Cointime Economics oferece uma perspectiva revolucionária sobre a análise on-chain. Ao considerar o tempo e a atividade econômica, é possível obter insights mais profundos sobre o comportamento dos detentores de Bitcoin e a saúde geral do mercado.

O futuro da observação de dados em rede, com a adoção do Cointime Economics, promete ser mais preciso e informativo. À medida que o mundo das criptomoedas continua a evoluir, ferramentas como essa serão cruciais para investidores, pesquisadores e entusiastas entenderem as complexidades do mercado.

Já comecei a testar nas minhas análises nas últimas semanas e venho trazendo mais novidades para vocês nas próximas cartas.

 

 

⚠️ Gostou?

Espero que tenham gostado de mais uma news. 

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

As incertezas do Bitcoin

As incertezas do Bitcoin

Quase metade de setembro já se passou, e o Bitcoin (BTC) segue navegando por águas turbulentas, oscilando abaixo da marca dos US$ 26 mil e enfrentando pressões de venda que reverteram tentativas de alta. Ajudou a adicionar ainda mais incerteza a este cenário, o adiamento da decisão dos ETFs da criptomoeda pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). De olho em métricas on-chain e análise técnica, é possível identificar como as posições dos investidores estão desempenhando neste mercado atual.

 

 

Variação… De preços

Apesar da tendência de baixa atual, o Bitcoin experimentou uma breve tentativa de recuperação de preços no último dia 7, alimentado por otimismo entre os investidores. No entanto, esse ímpeto de alta foi rapidamente revertido, com investidores de curto prazo optando por realizar lucros, o que resultou na retomada da tendência de queda e na anulação dos ganhos observados durante a primeira semana do mês.

Anteriormente, em 29 de agosto, uma outra tentativa de alta foi observada, impulsionada pelas expectativas em torno de uma decisão judicial “favorável” à Grayscale por um ETF de Bitcoin à vista. Esta iniciativa foi vista como um marco importante para a integração institucional da criptomoeda no mercado financeiro tradicional.

No entanto, as esperanças foram adiadas quando a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) introduziu um obstáculo regulamentar inesperado. Ela optou por uma abordagem cautelosa e decidiu adiar sua decisão sobre todas as aplicações atuais de ETF Bitcoin. Como consequência direta, a criptomoeda perdeu os ganhos conquistados nesse período, com a pressão dos vendedores (ursos) se tornando evidente, levando o ativo para abaixo dos US$ 26 mil.

 

Impulsão ou frustração

Para começar nossa análise técnica e confirmar os movimentos anteriormente citados, vamos observar o comportamento do Bitcoin no gráfico mensal. A partir de sua visualização, podemos notar que, embora os compradores ainda estejam ativos e acumulando, eles ainda não demonstraram força suficiente para impulsionar um novo movimento significativo de alta. Entretanto, é importante ressaltar que os investidores de longo prazo parecem estar aguardando por descontos mais acentuados antes de realizar novas entradas, como exploraremos em detalhes nas próximas seções deste relatório.

 

 

 

 

Bitcoin, Preço… Ação!

A partir de agora, vamos concentrar nossa atenção no Price Action do Bitcoin, observando as tendências significativas no gráfico semanal que moldaram o cenário atual da criptomoeda. 

Como ilustrado no gráfico abaixo, notamos um rompimento para baixo de um canal de alta que conectou as mínimas em 21 de novembro de 2022, 6 de março e 12 de junho deste ano. Esse rompimento ocorreu no candle semanal de 14 de agosto. Importante mencionar que o primeiro teste na região do rompimento foi registrado na última semana do mês passado e foi rejeitado pelos vendedores.

 

 

 

 

Além do aspecto técnico do rompimento, é crucial destacar a relação temporal entre as mínimas de 21/11, 06/03 e 12/06. Essa relação fica mais evidente quando consideramos a máxima de 15 de agosto de 2022.

Como mencionado em “Variação de Mercado” anteriores, o tempo desempenha um papel fundamental na formação das estruturas de preço, e o mercado tende a se mover em ciclos. Estes ciclos temporais foram extensamente estudados por Goichi Hosoda, o criador do sistema de negociação Ichimoku Kinko Hyo.

Observamos que, na semana de 15 de agosto do ano passado, ocorreu um impulso de queda no movimento do preço que persistiu até a mínima de 21 de novembro de 2022, quando o preço atingiu o seu ponto mais baixo em US$ 15,4 mil. Este movimento de queda não teve continuidade, e o preço do Bitcoin reverteu, iniciando o mencionado canal de alta.

O movimento de 15/08 até 21/11 durou 15 semanas, e a alta começou. O ciclo seguinte, de 21/11 até 06/03, durou 16 semanas, apenas uma semana a mais do que o período anterior, mas ainda dentro do mesmo ciclo temporal. Em 06/03, vimos um novo impulso de alta que manteve sua continuidade, renovando a máxima da estrutura.

Já o período de 06/03 até 12/06 também durou 15 semanas, mantendo-se consistente com os movimentos anteriores dentro do mesmo ciclo temporal. Entretanto, em 12/06, tivemos um novo impulso de alta que falhou e não conseguiu manter-se acima da máxima da estrutura anterior. Em vez de uma continuidade do movimento de alta, observamos uma quebra do canal de alta e um enfraquecimento da estrutura cíclica de 15 a 16 semanas que estava a favor dos compradores (touros).

No momento atual, estamos na 14ª semana do ciclo temporal, e nossa análise só será concluída na última semana de setembro, quando avaliaremos a possibilidade de um novo impulso de alta. É importante notar que, desde 2017, o mês de setembro tem sido caracterizado por quedas nos preços.

A máxima de agosto de 2022 coincide também com a região de preço da mínima de 12 de junho deste ano. Isso sugere que essa área de preço atua como um suporte importante, explicando por que a criptomoeda tem operado próximo a esse nível por vários dias sem uma definição clara de direção.

Conforme discutido em outros relatórios, os preços entre US$ 23,1 mil e US$ 24,8 mil têm uma relevância significativa nesse contexto, devido à alta liquidez nesta região. É possível que grandes players do mercado estejam interessados em observar o comportamento do mercado e a ação do preço nessas faixas de preço.

 

 

 

Modelo de Ichimoku

Na sequência, examinaremos a análise das linhas de equilíbrio do Trade System Ichimoku Kinko Hyo no gráfico semanal, oferecendo insights adicionais sobre a situação atual do Bitcoin. Ao observar a imagem a seguir, podemos notar que a Chikou Span, que representa a linha traçada há 26 semanas atrás no gráfico, fornece informações valiosas. 

 

 

 

 

 

Os investidores que compraram na semana de 20 de março e ainda não encerraram suas posições estão atualmente enfrentando prejuízos, uma vez que o preço do Bitcoin está abaixo de US$ 26,6 mil. Esses compradores que mantiveram suas posições por 26 semanas estão agora observando o preço atual abaixo do ponto de equilíbrio representado pela Kijun Sen.

Ao analisarmos Tenkan Sen e Kijun Sen, que confirmam o período de consolidação, podemos observar que a Tenkan Sen, representando o equilíbrio dos últimos 9 períodos, aponta para baixo, enquanto a Kijun Sen, referente aos últimos 26 períodos, aponta para cima. Esse cenário resulta no cruzamento dessas duas linhas, indicando a complexidade da situação atual do mercado.

A análise gráfica e o movimento de preços exigem uma atenção meticulosa por parte dos investidores, e a tomada de decisões deve ocorrer apenas quando se está confortável em assumir os riscos inerentes ao mercado financeiro.

Até o momento, identificamos que a pressão dos vendedores é maior dentro do contexto estrutural. No entanto, ao introduzirmos a ferramenta do Ichimoku no gráfico, notamos que após o movimento provocado por Tenkan e Kijun, a Senkou Span A, que está plotada 26 períodos no futuro, aponta para cima.

A interpretação desse movimento da Senkou Span A sugere que, apesar da pressão vendedora predominante, ainda existe um sentimento otimista de curto prazo, com a perspectiva de um teste na região de Tenkan e Kijun.

Portanto, os day traders estarão atentos ao comportamento do preço caso ocorra o rompimento da máxima da semana passada. Nesse cenário, Tenkan e Kijun servirão como resistências locais para os compradores de curto prazo.

 

 

Reduzindo os prazos

Continuaremos a análise da situação atual do Bitcoin, focando nossa atenção agora para o gráfico diário. Devido à indefinição que persiste no movimento do preço do Bitcoin, o nosso gráfico diário permanece praticamente inalterado desde o relatório da semana passada. 

O preço segue operando acima de um Order Block e permanece em uma região Premium. Destaca-se que houve um teste no Order Block durante o movimento de queda ocorrido na última segunda-feira.

Os níveis principais de suporte que continuam a ser monitorados são os US$ 24,5 mil e US$ 23,1 mil. Tradicionalmente, os grandes players do mercado esperam por oportunidades de compra em regiões de “Desconto”, onde encontram Order Blocks e Imbalances. 

Vale ressaltar que, na segunda-feira, ao testar o Order Block, o preço entrou em uma região de “desconto”, o que pode ser considerado um ponto de interesse para investidores em busca de oportunidades de entrada e isso explica o movimento de alta de terça-feira.

Além disso, ainda observamos um nível de Imbalance marcado em nosso gráfico, conforme ilustrado na imagem a seguir. Esse Imbalance pode funcionar como uma área de defesa estabelecida por compradores que desequilibraram o preço em 13 de março.

 

 

 

 

A dinâmica entre oferta e demanda e a importância de monitorar regiões de prêmio e desconto foram detalhadamente abordadas em relatórios anteriores, que podem ser consultados para obter informações adicionais sobre esses conceitos.

 

 

 

Métrica da rede

Olhando para os dados OnChain, no período semanal, capturamos as seguintes informações: O número de endereços acima de 100 Bitcoins está levemente aumentando, enquanto temos uma estabilidade no número de endereços com mais de 1000 e mais de 10.000 Bitcoins.

Já o SOPR, uma métrica importante que indica o grau de lucratividade das transações realizadas em uma determinada faixa de preço, está significativamente abaixo da linha 1. Isso sugere que investidores precisaram encerrar suas posições com algum prejuízo durante o último movimento de queda que testou a mínima de junho. 

Isso reflete a pressão de venda que prevaleceu durante esse período e indica que alguns investidores podem ter liquidado suas posições com perdas em vez de manterem suas moedas em um mercado volátil.

Os dados on-chain revelam ainda um cenário em que investidores de Bitcoin, particularmente os que detêm quantidades substanciais da criptomoeda, estão operando com cautela em um mercado que permanece lateral.

 

 

 

 

O indicador de “Prejuízo Não-Realizado” é importante, pois desempenha um papel fundamental na compreensão do capital dos investidores aplicados em Bitcoin.

Ao examinarmos a imagem gráfica a seguir, fica evidente que o “Prejuízo Não-Realizado” está em ascensão. Em termos práticos, isso significa que, no momento, o valor atual da carteira de um investidor é menor do que o valor que ele teria se vendesse todas as suas moedas agora. Em outras palavras, muitos investidores estão enfrentando perdas financeiras em suas posições.

Essa métrica oferece uma visão crítica do mercado. Quando o “Prejuízo Não-Realizado” aumenta, indica que a maioria dos investidores está segurando suas moedas em um momento de desvalorização do ativo. Isso pode ser resultado de diversos fatores, incluindo pressão de venda, incerteza ou desconfiança nas perspectivas de curto prazo.

 

 

 

 

Ao examinarmos a métrica de “Lucro Não Realizado”, observamos que o mesmo está em queda. Isso implica que o valor atual da carteira de um investidor é menor do que o valor que ele teria se vendesse todas as suas moedas agora. Em outras palavras, muitos investidores estão enfrentando saldos negativos em suas carteiras, o que indica que suas posições atuais também estão gerando prejuízos.

Essa métrica oferece uma visão adicional sobre o capital dos investidores em Bitcoin, destacando a atual tendência de perdas financeiras entre os investidores. Isso enfatiza a volatilidade inerente do mercado de criptomoedas e a importância de uma análise cuidadosa.

 

 

 

 

É importante salientar ainda que as métricas de “Prejuízo Não-Realizado” e “Lucro Não-Realizado” precisam ser observadas em diferentes períodos de tempo, por isso é aconselhável utilizá-las em conjunto com outros indicadores já estudados neste relatório.

Quando analisamos todo o contexto da movimentação de preços do Bitcoin e adicionamos estas duas métricas, temos a possibilidade de entender profundamente a dinâmica desenvolvida por diferentes tipos de investidores e poderemos estar mais preparados para uma tomada de decisão.

 

 

Conclusão

Este relatório ofereceu uma análise abrangente da movimentação de preços do Bitcoin ao longo das primeiras duas semanas de setembro, com foco em diversos indicadores e métricas, proporcionando uma visão detalhada do mercado. Ao resumir as principais conclusões, destacamos alguns pontos cruciais:

Tendência Lateral e Incerteza: O movimento do preço do Bitcoin durante este período apresentou uma tendência lateral, com uma falta de direção clara. Investidores de curto prazo enfrentaram desafios significativos, com tentativas de alta frequentemente revertidas pela pressão de venda.

Indicadores Técnicos: A análise técnica revelou diversos insights, incluindo o rompimento para baixo de um canal de alta no gráfico semanal e a importância das regiões de suporte e resistência, especialmente entre os níveis de US$ 23,1 mil e US$ 24,8 mil.

Análise on-chain: As métricas OnChain, como “Prejuízo Não-Realizado” e “Lucro Não-Realizado,” destacaram a dinâmica emocional dos investidores.

A análise de todos esses indicadores fornece uma base sólida. Investidores devem considerar o contexto geral, incluindo fatores técnicos, fundamentais e emocionais, ao tomar decisões no mercado de criptomoedas. O Bitcoin é conhecido por sua volatilidade, e os investidores devem estar preparados para mudanças rápidas nas condições. Monitorar continuamente as informações e buscar orientação financeira são práticas recomendadas.

 

 

 

Agradecimento

Gostaria de agradecer a você que dedicou seu tempo para ler este relatório. Sei que a análise de dados e tendências de mercado pode ser desafiadora. Meu objetivo é fornecer informações relevantes para auxiliar investidores e entusiastas do Bitcoin a compreender melhor o mercado. Espero que este relatório tenha sido útil e esclarecedor.

Caso queira conhecer um pouco mais sobre o meu trabalho, você também pode me encontrar em meu canal no Youtube e em meu perfil no Instagram.

Forte abraço e até a próxima!

Atenciosamente,
Emerson Antunes

Decentraland (MANA): O que é e como funciona este metaverso

Decentraland (MANA): O que é e como funciona este metaverso

Decentraland (MANA) é um dos metaversos mais famosos do mundo, permitindo que os usuários literalmente comprem terrenos digitais.

Com apoio dos tokens MANA e LAND, a plataforma permite ao usuário interagir dentro deste universo, a partir de negociação de NFTs e outras experiências imersivas.

Conforme a Web3 se aproxima, os metaversos ganham destaque, com a Decentraland no palco principal da nova era da internet. Neste artigo, vamos falar sobre o que é, suas características e como participar deste ambiente digital.

Banner da Decentraland

 

O que é Decentraland (MANA)?

Decentraland é uma plataforma de realidade virtual descentralizada – popularmente conhecida como metaverso – construída na blockchain Ethereum. 

Este universo permite que os usuários criem, explorem e monetizem terrenos que existem apenas no mundo virtual. Além disso, é possível desenvolver este ambiente, criando locais de interação entre as pessoas.

Para tudo isso funcionar, a plataforma utiliza ainda uma combinação de tecnologia blockchain, contratos inteligentes, NFTs (nong fungible tokens), tokens de governança e realidade virtual para criar uma experiência imersiva e interativa, como veremos detalhadamente mais abaixo.

O que é MANA e LAND?

No metaverso da Decentraland, há duas “criptomoedas” distintas operando e mantendo todo o universo trabalhando de forma adequada, assim como garantindo a interação entre os usuários.

MANA é o token nativo da Decentraland, sendo utilizado, principalmente, como a moeda de compra e também governança da plataforma. Ou seja, a partir da MANA é possível realizar a negociação de terrenos e também votações para possíveis mudanças do metaverso.

Já o LAND é um NFT, que representa uma unidade de cada terreno disponível na Decentraland. Por ser um token não fungível, o LAND não pode ser substituído nem fracionado pelos usuários.

 

Como funciona o Decentraland

A Decentraland pretende abordar as limitações dos mundos virtuais tradicionais, aproveitando o poder da tecnologia blockchain. Utilizando contratos inteligentes do Ethereum, o Decentraland garante que a propriedade de terra virtual seja segura, transparente e descentralizada. Isso significa que nenhuma entidade única pode controlar ou manipular o mundo virtual, dando aos usuários verdadeira propriedade e controle sobre seus ativos digitais.

1. Poder de propriedade: No Decentraland, possuir uma parcela de LAND é equivalente a possuir um imóvel no mundo físico. Os usuários têm controle total sobre seu LAND, permitindo que construam, desenvolvam e monetizem suas criações virtuais. Isso abre um novo mundo de oportunidades para indivíduos e empresas.

2. Uma Nova Fronteira para Investimento: Este metaverso também apresenta oportunidades de investimento para quem quer diversificar seus portfólios. Assim como no mundo físico, o valor da terra virtual no Decentraland pode valorizar ao longo do tempo. Os primeiros adeptos que compraram parcelas de LAND quando eram relativamente baratas viram retornos significativos em seus investimentos. Além disso, à medida que o Decentraland continua a ganhar tração e mais usuários se juntam à plataforma, a demanda por terra virtual deve aumentar.

3. Criando Negócios Virtuais: A plataforma também oferece um terreno fértil para empreendedores lançarem negócios virtuais e acessarem um mercado global. Seja vendendo bens em uma loja digital de roupas e acessórios, oferecendo serviços virtuais ou criando experiências imersivas… As possibilidades são infinitas.

 

Origem da Decentraland

Antes do surgimento da Decentraland na indústria financeira, vamos fazer uma viagem no tempo e explorar a evolução dos mundos virtuais. A realidade virtual evoluiu muito desde sua criação, começando com aventuras baseadas em texto nos anos 1970 e progredindo para ambientes gráficos 3D nos anos 1990.

Um dos mundos virtuais mais conhecidos é o Second Life, lançado em 2003. 

O projeto permitiu que os usuários criassem avatares, interagissem com outros usuários e até comprassem e vendessem bens virtuais. Rapidamente este universo ganhou popularidade, chegando a desenvolver uma economia própria, com usuários ganhando dinheiro real através de negócios e investimentos virtuais.

No entanto, o Second Life tinha suas limitações. Era uma plataforma centralizada, o que significava que o mundo virtual era controlado por uma única entidade. Esse controle centralizado apresentava riscos como censura, mudanças arbitrárias de regras e potencial para fraude. 

Eis, então, que surge a Decentraland, abrangendo o que de melhor a tecnologia do Second Life ofereceu, mas de uma forma descentralizada e democrática para os usuários.

Simulação de terrenos e avatares na Decentraland

 

Implicações Futuras do Decentraland

Decentraland ainda está em seus estágios iniciais, mas é comumente discutido por oferecer potencial para causar um barulho considerável na indústria financeira. Aqui estão algumas implicações futuras potenciais a considerar:

1. Integração com Finanças Descentralizadas (DeFi): A Decentraland poderia ser integrada com protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), criando uma relação simbiótica entre os mundos virtual e financeiro. Assim, seria possível realizar empréstimos virtuais, aplicando LAND como garantia.

2. Tokenização de Ativos Virtuais: À medida que o metaverso evolui, podemos ver a tokenização de ativos virtuais dentro da plataforma. Isso permitiria que os usuários fracionassem sua terra virtual, possibilitando a propriedade compartilhada e maior liquidez.

3. Integração Aprimorada Entre Plataformas: O ambiente não está limitado à sua própria plataforma de realidade virtual. Tem o potencial de se integrar com outras plataformas de realidade virtual, criando um metaverso contínuo e interconectado, que facilita a movimentação de ativos e experiências entre os mundos.

 

Decentraland (MANA): Preço hoje e Gráfico

Desde os primeiros registros de negociação em 2017, o preço da MANA teve seu token negociado a US$ 0,014, com sua mínima de US$ 0,007 sendo alcançada logo em seguida. A máxima histórica veio na bull-run de 2021, ao atingir os US$ 5,90 por unidade.

Gráfico da MANA

Fonte: CoinMarketCap

Assim como todo o mercado de criptomoedas, o token apresenta uma volatilidade considerável em seu preço hoje, apontando para uma tendência de baixa, como como você pode acompanhar no Gráfico da MANA a seguir.

Vale a pena investir na Decentraland?

É inegável que a Decentraland mudou o patamar dos metaversos. Sua perspectiva descentralizada, apoiada pelo uso de NFTs, mostra que há ainda muita coisa a ser explorada neste ambiente digital.

Artistas e outros big players já realizaram algum tipo de investimento neste tipo de tecnologia. Entretanto, é sempre bom ficar atento, pois, além da volatilidade característica das criptomoedas, o metaverso e os NFTs ainda são soluções pouco conhecidas e de baixa adoção, podendo gerar flutuações bruscas de preços ou até mesmo o encerramento de projetos.

MANA está disponível na Foxbit Exchange para negociação e também disponível para compra recorrente.

Ciclos do Halving do Bitcoin

Ciclos do Halving do Bitcoin

A inflação global segue sendo o mote do sentimento dos investidores, que apontam cautela em suas operações e análises. Para o Bitcoin (BTC) nem mesmo as apostas de que o Federal Reserve (FED) irá segurar os juros na próxima reunião está sendo o suficiente para a criptomoeda de referência quebrar seu período lateral, após a última baixa expressiva. Os fundamentos, porém, mostram ainda uma preparação dos HODLErs para o próximo halving. Neste Satoshi Call, vamos explorar o que rolou na última semana e o que está por vir nos próximos dias, assim como observar melhor os ciclos do halving do Bitcoin.

 

 

Economia forte, mas…

Nos Estados Unidos, a atividade econômica “cresceu modestamente na maioria dos distritos do país”, como apontou o Livro Bege. Os gastos no varejo e demanda por bens apontaram uma breve queda, enquanto o setor de turismo apresentou um rendimento positivo, acima do esperado pelos analistas.

 

Agosto Projeção Julho
PMI Serviços 50,5 51,0 52,3
PMI Composto S&P Global 50,2 50,4 52,0

 

Complexidade econômica

A Zona do Euro é um tópico à parte, afinal, a bateria de dados econômicos recentes mostram que o país está ainda em território de retração, com os Índices Gerente de Compras (PMIs) de agosto recuando em relação ao mês anterior. Essas informações são apoiadas pelas prévias do Produto Interno Bruto (PIB), que vieram abaixo do esperado. 

 

Julho Projeção Junho
Inflação ao Produtor (PPI) -0,5% -0,6% -0,4%
Vendas no Varejo -1,0% -1,2% -1,0%
PIB 0,5% 0,6% 1,1%

 

Apesar do desempenho pouco otimista, a inflação ao produtor do bloco econômico aponta uma leve queda, mesmo que ainda mais fraca do que os analistas estimavam. Este arrefecimento pode estar ligado à manutenção das Vendas no Varejo em território negativo, colocando a demanda em baixa.

 

 

Nada de muito novo por lá

Assim como a Zona do Euro, a China também tem apresentado uma economia pouco linear. Os PMIs seguem em território de expansão, mas abaixo do que os analistas previam. Ao mesmo tempo, as Exportações e Importações, ainda em queda, melhoraram o desempenho na comparação com o mês anterior, apontando que a demanda está tentando retomar a alta.

 

Agosto Projeção Julho
Inflação ao Consumidor (CPI) 0,1% 0,1% -0,3%
Inflação ao Produtor (PPI) -3,0% -3,0% -4,4%

 

A inflação voltou a entrar no foco do país. Mesmo assim, o governo chinês segue gerando incentivos, o que impactou diretamente no aumento da compra de automóveis. As autoridades ainda anunciaram uma supervisão regulatória mais ativa para o setor do minério de ferro para monitorar a dinâmica do mercado.

 

 

Em expansão

Pelo Brasil, os dados são mais estáveis, com a economia mostrando ainda sinais de expansão, como é o caso dos PMIs. Em contrapartida, a Produção Industrial apontou recuo acima do esperado pelos entrevistados, o que pode colocar uma ligeira pressão sobre a economia brasileira.

 

Julho Projeção Junho
Produção Industrial -1,1% -0,5% 0,2%

 

 

Próxima semana

Um dos catalisadores para agitar o mercado vem dos Estados Unidos, que divulgam seus dados de inflação, Produção Industrial e Balanço Orçamentário do FED. Na Europa, veremos também a Produção Industrial e a decisão da taxa de juros pelo Banco Central Europeu. Já a China revela o seu desempenho industrial, Vendas no Varejo e Taxa de Desemprego. Pelo Brasil, o IPCA-15 é um dos destaques desta semana.

 

 

 

Preparação para o Halving

Após a última queda, os investidores sentaram em uma base de preços pouco confortável para o mercado geral. Ao longo da semana, o Bitcoin apontou até uma certa volatilidade, mas não o suficiente para levá-lo abaixo dos US$ 25 mil, tampouco romper para acima dos US$ 26 mil. Desta forma, a cautela prevalece, com os fundamentos apontando que o ciclo do Halving, estimado para abril do ano que vem, pode estar vendo seu início.

 

 

Máquinas ligadas

A mineração de BTC continua a todo vapor, colocando mais uma vez a dificuldade da atividade em seus níveis mais altos. Com o custo mais elevado para a emissão de novas moedas, os mineradores estão vendendo parte de suas participações para custear o processo. 

Entretanto, o gasto energético para validar as transações dentro da blockchain apontam que o valor atual do Bitcoin não é “justo”, de acordo com uma teoria de Charles Edwards. Em sua tese, o atual topo histórico do hash rate sugere um ótimo momento de compra, em que o preço o BTC atualmente deveria ser de US$ 47,2 mil.

 

 

Em posição

O fornecimento de Bitcoin está também cada vez mais nas mãos dos HODLers. Dados on-chain apontam que 40,53% do BTC está inativo há mais de três anos. Os indicadores apontam para uma oportunidade de compra geracional para investidores que conseguirem ser mais pacientes neste momento de mercado.

A narrativa faz sentido quando analisamos o desempenho do ativo digital nos períodos pré-halving. Assim como o analista de criptomoedas, Emerson Antunes, comentou em outros “Variação de Mercado”, este período é um momento de agitação, principalmente pelas consequências que este evento gera em todo o mercado.

 

 

Halving do Bitcoin

Apesar de sua importância, não será uma preocupação deste relatório explicar os detalhes do que é o Halving do Bitcoin – mas não se preocupe pois no botão abaixo você poderá aprofundar seu conhecimento sobre o assunto. O que vale mesmo aqui é que o Halving é um procedimento técnico que controla a inflação da criptomoeda. 

Ele torna a emissão da moeda digital cada vez mais reduzida ao longo da história e, como consequência, diminui a oferta do ativo no mercado global. Desta forma, pode-se esperar um choque entre oferta e demanda. 

Esse evento acaba gerando ciclos que, historicamente, costumam trazer grandes valorizações para o BTC no médio prazo, como veremos a seguir.

 

 

 

1º Halving

O primeiro Halving do Bitcoin aconteceu em novembro de 2011. Ao considerar o período de um ano – até novembro de 2012, a criptomoeda saltou de US$ 12,00 para US$ 1.163,00, acarretando uma alta de 10.400%.

 

2º Halving

O Halving seguinte foi acionado em julho de 2016. Seguindo o mesmo período, o BTC foi de US$ 682,00 para US$ 2.528,00. No total, a valorização foi de 270%. Porém, é importante destacar que houve um prolongamento do ciclo, que terminou em dezembro de 2017, quando a moeda digital alcançou sua então máxima histórica de US$ 20 mil.

3º Halving

O terceiro e último halving aconteceu em maio de 2020. Nesta época, foi quando o Bitcoin deixou os US$ 9.945,00 para alcançar os US$ 59.600,00 doze meses depois. A alta de 500% não ficou por isso. A extensão levaria o ativo para US$ 69 mil, em novembro do mesmo ano.

4º Halving

O quarto Halving está estimado para acontecer em abril de 2024, segundo dados do portal BitcoinBlockHalf.

Embora não seja possível determinar que o comportamento do Bitcoin vai se repetir neste próximo ciclo, a história nos diz que esses eventos têm um poder de influência considerável no mercado de criptomoedas.

O processo de acumulação visto recentemente no setor corrobora com a perspectiva mais otimista, que continua mantendo sua expectativa positiva, apesar dos ventos contrários e a pressão de vendas dos últimos dois meses.

 

Uma checada nos gráficos

Há poucas mudanças no comportamento gráfico do Bitcoin em comparação com a semana anterior. É possível observar que as bandas de Bollinger sustentam sua amplitude, em uma tendência de baixa, com a linha inferior servindo de suporte imediato.

Ao mesmo tempo, a zona dos US$ 24,3 (linha azul) continua sendo um importante nível de barreira para novas quedas. Como apontado em Satoshi Calls anteriores, é possível que o teste desta área sirva como um trampolim para o preço do BTC. O movimento ganha força ao considerar que o topo duplo (círculos brancos) ainda não foi consolidado, abrindo espaço, então, para um fundo duplo (círculos azuis), que reverteria a tendência de baixa atual.

Fonte: TradingView, em 11/09/2023, às 9h06min..

Nos indicadores subjacentes, o MACD continua com suas médias cruzadas para baixo, apoiando a narrativa de que o mercado está sob controle de uma força vendedora. O Índice de Força Relativa (RSI) acompanha esta perspectiva ao apontar os 44 pontos.

 

 

 

Conclusão

Imaginar que a situação macroeconômica vá se resolver nos próximos meses é uma ilusão. Mesmo que a taxa de juros seja paralisada, há ainda muito caminho a desenrolar para que as economias retomem suas metas de inflação e, principalmente, os estoques de materiais. Com isso, as flutuações econômicas vão ainda impactar muito o mercado de criptomoedas.

Por isso, analisar os fundamentos do Bitcoin e altcoins é essencial para gerar uma leitura de médio e longo prazo para reduzir os ruídos apresentados pelos fatores externos. O Halving do Bitcoin é um desses eventos. Estimado para abril de 2024, o processo costuma ter um impacto positivo para o criptoativo, criando uma oportunidade de compra interessante. Essa perspectiva parece ser, inclusive, compartilhada com investidores de longo prazo, que seguem acumulando a moeda digital e a mantendo armazenada em suas carteiras há muito tempo.

A análise técnica sugere ainda que o BTC ainda tem espaço para reverter a tendência de baixa, caso alguns fatores desencadeiem um volume de compras mais poderoso do que a pressão vendedora atual.

Atualização ENJ e EFI: Informações Importantes sobre as operações da criptomoeda

Atualização ENJ e EFI: Informações Importantes sobre as operações da criptomoeda

A Enjin Coin (ENJ) e Efinity Token (EFI) têm ganhado destaque no mercado recentemente não apenas pela sua valorização de preços, mas principalmente pela iminente atualização das criptomoedas, que vai alterar os tokens vigentes na plataforma.

Para proteger nossos clientes de possíveis interferências durante o update e garantir uma transição adequada, a Foxbit Exchange entrou em ação. Recentemente, nosso time de analistas optou por interromper temporariamente as operações de depósitos, saques e trading dos tokens ENJ e EFI.

Agora, o token EFI, que será descontinuado pela plataforma, foi deslistado da nossa plataforma de negociações. Desta forma, usuários que detém este token precisam realizar o saque da criptomoeda até 1º de outubro.

O que você precisa fazer?

Com a deslistagem da criptomoeda anunciada na última semana e interrupção das negociações durante a atualização, a Foxbit Exchange reforça a necessidade do saque do token EFI para uma carteira externa ou outra corretora até 1º de outubro de 2023.

O que acontece se você perder o prazo?

Caso você não consiga realizar o saque dos tokens EFI até 1º de outubro, você não precisa se preocupar. Nesta situação, seu saldo da criptomoeda será liquidado no valor de mercado de momento.

Assim, ao observar os detalhes de sua conta, você vai notar que o saldo EFI estará zerado após este período, enquanto o valor correspondente à venda terá sido creditado em seu saldo de reais (BRL).

Detalhes da Migração de Tokens ENJ e EFI

De acordo com o divulgado oficialmente pelo projeto da Enjin, a migração de tokens ENJ para o novo token EFI deve ser realizada na proporção de 1:1. Já na via contrária, as criptomoedas EFI serão convertidas para ENJ em uma escala 4:1.

No curto prazo, o token EFI deve ser descontinuado pelo protocolo. Enquanto isso, o token ENJ segue com suas operações interrompidas na plataforma.

Segurança do cliente

A atitude adotada pelo time de operações da Foxbit Exchange visa a segurança dos clientes e seus respectivos tokens para evitar perdas, brechas ou outros problemas durante o update dos protocolos.

Por isso, ações são adotadas diariamente pelos nossos especialistas para mitigar os riscos inerentes de diversos projetos, entre eles os tokens ENJ e EFI.

Em caso de dúvidas ou dificuldades, entre em contato com nosso time de suporte!