Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.
O mercado cripto vive momentos conturbados, influenciados tanto por eventos macroeconômicos quanto por acontecimentos específicos do setor.
Recentemente, a Casa Branca sediou o Crypto Summit, um evento que deveria trazer clareza regulatória, mas acabou gerando mais incertezas. Enquanto isso, Donald Trump tem feito declarações polêmicas que afetam o mercado financeiro como um todo, criando ainda mais instabilidade.
Em meio a esse caos, a Hyperliquid (HL) fez alguns lançamentos, trazendo o protocolo Unit e a HyperEVM para expandir seu ecossistema. Este artigo vai explorar um pouco mais sobre essa Chain. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
O que é a Hyperliquid?
A Hyperliquid é uma blockchain Layer 1 focada em trading e derivativos, com o objetivo de oferecer uma experiência de negociação on-chain similar às grandes corretoras centralizadas (CEXs). Diferente de outras redes, a HL prioriza eficiência, liquidez e baixas taxas para competidores de alta frequência e grandes investidores institucionais.
Antes de falarmos sobre as atualizações, vale lembrar que a Hyperliquid é uma evolução da Liquid, uma blockchain que já discutimos em textos anteriores. A Liquid se destacou por oferecer soluções de trading avançadas e suporte a ativos tokenizados, o que inspirou a HL a levar esse conceito ainda mais longe, criando um ecossistema completo para traders profissionais.
Os dados recentes mostram que a Hyperliquid L1 ainda está em crescimento, mas já tem um volume significativo quando comparada a outras redes. Veja abaixo como ela se posiciona:
A chegada da Unit?
O Unit é uma camada de tokenização de ativos dentro do ecossistema Hyperliquid. Ele permite que usuários depositem e retirem criptomoedas diretamente para as cadeias nativas.
Inicialmente, o foco está no Bitcoin (BTC), com planos para incluir Ethereum (ETH) e Solana (SOL) em breve. O objetivo é aumentar o volume de negociação de ativos spot dentro da HL, que atualmente representa apenas 4,13% do volume de negociações perpétuas.
O Unit opera por meio de uma rede de “Guardians”, que são operadores independentes que garantem a segurança e eficiência do sistema. Cada Guardian executa um software chamado “Agent” para validar transações e evitar manipulação indevida dos ativos.
A Chegada da HyperEVM
Poucos dias após o lançamento do Unit, a Hyperliquid surpreendeu o mercado ao anunciar a HyperEVM. Apesar do impacto positivo a longo prazo, o lançamento ocorreu em um momento de baixa para o setor de altcoins.
No primeiro momento, a HyperEVM permite apenas a transferência de tokens HYPE entre a rede principal e a HyperEVM. Funções como transferências nativas de tokens ERC20 e outras melhorias estão previstas para futuras atualizações.
A estratégia da HL com essas inovações é se tornar um dos principais players do mercado, buscando capturar uma fatia significativa do volume de trading de BTC em blockchain.
Atualmente, produtos de BTC tokenizado como WBTC e cbBTC movimentam cerca de US$ 30 bilhões por mês, um mercado altamente atrativo.
Hyper e sua queda brutal
Com base no gráfico abaixo, observamos que a HYPE/USDT enfrenta uma tendência de queda significativa, com formação de topos descendentes e quebra de estruturas de suporte.
A faixa de preço atual está se aproximando de um possível fundo fraco, o que pode indicar uma reversão se houver um aumento no volume comprador.
O RSI mostra condição de sobrevenda, sugerindo uma possível recuperação no curto prazo. O principal insight para a Hyperliquid no momento é que sua baixa liquidez e falta de listagem em grandes corretoras limitam seu crescimento. Caso ocorra uma listagem em grandes plataformas, podemos ver uma mudança brusca na tendência.
⚠️ Gostou?
Como eu falei no texto de DefI, o mercado vai brigar por infraestrutura adequada no mercado, a Hyper é uma delas. O lançamento do Unit e da HyperEVM são passos importantes para a expansão da Hyperliquid e seu objetivo de se tornar um dos principais ecossistemas de trading on-chain. No entanto, o momento do mercado é desafiador, com baixa confiança dos investidores e uma grande pressão vendedora.
A evolução da HyperEVM e o crescimento da adoção do Unit serão fundamentais para medir o sucesso dessas iniciativas. Enquanto isso, o mercado segue atento ao comportamento do Bitcoin, que continua sendo o principal fator determinante para o futuro das altcoins.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Em um ambiente de alta volatilidade, como o mercado de criptomoedas, a BRL1 surge como um suporte para investidores e usuários brasileiros que querem ter acesso a um real mais digitalizado.
Desenvolvida por um consórcio de gigantes como Grupo Foxbit, Bitso, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest, a nova stablecoin oferece a estabilidade do real em formato digital, combinando segurança, agilidade e interoperabilidade com blockchains globais.
Se você quer transformar seus reais para melhorar sua experiência e operações dentro da criptomoeda, o BRL1 é uma das suas principais portas de entrada, hoje. E o melhor, ela está disponível agora para compra e venda na Foxbit Exchange!
Acompanhe o artigo completo para conhecer os detalhes da BRL1!
O que é a BRL1?
A BRL1 é uma stablecoin brasileira com paridade 1:1 com o real. Isso significa que cada unidade de BRL1 equivale a exatamente R$ 1.
Esse mecanismo de funcionamento é basicamente o mesmo que a Tether utiliza para a emissão da USDT, a principal criptomoeda lastreada no dólar, que acumula mais de US$ 141 bilhões de capitalização de mercado.
Como a BRL1 mantém sua paridade com o real?
As stablecoins só são estáveis a partir do momento em que há, de fato, uma reserva sólida que garanta o valor da criptomoeda igual ao do ativo atrelado que, no caso, é o real brasileiro.
Para isso, o consórcio que reúne a Foxbit e outros grandes players do mercado de criptomoedas apoia o lastro da BRL1 em reservas de moeda fiduciária e também títulos públicos indexados à Selic.
Com isso, é possível criar uma estrutura robusta e segura que garante o valor da BRL1 em linha com o real.
Para que serve o BRL1?
O propósito da BRL1 é eliminar ruídos no desenvolvimento e na interoperabilidade de produtos baseados em criptomoedas e blockchain entre as próprias plataformas nacionais e também internacionais, se tornandouma alternativa ao real para que você possa aproveitar todas as oportunidades da criptoeconomia, como:
Transação direta entre usuários
Contratação de serviços de DeFi, e muito mais!
Negociação de criptomoedas
Portanto, ativos tokenizados ou operações financeiras serão muito mais ágeis, baratas e fluidas ao ecossistema cripto, além de ser “Drex Ready”. Ou seja, a stablecoin está pronta para ser aplicada no novo Real Digital, que tem previsão de lançamento para 2025.
BRL1 é centralizada?
A BRL1 é uma stablecoin construída a partir de um consórcio formado entre Grupo Foxbit, Bitso, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest. Suas garantias de estabilidade, inclusive, são mantidas por esta união tecnológica.
Isso faz com que a BRL1 seja, sim, centralizada.
Entretanto, mesmo sendo uma stablecoin corporativa, ela possui fortes características de descentralização.
Vantagens da BRL1
Há diversas stablecoins disponíveis no mercado. E todas elas têm a função de promover um acesso digital a moedas fiduciárias para serem utilizadas em diferentes ecossistemas do mercado de criptomoedas.
A BRL1 funciona da mesma forma!
Pareada com o real, a stablecoin atua como uma ponte entre o brasileiro e as soluções da criptoeconomia, como acesso a negociação de tokens, transações entre usuários, atuações em DeFi e muitos outros serviços.
Tudo isso, operando 24/7, em diferentes blockchains e plataformas, para que você sempre possa estar conectado às suas moedas.
Compre BRL1 na Foxbit Exchange
Após seu lançamento oficial, a BRL1 está em seu processo de listagem nas exchanges participantes do consórcio. Por isso, a stablecoin brasileira está disponível na Foxbit Exchange para compra e venda!
Acesse agora sua conta na Foxbit e comece a digitalizar seu real!
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Hoje vamos falar de um dos assuntos que eu mais gosto e finalizar essa série de conteúdo “O que esperar…”, que é as Finanças Descentralizadas (DeFi). O setor acabou de passar de uma promessa experimental para uma indústria bilionária que desafia os modelos financeiros tradicionais.
O que começou com simples protocolos de empréstimos e trocas de tokens agora evoluiu para um ecossistema robusto de soluções financeiras autônomas, escaláveis e cada vez mais acessíveis ao público comum.
Este artigo vai explorar a narrativa de DeFi e o que esperamos de evolução ao longo deste ano. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀
A evolução do DeFi: Da concepção ao presente
O conceito de DeFi surgiu da necessidade de criar um sistema financeiro alternativo, baseado em transparência, eficiência e acessibilidade global. Seu crescimento está diretamente ligado à evolução das redes blockchain e dos contratos inteligentes, que permitiram a criação de serviços financeiros sem intermediários.
Linha do Tempo do DeFi
2015 – Ethereum e o nascimento dos smart contracts
O lançamento da Ethereum introduziu o conceito de contratos inteligentes, tornando possível a criação de aplicações financeiras descentralizadas.
2017 – Primeiros experimentos com finanças descentralizadas
O MakerDAO lançou o DAI, a primeira stablecoin descentralizada, estabelecendo as bases para protocolos de empréstimos descentralizados.
2018 – A criação do termo “DeFi”
O termo DeFi (Decentralized Finance) começou a ser usado para descrever um conjunto emergente de aplicações financeiras on-chain, como a Uniswap, que trouxe a inovação dos AMMs (Automated Market Makers) para as exchanges descentralizadas.
2019 – Expansão dos protocolos e do conceito de yield farming
Projetos como Compound e Aave começaram a oferecer serviços de empréstimos e staking, popularizando a ideia de liquidity mining e incentivando usuários a fornecer liquidez em troca de recompensas.
2020 – O “DeFi Summer”
O ano de 2020 marcou a explosão do DeFi, com bilhões de dólares em TVL (Total Value Locked) fluindo para o setor. A proliferação de plataformas de yield farming, pools de liquidez e stablecoins descentralizadas consolidou o DeFi como um dos pilares do mercado cripto.
2021-2023 – Expansão e desafios regulatórios
O DeFi começou a enfrentar desafios regulatórios significativos, enquanto novas camadas de escalabilidade (como os rollups e Layer 2s) ajudaram a reduzir taxas e melhorar a eficiência das transações.
2024 – A preparação para um novo ciclo
O setor passou por uma fase de ajustes e desenvolvimento de novas infraestruturas, preparando-se para uma nova onda de adoção. Protocolos começaram a focar em usabilidade, regulamentação amigável e integração com o mundo financeiro tradicional.
Agora, em 2025, o DeFi está prestes a entrar em uma nova era.
DeFi está mais forte do que nunca
Depois de um período de dormência, o setor DeFi está retomando sua força. Com um ambiente regulatório mais favorável e tecnologias mais eficientes, o setor se prepara para um novo ciclo de crescimento.
O sonho do “banco descentralizado” está mais próximo da realidade. Soluções como cartões cripto e integrações com fintechs estão facilitando a adoção por usuários comuns.
O mercado de cartões cripto passou por uma revolução e agora temos quatro gerações distintas:
• Gen 0: Cartões custodiados que convertem cripto para fiat ao depositar (PayPal, Holyheld).
• Gen 1: Cartões que permitem manter exposição a cripto até a hora da compra (Foxbit Card,).
• Gen 2: Cartões não custodiados, mas que exigem recargas manuais (Osmosis Pay, Sanctum Pay).
• Gen 3: Cartões verdadeiramente autocustodiados que interagem diretamente com DeFi (Gnosis Pay, Fuse Pay, Metamask Card).
Plataformas como Gnosis Pay e Fuse Pay estão liderando a inovação no setor, proporcionando maior autonomia financeira aos usuários.
Fintechs, stablecoins e wallets
O que eu estou achando mais interessante são as carteiras como Argent e Metamask estão se tornando hubs financeiros completos, eliminando a necessidade de interagir diretamente com DEXs e protocolos complexos.
Com a redução das barreiras de entrada e o crescimento das integrações com fintechs, o DeFi está pronto para se tornar um sistema financeiro viável para todos.
Grandes fintechs como PayPal, Robinhood e Revolut estão lançando suas próprias stablecoins, impulsionando a adoção em massa.
Novos modelos de stablecoins que compartilham receita com aplicativos e usuários (ex: USDG, M^0, AUSD) podem mudar o equilíbrio de poder no mercado.
O crescimento do setor de infra e crédito
Mas o que olhar Isac? O setor está ficando mais acessível e eficiente, e isso é graças a projetos inovadores que estão resolvendo problemas antigos do setor. Três iniciativas que merecem destaque são 3Jane, zkTLS, UniChain e Hyperliquid – cada uma delas trazendo algo novo para tornar as finanças descentralizadas mais fáceis e úteis no dia a dia.
O 3Jane está mudando a forma como os empréstimos funcionam no DeFi. Hoje, para pegar dinheiro emprestado em cripto, você precisa deixar um valor de garantia maior do que o que está pegando. Isso não faz sentido para muita gente. O 3Jane resolve isso ao analisar a reputação financeira do usuário, usando uma tecnologia chamada zkTLS. Com isso, ele consegue verificar se uma pessoa tem um histórico confiável para pagar um empréstimo sem precisar expor seus dados bancários. É como ter um score de crédito no DeFi, mas sem abrir mão da privacidade.
Já a UniChain, desenvolvida pela Uniswap, veio para melhorar a experiência nas exchanges descentralizadas (DEXs). Quem já usou a Uniswap sabe que pode ser caro e lento, especialmente quando a rede Ethereum está congestionada. A UniChain resolve isso ao criar uma blockchain própria para trocas de tokens, deixando as operações mais rápidas e baratas. Isso significa que comprar, vender e prover liquidez pode ficar tão fácil quanto usar uma corretora tradicional, mas sem precisar confiar em intermediários.
O Hyperliquid é voltado para quem gosta de negociar contratos perpétuos e derivativos, mas quer evitar problemas como falta de liquidez ou riscos de falhas nas corretoras centralizadas (CEXs). Ele melhora a execução das ordens e traz mais segurança para os traders, permitindo que façam operações rápidas e descentralizadas sem depender de uma empresa controlando tudo.
Esses projetos estão tornando o DeFi mais útil e acessível para qualquer pessoa, seja um investidor experiente ou alguém que está começando agora. Com soluções mais rápidas, baratas e seguras, o DeFi está se preparando para finalmente competir de igual para igual com os bancos e corretoras tradicionais.
⚠️ Gostou?
O ano de 2025 marcará um novo capítulo para o DeFi. Com a consolidação de tecnologias mais seguras e eficientes, o setor se aproxima de um estágio de maturidade e adoção em massa. As inovações em cartões cripto, stablecoins, infraestrutura e experiência do usuário estão transformando as finanças descentralizadas de um nicho especulativo para uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional.
Para investidores, desenvolvedores e usuários, este é o momento ideal para observar as tendências e se preparar para um futuro onde o DeFi será uma peça fundamental da economia global. 🚀
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Pode não parecer, mas o Ethereum Classic (ETC) é uma das principais criptomoedas do mercado – ou pelo menos com uma das histórias mais polêmicas dentro do mercado. Isso porque a ETC nada mais é do que uma ramificação da segunda maior blockchain do mundo, o Ethereum.
A gente sabe que soa um pouco estranho, mas leia o artigo completo para entender melhor essa história e por que o Ethereum Classic não é a mesma coisa que o Ethereum!
O que é o Ethereum Classic?
O Ethereum Classic é uma plataforma de blockchain descentralizada que permite a criação e execução de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps). Sim, igual ao Ethereum.
Porém, o ETC surgiu como resultado de um hard fork na rede Ethereum, causado por um debate filosófico e técnico dentro da comunidade cripto.
Essa divisão foi o que possibilitou a existência do Ethereum, como conhecemos hoje, sua ramificação: Ethereum Classic.
Mas qual foi o dilema enfrentado que levou à divisão da rede?
Hard Fork The DAO
Blockchains descentralizadas são comandadas pela comunidade que as utilizam. Neste caso, são apresentadas as regras da rede. Aqueles que discordam, podem forçar um “hard fork”, que consiste na divisão e criação de uma versão secundária do protocolo, com outras normas, tokens e até mesmo modelos de validação.
E este é o caso da Ethereum Classic.
Em 2016, houve um ataque hacker à DAO (Organização Autônoma Descentralizada) do Ethereum, que roubou cerca de US$ 50 milhões em ETH. Além dos danos financeiros, isso alimentou uma discussão ferrenha dentro do protocolo. Mas porque?
Bom, para recuperar os fundos e proteger a integridade da blockchain, os desenvolvedores do Ethereum (ETH), liderados por Vitalik Buterin, decidiram implementar um hard fork, revertendo as transações e criando uma nova blockchain.
E foi aí que o problema maior aconteceu.
Com uma perspectiva mais rígida sobre a proposta da blockchain, parte da comunidade entendia que a imutabilidade é algo essencial à rede e, por isso, os ETHs roubados não deveriam ser revertidos de forma manual.
Por outro lado, uma série de desenvolvedores apoiaram Buterin na decisão de cancelar as operações e reiniciar a rede como se o ataque nunca tivesse acontecido.
Com a divisão no grupo, a parte que votou para reverter as operações realizou as modificações a partir de um hard fork, mas continuou sendo chamada de Ethereum (ETH) – que, inclusive, é a segunda maior blockchain do mundo e a que mais conhecemos.
Já os membros que decidiram manter as regras iniciais e dar como perdido os ETHs, ficaram para trás no fork, passando a se chamar Ethereum Classic.
Diferenças entre Ethereum e Ethereum Classic
Apesar de compartilharem essa origem comum, Ethereum e Ethereum Classic tomaram caminhos distintos ao longo dos anos, apresentando várias diferenças entre si. Não à toa, são, de fato, consideradas blockchains totalmente distintas.
A seguir, separamos algumas dessas diferenças:
1. Modelo de Consenso
Ethereum: Migrou para o modelo Proof of Stake (PoS) com o Ethereum 2.0, tornando a rede mais sustentável, já que extinguiu a necessidade de um grande processamento computacional para validar as transações.
Ethereum Classic: Permanece no sistema Proof of Work (PoW), semelhante ao Bitcoin (BTC), priorizando segurança e descentralização a partir de um modelo que coloca os computadores para realizar cálculos matemáticos complexos para validar as operações.
2. Segurança e Ataques
O Ethereum Classic já sofreu alguns ataques de 51% no passado, em que mineradores maliciosos conseguiram dominar a maior porcentagem de validação da rede para reverter transações e gerar duplicidade de moedas para benefício próprio.
O Ethereum, por outro lado, tem se mostrado mais resiliente nesse aspecto e não registra parasalições ou nenhum outro tipo de ataque hacker.
3. Desenvolvimento e Adoção
A maioria dos desenvolvedores e projetos focam no Ethereum, pois ele conta com um ecossistema mais robusto para contratos inteligentes e dApps.
Já o Ethereum Classic tem menor adesão por parte dos desenvolvedores, mas continua sendo uma opção para quem busca uma abordagem mais descentralizada.
4. Capitalização de Mercado
Assim como a popularidade, os valores financeiros também são bem distintos.
O Ethereum Classic, por exemplo, possui uma capitalização de mercado de “apenas” US$ 3,1 bilhões. Já o Ethereum registra um market cap de US$ 329 bilhões, o que a coloca como a segunda criptomoeda mais valiosa do mundo.
Vale a pena comprar Ethereum Classic?
O Ethereum Classic (ETC) continua sendo uma opção dentro do mercado para investidores que acreditam em uma abordagem mais descentralizada e imutável da blockchain.
No entanto, a falta de inovação, as vulnerabilidades técnicas e a menor adoção do ecossistema podem ser desafios a longo prazo e que, hoje, afastam boa parte dos players.
Para quem busca uma blockchain mais segura, eficiente e com maior suporte de desenvolvedores, o Ethereum (ETH) acaba sendo uma escolha mais “confortável”, ainda mais pela possibilidade do staking.
Onde comprar Ethereum?
Por conta de todo este histórico, não são todas as exchanges que oferecem a negociação de Ethereum Classic. Porém, a robustez do Ethereum o faz um ativo valioso e de alto interesse do mercado.
Apesar de não ter ETC listado na plataforma, a Foxbit Exchange oferece não só a negociação de ETH, como ainda promove a realização de staking com a criptomoeda, permitindo que você ganhe mais unidades do token, sem se expor diretamente à volatilidade do ativo.
Se você acha que ETH é uma escolha mais assertiva do que o ETC e pretendo adicioná-lo a sua carteira, acesse sua conta na Foxbit Exchange e comece agora mesmo a negociar!
Já tentou entender como novas criptomoedas entram em circulação e como as transações dos tokens são validadas dentro da blockchain? A resposta, em muitos dos casos atuais, está na mineração de criptomoedas, um processo essencial para o funcionamento de redes como a do Bitcoin.
Seja você um entusiasta da tecnologia ou alguém buscando alternativas de investimento, entender como minerar moedas digitais é o primeiro passo para se aprofundar na parte técnica e entender quais são as vantagens e desafios dessa atividade.
Neste artigo, vamos explorar os detalhes da mineração, explicando o que é necessário, os custos envolvidos e as oportunidades disponíveis para iniciantes e profissionais.
O que é a mineração de criptomoedas?
A mineração de criptomoedas é o processo de validação de transações em redes blockchain, como a do Bitcoin (BTC).
Com base no mecanismo de consenso chamado Proof of Work (PoW), os mineradores competem com suas máquinas para resolver problemas matemáticos complexos.
Quem resolve o problema primeiro tem o direito de adicionar um novo bloco à blockchain. Em troca, recebe uma recompensa na forma de moedas digitais, como BTC.
Esse processo é essencial para garantir que as transações sejam seguras e válidas e para evitar a duplicação de moedas.
Além disso, é através da mineração que novos Bitcoins e outras criptomoedas são introduzidos no mercado.
O que é necessário para começar a minerar criptomoedas?
Para quem pensa em aprender a como minerar criptomoedas no computador, é importante ter a noção sobre alguns requisitos técnicos e financeiros que estão presentes nesta atividade. Abaixo, detalhamos os principais elementos necessários:
1. Equipamentos de Mineração
Placas de vídeo (GPUs): São amplamente usadas na mineração de altcoins como Ethereum Classic – token “original” do Ethereum, antes do fork e das atualizações que a migraram para o modelo Proof of Stake (PoS).
ASICs (Application-Specific Integrated Circuits): Equipamentos especializados e de alta eficiência, projetados exclusivamente para minerar criptomoedas bastante competitivas, como o Bitcoin.
CPUs ou celulares: Apesar de ser possível minerar com computadores comuns ou até dispositivos móveis, a baixa eficiência torna essas opções pouco lucrativas.
Apesar de ser um mercado acessível e democrático, a mineração eficiente de criptomoedas ainda depende de um investimento bastante robusto, já que computadores caseiros dificilmente vão conseguir “vencer a corrida” contra competidores com máquinas mais preparadas.
Para que a mineração seja rentável, é necessário considerar as tarifas elétricas locais e até mesmo optar por fontes de energia renovável quando possível.
Um estudo do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI) destacou o impacto da mineração, enquanto iniciativas como o uso de energia solar ou hidrelétrica estão ajudando a tornar o processo mais sustentável.
3. Software de Mineração
O software conecta seu hardware à blockchain e ao pool de mineração. Algumas opções populares incluem:
CGMiner: Um dos softwares mais antigos do mercado
BFGMiner: Focado para máquinas do tipo ASICs
NiceHash: Plataforma que permite minerar de forma automatizada
Todas elas, porém, exigem ainda uma capacidade técnica e cuidados antes de oferecer o potencial do seu computador para a rede
4. Pool de Mineração
Unir-se a um pool é uma estratégia comum para iniciantes. Nessas “cooperativas”, os mineradores combinam seus recursos para aumentar as chances de sucesso e dividem as recompensas proporcionalmente.
Na Foxbit, por exemplo, você encontra o Foxbit Earn, que opera como um pool de validação para criptomoedas que operam a partir do modelo Proof of Stakes.
Apesar de este modelo não ser o foco deste artigo, vale destacar que seu funcionamento é um pouco mais acessível e fácil de trabalhar do que tokens baseados em PoW, como o Bitcoin.
Neste tipo de solução, bastam alguns cliques para você começar a receber recompensas por trabalhar na manutenção da segurança da blockchain.
Métodos de mineração
Com o avanço do mercado e das tecnologias das criptomoedas, novas soluções passaram a ser desenvolvidas para tornar o processo de mineração mais assertivo. Mesmo que o Bitcoin ainda seja uma moeda muito difícil de ser minerada por conta própria, há outros tokens que oferecem um processo bem mais simplificado.
Essa “vantagem” técnica acabou criando modelos diferentes de mineração, como:
1. Mineração em casa
É possível, sim, utilizar seu computador pessoal para mineração. Entretanto, ela ainda sim vai exigir um grande investimento em hardware e infraestrutura.
Embora a mineração de Bitcoin em casa seja menos rentável (para não dizer impossível) devido à alta dificuldade, moedas alternativas podem ser mais acessíveis e ser uma porta de entrada para quem está aprendendo a como minerar criptomoedas.
2. Mineração na nuvem
Assim como você pode armazenar arquivos na nuvem, a mineração também ganhou um espaço neste setor. Nesse modelo, você, de fato, aluga poder computacional de empresas especializadas.
Mas mesmo que essa seja uma alternativa para evitar os custos iniciais com hardware, é fundamental avaliar os contratos e a reputação das empresas, tanto para evitar frustrações com a falta de rentabilidade pela mineração, como também para evitar golpes.
3. Mineração móvel
Você já pensou em como minerar criptomoedas no celular? Pois é, esta é, sim, uma atividade possível, por mais contraditória que ela possa ser.
Porém, essa opção não é recomendada devido à baixa eficiência e ao risco de superaquecimento dos dispositivos.
A mineração de Bitcoin é a mais popular, mas também a mais competitiva. Para minerar 1 Bitcoin, é necessário alto poder computacional. Fora isso, o custo energético é um dos fatores mais impactantes na mineração, pois o consumo elevado de eletricidade pode inviabilizar a operação em regiões com tarifas altas.
Em contrapartida, países com energia subsidiada ou fontes renováveis acessíveis tornam o processo significativamente mais lucrativo.
Além disso, a eficiência energética dos equipamentos utilizados também desempenha um papel crucial no controle de custos.
2. Ethereum Classic (ETC)
Entre as opções “menos” competitivas, há o Ethereum Classic. A criptomoeda ainda sustenta suas raízes, utilizando o modelo Proof of Work para a emissão de novas moedas.
Neste caso, o ETC se apoia no algoritmo Etchash, adaptado para GPUs com 4-8 GB de VRAM.
Embora menos popular que o Ethereum “tradicional”, é mais fácil de minerar em casa, com recompensas atrativas e menor concorrência, se comparado ao Bitcoin
3. ZCash (ZEC)
Semelhante ao ETC, a ZCash é outra criptomoeda mais “acessível” à mineração. O token utiliza o algoritmo Equihash, que a coloca até que eficiente para GPUs de alta performance, como a NVIDIA RTX 3080.
Entretanto, vale dizer que já existem ASICs para a ZCash, o que aumenta, de certa forma, a concorrência neste setor.
4. Monero (XMR)
A Monero é outra alternativa para quem quer aprender a como minerar criptomoedas.
A partir do algoritmo RandomX, o token é projetado para ser resistente a ASICs e favorecer hardware comum, como CPUs de médio porte.
Está tende a ser uma das opções mais acessíveis para mineradores domésticos, com baixo consumo de energia e recompensas estáveis.
Custos e ganhos na mineração
Como você pode ver até aqui, a mineração de criptomoedas não é nada simples e exige conhecimento técnico, acesso a computadores robustos e um bom investimento financeiro em energia elétrica.
Colocar tudo isso na ponta do lápis não é simples, já que há muitas variáveis em torno desta atividade.
Por exemplo, as máquinas podem ser adquiridas em lugares diferentes, com preços completamente distintos. Ao mesmo tempo, o custo e a fonte de energia podem variar até mesmo de cidade para cidade.
Por isso, o rendimento depende de fatores como:
Eficiência do hardware.
Custos de energia elétrica.
Taxas cobradas pelos pools de mineração.
Minerar 1 Bitcoin pode facilmente custar entre US$ 10 mil e US$ 20 mil, dependendo da localização e do custo energético.
Ainda de acordo com estudos recentes da Cambridge Bitcoin, as variações dependem das tarifas locais de energia, da eficiência do hardware e das condições regulatórias.
Entretanto, os mineradores também lucram com taxas de transações incluídas nos blocos minerados.
Quanto tempo leva para minerar 1 Bitcoin?
Com equipamentos ASIC de última geração e união a pools de mineração, o tempo pode ser reduzido significativamente. No entanto, mineradores individuais enfrentam uma dura competição.
No momento atual, cada bloco gera uma receita de 3,125 BTCs ao minerador que conseguir “vencer a corrida” computacional. Os exploradores de blockchain mostram que o tempo para validação de cada bloco é de aproximadamente 10 minutos.
Em uma conta simplista, é possível dizer que 1 Bitcoin é minerado a cada 3 minutos.
A mineração é fundamental para o ecossistema de criptomoedas. Seja Bitcoin ou altcoins, muitas delas dependem deste processo para continuar funcionando e realizando as transações entre os usuários.
Entretanto, a mineração de tokens importantes e valiosos, de fato, não são simples, tornando a atividade praticamente inviável para um minerador único. Ainda mais se ele estiver utilizando equipamentos “comuns”.
Considerando o acesso a equipamentos especializados, custos de energia e a forte competitividade com players gigantescos mundo afora, as chances de a mineração de criptomoedas valer a pena no Brasil é quase nula.
Então, a solução é buscar alternativas que sejam mais rentáveis e menos custosas, como as criptomoedas baseadas em Proof of Stake.
No Foxbit Earn, você tem acesso a mais de 15 opções para fazer o staking e receber mais tokens como recompensa. Entre as criptomoedas disponíveis, estão Ethereum (ETH), Polygon (POL), Cardano (ADA) e muito mais.
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