Como o Bitcoin está mudando o mundo? Qual o futuro das criptomoedas? Todas essas dúvidas foram respondidas no dia 1° de fevereiro, quando São Paulo foi palco de um dos maiores eventos tecnológicos do mundo, a Campus Party 2018 (CPBR11). Reunindo de empresários e geeks até apenas interessados em tecnologia.
E a Foxbit estava lá, com Felipe Trovão e Marcos Henrique, no palco “Feel the Future”. Eles contaram um pouco da história surpreendente do Bitcoin no mundo, como um mercado de nicho cresceu e saiu da obscuridade para o público geral.
Com o fechamento da MtGox e a queda do SilkRoad, o Bitcoin ganhou grande notoriedade na mídia mundial. As manchetes atraíram não apenas o público geek e nerd, mas também chamaram a atenção de um público mais diverso, o que para época foi uma mídia negativa acabou ajudando o bitcoin a se tornar uma moeda mais globalmente conhecida e usada.
“Na época quem conhecia o bitcoin era um público bem específico, do nicho ou ligado a tecnologia, ou libertários. Não tinha uma adoção em massa[…]desse nicho de libertários, pessoas envolvidas com tecnologia, os nerds e os geeks, a partir de 2014, o mercado saiu dessa ideia de muito nicho… para ganhar um pouco mais de mídia”- disse Canhada.
O crescente interesse do público fez aumentar o mercado brasileiro de criptomoedas, que mesmo representando menos de 0,5% do mercado global, apresentou uma grande expansão no número de empresas e de pessoas trabalhando para essa nova economia. Segundo Marcos Henrique:
Em 2014, acredito que tinha perto de 100 pessoas trabalhando com Bitcoin profissionalmente […] hoje considerando todos os funcionários, terceiros e todos os provedores que a gente contrata, todo o nicho de bitcoin no Brasil deve estar entre 1.000 e 1.500 pessoas”
O recebimento em criptomoedas é mais uma forma de aumentar as receitas de um negócio. Porém ainda existe muita dúvida quanto aos APIs para integração com o bitcoin.
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Com surgimento em 2011, a BitPay é líder do mercado de sistemas de pagamento para negócios com bitcoins. Entre seus clientes estão gigantes do mercado de tecnologia como Microsoft e Paypal.
Diariamente, milhares de usuários em mais de 30 países diferentes utilizam essa plataforma para realizarem seus pagamentos com criptomoedas. A taxa para intermediação fica em 1%, bem abaixo das taxas cobradas pelos cartões de crédito, por exemplo.
A BitPay se associou com as plataformas de e-commerce e sistemas de PDV (Ponto de venda) mais populares do mercado, criando integrações confiáveis e de fácil implantação.
O plano mais procurado pelos empresários é o chamado ilimitado gratuito, que não apresenta restrições quanto ao número de operações, converte instantaneamente bitcoins em dólares americanos e permite que o comerciante receba depósitos diários.
Também integram o plano suporte por e-mail, acesso aos aplicativos, plug-ins e APIs para integração com e-commerce.
Cobrando a mesma comissão de 1% em cima de cada transação comercial, como faz o BitPay, a Coinbase também está no topo do mercado. Cada transferência tem o custo de U$0,15.
O empresário pode se inscrever gratuitamente e não terá cobrança das taxas de transação até atingir um milhão de dólares em operações. A integração com PayPal, que é uma das maiores empresas de pagamentos online do mundo, está garantida com esse API.
Entre os seus mais de 47.000 clientes que estão protegidos contra a volatilidade do bitcoin ao realizarem vendas com recebimento neste tipo de moeda, estão empresas como Dell, Expedia e Time Inc.
Líder no mercado brasileiro, a Foxbit garante a maior liquidez em bitcoins, além de agilidade no processamento de saques e depósitos.
Para criar uma conta, basta acessar a plataforma e registrar-se com usuário, e-mail e senha. Abra sua caixa de entrada e confirme a abertura da sua conta. Agora, o próximo passo é verificar sua conta, informando dados dos documentos solicitados. Para aumentar o limite de transações, você precisará tirar uma selfie segurando seu documento com foto. É também possível fazer uma conta de pessoa jurídica.
Para contas verificadas com selfie, o limite para depósito e saque é de R$25.000 por dia R$50.000 em saques por mês.
Com uma documentação completa e uma plataforma robusta, a Foxbit é uma ótima escolha para você implementar pagamentos com bitcoin no seu negócio.
Ótima ferramenta de integração para sites em WordPress, a ideia básica com o GoUrl é um gateway de pagamento de bitcoin autônomo. Ele vem com um conjunto impressionante de recursos, como aceitar outros tipos de criptomoedas, como dogecoin, dash, litecoin, bitcoin cash, entre outras.
Entre as configurações, é permitido definir limites de compra, datas de expiração e personalizar caixas de pagamento para cada tipo de conteúdo. A instalação automática é a opção mais fácil para usuários do WordPress.
O GoUrl é um plugin de pagamentos em bitcoin altamente funcional e não cobra mensalidade. A taxa de transação também começa em 0%.
A importância de APIs para integração com bitcoin
Agora que você já viu que receber pagamentos em criptomoedas é mais simples do que imaginava, está na hora de investir neste tipo de integração para atrair novos consumidores, por meio da forma ágil e eficaz que são os bitcoins.
Não fique atrás de seus concorrentes e escolha já uma entre as APIs para integração com o bitcoin disponíveis no mercado. Entre em contato conosco e te daremos todo suporte necessário.
As criptomoedas estão se popularizando cada vez mais. Prova disso é que já existem muitas lojas físicas e virtuais no Brasil que as aceitam como forma de pagamento. Existem também algumas ferramentas que funcionam como conversores e que ajudarão na hora de fazer os cálculos das compras.
Fizemos este post para mostrar uma lista com diversas coisas que você pode comprar usando bitcoin. Continue a leitura e confira.
1. Passagens aéreas
Você pode viajar pelo mundo todo e usar seus bitcoins para arcar com os custos. Existem diversos sites de venda de passagens aéreas que aceitam essa criptomoeda como forma de pagamento.
No site Destinia, você consegue navegar em português, além de encontrar o preço já convertido em bitcoins. Outra alternativa é o BTCtrip, este apenas com versão em inglês. O CheapAir oferece não só a possibilidade de comprar passagens aéreas, mas também permite pagar a reserva do hotel e o aluguel do carro com seus bitcoins.
2. Veículos
Em julho de 2017, a loja de carros Tony Veículos tornou-se pioneira em receber bitcoins como forma de pagamento para compra de automóveis. A criptomoeda é aceita para todos os mais de 500 carros diferentes que estão disponíveis para venda na concessionária multimarcas. Vale ressaltar que eles fazem o envio do automóvel para todo o Brasil.
3. Produtos na Amazon
Além de poder comprar qualquer mercadoria usando seus bitcoins, o site da Amazon oferece descontos de até 30%. Para isso, você precisa utilizar a ferramenta por meio do site Purse.io.
O Guia do Bitcoin elaborou um tutorial para que entenda corretamente como funciona esse processo.
4. Bebidas
Você pode comprar cervejas, vinhos, licores, whiskies, vodkas, tequila, energético e muito mais com seus bitcoins tanto na loja física quanto na loja virtual da Adega Suíça. O e-commerce entrega quase no Brasil inteiro, com exceção apenas da região norte. A loja física está localizada na cidade de Goiânia.
5. Conserto de bicicleta (e cerveja!)
O Las Magrelas é um bar bicicletaria estabelecido na região da Vila Madalena, dentro da cidade de São Paulo. Eles têm uma oficina mecânica que fica aberta de segunda a sábado, além de venderem bicicletas, acessórios e equipamentos.
E não é só isso: o Las Magrelas possui um bar com cerveja gelada, chás, hambúrguer artesanal e outras opções de comidas e tudo isso pode ser pago em bitcoins.
6. Registro de domínios
Se você está interessado em domínios com extensões como .com, .org ou .net, acesse o site NameCheap e adquira seu nome por mais ou menos U$4 anuais convertidos para bitcoins. Eles também contam com serviços de hospedagem e certificado SSL.
7. Serviços bancários
Para pagar suas contas de água, luz, telefone ou qualquer outro boleto bancário e também fazer recargas de crédito em seu celular com bitcoins, você tem três opções de sites:
Agora que você já está por dentro de todas essas opções para comprar usando bitcoin, compartilhe este post em suas redes sociais para que seus amigos também conheçam esses serviços que podem ser pagos com as criptomoedas.
Como acontece toda semana, nesta última terça-feira 23, Victor Henrique, nosso especialista em criptomoedas bateu um papo com a comunidade sobre o mercado de bitcoins.
Victor, em novo horário, agora às 16 horas, falou um pouco sobre as últimas notícias no mundo dos bitcoins, as quedas na cotação, recentes casos de phishing utilizando a marca da Foxbit no Google e novas funcionalidades sobre a plataforma de exchange da Foxbit. Assista agora:
E aí, curtiu? Ficou com alguma dúvida? Tem alguma sugestão de tema? Deixe nos comentários e nossa equipe de especialistas responderá. Semana que vem, 30 de janeiro às 16 horas tem mais Foxbit ao vivo, não perca!
O Bitcoin é uma moeda digital que utiliza a tecnologia Blockchain, a qual permite que pessoas sem se conhecerem possam transacionar dinheiro ao redor do mundo sem a necessidade de uma terceira parte, ficando todas as transações registradas em um livro-razão público e auditável por qualquer pessoa. Mais sobre o que é bitcoin.
Na blockchain (tecnologia utilizada para as criptomoedas) as transações são verificadas como legítimas e confirmadas por uma rede de computadores que recebem a recompensa em Bitcoin por cada bloco minerado, no entanto, a recompensa é reduzida ao longo do tempo, o que torna mais difícil a obtenção de Bitcoin, o tornando de fato cada vez mais escasso.
Entenda como funciona a mineração de bitcoins:
Caso uma pessoa ou computador malicioso queira reverter uma transação que ocorreu 1 mês atrás, seria necessário controlar 51% de uma rede de computadores distribuída pelo mundo, que possui mais poder computacional do que Google, Yahoo e Microsoft juntos, em menos de 10 minutos, que é o tempo de outro bloco ser minerado, pois todos os blocos são dependentes, e todos estão juntos em uma cadeia de blocos.
As características que o tornam um ativo único: é descentralizado, transações sem intermediários (peer-to-peer), extremamente escasso (21 milhões de unidades), maior privacidade nas transações e não ser controlado por uma pessoa ou entidade central. Além disso, ele é completamente descolado do mercado financeiro e de decisões políticas, o que torna a moeda realmente atrativa para quem anseia por maior segurança em seus ativos.
O que diferencia o Bitcoin de qualquer outra Criptomoeda?
O que realmente torna o Bitcoin único é o fato de o mesmo não possuir um rosto, um dono ou um CEO. Não se sabe até hoje quem o criou, se foi uma pessoa ou um grupo de pessoas, mesmo havendo a suspeita de que seja Nick Szabo, que possui experiência com criptografia e havia um projeto semelhante. O fato é que até hoje Satoshi Nakamoto não movimentou os seus Bitcoins, ou de fato tenha assinado uma transação com a sua chave privada, e talvez jamais vejamos novamente isso ocorrer.
Mesmo assim, pouco importa quem seja Satoshi. O fato é que nem mesmo ele é capaz de exercer controle sobre a moeda, uma vez que o seu protocolo está escrito, sendo a sua modificação possível somente através de um consenso em toda comunidade de Bitcoin, composta por detentores da moeda, mineradores e full-nodes, além disso, o voto é baseado no modelo “um computador, um voto”, o que torna o sistema de fato mais democrático, já que é possível rodar um nó que detenha toda a Blockchain em um Raspberry Pi, tornando o sistema confiável e descentralizado.
Ou seja, mesmo que uma pessoa tenha 10 milhões de Bitcoin, a mesma não conseguirá modificar o seu protocolo, porque a quantidade que uma pessoa detém não é levada em conta na hora em que as decisões deverão ser tomadas pela comunidade.
O único impacto que uma pessoa que detém quase 50% da oferta da moeda pode exercer, é no preço da moeda, caso ela decida por vender todos os seus Bitcoins, o preço dele irá cair, pois há mais moedas disponíveis no mercado, caso deseje apenas ter a posse, a moeda irá se valorizar, pois haverá menos Bitcoin no mercado.
Ouro e Bitcoin
Talvez estejamos vendo o surgimento do Ouro diante dos nossos olhos, no entanto, um ouro não-físico, mas digital. São muitas semelhanças do Bitcoin em relação ao ouro, que o levou a ser chamado de Ouro Digital, o que pode ser razoavelmente compreendido quando observamos os fatos: o ouro é extremamente escasso e a sua oferta é limitada pela natureza, suas características são imutáveis e estão garantidas pelas leis fisicoquímicas, a sua mineração se torna mais difícil e demanda cada vez mais recursos escassos com o passar do tempo, apesar de o ouro estar concentrado, não há exatamente um dono ou entidade central que seja capaz de controlar ou alterar suas características.
Observando as características do Bitcoin, também constata-se a semelhança: o Bitcoin é extremamente escasso, sua oferta é limitada através de um regra imutável em seu código, a sua mineração se torna mais difícil e demanda cada vez mais recursos escassos (eletricidade, computadores, espaço e capital humano) com o passar do tempo, apesar de o Bitcoin estar concentrado, não há um dono ou entidade central que seja capaz de controlar ou alterar suas características.
O ouro, tal como o Bitcoin, não possui nenhum lastro ou valor garantidos por uma entidade central ou governo. O seu valor é puramente subjetivo, e com o passar do tempo, suas características, tais como: divisibilidade, escassez e meio de troca aceito universalmente, permitiram com que ele ganhasse espaço na sociedade, servindo como meio de troca, tornando-se lastreado em outros meios de troca que vieram antes dele, como por exemplo: trigo, couro e outras commodities que eram usadas como meio de troca antes do surgimento de moedas metálicas.
Mais sobre ouro e bitcoin:
https://blog.foxbit.com.br/bitcoin-vs-ouro-qual-e-o-melhor-investimento/
Em termos de comparação, o Bitcoin perde para o ouro apenas por não existir fisicamente, no entanto, ele é altamente divisível (em até 8 casas decimais), é mais fácil de transportar, oferece mais facilidades para transacionar e pode ser considerado mais seguro. Como o Ouro é um ativo bem valioso, o mesmo acaba sendo alvo de roubos, fazendo com que o seu detentor tenha de contratar os serviços de custódia. O Bitcoin, por outro lado, apresenta maior segurança, pois nenhuma pessoa pode se apropriar dele sem possuir a chave privada da carteira do detentor, fazendo com que não seja necessário contratar um serviço de custódia. Basta o dono não relevar a chave privada e mantê-la em um local seguro, desta forma já se elimina o custo de segurança que o ouro carrega consigo.
Além disso, o Bitcoin pode ser transacionado para qualquer lugar do mundo, mais rapidamente e com menos custos do que o Ouro por ser um ativo digital. Portanto, o Bitcoin se torna superior quando precisa-se transacionar, transportar ou até mesmo estar em posse, pois oferece mais segurança e comodidade. No entanto, o objetivo deste artigo não é dizer que o Ouro seja um ativo ruim, pelo contrário. O ouro é um ativo fantástico, de alto valor, e deve compor qualquer portfólio de investimento, tal como o Bitcoin.
O fato é que estamos vendo o surgimento de uma nova classe de ativos que está intrigando pessoas, banqueiros e autoridades ao redor do mundo. As pessoas podem ser de fato o seu próprio banco e realizar transações com uma moeda ao redor do mundo sem a necessidade de um intermediário. O que o futuro nos reserva?