Para muitos, investimentos podem parecer objetivos distantes, até porque a ideia que se tem é que é preciso muito dinheiro para começar a investir. Contudo, isso está equivocado: o mercado é muito amplo e tem possibilidades para todos os perfis de investidores.
Assim, é possível encontrar boas aplicações que não necessitam de investimento muito alto e que trazem resultados interessantes. Pensando nisso, fizemos uma lista com alguns dos investimentos mais viáveis do mercado. Confira!
Tesouro Direto (TD)
Talvez um dos mais populares desse tipo de investimento, o TD é uma aplicação que pode ser feita com apenas R$ 30. Uma boa alternativa à poupança, é um título público pós-fixado que é emitido pelo Tesouro Nacional e está atrelado à taxa Selic.
Sua rentabilidade acontece todo o dia e a volatilidade é baixa, o que o torna um investimento bastante seguro. Uma das suas vantagens é que, se vendido antecipadamente, o investidor não perde dinheiro.
É importante ressaltar que ele sofre incidência de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), mas a alíquota é regressiva, isto é, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor o imposto.
Tesouro IPCA+
Também é um dos títulos do Tesouro Nacional e tem rentabilidade mais realista. Seu lucro é formado por duas parcelas: uma correspondente aos juros prefixados e outra à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA) — ou seja, à inflação.
Um dos pontos positivos é que não importa a variação da inflação, sua rentabilidade será sempre maior (se ele não for vendido antes do vencimento). Nesse tipo de investimento, pode-se escolher entre aplicações com pagamentos de juros por semestre ou apenas quando vencer. O valor mínimo para investimento é R$ 30.
Tesouro Prefixado
Outro que faz parte da família dos títulos públicos, o Tesouro Prefixado também pode ser comprado com apenas R$ 30. Sua diferença é que é possível saber sua rentabilidade se o título for mantido até o vencimento. Além disso, o valor bruto a ser recebido também é revelado por unidade, em torno de R$ 1 mil.
É possível comprar apenas 1% do título (R$ 30). Os juros podem ser semestrais ou no momento do resgate. É uma opção interessante quando se pensa em investimentos de longo prazo. Sua liquidez é diária.
Ações
Ações, nesse caso, representam os investimentos de renda variável. O mercado de papéis tem uma variedade de opções: de investimentos de R$ 200 a R$ 1 mil ou mais, os preços variam conforme o tipo de papel.
É preciso ser cuidadoso na escolha, já que não é uma boa ideia investir em valores muito baixos (menos de R$ 1 mil, por exemplo), já que ainda é preciso arcar com as taxas que fazem parte do investimento.
Existem duas: taxa de custódia e a de corretagem. A primeira é mensal e a segunda é quitada toda a vez que se emite uma ordem de compra e venda. Elas não são muito altas, mas se a ação tiver um preço muito baixo, não é vantajoso pagá-las.
É possível também investir em Exchange Traded Funds (ETFs), principalmente o lote padrão do fundo de índice Ibovespa (BOVA11). O fundo é composto por grandes empresas e tem mais diversificação e risco moderado.
https://blog.foxbit.com.br/como-ibovespa-influencia-nos-investimentos/
Não há dúvida sobre como, nos últimos anos, a Bitcoin conseguiu obter uma grande valorização. É claro que, com isso, a moeda se tornou uma das apostas para investimentos de muitas pessoas, assim como atraiu a atenção de muitos.
E, por falar em valorização, sabia que, hoje em dia, a cotação de mercado de bitcoin consegue valer mais do que as ações das maiores empresas do Brasil?
Pensando nisso, separamos algumas curiosidades a respeito desse fato. Confira!
https://foxbit.com.br/blog/verdadeiro-diferencial-do-bitcoin/
Quanto valem as maiores empresas do Brasil em Bitcoins?
No presente momento (da criação deste post), o bitcoin tem um valor bem alto no mercado, chegando a valer cerca de 170 bilhões de dólares. O que isso significa? Se formos compará-las com o preço de mercado de todas as empresas listadas na Bovespa, como fez a Economatica, os empreendimentos valeriam cerca de 85,9 milhões de Bitcoins (cotação R$34.500,00).
Dito isso, separamos uma lista com as 5 maiores empresas brasileiras e os seus preços convertidos em Bitcoins. Confira!
Ambev
A maior empresa brasileira com o capital aberto vale 9,44 milhões de Bitcoins.
Itaú Unibanco
Um dos maiores bancos brasileiros, se fosse convertido, valeria 7,59 milhões de unidades.
Petrobras
Uma das maiores estatais do Brasil, a produtora de combustível transformada em Bitcoins equivale a 6,09 milhões de moedas.
Bradesco
Também uma das maiores instituições financeiras do país. Seu valor convertido em Bitcoins ficaria em 5,7 milhões.
Vale
A mineradora fica com o último lugar, valendo cerca de 5,35 milhões de criptomoedas.
O que são as criptomoedas e como elas funcionam?Depois de descobrirmos alguns aspectos interessantes sobre a criptomoeda, devemos explicar o que ela é, na verdade. Primeiro, saiba que uma das principais características desse tipo de moeda é que ela não é emitida materialmente. A sua concepção e existência só acontecem no meio digital.
Segundo, que é pela criptografia que ela assegura sua segurança, por isso, elas são conhecidas como criptomoedas. Por definição, a criptografia é uma combinação de caracteres muito complexos e que guardam o acesso à moeda.
Como o bitcoin é minerado?
Algumas coisas precisam ser esclarecidas sobre o processo de “produção” do bitcoin. Saiba que, quando Satoshi Nakamoto criou a moeda em 2009, para manter o sistema seguro, ele determinou que um número máximo de bitcoins fosse minerado. Dessa forma, ficou estabelecido que, até 2140, aproximadamente 21 milhões de moedas poderiam ser mineradas.
Curiosamente, nessa época, esse minerar era muito simples e, se você tivesse o software, poderia conseguir. Hoje em dia, com o grande aumento de usuários, o processo ficou mais difícil e apenas galpões com milhares de computadores muito potentes conseguem realizar essa tarefa. Para se ter uma ideia, atualmente, há até PCs próprios para isso.
Mas você deve estar se perguntando: será que é tão difícil assim minerá-la? Na verdade, não. O que acontece é que, para minerar um bloco, é necessário que o computador do usuário resolva uma operação matemática muito complexa para, assim, ganhar, em troca, moedas.
https://blog.foxbit.com.br/nao-repita-em-casa-descubra-por-que-nao-minerar-bitcoins-sozinho/
Como está a popularidade da moeda?
A Bitcoin é uma moeda que, apesar de sua descentralização, ainda tem para muitos um problema muito sério com a volatilidade. Ao analisar o seu histórico no mercado, é possível encontrar momentos de grandes altas e baixas, o que é normal para um ativo tão novo.
Por exemplo, em 2014, ele sofreu um grande desvalorização, porém, nos anos posteriores, obteve melhora. Tanto que, no ano passado, a moeda explodiu, chegando a valorizar 1400%, com a maior cotação já registrada: US$ 19, 3 mil.
Claro que toda essa valorização também teve seu reflexo na popularidade da moeda. Graças a isso, ela apareceu em diversos programas de TV, canais no Youtube, jornais e rádios.
https://blog.foxbit.com.br/bitcoin-em-series-de-tv/
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Não são todas as pessoas que têm tempo para acompanhar diariamente as notícias de um mercado tão dinâmico, por isso criamos este resumo semanal.
Nele colocamos as principais notícias do mundo das criptomoedas em uma página só, tudo comentado e com títulos de fácil compreensão.
Fique ligado toda sexta em nosso resumo da semana! Tem alguma sugestão? Deixe nos comentários.
Alemanha não vai taxar o bitcoin
É isso mesmo, a Alemanha decidiu não taxar o bitcoin e outras criptomoedas como meio de pagamento. Além de criarem isenção especial para operações P2P e mineradores.
O Ministério das Finanças se baseou em uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia de 2015.
Com o Brexit, a Alemanha virou o destino preferido para os bancos que residiam na cidade de Londres. Esse foi mais um movimento para tornar Frankfurt a capital do sistema financeiro mundial.
Poloniex é comprada pela Circle
De acordo com a exchangewar a 11° maior exchange de criptomoedas do mundo, Poloniex, foi adquirida pelo empresa de pagamentos p2p financiada pelo Goldman Sachs, a Circle.
Comprada por 400 milhões de dólares, o anúncio foi feito no dia 26 de fevereiro, repercutindo positivamente no volume da exchange em 30 milhões de dólares.
Mas muito mais do que um aumento de volume, essa compra reflete o interesse crescente do sistema financeiro no mercado de criptomoedas.
O mercado tem visto um fluxo enorme de atores do mercado tradicional para o mundo das criptomoedas, grandes bancos estão testando tecnologias relacionadas ao blockchain e adquirindo empresas da área.
JPMorgan admite ter que se adaptar
Fonte:www.ccn.com
Falando em atores do sistema bancário, parece que os bancos estão se dando conta do desafio de enfrentarem as criptomoedas.
Pela primeira vez em relatório anual requerido pela SEC (sigla em inglês para Comissão de Seguros e Exchanges), o JPMorgan Chase mostrou preocupação com o avanço das criptomoedas. “Instituições financeiras e serviços não bancários lidam com o risco dos processadores de pagamentos e outros serviços possam ser revolucionados por tecnologias, como criptomoedas, que não requerem intermediário”
É interessante observar como os atores do mercado tradicional estão agindo em relação às criptomoedas.
Starbucks vai colocar um “toque” de blockchain no seu café
Howard Schultz, presidente executivo da varejista de café Starbucks, crê em uma possível integração entre um app da empresa e a tecnologia do blockchain.
Schultz é cético quanto ao bitcoin, porém ele acredita em uma moeda proprietária usando blockchain.
A ideia com uma moeda digital própria é expandir o número de lojas que não aceitam dinheiro físico.
HashBrasil suspede as operações devido a deliberação da CVM
A CVM publicou um deliberação impedindo as operações da empresa de cotas de mineração HashBrasil.
Segundo a deliberação, a empresa e o responsável por ela “não se encontram habilitados a ofertar publicamente títulos ou contratos de investimento coletivo relacionados à oportunidade de investimento relacionada a cotas em grupo de investimento em mineração de Bitcoin”.
A HashBrasil respondeu por sua página no Facebook e pretende tomar medidas.
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Do desejo de empreender, de uma empresa quebrada e de uma dívida, surgiu o que é hoje a maior bolsa de bitcoins da América Latina!
O caminho foi um tanto quanto diferente para que eu chegasse até aqui, até a Foxbit que vocês conhecem hoje. E essa é a história que eu gostaria de contar.
Meu nome é João Vinícius Berti Canhada. Nasci em Junqueirópolis-SP, mas vivi a maior parte da vida em Mogi Guaçu, também interior de São Paulo. Meu pai é caminhoneiro, minha mãe, dona de casa, mas trabalhou como diarista por muitos anos pra poder pagar meus cursos de informática. Hoje, eu sei que foi isso que mudou minha vida, o que fez com que o computador virasse a minha paixão.
Iniciei minha vida profissional aos 14 anos, como menor aprendiz. Fiz SENAI e tive a chance de trabalhar em empresas como DELPHI, em seguida, através do CAMP , consegui entrar na Multfer. Já aos 19, não me faltava vontade de trabalhar. Uma virada de chave aconteceu quando consegui uma palestra com o astronauta Marcos Pontes, quem conheci na Campus Party de 2008. Por isso, recebi uma homenagem da prefeitura de Mogi Guaçu, e da empresa em que trabalhei.
A oportunidade de empreender
Em 2011, meu pai me ofereceu a oportunidade de empreender, trabalhar com ele, e formalizar a transportadora que ele já tocava. Eu não poderia descartar aquela oportunidade! Não pretendia chegar aos meus 30 anos arrependido de não ter tentado. Pedi as contas de meu emprego como vendedor e fui tentar a sorte como PJ pela primeira vez. Afinal, o que poderia dar errado?
O primeiro ano foi incrível, mas, ao final de 2012, ficamos em uma situação extremamente delicada, com um déficit de aproximadamente 200 mil reais. Além do prejuízo, tínhamos dezenas de funcionários, em boa parte motoristas terceirizados, pais de família, pra quem devíamos dinheiro. Tivemos que tomar uma decisão arriscada e difícil.
Ainda tínhamos crédito nos bancos, e decidimos pegar tudo o que conseguíssemos neles: cheque especial, empréstimos etc. Quitamos todas as contas espalhadas e concentramos a maior parte da dívida nos bancos. O que era esperado, aconteceu rápido: os 200 mil reais viraram 500 mil, sempre com juros abusivos, correção e todas aquelas taxas que só os bancos conseguem colocar no meio disso tudo.
Nesse período, eu estava no primeiro ano de faculdade de administração, na UniFeob, e não queria parar de estudar. Só que eu literalmente atrasava seis meses, fazia um acordo com a faculdade, e atrasava o acordo também. Digamos que conheci SPC extremamente a fundo…
A SOLUÇÃO BITCOIN
Confesso que, nessa situação, pensei algumas vezes que minha vida tinha acabado ali. Mal sabia que, na verdade, ela tinha apenas começado! No desespero desse cenário, procurei alternativas para ganhar dinheiro com internet e computador, algo que sempre fui apaixonado. Digamos que, quase literalmente, coloquei “como ganhar dinheiro na internet” no Google. Uma das respostas? Bitcoin!
Eu já tinha ouvido falar antes sobre o tema em alguma Campus Party, mas não tinha dado muita atenção. Fui procurar e conheci uma corretora que negociava bitcoin, fiz um depósito de 50 reais, comprei, e dois dias depois tinha 55 no saldo. Estava diante de algo interessante! Busquei entender como consegui esse valor com tão pouco capital. Foi quando descobri uma comunidade chamada Bitcoin Brasil no Facebook, e outra em português no Bitcointalk.
Na época, final de 2013, havia pouco mais de 3 mil membros na comunidade do Facebook, e tudo era um aprendizado contínuo, que exigia que todos fôssemos autodidatas, já que não havia fontes seguras de informação. As pessoas negociavam bitcoin por chat, depositavam na conta do vendedor, e recebiam os bitcoins. No entanto, havia muitos golpes com pessoas que pagavam, mas não recebiam os seus devidos bitcoins. Foi o problema que passei a explorar.
Eu mesmo comecei a comprar o bitcoin em algumas corretoras, anunciava na comunidade o meu preço já com uma taxa de serviço embutida, e negociava absolutamente tudo pelo Facebook. Eu era uma fonte confiável, pois usava meu perfil oficial, como foto da minha mãe, namorada, do meu cachorro. As pessoas se sentiam seguras pra negociar comigo, e ali começou minha vida de vendedor p2p de bitcoins.
Recusando vendas (!?)
Minhas vendas aumentaram muito, e comecei a ter que recusar algumas por falta de capital de giro. Procurei alternativas, já que obviamente os bancos não iriam me emprestar, mas, por uma sorte do destino, descobri uma plataforma incrível chamada BTCJAM, de um brasileiro chamado Celso Pitta, um peer-to-peer lending global usando criptomoedas.
Eu anunciava meu pedido de empréstimo, e qualquer pessoa no planeta que tivesse bitcoin poderia me emprestar, vinculado a uma moeda de paridade escolhida, que no caso era o dólar. Eu então adicionava uma taxa de juros sugerida, que na média era 4% ao mês, e, se as pessoas concordassem, elas poderiam investir em meu pedido.
Não posso dizer que não me assustei um pouco com a forma como tudo cresceu rápido! Eu precisava ter uma empresa e a primeira ideia foi de uma companhia chamada bítsaque, mas que nunca saiu do papel. Depois disso, fui abordado pelo Rodrigo, da Blinktrade, e pelo Guto Schiavon. Ambos me chamaram para participar de um novo projeto de exchange, que, de primeira, eu neguei, por considerar um mercado saturado. Mas acabei convencido pelo Guto. Entrei em parceira com ele, e iniciamos o projeto do que se tornaria a Foxbit.
NASCE A FOXBIT
Como executar nossos planos, ainda era uma dúvida. O que sabíamos? Que o cliente quer velocidade, respeito e bom atendimento, um atendimento diferente. Da raposa, que representa agilidade, velocidade, inteligência, veio o nome. Mas também de um toque pessoal, de uma música de 2013 que eu e minha mãe adorávamos, da dupla Ylvis: What does the Fox Say?
Para tirar nossa ideia do papel, foi necessário buscar investimento. Das mais de 70 pessoas que procurei, duas aceitaram embarcar no projeto a longo prazo, como investidores: Felipe Trovão e Marcos Henrique. Sem eles, talvez a Foxbit não existisse. Outros toparam entrar no projeto para serem market makers, dando liquidez no dia zero da plataforma. Mais uma vez, toda essa negociação rolou online. Aliás, essa é uma das peculiaridades da nossa história: eu sequer conhecia meus sócios pessoalmente.
O contrato social rodou por correio, sem nenhum aperto de mão. Em cidades distantes do interior paulista, toda a organização e estrutura da empresa foram feitas 100% por Facebook, Skype e Hangout. O Guto em Pompeia, o Felipe em Araraquara, o Marcos Henrique em São Bernardo, e eu em Mogi Guaçu. Fundamos a Foxbit nos nossos quartos, em diferentes cidades! Eu só conheci o Guto pessoalmente no dia 9 de dezembro de 2014, um dia antes de tudo ir pro ar.
Equipe crescendo
Um ano após o pontapé inicial, João Paulo Oliveira entrou na equipe, com seu profundo entendimento de tecnologia. Logo após ele, como investidor anjo, entrou Bernardo Faria, o nosso “tio da Sukita”, apelido carinhosamente dado a ele por ter puxado a média de idade da empresa pra cima com a sua experiência. Ele não só investiu, como também veio para o dia a dia, e ajudou a profissionalizar a Foxbit, que se mudou para uma sede em São Paulo. Dos quartos em cidades diferentes, passamos a dividir uma “república” dos sócios, todos morando juntos por quase um ano. E, em junho de 2016, a Foxbit contratou o seu primeiro funcionário, Raphael Soffieti! Menos de dois meses depois, já éramos nove pessoas no dia a dia.
Passamos por fases difíceis, e sempre voltamos mais fortes. Eu não sei como será o dia de amanhã, mas tenho certeza de que o mundo é uma roda gigante, sempre em movimento. Já paguei todas as minhas contas, ganhei meu melhor presente da vida, uma linda filhinha chamada Julia, me casei com aquela que permaneceu ao meu lado durante todo esse processo. Ela realmente comprou na alta e segurou na baixa! E acompanhou a grande volta que a vida nos deu na nossa breve história. Te amo, Ricelli!
E as dívidas do João Canhada?
Lembram-se das minhas dívidas? Após sanar a maior delas, com o Banco Santander, tive a oportunidade de palestrar ao lado de seu presidente, Sérgio Rial, no Fórum Liberdade e Democracia, em 2017 (vídeo abaixo).
Os tropeços me obrigaram a me reinventar e chegar até aqui. Era mais fácil ter virado caminhoneiro, como meu pai, do que CEO de uma grande fintech. Acredito na potência desse ecossistema, e por isso participo dele. Não fundamos a Foxbit apenas pelo dinheiro, também buscamos incentivar a educação das pessoas, como uma empresa de comunidade. Porque acreditamos que existem muitos Canhadas e Gutos por aí, com uma boa ideia que pode dar certo!
Qualquer dia, eu encontrarei a pessoa que me deu o calote lá no início, e vou agradecer!
Hoje sou CEO da maior bolsa de bitcoins da América Latina, ao lado dos melhores talentos que já tive a oportunidade de trabalhar. A todos que me ajudaram nessa curta trajetória, meu simples e sincero OBRIGADO!
Para quem está investindo/acompanhando as notícias relacionadas ao Bitcoin nos últimos meses provavelmente já deve ter escutado/ lido o termo SegWit por aí, mas o que realmente significa esta palavra e o que ela tem de tão importante? Nesse texto vamos tentar descomplicar este conceito e mostrar quais as implicações desta implementação na rede Bitcoin.
O que é?
SegWit, abreviação de Segregated Witness (Testemunha Segregada) é um upgrade de protocolo que foi ativado no bitcoin em 23 de Agosto de 2017. Esta proposta surgiu com o objetivo de resolver o problema da maleabilidade de transações e para isto, fez-se necessário mover esses “dados de testemunho” para fora do Blockchain.
Simplificadamente, a função do SegWit é separar os dados de assinatura digital de cada transação Bitcoin. Quando essa parte da transação é removida, mais espaço dentro de cada bloco fica disponível para ser preenchido por novas transações. Ou seja, matando dois problemas numa tacada só: Maleabilidade de Transações e Escalabilidade da rede.
https://foxbit.com.br/blog/transacao-de-bitcoins-entenda-de-uma-vez-por-todas-como-funciona/
O tamanho limite de cada bloco na Blockchain do BTC é de 1 MB, e devido à adoção em massa de 2017, a rede não estava conseguindo ‘dar conta’ da nova demanda, o que elevou bastante a quantidade de transações pendentes e, consequentemente, as taxas para transacionar Bitcoin.
Como podemos ver, durante o ano de 2017 chegamos a registrar 200.000 transações pendentes na Blockchain, mas que tal dar uma olhada no gráfico das taxas?
Incrivelmente chegou a custar quase 60 dólares para realizar uma transação em Bitcoin. E aí? Algo precisava ser feito, correto? Já que o tamanho do bloco é limitado em 1MB, a equipe do Bitcoin Core solucionou este problema através do SegWit, e como podemos ver através dos gráficos das taxas e transações pendentes, funcionou muito bem. Cerca de 65% do bloco de transações é ocupado pelos dados das assinaturas digitais, então com o esvaziamento desse espaço, podemos ter uma quantidade de transações bem maior dentro de um bloco.
Didaticamente, vamos imaginar que uma transação em Bitcoin seja um cheque, como o da imagem abaixo. Assim como o cheque, as transações em BTC possuem um input (remetente), output[s] (destinatário[s]) e quantia.
No caso do Bitcoin, imagine que esta parte da assinatura ocupa cerca de 65% de espaço no bloco de transações, então basicamente o SegWit faz isso aqui:
E agora?
Pronto. Agora você tem um cheque sem os dados de assinatura, representando o que o SegWit faz com as transações de BTC.
Nem todas as carteiras ainda dão suporte ao SegWit, mas a quantidade vem crescendo a cada dia. A FOXBIT, por exemplo, já utiliza da tecnologia do SegWit para realizar os saques em Bitcoin da plataforma, o que permitiu reduzir bastante a taxa para saques da Exchange. Um grande avanço é que a atualização 0.16.0 (26/02/2018) da carteira do Bitcoin Core já dá suporte completo ao SegWit, e cada vez nomes maiores vêm aderindo à nova tecnologia, como é o caso da Coinbase e da plataforma de negociações da GDAX.
Atualmente cerca de 16% das transações já utilizam a tecnologia SegWit, e a tendência é que essa porcentagem suba ainda mais a partir do suporte destes grandes nomes, como é o caso da Coinbase e GDAX.