Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar onde você realmente entende o que está por trás dos movimentos do mercado — sem enrolação, sem ruído.
Depois de mergulhar nos dados da Glassnode, dos ETFs, da dominância institucional e até nas movimentações de governos americanos, uma coisa ficou clara pra mim: A revolução silenciosa do Bitcoin não é mais tão silenciosa assim. Ela está batendo na porta de Wall Street, de Washington e — mais importante — da sua carteira.
Nos gráficos, nas leis, nos lucros e nas narrativas, tudo aponta para uma coisa só: Estamos vendo o Bitcoin se consolidar como o ativo mais importante do século 21.
Então prepara seu café (ou seu cold wallet)…
Porque tá na hora de mais um HODLEEEEEEEEER! 📊🔥🌍
💥 O que está acontecendo com o Bitcoin agora?
Se você ainda acha que o Bitcoin é só “dinheiro de internet”, precisa parar o que está fazendo e prestar atenção. Porque o Bitcoin está no maior momento da sua história.
Não, isso não é exagero. Em abril de 2025, o Bitcoin:
Rompeu sua média de 200 dias e disparou acima dos US$ 94 mil
Superou gigantes como Berkshire Hathaway e se tornou o 5º ativo mais valioso do mundo
Está sendo comprado em massa por fundos e governos
E, pasme: estados americanos estão criando suas próprias reservas estratégicas de Bitcoin
Vamos conectar os pontos?
🏛️ O Estado americano está virando Bitcoiner
Começando pelos EUA: vários estados (como Arizona e New Hampshire) estão avançando com projetos de lei para guardar Bitcoin em seus cofres públicos, como fazem com ouro ou dólar. É a chamada State Bitcoin Reserve.
Isso transforma o Bitcoin em um ativo soberano.É como se estivessem dizendo: “isso aqui é valioso demais para ficar de fora da nossa reserva”.
E mais: o governo federal já tem mais de 200 mil BTC sob custódia e agora estuda oficialmente transformá-los em reserva nacional.
Estamos vendo o primeiro passo para uma nova geopolítica financeira, onde o Bitcoin pode se tornar uma arma estratégica de proteção econômica.
🧠 Não é só dólar fraco. É Bitcoin forte.
Muita gente está tentando explicar essa alta dizendo que é “culpa” do dólar fraco. Mas na minha visão, isso não é o principal fator. O que está puxando o Bitcoin agora é a força dele mesmo como ativo. Ele está se consolidando como:
Proteção contra inflação
Reserva de valor global
Alternativa real ao sistema financeiro tradicional
💰 Dados on-chain confirmam: estamos num bull market
O custo médio de compra dos holders de curto prazo (STH Cost Basis) está em US$ 92.900,00, e o preço do Bitcoin já está acima disso. Isso significa que quem comprou recentemente já está no lucro — e isso gera confiança, atrai mais investidores e sustenta o ciclo de alta.
Outro dado: o lucro realizado por hora com vendas de Bitcoin bateu US$ 139 milhões/hora em abril. Isso mostra que o mercado está saudável, com alta liquidez e valorização real.
A relação entre lucro e prejuízo dos holders de curto prazo. A linha vermelha (1) é o ponto de equilíbrio. Em abril de 2025:
A curva cruzou acima da linha de 1, indicando início de novo ciclo de alta.
Isso confirma a força da tendência atual.
E tem mais: o indicador de lucro/prejuízo dos holders de curto prazo voltou para a zona verde. Isso é característico de bull market.
📦 O dinheiro institucional está entrando pesado
Sabe quem está ajudando a bombar esse mercado? Os ETFs.
O ETF da BlackRock adicionou quase 7 mil bitcoins só em abril. No total, os ETFs de Bitcoin à vista (spot) tiveram entrada líquida de mais de US$ 1 bilhão em abril.
E hoje, 90% de todo o dinheiro dos fundos cripto globais está concentrado em Bitcoin. Isso quer dizer:
O Bitcoin é o preferido do dinheiro institucional.
E quando os gigantes entram… eles puxam o mercado com eles.
E as altcoin Isac? Enquanto isso, altcoins estão vendo aumento de interesse, mas não têm a mesma tração institucional. Vai demorar algumas semanas para elas se movimentarem agressivamente.
Conclusão
Você pode olhar tudo isso e pensar: “Já era. Agora está caro demais.” Mas pensa comigo:
Os governos ainda estão começando a comprar.
As empresas ainda estão engatinhando nessa adoção.
A maioria das pessoas ainda nem entende o que é Bitcoin.
Ou seja… Ainda estamos no começo.
Se você entendeu o que está acontecendo agora, você já está à frente de 95% do mercado.
O Bitcoin está se tornando o ativo mais importante do mundo moderno. E você pode escolher estar dentro desse novo sistema — ou continuar sendo refém do antigo.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Chegou a hora de enfrentar o leão! E embora não seja uma necessidade nova, muitos ainda não sabem muito bem como declarar criptomoedas no Imposto de Renda (IR)2025. Mesmo que ainda não exista uma regulamentação clara sobre a posse de ativos digitais por aqui, o Leão possui algumas regras para que o informe aconteça. E isso vale para os detentores e investidores de criptomoedas ou para as próprias exchanges que as comercializam.
Por isso, acompanhe aqui o passo a passo sobre como declarar criptomoedas no Imposto de Renda?
Porque declarar criptomoedas no imposto de renda 2025?
Bitcoin e IR têm uma relação ainda bastante nova. Porém, enquanto realizar o informe tradicional já é algo mais habitual para uma parcela da população, declarar criptomoedas no imposto de renda2025 pode ser uma grande dor de cabeça.
De forma geral, a regra para a declaração de criptomoedas começou em 2019. Desde então, a Receita Federal determinou que Bitcoin, criptomoedas e outras moedas digitais fossem informadas no balanço do Imposto de Renda.
Entretanto, a instituição complicou ainda mais a cabeça do contribuinte. Afinal, ela mudou a metodologia de declaração de criptoativos ao longo dos últimos anos. Mesmo criando categorias mais específicas e tornando o processo mais fácil, a adaptação ainda foi um grande problema
Porém, há quase nenhuma diferença entre as declarações de Bitcoin no Imposto de Renda de 2024 para 2025. Então, o trabalho será bem reduzido para quem já se acostumou com as novas regras. Ainda assim, para te ajudar, segue abaixo as normas da Receita Federal.
Quem precisa declarar criptomoedas no Imposto de Renda 2025?
Para declarar qualquer criptomoeda em seu Imposto de Renda, é preciso se atentar, primeiro, aos valores.
Isso quer dizer que é preciso informar ao órgão, pessoas que tenham comprado R$ 5 mil ou mais em criptomoedas até o último dia do ano, no caso, 31/12/2024. Porém, a Receita Federal destaca que esse valor é por ativo. Por exemplo:
R$ 5 mil em Bitcoin (BTC)
R$ 3 mil em Ethereum (ETH)
R$ 350 em Cardano (ADA)
R$ 200 em Axie Infinity (AXS)
Seguindo o caso hipotético apresentado, você precisaria declarar apenas seus Bitcoins ao IR. Portanto, não existe a exigência de declarar ETH, ADA e AXS, por exemplo.
Onde e como declarar criptomoedas no IR 2025?
Ao contrário dos primeiros anos, agora as criptomoedas possuem campos e códigos específicos para sua declaração no Imposto de Renda.
Assim, você precisa procurar pelo grupo 08 – Criptoativos no sistema da Receita Federal e, em seguida, buscar a ficha de “Bens e Direitos”. A partir desta ficha, basta localizar os códigos referentes ao tipo de criptomoeda que será declarada.
Código 01 -> Criptoativo Bitcoin (BTC)
Código 02 -> Outros criptoativos, do tipo moeda digital, conhecidos como altcoins. Tipos de criptoativos diferentes devem constituir itens separados na declaração.Por exemplo, Ether (ETH), XRP (Ripple), Litecoin (LTC), entre outros
Você deve declarar criptomoedas ao Imposto de Renda sempre em reais, e não pela quantidade do ativo possuído. Portanto, você informa o valor pago pela criptomoeda na data de aquisição, e não o preço atual de mercado
Quanto incide de imposto ao declarar criptomoedas?
A incidência de imposto para criptomoedas é variável, de acordo com o volume financeiro de ativos negociados.
Considerando a regra da Receita Federal, é importante destacar que são taxados os lucros mensais de pessoas que tenham realizado mais de R$ 35 mil em ganhos, independente de quantas e da nacionalidade das exchanges utilizadas.
Ao contrário da declaração de posse, o imposto sobre lucros ocorre no acumulado de todas as criptomoedas em um determinado mês:
R$ 20 mil na Foxbit
R$ 10 mil em uma exchange dos Estados Unidos
R$ 4 mil em uma corretora descentralizada da China
R$ 2 mil em uma plataforma inglesa
Neste caso, a soma desses valores – R$ 36 mil – ultrapassa o limite estipulado de R$ 35 mil, exigindo, portanto, o pagamento de imposto.
Sobre esses lucros, ainda incidem diferentes taxas:
Abaixo de R$ 5 milhões -> 15%
Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões -> 17,5%
Entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões -> 20%
Acima de R$ 30 milhões -> 22,5%
Entretanto, há uma exceção. Em casos de ganhos no exterior – a partir de exchanges internacionais –, agora é necessário fazer a declaração e o pagamento das taxas, independentemente do valor.
Como pagar imposto sobre lucros de criptomoedas?
O pagamento de imposto de criptomoedas ocorre de forma semelhante ao que os investidores do mercado tradicional de renda variável estão acostumados. Por isso, as regras também são parecidas:
Pessoa é responsável por calcular os ganhos mensais
Ela precisa emitir um Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais)
Calcular a tributação
Pagar o imposto.
Desta forma, vale lembrar que essa prática deve ser realizada de forma mensal, a partir do momento que os critérios estejam sendo cumpridos.
Além disso, você ainda precisa declarar os rendimentos na plataforma do GCAP, da Receita Federal, responsável pela apuração dos ganhos de capital. Para isso, é necessário:
Acessar o programa GCAP 2024
Clicar em “Exportar para o IRPF”
Salvar o documento gerado.
No programa do Imposto de Renda:
Acessar “Ganhos de Capital”
Clicar na opção “importação GCAP”
Adicionar o documento salvo anteriormente.
Exchanges também devem declarar criptomoedas à Receita Federal
Além dos contribuintes, há regras específicas também para as empresas do setor. Por isso, as exchanges nacionais devem declarar todas as operações com criptomoedas à Receita Federal mensalmente.
Essa exigência se justifica pelo fato de que o mercado não possui um padrão de preço ou uma centralização das operações, como ocorre na bolsa de valores brasileira. Assim, os preços de compra podem ser diferentes de acordo com a plataforma utilizada na negociação.
Dessa forma, cada corretora de criptomoedas do país deve enviar a lista de todas as transações, compras e vendas de seus clientes à Receita. Isso vai garantir um fluxo de informações constante e transparente.
Por isso, a Foxbit envia esse relatório todos os meses para a instituição, fortalecendo seu compromisso com as práticas legais do mercado. Inclusive, seu informe de rendimentos 2025 já está disponível para download.
Faça o login em sua conta na Foxbit Exchange e acesse a aba “histórico”, no canto esquerdo da tela. Lá, você vai encontrar o documento para baixar.
Foxbit libera informe de rendimentos para declarar criptomoedas
Informação é fundamental para você declarar criptomoedas ao Imposto de Renda. Por isso, na Foxbit, você consegue acessar o extrato de suas transações do último ano facilmente dentro da plataforma. Basta:
Prontinho! O demonstrativo com todas suas transações do ano estará na palma da sua mão ou na tela de seu computador, inclusive com as categorias em que devem ser adicionadas no informe e o preço médio de seus tokens.
Declaração Pré-preenchida
Se você não tiver muita paciência e quiser se livrar logo do Imposto de Renda 2025, uma boa opção é a Declaração Pré-preenchida.
Embora esse modelo já seja utilizado em anos anteriores, há uma vantagem agora: o contribuinte que usar a Declaração Pré-preenchida pode estar na frente da fila para receber a restituição do IR.
Por isso, este tipo de informe é simples e prático, já que busca dados de diversas bases, como:
Empresas
Bancos
INSS
Planos de saúde
Médicos
Hospitais
Imobiliárias.
Aqui, todos os dados obtidos por essas instituições são adicionados automaticamente na ficha de declaração.
Entretanto, você pode ficar tranquilo. Em caso de alguma informação errada, é possível fazer a edição da amostra, sem problemas!
A Declaração Pré-preenchida ainda vale para todos os contribuintes. Ou seja, funciona tanto para a declaração simplificada quanto a completa.
No entanto, o uso dessa ferramenta só está disponível para as pessoas com cadastro no sistema do governo (gov.br) e com os níveis de segurança “prata” ou “ouro” no cadastro.
Tá inseguro?
Para quem se sente mais inseguro na hora de mexer na parte contábil, a contratação de um profissional especializado ou plataformas específicas podem ajudar no processo de declaração de criptomoedas. Neste caso, você pode se apoiar com o pessoal especializado em IR para investidores da MyProfit!
A declaração do Imposto de Renda é importante para fins contábeis e problemas futuros com a Receita Federal. A atenção deve ser redobrada, pois o órgão responsável ainda não divulgou o prazo limite para a declaração do Imposto de Renda 2023.
Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
Os mercados globais estão sangrando. A confiança no sistema americano está em xeque. A dívida explodiu, o dólar perdeu força, e as bolsas já não escondem o desconforto. Enquanto isso, Donald Trump tenta voltar ao poder com a promessa de “salvar a América” — mas o buraco é mais embaixo.
O que estamos vivendo não é apenas mais uma crise econômica ou um ciclo eleitoral tenso. Na minha visão, é o sintoma do fim de uma era. Um possível fim de um modelo de crescimento baseado em consumo desenfreado, impressão de dinheiro e dependência de uma indústria que já foi terceirizada faz décadas.
Quer entender mais?
Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
Imagine isso como uma empresa…
Você é chamado para assumir a liderança de uma megacorporação. Quando chega lá, a situação é essa:
A empresa está endividada até o pescoço, com mais dívida do que receita.
Seu produto principal (o dólar) está sendo abandonado por clientes estratégicos.
A fábrica foi terceirizada há décadas, e agora a empresa só consome o que compra de terceiros.
O time está dividido, desmotivado e em guerra interna.
O principal concorrente (China Inc.) entrega melhor, mais barato, com mais eficiência, e ainda financia a infraestrutura de mercados emergentes.
Enquanto isso, a diretoria finge que está tudo bem. Imprime mais dinheiro, faz marketing emocional, promete dias melhores — mas ninguém quer olhar os relatórios contábeis.
Soa familiar?
A História já viu isso antes
Eu sempre gosto de tirar o zoom das histórias para conseguir ler melhor os acontecimentos. Fizemos isso no último relatório sobre os dados do Bitcoin e agora vamos fazer com a história do mundo.
Viajando no tempo, fui dar uma lida nos impérios e as potências econômicas, como elas nasceram e morreram e elas seguem uma lógica quase implacável:
Concentram produção e inovação com mão de obra barata ou exploratória.
Crescem, enriquecem e projetam poder.
Quando o trabalho local encarece, exportam a produção para outras regiões.
A base industrial enfraquece, a moeda se fortalece artificialmente e o consumo passa a ser financiado por dívida.
Uma nova potência produtiva surge, e o ciclo recomeça.
Os Números que Confirmam o Declínio dos EUA
Alguns dados mostram que os EUA estão em apuros. O Ray Dalio, uma das maiores autoridades em macroeconomia aplicada à geopolítica, mostra que todas as potências globais seguem o mesmo ciclo:
Crescimento → excesso de crédito → endividamento → impressão de dinheiro → inflação → colapso ou substituição.
No livro, ele diz com todas as letras:
“Quando a dívida ultrapassa certo ponto e precisa ser monetizada, a moeda enfraquece, e o império também.”
Carmen Reinhart & Kenneth Rogoff analisaram 800 anos de dados de 66 países e identificaram um padrão:
Quando a dívida pública ultrapassa 90% do PIB, o crescimento econômico desacelera significativamente, e a economia entra em risco de crise.
O título do livro é uma ironia: sempre que um país chega perto do colapso, dizem que “dessa vez é diferente” — mas nunca é.
Então vamos aos dados!
Dívida Pública: chegou a 124% do PIB em 2024 (US$ 34 trilhões).
Desindustrialização: a indústria representa menos de 10% do PIB (era 28% em 1960).
Dólar sob pressão: países estão evitando o dólar em acordos comerciais (China, Rússia, Brasil, Irã, entre outros).
Perda de confiança global: o índice do dólar (DXY) caiu 5% em 2025.
Polarização interna extrema: tensão política, institucional e social crescente.
Além disso, os juros americanos, que por décadas foram arma de dominação global, hoje se tornaram uma armadilha: com as taxas elevadas para conter inflação, o próprio governo americano está pagando trilhões só em juros da própria dívida.
O Mundo Também Está se Fragmentando
A ordem comercial global está instável:
Guerra na Ucrânia rompe cadeias de suprimento.
Conflitos no Mar Vermelho afetam o fluxo marítimo global.
Taiwan é um barril de pólvora que pode colapsar a produção de chips no planeta.
A sensação de segurança econômica parece estar se evaporando — e com ela, a confiança cega no dólar e na hegemonia americana.
A Ascensão da China é Coincidência? Não. É o Ciclo Natural
A China se tornou a fábrica do mundo, pegando o trabalho que os EUA abriram mão.
Acumulou trilhões em reservas e agora financia infraestrutura global via Belt and Road.
Em 2024, investiu mais de US$ 120 bilhões em países estratégicos.
Avança em tecnologia, energia, IA, telecomunicações — enquanto o Ocidente debate gênero e censura.
Pra entender a escala:
Em 2000, o PIB da China era 1/7 do americano. Hoje, já é mais de 70%, em paridade de poder de compra.
A China forma 5x mais engenheiros por ano que os EUA.
Lidera em registros de patentes e projetos de energia.
A História Está se Repetindo — Mas em Alta Velocidade
Fazendo um contraponto, O Império Romano caiu lentamente, por dentro:
Gastos públicos descontrolados.
Moeda desvalorizada (o denário foi diluído com metais baratos).
Segurança terceirizada.
Corrupção e decadência interna.
Troque “Roma” por “Washington”, “denário” por “dólar”, e o roteiro parece ser o mesmo.
Será que estamos vendo o mesmo ciclo que já aconteceu com Roma, Veneza, Gênova, Holanda, Inglaterra… e agora com os EUA. O império atinge o auge, explora mão de obra barata, terceiriza sua produção, endivida-se para manter seu padrão de vida — e então perde relevância.
A diferença hoje é que a transição está acontecendo mais rápido, mais globalizada e mais exposta do que nunca.
O que vem pela frente?
E o Futuro? Não temos como saber, é impossível. Só trouxe fatos, mas queria mostrar quatro possíveis caminhos que vejo.
EUA passa por essa e sai mais forte que nunca.
China assume a liderança e reformula a ordem global com o yuan e redes logísticas próprias.
O mundo se torna multipolar, com blocos regionais (BRICS+, ASEAN, Eurásia) ditando novas regras.
A descentralização ganha força, com Bitcoin, DeFi e inteligência artificial mudando o jogo sem depender de governos ou bancos centrais.
Qual você acha que é a próxima grande era?
⚠️ Gostou?
Estamos vendo o mesmo ciclo que já aconteceu com Roma, Veneza, Gênova, Holanda, Inglaterra… e agora com os EUA? A diferença hoje é que a transição está acontecendo mais rápido, mais globalizada e mais exposta do que nunca.
Quem enxerga esse ciclo não entra em pânico — se posiciona.
Quem entende esse padrão não espera resgates — constrói alternativas.
A história não perdoa quem ignora os sinais. E os sinais estão por toda parte.
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Após estudar detalhadamente este relatório da River Financial nesse último fim de semana, estou convencido de que estamos apenas arranhando a superfície do potencial de adoção do Bitcoin e do mercado crypto.
Apesar do crescimento gigantesco no último ano, o relatório apresenta dados convincentes de adoção global, com um número que considero extremamente revelador.
Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
Como está o Bitcoin hoje?
O Bitcoin já completou 16 anos e continua se desenvolvendo firme e forte. Tem 115 pessoas trabalhando ativamente no código principal, com 13 organizações financiando esse desenvolvimento. Em 2024, foram feitas 2.500 mudanças no código, um aumento de 8,5% comparado ao ano anterior.
A rede Bitcoin está mais robusta que nunca, com cerca de 21.700 nós ativos, um crescimento de 11% em 2024. A segurança da rede está em níveis recordes, com o hashrate (poder computacional) crescendo 55% só em 2024.
Um ponto interessante é que o Bitcoin tem se tornado mais descentralizado geograficamente. Os EUA ainda lideram com 36% do hashrate, mas outros países como Rússia (16%), China (14%) e até o Cazaquistão (2,5%) têm participação significativa.
Outro dado que achei fascinante: 94% de todos os 21 milhões de bitcoins já foram minerados. Os 6% restantes serão minerados gradualmente nos próximos 115 anos.
Esse mercado de alta é diferente
Esta alta do Bitcoin é bem diferente das anteriores. Nas altas de 2015-2017 e 2018-2021, o crescimento foi impulsionado por um aumento na oferta de dinheiro global. Agora, a oferta de dinheiro global aumentou apenas 6,8%, muito menos que nos ciclos anteriores.
A grande diferença está em quem está comprando. Antes eram principalmente pessoas físicas, mas em 2024 foram as empresas e os ETFs que mais compraram. Os ETFs de Bitcoin acumularam 519 mil BTC em 2024, enquanto as empresas adicionaram 374 mil BTC.
Curiosamente, as pessoas físicas reduziram suas posições em 525 mil BTC. Isso mostra uma mudança significativa no mercado.
As instituições estão impulsionando o preço
Os ETFs de Bitcoin nos EUA chegaram a quase $100 bilhões em ativos sob gestão. Desse valor, $38,9 bilhões vêm de investidores institucionais, como fundos de hedge ($27,2 bilhões) e consultores de investimento ($7,1 bilhões).
O relatório mostra que 52% dos 25 maiores fundos de hedge e consultores de investimento agora têm Bitcoin. Apesar disso, a alocação média é muito pequena – apenas 0,24% para fundos de hedge e 0,02% para consultores.
Isso sugere que estamos apenas no começo da adoção institucional.
Empresas estão adotando Bitcoin cada vez mais
As empresas têm acumulado mais de 1.000 BTC por dia desde janeiro de 2024. O número de empresas públicas com Bitcoin cresceu 139% desde 2023, embora isso ainda represente menos de 1% de todas as empresas listadas.
Está surgindo um novo tipo de empresa que usa o Bitcoin como principal reserva de valor, em vez de distribuir lucros através de dividendos ou recompra de ações. A Strategy (antiga MicroStrategy) é o exemplo mais conhecido, com 479 mil BTC.
A rede Lightning continua crescendo
A rede Lightning, que permite transações de Bitcoin mais rápidas e baratas, continua crescendo em volume, mesmo com um número menor de transações. O volume mensal em dólares cresceu 266% desde agosto de 2023.
As exchanges têm sido importantes para esse crescimento, representando mais de dois terços do valor total transferido. O uso da Lightning para depósitos e saques de exchanges tem crescido, com transações médias acima de $100.
Um catalisador importante para 2025 será a integração das stablecoins na Lightning Network, algo que a Tether anunciou em janeiro.
A custódia de Bitcoin está amadurecendo
A custódia de Bitcoin está muito mais segura. Mais de 1,3 milhão de bitcoins foram comprometidos em exchanges ao longo da história devido a hackers, roubos internos e falências. Estima-se que 1,6 milhão de bitcoins foram perdidos por autogestão.
A boa notícia é que apenas 10% dessas perdas ocorreram após 2015, mostrando que a segurança melhorou significativamente.
A “Prova de Reservas”, um método que permite às exchanges mostrar que detêm as moedas de seus clientes, tornou-se padrão da indústria, cobrindo mais de 52% de todos os bitcoins em exchanges.
A mudança dramática na adoção por países
Desde 2020, 47 países adotaram regulamentações mais favoráveis ao Bitcoin, enquanto apenas 4 países implementaram restrições. Apenas 9 países ainda proíbem completamente o Bitcoin, e mais da metade dos países que já o proibiram removeram essas restrições.
Atualmente, 18 nações são estimadas como tendo algum Bitcoin, seja por compras diretas (como El Salvador), mineração apoiada pelo estado (como Butão), apreensões (como EUA e Reino Unido) ou exposição indireta através de investimentos governamentais.
O relatório considera “média” a probabilidade de que pelo menos um país do G20 anuncie uma reserva estratégica de Bitcoin nos próximos quatro anos.
8. A adoção global de Bitcoin está em apenas 3%
O Bitcoin representa apenas 0,2% da riqueza global total. Seu mercado potencial é estimado em $225 trilhões (assumindo que conquiste 50% do mercado de reserva de valor).
Consultores de investimento nos EUA têm apenas 0,006% de seus ativos em Bitcoin. Para atingir a representação atual do Bitcoin na riqueza global (0,2%), eles precisariam aumentar sua exposição em 36 vezes.
A posse de Bitcoin por indivíduos é estimada em 14% nos EUA, mas menos de 4% globalmente. A América do Norte lidera com 10,7% de adoção, seguida pela América do Sul com 6,6%.
O que vem pela frente?
Espero que a adoção continue acelerando por quatro frentes principais:
Indivíduos: à medida que o acesso e a educação sobre Bitcoin se expandem
Instituições: com aumento significativo da exposição via ETFs e serviços bancários
Empresas: à medida que barreiras legais e contábeis diminuem e precedentes de sucesso crescem
Países: impulsionados por acessibilidade legal, competição entre indústrias e incentivos estratégicos
Comparado a outras tecnologias, o Bitcoin hoje está no mesmo estágio que a internet em 1990, o online banking em 1996 e as redes sociais em 2005. Estamos apenas começando.
⚠️ Gostou?
A conclusão é clara: se você está preocupado que “perdeu o barco” com o Bitcoin, o relatório oferece dados convincentes de que estamos apenas no início. Com adoção global em 3%, instituições drasticamente subinvestidas, e melhorias contínuas na infraestrutura, o relatório pintou um quadro claro de uma classe de ativos ainda em seus estágios iniciais.
O que mais me impressiona é o potencial de crescimento institucional e nacional, que poderiam representar um aumento maciço na demanda nos próximos anos. Como investidor, considero esses dados extremamente valiosos para entender a trajetória de longo prazo do Bitcoin como um ativo de reserva global.
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Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
O mercado cripto vive momentos conturbados, influenciados tanto por eventos macroeconômicos quanto por acontecimentos específicos do setor.
Recentemente, a Casa Branca sediou o Crypto Summit, um evento que deveria trazer clareza regulatória, mas acabou gerando mais incertezas. Enquanto isso, Donald Trump tem feito declarações polêmicas que afetam o mercado financeiro como um todo, criando ainda mais instabilidade.
Em meio a esse caos, a Hyperliquid (HL) fez alguns lançamentos, trazendo o protocolo Unit e a HyperEVM para expandir seu ecossistema. Este artigo vai explorar um pouco mais sobre essa Chain. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
O que é a Hyperliquid?
A Hyperliquid é uma blockchain Layer 1 focada em trading e derivativos, com o objetivo de oferecer uma experiência de negociação on-chain similar às grandes corretoras centralizadas (CEXs). Diferente de outras redes, a HL prioriza eficiência, liquidez e baixas taxas para competidores de alta frequência e grandes investidores institucionais.
Antes de falarmos sobre as atualizações, vale lembrar que a Hyperliquid é uma evolução da Liquid, uma blockchain que já discutimos em textos anteriores. A Liquid se destacou por oferecer soluções de trading avançadas e suporte a ativos tokenizados, o que inspirou a HL a levar esse conceito ainda mais longe, criando um ecossistema completo para traders profissionais.
Os dados recentes mostram que a Hyperliquid L1 ainda está em crescimento, mas já tem um volume significativo quando comparada a outras redes. Veja abaixo como ela se posiciona:
A chegada da Unit?
O Unit é uma camada de tokenização de ativos dentro do ecossistema Hyperliquid. Ele permite que usuários depositem e retirem criptomoedas diretamente para as cadeias nativas.
Inicialmente, o foco está no Bitcoin (BTC), com planos para incluir Ethereum (ETH) e Solana (SOL) em breve. O objetivo é aumentar o volume de negociação de ativos spot dentro da HL, que atualmente representa apenas 4,13% do volume de negociações perpétuas.
O Unit opera por meio de uma rede de “Guardians”, que são operadores independentes que garantem a segurança e eficiência do sistema. Cada Guardian executa um software chamado “Agent” para validar transações e evitar manipulação indevida dos ativos.
A Chegada da HyperEVM
Poucos dias após o lançamento do Unit, a Hyperliquid surpreendeu o mercado ao anunciar a HyperEVM. Apesar do impacto positivo a longo prazo, o lançamento ocorreu em um momento de baixa para o setor de altcoins.
No primeiro momento, a HyperEVM permite apenas a transferência de tokens HYPE entre a rede principal e a HyperEVM. Funções como transferências nativas de tokens ERC20 e outras melhorias estão previstas para futuras atualizações.
A estratégia da HL com essas inovações é se tornar um dos principais players do mercado, buscando capturar uma fatia significativa do volume de trading de BTC em blockchain.
Atualmente, produtos de BTC tokenizado como WBTC e cbBTC movimentam cerca de US$ 30 bilhões por mês, um mercado altamente atrativo.
Hyper e sua queda brutal
Com base no gráfico abaixo, observamos que a HYPE/USDT enfrenta uma tendência de queda significativa, com formação de topos descendentes e quebra de estruturas de suporte.
A faixa de preço atual está se aproximando de um possível fundo fraco, o que pode indicar uma reversão se houver um aumento no volume comprador.
O RSI mostra condição de sobrevenda, sugerindo uma possível recuperação no curto prazo. O principal insight para a Hyperliquid no momento é que sua baixa liquidez e falta de listagem em grandes corretoras limitam seu crescimento. Caso ocorra uma listagem em grandes plataformas, podemos ver uma mudança brusca na tendência.
⚠️ Gostou?
Como eu falei no texto de DefI, o mercado vai brigar por infraestrutura adequada no mercado, a Hyper é uma delas. O lançamento do Unit e da HyperEVM são passos importantes para a expansão da Hyperliquid e seu objetivo de se tornar um dos principais ecossistemas de trading on-chain. No entanto, o momento do mercado é desafiador, com baixa confiança dos investidores e uma grande pressão vendedora.
A evolução da HyperEVM e o crescimento da adoção do Unit serão fundamentais para medir o sucesso dessas iniciativas. Enquanto isso, o mercado segue atento ao comportamento do Bitcoin, que continua sendo o principal fator determinante para o futuro das altcoins.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
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