Tether (USDT): o que é e como comprar a maior cripto do Brasil

Tether (USDT): o que é e como comprar a maior cripto do Brasil

Tether (USDT) surgiu como uma espécie de âncora de estabilidade, em meio ao volátil mercado de criptomoedas. Classificada como stablecoin, o USDT é o token mais utilizado no Brasil, superando até mesmo o Bitcoin (BTC). E isso, claro, reverbera também em todo o mundo, já que o Tether desempenha um papel extremamente importante em todo o mercado de criptomoedas.

Neste artigo, vamos ver:

  • O que é USDT
  • História da stablecoin
  • Como o USDT funciona
  • Relevância deste token para o mercado de criptomoedas
  • Onde comprar Tether

Comece agora sua leitura!

O que é Tether?

O Tether, também representado por USDT, é uma stablecoin lastreada no dólar. Em outras palavras, isso quer dizer que o token foi projetado para ter o mesmo valor de compra e venda que a moeda norte-americana.

Leia também: O que são stablecoins?

Para garantir essa equivalência, cada USDT emitido exige que a empresa se comprometa a ter o US$ 1 correspondente depositado em sua reserva. Graças a essa paridade de 1:1 entre unidades de criptomoedas em circulação e valores em reserva, temos a certeza de que o Tether manterá sua vinculação ao dólar.

Assim, a empresa estabeleceu uma conexão valiosa entre o universo das moedas digitais e o das moedas fiduciárias.

Como funciona o Tether?

Lançado em 2014, Tether é uma das primeiras stablecoins desenvolvidas a ganhar destaque no mercado de criptomoedas. A empresa opera emitindo tokens USDT, em resposta aos depósitos em dólar.

Então, como comentado acima, a cada novo dólar depositado na reserva, uma nova unidade de USDT é emitido e disponibilizado em circulação para ser negociado nas principais plataformas e exchanges de criptomoedas.

Por outro lado, quando um usuário deseja trocar seus tokens USDT por dólares, as criptomoedas são “destruídos” ou “queimados” na blockchain ao serem enviadas para uma carteira USDT inacessível.

Saiba mais: Como ocorre a queima de criptomoedas?

Este procedimento é o que mantém a paridade com a moeda norte-americana intacta.

Tether equilibra volatilidade do mercado de criptomoedas

O Tether é muito mais do que uma simples representação digital do dólar norte-americano. Ele tem uma atuação extremamente importante que “regula” parte da volatilidade intensa presente no mercado de criptomoedas.

Para ficar mais claro este papel, imagine um cenário em que está acontecendo uma negociação de Bitcoin por Ethereum (BTC/ETH).

  1. Você vende BTC para comprar ETH
  2. ETH se valoriza em 10%
  3. Você deseja obter lucro e vender seu ETH para comprar mais BTC.
  4. Enquanto a operação está sendo processada, o Bitcoin recua em 15%.

Apesar de estar correto sobre a direção do ETH, você sofreria uma perda devido à queda do BTC. Ao usar USDT, sua única preocupação se torna apenas o preço do Ethereum.

A história da stablecoin

Originalmente lançado na blockchain do Bitcoin, através do protocolo Omni Layer, o Tether expandiu-se ao longo dos anos para outras blockchains. Assim, também é possível transacionar USDT a partir de várias redes, como:

  • Ethereum
  • Avalanche
  • Polygon
  • Cosmos
  • Tron
  • EOS
  • Liquid
  • Algorand

Essa flexibilidade e sua capacidade de proporcionar estabilidade em meio à volatilidade do mercado rapidamente o colocou como um dos tokens mais relevantes e importantes do setor, como veremos a seguir!

Vantagens do Tether

Atualmente sendo a stablecoin mais dominante do mercado, o Tether oferece uma série de vantagens significativas para traders, investidores e usuários em geral. A seguir, estão algumas das vantagens mais notáveis do Tether:

  • Estabilidade de Preço: Ao contrário de outras criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), que são conhecidas por sua volatilidade, o Tether mantém uma paridade próxima de 1:1 com o dólar americano. Isso oferece uma zona de segurança para os investidores durante os períodos de volatilidade mais acentuada do mercado, entre outros benefícios.
  • Liquidez elevada: O Tether é amplamente aceito e negociado em quase todas as principais exchanges de criptomoedas. Sua alta liquidez facilita a entrada e saída rápida do mercado.
  • Transações rápidas, baratas e globais: Transferir USDT entre carteiras ou exchanges é geralmente mais rápido e mais barato do que transferir moedas fiduciárias tradicionais. Ele também é um token usado globalmente sem as limitações e taxas associadas às conversões de moeda tornando-o interessante para operações e remessas internacionais por pessoas físicas e jurídicas.
  • Hedging e arbitragem: Traders e investidores usam o Tether como uma ferramenta de hedging para proteger seus investimentos durante quedas de mercado e até mesmo para a criação de reservas em dólar. Além disso, a estabilidade do Tether o torna factível para oportunidades de arbitragem entre diferentes exchanges.
  • Gateway para o mundo cripto: Para muitos novos usuários, comprar Tether é o primeiro passo para entrar no mundo das criptomoedas. Ele serve como uma ponte entre o mundo fiduciário e o mundo cripto.
  • Transparência e Segurança: Embora tenha havido controvérsias, a empresa por trás do Tether tem se esforçado para aumentar a transparência, fornecendo relatórios regulares sobre suas reservas.

Por fim, além das exchanges, o Tether está sendo cada vez mais aceito por comerciantes e prestadores de serviços, ampliando suas aplicações no mundo real.

Tether no Brasil

Todas essas características técnicas e mercadológicas colocaram o Tether em evidência no mundo todo. E a popularidade da stablecoin também chegou no Brasil, sendo, agora, a criptomoeda mais utilizada no país.

Gráfico da Chainalysis aponta os tipos de cripromoedas mais utilizadas na América Latina

Ao aprofundar nos dados do relatório recente da Chainalysis, que coloca o Brasil em 9º lugar no ranking global de adoção de criptomoedas, o documento mostra os detalhes deste comportamento.

E como observado, o USDT se mostra mais popular que o próprio Bitcoin, a moeda mais conhecida e valiosa do mundo.

Gráfico mostra uso de USDT no Brasil e Argentina

Desafios do Tether

Apesar de sua popularidade e utilidade no mercado de criptomoedas, o Tether não está isento de controvérsias e desafios. Aqui estão algumas das principais questões que surgiram em relação ao USDT:

Questões de mercado

Reservas e auditorias: Primeiramente, uma das maiores controvérsias em torno do Tether é a questão de suas reservas. A empresa afirma que cada USDT é lastreado 1:1 por dólares americanos, mas houve momentos em que o mercado questionou essa afirmação. Adicionalmente, a ausência de auditorias regulares e transparentes por empresas reconhecidas gerou dúvidas sobre a real situação das reservas do Tether.

Manipulação de Preços do Bitcoin: Em um estudo de 2018, pesquisadores da Universidade do Texas apontaram que o Tether poderia estar influenciando o preço do Bitcoin, especialmente durante a alta histórica de 2017. Por isso, eles sugeriram que novos Tethers eram emitidos sem o devido lastro e utilizados para adquirir Bitcoin, elevando seu preço de forma artificial.

Concorrência Crescente: Além disso, com a ascensão de outras stablecoins, como USDC, DAI e BUSD, o Tether tem o desafio de manter sua liderança no mercado.

Questões regulatórias

Mudança na Garantia de Lastro: No ano seguinte, em 2019, o site do Tether atualizou suas informações, indicando que o USDT poderia ser lastreado não apenas por dólares americanos, mas também por “equivalentes em caixa e outros ativos e recebíveis de empréstimos feitos pela Tether a terceiros”. Esta mudança, embora visasse aprimorar a transparência, gerou novas preocupações sobre o verdadeiro lastro do Tether.

Desafios Regulatórios: Assim como outras criptomoedas, o Tether enfrenta desafios regulatórios em diversas regiões. Esta sua natureza de stablecoin lastreada em moeda fiduciária atraiu a atenção de reguladores, que expressaram preocupações com lavagem de dinheiro, evasão fiscal e estabilidade financeira.

Em resumo, estas controvérsias e desafios ilustram a complexidade do cenário em que o Tether atua. Assim, mesmo que continue sendo uma peça-chave no mercado de criptomoedas, é vital que investidores e usuários estejam informados sobre os riscos associados ao seu uso.

Tether: Gráfico, Cotação e Preço hoje

O Bitcoin segue sendo o grande ativo do mercado de criptomoedas. Entretanto, as condições especiais do USDT o colocam com pouco mais de 8% de dominância de todo o setor. Seu concorrente, USDC, por exemplo, possui “apenas” 2%.

Capitalização de mercado do Tether, via CoinMarketCap.

Considerando a capitalização de mercado, o Tether é a terceira maior moeda digital, com US$ 83,4 bilhões. Já seu preço se mantém estável na faixa de US$ 1, com um ou outro “depeg” (despareamento) de curto prazo em sua história.

Você pode comprar Tether na Foxbit!

Diante de seu papel fundamental como porta de entrada para o mundo das criptomoedas, não é surpresa que um dos tokens mais democráticos do mundo esteja disponível nas plataformas da Foxbit Exchange e Foxbit Pro!

Além disso, essa capacidade de combinar os benefícios das moedas digitais com a estabilidade do dólar americano consolidou o Tether como uma força a ser reconhecida. Neste caso, vale ressaltar que, mesmo que não apresente flutuações tão expressivas quanto Bitcoin e Ethereum, sua relevância no mercado é inegável.

Olhando para o futuro, enquanto o universo das criptomoedas continua em expansão, o Tether, sem dúvida, desempenhará um papel crucial nas inovações que estão a caminho!

Polkadot chegou na Foxbit!

Polkadot chegou na Foxbit!

Vocês pediram M U I T O e ele chegou 🥳

Polkadot é o novo token listado na Foxbit!

Polkadot (DOT) é uma rede descentralizada criada para conectar diferentes criptomoedas, trazer escalabilidade para o blockchain e moldar a Web3.0.

Apesar de ser um dos projetos mais novos no mercado de criptoativos, lançado em 2020, a Polkadot alcançou um grande reconhecimento e confiança no mercado. 

Segundo dados do Coingolive, a moeda DOT – principal da rede Polkadot – valorizou 532,81% desde seu lançamento. Seu marketcap já é de US$28 bilhões.

polkadot

A rede ainda pode agregar muito valor aos usuários de criptomoedas, boa parte dos projetos das parachains ainda não estão concluídos e se alguns derem certo poderemos ver o aumento da demanda por DOT.

Por enquanto a DOT está disponível apenas para depósitos e trades na plataforma, mas em breve será possível realizar saques e também estará disponível nos APPS.  📲

O que é DIEM, a criptomoeda do Facebook?

O que é DIEM, a criptomoeda do Facebook?

A Diem é a tão esperada moeda do Facebook, antigamente conhecida como Libra, o projeto mudou de rumo e hoje quer conquistar o mundo com uma nova proposta usando a tecnologia do blockchain.

O que é DIEM?

A Diem é o projeto de criptoativo do Facebook que usará a tecnologia do blockchain para facilitar pagamentos. A palavra Diem significa “dia” em latim. 

O projeto foi anunciado em 2019 com o nome de Libra, consistindo de uma moeda global composta por uma cesta de ativos como o dólar, títulos do tesouro norte-americano e outros ativos financeiros. 

Contudo, os planos foram modificados assim como o nome da moeda. Agora, o Facebook quer criar uma rede de pagamentos com um ativo digital estável para cada país. Dessa forma, a empesa consegue navegar melhor pelas diferentes jurisdições. 

Mas como isso funciona? 

Assim como outras stablecoins, para cada nova moeda digital emitida a Diem com seus parceiros terá guardada uma moeda de valor igual. 

Mas diferente da maioria das stablecoins, a Diem terá um blockchain próprio que promete escalabilidade, velocidade e muitos recursos. O Whitepaper da Diem, que é a receita de bolo técnica do projeto, descreve o blockchain em três pilares:

  • Habilidade para escalar bilhões de contas, que requer alta quantidade de transações, eficiência e grande capacidade de armazenamento.
  • Altíssima segura para garantir a disponibilidade dos fundos.
  • Flexibilidade para permitir inovações financeiras. 

A estrutura do blockchain não será semelhante ao do bitcoin com blocos de transação. Ela será composta por uma estrutura única que, conforme o paper, facilitará a integração de aplicações e tornará a rede mais leve. 

Do lado jurídico, a Diem escuta os legisladores e está se adaptando rapidamente. Para garantir o funcionamento no sistema financeiro dos Estados Unidos, a organização fez parceria com o tradicional Silvergate Bank, que será o único e exclusivo criador da diem dólar. 

Quais as vantagens da Diem?

Além desses pilares essenciais, o projeto será open source e contará com o apoio de grandes empresas e nomes do mercado financeiro.

A grande vantagem da Diem é ser uma rede de pagamentos confiável, aberta e focada em resolver problemas reais de bilhões de pessoas. Será um sistema global que contará com o apoio de uma das maiores redes sociais do mundo, o que por si só é um ótimo sinal.

Quem está trabalhando na Diem? 

Falando em apoiadores, a Diem será gerida por uma associação composta por empresas de renome dentre elas a Uber, Paradigm, Lyft e até mesmo o Spotify.

Atualmente o CEO da organização é Stuart Levey, antigo Chefe do Departamento Legal do HSBC e peça importante na administração Bush e Obama no combate a ameaças financeiras. 

Quem comanda a área técnica é Dahlia Malkhi, uma cientista que trabalha com sistemas distribuídos e foi uma das fundadoras da VMWare Research. 

O que é Chiliz (CHZ)?

O que é Chiliz (CHZ)?

O Chiliz (CHZ) é o maior token de utilidade dedicado a e-sports, games e entretenimento, com grande entrada em famosas equipes de futebol como Barcelona e PSG, fazendo o CHZ extremamente popular e chamativo para o público.

Quais as vantagens da Chiliz?

O CHZ pode ser visto como a grande evolução da carteirinha de sócio torcedor, uma oportunidade de democratizar e dar voz para os torcedores e apaixonados por esportes. 

Ele foi criado pelo site Socios.com, onde pode ser trocado por tokens de equipes de futebol e até mesmo do UFC. Quem compra esses tokens pode ganhar vantagens como áreas VIPs, prêmios diversos e até poder de votação em pesquisas do time.

Além disso, você pode negociar os tokens das equipes e ligas, ganhando na especulação. Existe até mesmo um “fanmarketcap” indicando o valor de mercado, volume de negócios e preço dos ativos. 

Quais foram os retornos e vale a pena investir em Chiliz?

Com a capacidade máxima de apenas 8,888,888,888 de CHZ em circulação, o token é usado para uma série de atividades no ecossistema Chiliz como votações, interações com a equipe, benefícios e experiências. 

Conforme o ecossistema cresce e mais torcedores adotam essa nova tecnologia a demanda por CHZ aumenta, colocando pressão no preço. Este é um dos motivos pelos quais a Chiliz cresceu 8.272,63% nos últimos 12 meses.

                                     Desempenho do Chiliz | Fonte: Coinmarketcap.com

O preço de cada token é definido pelo livre mercado e criado pelos compradores e vendedores na corretora. 

Quem está trabalhando com a Chiliz? 

Essa grande valorização não teria acontecido sem uma equipe extremamente capaz trabalhando para criar mais parcerias e engajamento.

O Socios.com conta com 65 profissionais de 25 nacionalidades. Alexandre Dreyfus é o atual CEO da CHZ e do Socios, contando com uma vasta experiência na área de comunicação. 

Equipe da Socios.com

Como guardar Chiliz?

Guardar CHZ é muito fácil, basta ter uma carteira que aceite o padrão ERC-20 do Ethereum, por exemplo:

  • MyEtherWallet 
  • Im Token
  • MEW

Você também pode deixá-lo na Foxbit ou mandar para o socios.com e trocar por vantagens. 

Tem alguma dúvida? Entre em contato conosco, estamos também nas principais redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e Youtube

Foxbit no Estadão – “Criptomoedas caem no gosto do público investidor”

Foxbit no Estadão – “Criptomoedas caem no gosto do público investidor”

Recentemente nosso CEO, João Canhada, deu uma entrevista exclusiva para o jornal e portal do Estadão, sobre como as criptomoedas já estão furando a bolha e atingindo novos interessados.

O bitcoin foi criado em 2009 com uma proposta de alternativa descentralizada para pagamentos, no entanto, ao longo dos anos com suas flutuações de preços e uma grande volatilidade a cada ano completo, ele foi identificado como um poderoso ativo de investimento.

“O mundo estava carente de ativos escassos, como ouro e pedras preciosas, e o bitcoin tem escassez garantida pela matemática”, comentou nosso CEO.

Quando a criptomoeda foi criada, ela já tinha uma limitação estipulada por Satoshi Nakamoto de até 21 milhões de unidades, e a cada Halving passado, o número de unidades restantes para serem descobertas ou mineradas são de apenas 3 milhões de unidades.

E assim como as pedras preciosas e outros ativos mais valorizados, a escassez é um dos principais fatores para o preço ser tão volátil e obedecer a lei de oferta e demanda.

Mas mesmo com a pandemia mundial, as criptomoedas ganharam mais força em seu poder de negociação no último ano, com uma grande ajuda do mercado tradicional. Diversos governos ao redor do mundo especularam e afirmaram que estão interessados em adotar as criptomoedas como um ativo nacional em cada país.

PayPal, Visa e MasterCard também adotaram a criptomoeda como forma de pagamento nos Estados Unidos e já pretendem expandir a funcionalidade.

E o principal contribuinte para as criptomoedas se expandirem além da bolha, foi a compra da Tesla, liderada por Elon Musk, em cerca de 1,5 bilhão de dólares em Bitcoin no mês de janeiro.

Quer ler a matéria completa? Confira no portal do Estadão.