Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Atualmente, estamos vivenciando um período extraordinário no ecossistema Bitcoin, logo após o halving de 2024, um evento que historicamente tem sido um catalisador para aumentos significativos no preço do Bitcoin.
Esta fase é marcada por um novo recorde de preço (ATH – All-Time High), refletindo não apenas o aumento do interesse e da adoção por parte de investidores institucionais e de varejo, mas também uma maior confiança na robustez e na maturidade do Bitcoin como um ativo financeiro.
O cenário é de otimismo e de expansão, com novos horizontes sendo explorados, tanto em termos de inovações tecnológicas quanto de integração em sistemas econômicos tradicionais.
Falando em inovação, uma antiga nova narrativa – vocês vão entender o antiga nova – está bombando agora no mercado!
Quer ver o que eu estou olhando no BITOCIN – apelido carinhoso para ele – ? Fique aí e vamos responder. Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🚀 Inovação no bitcoin?
A trajetória do ecossistema Bitcoin tem sido notavelmente marcada por uma série de inovações disruptivas, com destaque para a introdução de conceitos e tecnologias como Ordinals, Atomicals e Runes. – Não foi só o halving, chegou mais uma novidade no bitcoin! Tem narrativa quente aqui.
Essas inovações não apenas redefinem o papel do Bitcoin, transcendendo sua função original como reserva de valor, mas também ilustram a necessidade contínua de evolução dentro das tecnologias financeiras.
Este impulso inovador é essencial não apenas para manter a relevância do Bitcoin no mercado competitivo de hoje, mas também para capturar a imaginação do público e investidores, mostrando que a blockchain do Bitcoin é uma plataforma robusta para desenvolvimento futuro.
Ao mesmo tempo, essas inovações abrem novas frentes de desafios, especialmente em termos de escalabilidade e eficiência de transações, que são vitais para a consolidação do Bitcoin como uma moeda prática para uso diário. Esta narrativa de constante evolução é o que atrai atenção significativa e investimento, sinalizando um caminho vibrante e dinâmico para o futuro do Bitcoin.
🤔 Narrativa de segunda camada no bitcoin (L2)
Primeiro, essa narrativa não é nova, foi reciclada. Vamos partir daí? Vamos.
A necessidade de soluções que pudessem escalar o Bitcoin sem comprometer sua segurança e descentralização levou ao desenvolvimento de várias propostas de L2.
Uma das primeiras e mais notáveis implementações de segunda camada é a Lightning Network, que foi proposta em 2015. A Lightning Network permite transações quase instantâneas e de baixo custo, resolvendo os problemas de latência e taxa que podem ocorrer na rede principal do Bitcoin durante períodos de alto tráfego.
Outras soluções L2 incluem sidechains como a Liquid Network, que é uma blockchain paralela onde os bitcoins podem ser transferidos e processados com diferentes regras, permitindo transações mais rápidas e a implementação de contratos inteligentes.
As soluções de segunda camada são essenciais para a expansão do uso do Bitcoin de várias maneiras:
Melhoria na Escalabilidade: Ao permitir que transações ocorram fora da cadeia principal, as soluções L2 desafogam o tráfego na rede Bitcoin, o que é crucial para suportar um volume maior de transações sem a necessidade de alterações drásticas na infraestrutura existente.
Redução de Custos: As taxas de transação são significativamente reduzidas nas soluções L2, tornando o Bitcoin uma opção viável para micropagamentos e uso diário, além de grandes transferências de valor.
Aumento da Velocidade: Transações podem ser concluídas em segundos ou minutos, em contraste com o tempo de espera potencialmente longo por confirmações na rede principal, especialmente durante períodos de congestionamento.
Inovação e Flexibilidade: As soluções L2 permitem a experimentação com novos tipos de serviços financeiros e contratos inteligentes que não são possíveis na rede Bitcoin devido a suas limitações de script e capacidade.
Mas fica a pergunta: já temos projetos além desses dois ou é algo muito novo?
💰 Projetos L2 que vale a pena ficar de olho
Em edições anteriores do nosso Hodlers, já exploramos com profundidade as soluções de segunda camada (L2) no Bitcoin, discutindo tecnologias estabelecidas como Stacks, a Lightning Network (LN) e a Liquid Network.
Essas plataformas têm desempenhado papéis vitais no aprimoramento da funcionalidade e escalabilidade do Bitcoin. Agora, vamos expandir nossos horizontes e mergulhar em novos projetos L2 emergentes.
Estes novos participantes prometem trazer inovações adicionais e melhorias significativas à rede Bitcoin, abrindo caminho para uma adoção ainda maior e mais diversificada de suas capacidades. Vamos explorar o que esses novos projetos têm a oferecer e como eles podem transformar o futuro das transações em Bitcoin.
Vamos olhar os 5 projetos que mais chamaram a minha atenção:
BounceBit ($BB)
Ela é a primeira rede de restaking nativa do BTC, o BounceBit oferece uma inovação permitindo o staking de Bitcoin e de seus próprios tokens. Com o apoio de grandes players do mercado de criptomoedas e um TVL que recentemente atingiu $1 bilhão, o projeto mostra um potencial substancial. A segurança da rede, combinada com o lançamento iminente do mainnet, posiciona o BounceBit como um líder potencial em soluções L2.
Mezo Network ($MEZO)
Focando na ampliação da utilidade do Bitcoin, o Mezo Network permite o acesso a aplicações que melhoram sua funcionalidade. Com financiamento de entidades respeitadas como Pantera e Multicoin, e uma equipe com experiência comprovada, o Mezo está em uma fase muito inicial, mas já demonstra promessa devido à sua inovação e ao suporte robusto.
BOB ($BOB)
Este é o primeiro L2 híbrido com total compatibilidade EVM e suporte nativo ao Bitcoin. Levantou $10M em sua primeira rodada de seed e é respaldado diretamente por uma grande empresa do mercado internacional. A TVL de $270M destaca seu crescimento e aceitação no mercado, indicando uma forte adoção inicial e potencial de longo prazo.
BEVM ($BEVM)
Um projeto descentralizado e compatível com EVM que utiliza BTC como gás, o BEVM já criou seu próprio ecossistema de dapps. Avaliado em $200M, ainda está em uma fase inicial, mas seu início promissor indica uma visão ambiciosa para a utilização do Bitcoin em diversas aplicações de blockchain.
Velar ($VELAR)
Este projeto visa empoderar usuários para aproveitar a vasta liquidez dentro do ecossistema Bitcoin. Avaliado em mais de $200M e com inovações recentes como um sistema de classificação e confirmação de airdrop, o Velar se posiciona como uma plataforma DeFi inovadora com baixa competição, oferecendo uma oportunidade única no espaço L2.
Conclusão
Concluindo, a trajetória do Bitcoin demonstra que é um caminho sem volta. A comunidade Bitcoin está comprometida em construir as soluções necessárias para facilitar sua adoção e uso, independentemente das opiniões divergentes sobre o que é considerado “certo” ou “errado”. O foco não está na dicotomia moral, mas sim em atender às necessidades práticas dos usuários.
O Bitcoin é inevitável.
Mais do que uma moeda, tornou-se uma plataforma para inovação e oportunidades, como evidenciado pelo sucesso de projetos como Stacks, que recentemente observou uma valorização de mais de 400%.
As narrativas que emergem em torno do Bitcoin também são inevitáveis e representam oportunidades substanciais para aqueles dispostos a explorar as novas fronteiras que ele está definindo. À medida que continuamos a explorar e expandir essas narrativas, o potencial para inovação e crescimento no espaço das criptomoedas parece não apenas promissor, mas fundamental para o avanço da tecnologia e da adoção global.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Encerramos o mês de abril com o preço do Bitcoin no início desta semana apresentando uma variação mensal negativa de aproximadamente -11%, o que acendeu um sinal de alerta para investidores de curto prazo.
A expectativa em torno do halving ocorrido em 19 de abril motivou muitos participantes do mercado de criptomoedas com menos conhecimento sobre as estruturas de preços a abrir posições de compra, esperando uma valorização rápida do ativo. No entanto, o que ocorreu foi uma correção para varrer a liquidez em regiões de preços mais baixos.
Investidores que compraram supostamente no topo, executaram ordens tanto no mercado à vista quanto no mercado de contratos futuros com posições alavancadas. Como resultado, houve uma liquidação de mais de R$ 1,3 bilhão em posições alavancadas na semana passada, acelerando o movimento de queda.
Quem abriu posições de compra no mercado à vista precisará ter paciência, já que a tendência de longo prazo para o preço do Bitcoin é ascendente.
Estruturas mensais
Ao analisar a estrutura de preço do Bitcoin em uma perspectiva mensal, observamos que o fechamento de abril abaixo do antigo topo histórico de US$ 69 mil pode indicar um movimento de “trap”. Esse padrão na análise técnica, quando ocorre no topo de uma estrutura, sugere a possibilidade de movimentos corretivos no intervalo gráfico em que se verifica.
No entanto, vale ressaltar que, quando se trata de Bitcoin, é importante aprofundar a análise, pois o ativo se torna mais escasso a cada novo ciclo, o que naturalmente aumenta seu valor.
Outro ponto a considerar é que estamos analisando um intervalo mensal, ou seja, um período extenso sujeito a diversos fatores externos, como eventos geopolíticos que podem influenciar o comportamento dos participantes do mercado de criptomoedas.
Enquanto aguardamos a confirmação ou não de um possível “trap”, que na prática é uma armadilha para investidores com menos conhecimento, é necessário considerar a possibilidade de um movimento contrário à expectativa de correção caso a tendência de alta seja retomada ao longo de maio.
Esse cenário pode ser avaliado em nossos estudos caso a máxima de março seja rompida para cima, com continuidade de movimento. Nesse caso, o movimento de queda registrado em abril seria reconhecido como uma vela vermelha ignorada, um padrão amplamente estudado em gráficos de análise técnica.
O que determinará se a tendência de alta do Bitcoin continuará a partir de maio será a relação entre oferta e demanda no mercado.
Para entender melhor esse conceito e obter insights para prazos mais curtos, precisamos reduzir o intervalo temporal dos gráficos e buscar informações que possam esclarecer a possível direção dos preços.
Volume de negociação
Para avaliar a relação entre oferta e demanda de Bitcoins no mercado de criptomoedas, vamos reduzir o intervalo de tempo para o gráfico diário e recorrer à ferramenta Volume Profile.
Analisamos o período dos últimos três meses, abrangendo fevereiro, março e abril, e utilizamos o Volume Profile para capturar informações sobre diferentes aspectos.
Quando olhamos o perfil de volume dos meses de março e abril, observamos que o ponto de maior interesse em abril, também conhecido como POC (Ponto de Controle), ficou em US$ 64,3 mil. Este valor está abaixo do ponto de controle de março, registrado em US$ 67,1 mil.
Isso indica que, durante abril, os participantes do mercado de criptomoedas que atuam na venda de Bitcoins aceitaram negociar com maior intensidade por um preço mais baixo do que o registrado no mês anterior.
A mesma avaliação também sugere que os investidores que atuam na ponta compradora tiveram dificuldades para elevar o preço.
Em resumo, a dinâmica entre oferta e demanda de Bitcoins revela que, enquanto houver investidores com grande quantidade de moedas em suas carteiras dispostos a negociar por preços mais baixos, o Ponto de Controle do Volume Profile permanecerá abaixo do intervalo anterior, sugerindo que a oferta supera a demanda.
A ferramenta Volume Profile permite coletar várias informações, incluindo a observação de áreas de maior e menor interesse.
No gráfico, as áreas estão divididas em duas cores distintas: a região cinza representa os níveis de preço de maior interesse dos participantes do mercado, enquanto a região azul mostra níveis de preço com menor intensidade de negociações, indicando áreas de menor interesse.
À direita da imagem gráfica, incluímos o Volume Profile, abrangendo fevereiro, março e abril. Assim, identificamos que os níveis de preço acima de US$ 67,1 mil tiveram menor interesse de negócios durante o período analisado.
Portanto, essa região de preços atua como um potencial nível de resistência para as negociações.
Ao observar apenas março e abril, identificamos que a área de menor interesse está entre os níveis de preço de US$ 62,3 mil e US$ 59,7 mil, aproximadamente, servindo como uma região de suporte local para as negociações de Bitcoin.
Por outro lado, a quebra desses níveis para baixo pode desencadear uma aceleração na queda, com o preço podendo alcançar a próxima região de maior interesse registrada em fevereiro, entre US$ 53 mil e US$ 52 mil, onde também temos um ponto de controle referente aos últimos três meses analisados em nosso estudo.
Para ter sucesso no mercado financeiro, o investidor deve avaliar diferentes cenários e estar preparado para qualquer eventualidade. Assim, não podemos negligenciar a possibilidade de queda no preço do ativo, mas é importante entender que o estudo da relação entre oferta e demanda indica a presença de investidores que podem defender suas posições nas mínimas da estrutura lateral, entre US$ 62,3 mil e US$ 59,7 mil.
Esses investidores podem reverter o cenário de queda ao adicionar mais moedas em suas carteiras, acreditando na possibilidade de o preço retornar às máximas estruturais devido ao otimismo gerado pela escassez de Bitcoins no mercado.
Se este cenário se concretizar, poderemos identificá-lo antecipadamente observando o aumento nas barras de volume na base do gráfico, juntamente com um movimento ascendente nos preços.
Por enquanto, até o momento em que este relatório foi elaborado, as barras de volume no intervalo diário indicavam um movimento descendente desde 24 de abril, sugerindo que as negociações de Bitcoins estão menos intensas, com investidores operando em uma faixa de preço comprimida, porém em um nível de suporte.
Conclusão
Concluímos que o mercado de criptomoedas, especialmente o mercado de Bitcoin, apresentou uma tendência negativa ao longo do mês de abril. A euforia em torno do halving em 19 de abril levou muitos investidores a abrir posições de compra, esperando uma valorização rápida do ativo. No entanto, o que se observou foi um movimento de correção para varrer a liquidez em regiões de preços mais baixos, resultando em uma liquidação de mais de 1,3 bilhão de reais em posições alavancadas.
A análise da relação entre oferta e demanda por Bitcoin com base nos dados do Volume Profile mostra que houve uma aceitação de negociação em abril por preços mais baixos do que em março, sugerindo uma oferta maior do que a demanda. Os níveis de preço entre US$ 62,3 mil e US$ 59,7 mil podem atuar como suporte local, com investidores defendendo suas posições nesta faixa.
A possibilidade de uma aceleração na queda permanece caso haja uma quebra dos níveis de suporte, o que poderia levar o preço a uma nova região de maior interesse, entre US$ 53 mil e US$ 52 mil. No entanto, investidores podem adicionar mais moedas às suas carteiras se acreditarem na retomada da tendência de alta devido à escassez de Bitcoins no mercado.
Para finalizar, agradeço a você por dedicar seu tempo para ler este relatório sobre a movimentação de preços do Bitcoin. Como sempre, espero que as informações apresentadas tenham sido úteis e proporcionem uma visão mais clara do mercado de criptomoedas. Fique atento a futuras atualizações e não hesite em compartilhar suas dúvidas ou sugestões. Obrigado!
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O mercado segue oscilando entre recuperação e tendência de baixa. Isso tem colocado pressão na volatilidade do Bitcoin (BTC), que permaneceu baixa nos últimos dias. A falta de tendência acompanha não só uma queda no influxo de capital aos ETFs spot, mas também a uma série de fatores macroeconômicos que não são controlados pelos investidores.
O halving aconteceu, e agora?
Cade o BTC a US$ 300 mil? De fato, o halving do Bitcoin foi acionado no último dia 20. E sabe o que isso significou no preço do ativo? Nada! Mas calma, porque a história não é bem assim.
O halving é responsável por reduzir pela metade a emissão de novos BTCs. Ou seja, dos 6,25 BTCs, agora, são gerados “apenas” 3,125 BTCs. A expectativa de aumento de preços é justamente o choque entre oferta e demanda. Mas isso leva tempo. Afinal, é preciso gerar uma falta de tokens no mercado para, então, esses efeitos serem sentidos.
Pouco especulativo
E essa “morosidade” do Bitcoin acompanha o comportamento dos investidores de derivativos. Afinal, se algum lugar é capaz de gerar uma volatilidade rápida, é essa galera aí.
A taxa de financiamento, paga regularmente para que as posições fiquem abertas nas bolsas, chegou até a ficar negativa ao longo da semana. Isso indica que havia mais vendedores do que compradores e uma menor alavancagem.
Com isso, o apetite ao risco estava meio cabisbaixo, o que impede nova subidas de preços de forma rápida e agressiva.
ETFs x FOMO
Nesse meio do caminho, os ETFs de Bitcoin spot também não performaram muito bem. Apesar da tentativa de recuperação, os saldos negativos voltaram a aparecer, com os saques agressivos do fundo da GrayScale.
Em contrapartida, parece haver uma espécie de FOMO (fear of missing out) entre alguns grandes players do mercado. Carteiras que possuem entre 1 mil BTCs e 10 mil BTCs reduziram a distribuição e aumentaram a acumulação da criptomoeda.
Gráfico do Bitcoin
A análise técnica pouco mudou da última semana para cá. O que vemos ainda é um BTC operando dentro de sua faixa de negociação, acompanhando, inclusive, o estreitamento da banda de Bollinger.
Fonte: GoCharting, em 29/04/2024, às 8h34min.
O suporte imediato, de US$ 61 mil, tem sido bastante respeitado. Porém, um teste dos US$ 71 mil ainda não aconteceu. Caso rompa este nível para cima, podemos ver a renovação das máximas históricas. Senão, os US$ 52 mil podem ser o próximo ponto de parada.
Essa falta de força é vista nos indicadores adjacentes. O MACD não conseguiu virar suas médias, enquanto o índice de força relativa (RSI) aponta os 40 pontos, em meio a um mercado mais vendido.
Quem não precificou, precifica agora
Se a inflação mais elevada já havia azedado o clima de corte de juros nos Estados Unidos, a última semana colocou a famosa pá de cal. Os preços de bens de consumo, indicador preferido do FED para medir a inflação, ficou na estabilidade e até um pouquinho acima do que esperavam os analistas.
Fora isso, a situação econômica do país também não agradou. Os Índices Gerente de Compras (PMIs) retraíram, mostrando que é preciso ter preocupações ainda sobre aquele pouso suave.
Mas vale um disclaimer aqui também. De fato, este foi um mês “ruim”, mas é um mês. No acumulado, a economia norte-americana não está em frangalhos. Mas o mercado gosta de especular e sentir que o FED está pressionado para o corte de juros. E por mais que seja estranho, vai de encontro com o que pensa a secretária do tesouro, Janet Yellen.
Uma eterna gangorra
Do outro lado do oceano, a China manteve sua taxa de juros intacta, algo já esperado pelos analistas, considerando as dificuldades da economia chinesa em engatar a recuperação.
Já na Zona do Euro, os PMIs mostraram discrepância. De um lado o setor de Serviços cresceu, o que ajudou a elevar a confiança do consumidor, que segue ainda bem abalada. Do outro, a Indústria recuou, se mantendo em território de retração. Ou seja, há um caminho importante a ser trilhado por aí.
Conclusão
O mercado está andando lateral e parece estar bem com isso. De fato, há muita informação a ser digerida ainda entre os investidores e é sempre bom confirmar que as tensões geopolíticas no Oriente Médio cessaram, assim como o posicionamento do FED de não cortar juros. Vamos ver o que Jerome Powell diz!
Até lá, o Bitcoin vai depender de suas próprias pernas: seja através de seu próprio desenvolvimento tecnológico (Runes e Ordinals), por meio do próprio choque entre oferta e demanda ou, então, pela retomada dos fluxos intensos aos ETFs à vista.
Na primeira semana pós-halving do Bitcoin (BTC), o mercado parece ainda tatear como a tendência de preços vai se comportar. Apesar de muitos indicadores sinalizarem que os ganhos podem vir no médio prazo, a lateralização pode persistir por mais alguns bons dias antes que uma força compradora – ou vendedora – possa impactar no desempenho da criptomoeda.
Recuperação pós-halving
Na primeira semana após o evento de Halving, o preço do Bitcoin começou a apresentar sinais de recuperação, com negociações acima de US$ 66 mil na segunda-feira (22).
A análise da estrutura de preços em um intervalo semanal revela que, após uma queda abaixo de US$ 60 mil na semana passada, a linha de conversão do Trade System Ichimoku, que mede o equilíbrio das últimas 9 semanas, serviu como suporte, levando as negociações para um fechamento semanal próximo de US$ 65 mil.
O padrão de velas no gráfico semanal sugere uma lateralidade desde a semana de 4 de março. Isso faz com que os investidores considerem a possibilidade de um novo teste do topo da estrutura, acima de US$ 72 mil, o que pode ser um objetivo de preço para aqueles que se posicionaram na faixa de US$ 60 mil.
A linha base está fazendo um movimento ascendente nesta semana e oferece um possível suporte na faixa de US$ 54 mil. Esta linha representa o equilíbrio das últimas 26 semanas e, no cenário atual, indica que os níveis de equilíbrio e suporte estão se elevando, trazendo otimismo para investidores que podem ajustar seus “stops” para níveis mais altos, aumentando a perspectiva de ganhos.
As linhas no gráfico projetadas 26 períodos no futuro, que formam a “Nuvem” de Ichimoku, também favorecem um cenário ascendente, com a Senkou Span A apontando para cima, indicando que a tendência de alta no gráfico semanal permanece ativa, mesmo com possíveis correções de preço como observado na semana passada.
Em resumo, a análise semanal utilizando o Trade System Ichimoku sugere que o preço do Bitcoin pode testar o topo da lateralidade, podendo ser negociado na faixa acima de US$ 72 mil nas próximas semanas.
Barreira à frente
A lateralidade observada no intervalo semanal pode ser melhor compreendida quando se reduz o intervalo gráfico para o período diário.
Neste gráfico, nota-se que a queda abaixo de US$ 60 mil na semana passada serviu para uma varredura de liquidez abaixo da mínima de 20 de março, quando houve uma tentativa de pullback mais profunda após o movimento de alta que renovou a máxima histórica para a região de US$ 73,7 mil.
Após essa busca por liquidez, as negociações de Bitcoin, analisadas pelo gráfico diário, se concentraram em uma região entre as linhas de Ichimoku que formam a “Nuvem”, com a linha de conversão de curto prazo cruzando de cima para baixo a linha base, indicando uma onda de queda em andamento.
Na última sexta-feira, dia 19 de abril, o evento de Halving trouxe otimismo para os participantes do mercado de criptomoedas, levando o preço do Bitcoin a reagir positivamente em direção à ruptura da parte superior da “Nuvem”, voltando para a faixa de US$ 67 mil.
No entanto, este é um nível de preço que oferece certa resistência para compradores, pois a linha do Ichimoku que representa o preço atual deslocado 26 períodos no passado permanece abaixo das velas. Esta linha, denominada “Chikou Span” e destacada na cor amarela, traz informações de momentum na análise técnica.
Observa-se também a presença da linha base do Ichimoku, que mede o equilíbrio dos últimos 26 períodos de negociações, sugerindo que o nível de US$ 67 mil pode apresentar intensa disputa de preço.
Outro fator que fortalece a faixa de US$ 67 mil como uma forte resistência é que a linha de conversão estava posicionada abaixo da linha base no início da semana. Essas informações sugerem que investidores que atuam na ponta compradora devem ter cautela ao observar a estrutura de preços.
Apesar da resistência mencionada, é importante destacar que, caso esse nível de preço seja rompido para cima, essa mesma região pode se tornar um suporte, o que ressalta a importância de observar detalhadamente quando as negociações se concentram nesses níveis.
O rompimento ascendente desse nível de preço oferece um objetivo de preço no topo da estrutura lateral observada no gráfico semanal.
No mesmo gráfico, o indicador MACD foi inserido para avaliar informações que possam corroborar um possível rompimento dos níveis de resistência. Percebemos que o histograma do MACD no intervalo diário está registrando mínimas cada vez mais altas, sugerindo que o indicador pode iniciar as operações acima do nível zero.
Enquanto este relatório estava sendo redigido, as linhas de sinal e linha MACD, também parte do indicador, estavam prestes a apresentar um cruzamento que pode favorecer os compradores.
Espaço para crescer mais
Agora que o evento do Halving já ocorreu, é importante analisar as informações do MVRV, que mede o valor de mercado pelo valor realizado do Bitcoin.
Ao monitorar este gráfico, percebemos que o valor de mercado está passando por um movimento corretivo desde 12 de março, deslocando-se até a região de 2.16, uma antiga resistência que foi rompida e que agora funciona como um nível de suporte.
Vale ressaltar que essa redução no valor de mercado do Bitcoin pode ser apenas uma retração, já que, em um cenário mais amplo, identificamos uma grande tendência de alta na linha do indicador.
Essa tendência começou em dezembro de 2022 e permanece ativa, delimitada por um canal de alta que atualmente oferece suporte na base do canal, o mesmo nível de 2.16 mencionado anteriormente.
Apesar da queda no valor de mercado do Bitcoin a curto prazo, investidores de grande porte visualizam uma forte tendência de alta com níveis acima de 3.7 do MVRV, o que intensificará a realização de lucros.
O aumento da escassez de Bitcoin no mercado de criptomoedas promovido pelo Halving é o combustível do otimismo para investidores de longo prazo, que baseiam suas decisões nas informações do MVRV.
Dentro deste contexto, podemos reforçar o que já mencionamos em relatórios anteriores de “Variação de Mercado”: os movimentos de queda observados nos preços são pequenas correções dentro de uma grande estrutura de tendência de alta que estamos acompanhando. Essas informações também encontram confluência com os dados do MVRV.
Conclusão
Em conclusão, as informações apresentadas indicam um cenário otimista para o mercado de Bitcoin nas próximas semanas. O evento do Halving trouxe otimismo para os participantes do mercado, e análises técnicas, como o sistema Ichimoku e o indicador MACD, sugerem que o Bitcoin pode testar os níveis mais altos de resistência. Além disso, as observações do MVRV indicam que, embora haja correções de curto prazo, a tendência de alta de longo prazo permanece forte, especialmente com a escassez de Bitcoin promovida pelo Halving.
Investidores devem, portanto, estar atentos aos níveis de suporte e resistência identificados e considerar as tendências mais amplas na tomada de decisões. A continuidade de uma grande tendência de alta oferece oportunidades para investidores que estão preparados para se beneficiar do potencial crescimento do mercado de Bitcoin.
Espero que as informações apresentadas tenham sido úteis para entender a movimentação de preços do Bitcoin. Obrigado por sua atenção e confiança.
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O mercado de criptomoedas abre mais uma semana, depois de dias, no mínimo, instáveis. A tendência de baixa do Bitcoin (BTC) deu espaço para uma recuperação forte na véspera do halving, que foi acionado na madrugada da última sexta para sábado. Os investidores também já parecem ter precificado boa parte das tensões geopolíticas e dados econômicos fracos, o que permitiu um respiro e a busca por ativos “baratos”.
Enfim, o halving!
Pode comemorar, torcedor brasileiro! O halving foi acionado. Este é o quarto evento que corta pela metade a recompensa paga aos mineradores e o volume de emissão do token no mercado. Dos 6,25 BTC, agora, serão gerados apenas 3,125.
A expectativa para os próximos meses cresce, já que, historicamente, o halving costuma renovar as máximas históricas e trazer oportunidades muito grandes para os investidores. Mas é sempre bom lembrar que, apesar do corte, o choque entre oferta e demanda é construído, por isso, o mercado sempre deve observar o desempenho de médio prazo.
Entretanto, podemos estar vendo um ciclo diferente. Afinal, esta foi a primeira vez que o Bitcoin atingiu sua máxima histórica antes do halving. Isso nos faz pensar sobre a intensidade e até mesmo duração deste novo momento de mercado.
Em busca de interesses
O otimismo em torno do halving contrasta com uma semana bem morosa para o Bitcoin. A começar pelo fluxo bem menor para os ETFs à vista nos Estados Unidos. O saldo semanal ficou no negativo, com a GrayScale puxando a fila dos saques.
Ao mesmo tempo, o mercado de derivativos não parecia muito animado. Afinal, a taxa de financiamento paga regularmente para manter os contratos futuros abertos ficou temporariamente negativa. Ou seja, havia mais posições de vendas do que compras abertas.
Gráfico do Bitcoin
Em uma espiada no gráfico diário, o Bitcoin passou a operar na parte superior da banda de Bollinger, depois de testar um importante nível de suporte. O rebote pode leva a criptomoeda a experimentar a resistência dos US$ 71,6 mil. Caso contrário, os US$ 52,4 mil entram como possibilidade.
Fonte: GoCharting, em 22/04/2024, às 10h06min
Nos indicadores adjascentes, o índice de força relativa (RSI) entra na casa dos 50 pontos mais uma vez, indicando um equilíbrio entre compradores e vendedores. POrém, o MACD sugere que esse cabo de guerra pode ser vencido pelos bulls, conforme eles aumentam sua força.
Tensão no Oriente Médio
As tensões geopolíticas persistem no Oriente Médio. Nos últimos dias, Israel realizou um ataque ao Irã, em resposta ao lançamento de mísseis em seu território. Mesmo assim, Irã colocou panos quentes e afirmou que não iria reagir ao ataque.
Apesar dessa redução no conflito, parte dos investidores ficam de olho nos possíveis desdobramentos, ainda mais considerando o potencial de impactar os preços do petróleo e, respectivamente, a inflação global.
Dobra e passa para o próximo
A última semana trouxe poucas novidades econômicas para os Estados Unidos. A produção industrial manteve sua estabilidade, enquanto as vendas no varejo tiveram avanço, o que pode ter influenciado nas leituras recentes de uma inflação mais aquecida por lá.
O que o mercado já havia precificado e agora pode praticamente bater o martelo é que os juros não devem ser cortados este semestre. O presidente e outros representantes do FED reafirmaram os receios com a inflação e também apresentaram uma leitura de que o crédito restrito não tem impactado de forma severa a economia.
Em crescimento ou nem tanto?
Falando em dados econômicos, a China viu seu Produto Interno Bruto (PIB) avançar consideravelmente no último mês. Porém, tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo recuaram.
Este cenário incita mais dúvidas dentro do mercado sobre se a recuperação chinesa está de fato acontecendo. A leitura dúbia das informações coloca que apenas alguns setores estão caminhando bem.
Tudo sob controle
Com uma semana bem mais lenta na Zona do Euro, o mercado precisou lidar com a queda da produção industrial, mostrando que a economia por lá ainda está longe de entrar nos trilhos para sua recuperação.
Entretanto, a inflação ao consumidor (CPI) ficou estável, o que dá uma noção de maior controle do Banco Central Europeu (BCE) em comparação com os dados norte-americanos, por exemplo.
Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.
Essa semana vou continuar falando do ecossistema da Solana, mas de um ativo bem específico, um oráculo chamado Pyth.
A Pyth Network é uma infraestrutura inovadora no mundo das criptomoedas e da tecnologia blockchain, desempenhando um papel MUITO IMPORTANTE na ponte entre dados do mundo real e blockchains.
Vale a pena investir nela? Fique aí e vamos responder. Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀
🚀 O que é a Pyth?
A Pyth Network é uma solução de oráculo descentralizada projetada para fornecer dados financeiros altamente precisos e em tempo real para aplicações de blockchain.
Ela se concentra principalmente em trazer informações de mercado do mundo financeiro tradicional, como preços de ações, commodities, e criptomoedas, para a blockchain.
Isso permite que aplicações descentralizadas (dApps), especialmente aquelas em finanças descentralizadas (DeFi), operem com informações de preço confiáveis e atualizadas, cruciais para a execução de contratos inteligentes que dependem de dados de preço externos.
A importância da Pyth está na qualidade e na velocidade dos dados que ela fornece os dados. Em ambientes DeFi, onde segundos podem significar grandes diferenças no resultado das transações, ter acesso a informações de preço precisas e em tempo real é essencial.
Além disso, a Pyth se distingue por sua abordagem de agregação de dados, colaborando com várias fontes de alta fidelidade, incluindo grandes empresas de trading e instituições financeiras, para produzir uma alimentação de dados de mercado confiável e descentralizada.
Isso minimiza o risco de manipulação de preços e aumenta a confiabilidade das aplicações que dependem desses dados.
🤔 O que é um oráculo?
Um oráculo, no mundo da blockchain, atua como uma ponte entre o mundo real e o universo digital dos contratos inteligentes.
AH ISAC, AINDA NÃO ENTENDI ESSE ORÁCULO! Calma Cardano, vou te explicar!
Imagine que você está jogando um jogo de tabuleiro em casa, mas depende de saber o resultado de uma partida de futebol que está acontecendo ao vivo para decidir sua próxima jogada.
Você não pode ver o jogo e jogar ao mesmo tempo, então pede a um amigo confiável que esteja assistindo ao jogo para lhe informar os resultados em tempo real. Este amigo age como um “oráculo” para você, trazendo informações do mundo real (o resultado do jogo) para dentro do seu jogo de tabuleiro.
Agora, aplique essa ideia a uma casa de apostas descentralizada na blockchain. A casa quer oferecer apostas no resultado de eventos esportivos ao vivo, mas a blockchain, por si só, não pode acessar ou verificar esses resultados externos.
Então, ela utiliza um oráculo. O oráculo monitora o resultado do jogo no mundo real e o comunica à blockchain de forma segura e confiável. Isso permite que a casa de apostas descentralizada saiba o resultado do jogo e pague automaticamente as apostas vencedoras com base nesse resultado.
Assim, os oráculos funcionam como intermediários confiáveis, conectando eventos do mundo real a sistemas digitais de contratos inteligentes, tornando possível que apostas descentralizadas em eventos esportivos operem de forma justa e transparente.
Em termos de blockchain, um oráculo é uma ponte entre o mundo off-chain (dados do mundo real ou sistemas) e os blockchains on-chain. Eles fornecem a funcionalidade essencial para trazer informações externas para os ambientes de blockchain de forma segura e confiável, permitindo que contratos inteligentes reajam a eventos ou condições do mundo real.
💰 Como esse tipo de modelo gera receita?
O modelo de negócios de um oráculo de blockchain, como a Pyth, geralmente envolve a cobrança de taxas dos usuários ou desenvolvedores de dApps que acessam seus feeds de dados.
Além disso, podem haver incentivos para as fontes de dados que contribuem com informações precisas, garantindo um ecossistema de dados robusto e auto-sustentável.
Esse modelo é um grande gerador de receita porque todo mundo é um potencial cliente.
💰 Insights sobre a Pyth
O maior cliente da Pyth hoje é a Solana – mas já temos outras chains como na imagem acima – que é conhecida por sua alta velocidade e capacidade de processamento, características que a tornam atraente para aplicações que requerem rápida execução, como a negociação de alta frequência.
Porém, essa mesma velocidade apresenta desafios únicos para a integração e utilização de dados externos, como os preços dos ativos. Oráculos convencionais podem não ser capazes de acompanhar o ritmo da Solana, resultando em atrasos na atualização de preços que podem afetar negativamente as operações de negociação.
Aqui entra a Pyth Network, um oráculo desenhado para operar na velocidade que redes como a Solana exigem. Com sua capacidade de fornecer dados de preço em tempo real e com custo mínimo, a Pyth se posiciona como uma solução ideal para aplicações DeFi na Solana, facilitando atividades como a negociação de alta frequência e operações com alavancagem, onde a precisão e a rapidez da informação de preço são críticas.
Hoje cerca de 4,22% de todas as transações Solana em um determinado dia são transações Pythnet e atualmente, Pyth fornece dados de preços para 79 ativos criptográficos e TradFi diferentes.
Falando de receita novamente, você pode ver que Pyth estava gerando mais de 250-300 SOL por dia em receita durante a loucura de Solana no mês passado.
Um detalhe importante para os próximos meses é a inflação do token que está programada e vai desbloquear e aumentar 140% a oferta em circulação.
As liberações vão ser para tesouro e rewards, então não vejo um impacto tão negativo para fazer pressão de venda, mas isso vai ocorrer muito nos próximos meses.
Conclusão
Vale ou não a pena ter na carteira Isac? VALE! O mercado precisava de alguém para concorrer com a Chainlink que tem $51Bi de marketcap.
Atualmente, o preço da Pyth Network está em torno de $0,83 USD. A capitalização de mercado da Pyth Network está calculada em aproximadamente $1,2bi USD, com um volume de negociação de $68,733,917 USD no mesmo período. A oferta circulante é de 1,5 bilhão de PYTH, e a oferta total é de 10 bilhões de PYTH.
Acredito em um cenário realista de Pyth buscar a faixa dos $3 e no otimista buscar $6 podendo atingir um marketcap de $22bi.
Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.
Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Ao contrário dos últimos meses, abril não está sendo um mês tão generoso para o Bitcoin (BTC). Ao contrário, a realização de lucros dominou o mercado de criptomoedas nas últimas semanas, colocando pressão sobre a próxima tendência de preços. Apesar de um sentimento ainda de alta, há indicadores técnicos que sugerem cautela por parte dos investidores.
Halving batendo na porta
Estamos na semana do Halving, um evento aguardado com grande expectativa pelos participantes do mercado de criptomoedas, especialmente pelos investidores em Bitcoin. Este momento marca o ajuste das estruturas de preço para o novo ciclo de oportunidades no ecossistema de criptoativos.
Em meio a isso, entramos na terceira semana de abril e os primeiros 15 dias foram marcados por correções profundas no mercado de criptomoedas. O Bitcoin registrou fechamento negativo nas duas primeiras semanas do mês, evidenciando uma pressão de venda significativa, resultando em uma correção de aproximadamente 17% desde o novo topo histórico alcançado na semana de 11 de março.
Como ilustrado no gráfico a seguir, as negociações neste período de abril praticamente anularam todos os ganhos obtidos durante as negociações de março.
Apesar desse movimento corretivo, é importante destacar que o preço do Bitcoin ainda mantém uma tendência ascendente observada no intervalo mensal.
Sentimento técnico
Antes de examinarmos possíveis áreas de suporte para o movimento corretivo atual, vamos analisar o intervalo semanal da estrutura de preços do Bitcoin e o indicador MACD.
É importante notar que, apesar de estar acima da linha zero, o histograma do indicador MACD está registrando máximas mais baixas, sugerindo que o controle das negociações está nas mãos de investidores que optaram por realizar lucros antes do Halving.
As linhas que compõem o indicador também fornecem insights relevantes para o cenário atual. A linha azul, conhecida como “Linha MACD”, está em movimento descendente em direção à linha laranja, que representa a “Linha de Sinal” da ferramenta.
Um cruzamento da Linha MACD acima para baixo da Linha de Sinal pode confirmar a continuação da correção de preços ou, pelo menos, indicar um período de consolidação mais prolongado.
As velas que compõem a estrutura de preços também têm mostrado uma formação lateral desde a semana de 04 de março.
No momento da redação deste relatório sobre a “Variação de Mercado” desta semana, as negociações de Bitcoin estão concentradas na parte inferior da estrutura lateral.
Assim como observamos um movimento de tendência de alta ao analisar o gráfico no intervalo mensal, também podemos identificar esse mesmo padrão no intervalo semanal, com uma linha de referência conectando a mínima da semana de 09 de outubro de 2023 com a mínima da semana de 22 de janeiro deste ano.
Portanto, já podemos vislumbrar um primeiro nível de possível suporte na região de 55 mil dólares, caso a pressão de venda persista nas próximas semanas.
Tendência de alta X Correção
Até o momento, podemos observar uma tendência de alta na estrutura macro do Bitcoin. No entanto, as informações fornecidas pelo indicador MACD indicam a possibilidade de um movimento corretivo, pois no gráfico semanal, as velas que compõem a estrutura local estão predominantemente laterais.
Diante desses dados, os investidores precisam determinar se o recente movimento de queda, que resultou em uma queda de cerca de 17% desde março, pode ser defendido pelos investidores de longo prazo.
Para isso, iremos utilizar uma ferramenta de dados on-chain chamada SOPR. Conforme discutido em relatórios anteriores, sempre que a linha do SOPR está abaixo do nível 1, há uma indicação de que os investidores podem estar sendo forçados a encerrar suas posições com algum prejuízo, seguindo um gerenciamento de risco adequado.
Na imagem abaixo, podemos observar que o SOPR no intervalo semanal de fato teve sua linha rompendo o nível 1 para baixo no início desta semana.
Nesse contexto, é crucial entender que os Market Makers, ou os grandes players do mercado de criptomoedas, estão atentos a essas informações para agir na absorção da liquidez disponível, aproveitando o encerramento das posições dos investidores que foram obrigados a sair do mercado.
Portanto, é possível concluir que na região de mínimas da estrutura lateral proposta pelo gráfico de preços no intervalo semanal, há a presença de grandes investidores atuando na compra e montando posições de longo prazo.
Bitcoin sobre as nuvens
Para complementar nossa análise gráfica, vamos incorporar o Trade System Ichimoku, com suas linhas de equilíbrio, para avaliar níveis de suporte que podem ser relevantes caso o cenário de queda se materialize.
No momento em que escrevo o “Variação de Mercado”, o preço do Bitcoin estava sendo negociado na linha de conversão do Ichimoku, que mede o equilíbrio de 9 semanas e oferece suporte às mínimas da estrutura lateral de preços no intervalo semanal, situando-se entre US$ 61 mil e US$ 62 mil.
Se este nível for rompido para baixo, a próxima região a ser observada pode ser em torno de US$ 55 mil, onde temos o respaldo da linha de tendência traçada anteriormente no gráfico.
A linha base do Ichimoku, que mede o equilíbrio de 26 semanas, está posicionada entre US$ 51,8 mil e US$ 52 mil, seguindo o movimento ascendente da linha de tendência. Este é um ponto de suporte com alta liquidez, que pode despertar o interesse dos participantes do mercado para uma defesa substancial de posições.
Conclusão
Em conclusão, nossa análise da movimentação de preços do Bitcoin destaca um contexto de tendência de alta na estrutura macro embora os indicadores sugiram a possibilidade de um movimento corretivo, especialmente evidenciado pela formação lateral no gráfico semanal. Exploramos diversas ferramentas, como o indicador MACD e o Trade System Ichimoku, para identificar potenciais níveis de suporte em caso de queda, fornecendo aos investidores uma visão mais abrangente do cenário atual.
Por fim, quero agradecer aos leitores deste relatório pela atenção e interesse em nosso conteúdo, e espero que esses estudos auxiliem o investidor trazendo uma visão clara sobre o mercado de criptomoedas e a movimentação de preços do Bitcoin.
Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.
A semana começa com o Bitcoin (BTC) volátil, repercutindo os eventos globais recentes. Não só os desdobramentos macroeconômicos mexeram com os investidores, como também as tensões geopolíticas entre Irã e Israel, que sentiram uma necessidade de reduzir o risco, mesmo que de forma temporária. Mesmo assim, as perspectivas técnicas e on-chain sustentam uma possível alta para a criptomoeda, a menos de uma semana para a ativação do halving.
Tensão geopolítica
A conhecida crise geopolítica no Oriente Médio ganhou novos capítulos neste final de semana, com o Irã realizando ataques a Israel. A tensão aumentou ainda mais quando os Estados Unidos anunciaram apoio – não militar – aos israelenses. O governo de Israel aumentou o tom e disse que vai revidar a ação.
Com a incerteza crescendo no mundo, os investidores, claro, reverteram o humor, levando muitos a venderem posições de maior risco, como ações e criptomoedas, e mirarem seus esforços em papéis seguros, como ouro e dólar. Isso acabou levando a uma forte liquidação e derrubando praticamente todo o mercado.
Halving chegando
O mercado de criptomoedas se vê a uma semana do halving do Bitcoin. E a expectativa cresce de que a história dos últimos três halvings vai se repetir, e o BTC vai ver seu preço disparar. A narrativa ganha força ainda pelos dados on-chain.
As baleias simplesmente estão comprando mais Bitcoin do que os mineradores conseguem emitir. Ou seja, o choque entre oferta e demanda já parece ter começado antes mesmo do halving.
Para os mineradores, a situação é bem confortável, inclusive. O preço médio do Bitcoin minerado é de US$ 49 mil. Com o valor de negociação atual na região dos US$ 70 mil, é festa por lá! Mas quando o halving acontecer, o jogo muda. Aí, os mineiros precisariam de um BTC acima dos US$ 80 mil para equilibrar suas contas!
Fluxos de Bitcoin
O nome do jogo continua sendo acumulação. E acumulação forte! Não só as baleias estão comprando, como os próprios mineradores estão tentando tirar o máximo de BTC possível antes do halving. Não à toa, a taxa de dificuldade da atividade está renovando suas máximas históricas (DE NOVO)!
Na movimentação entre exchanges, foram US$ 8,1 bilhões entre entradas e saídas no último mês, atingindo um valor maior do que o visto no último bull-market, em 2021.
Ah, os ETFs de Bitcoin
Parece que os investidores estão abastecendo o cooler antes de continuar a festa dos ETFs de Bitcoin. Os saques do fundo da GrayScale continuam intensos, o que dificulta vermos um saldo positivo diário dos fundos. Mesmo assim, ainda é possível ver dias em que a entrada de capital é expressiva.
E a BlackRock é talvez a grande “culpada” por isso. Afinal, o fundo da gigante financeira foi responsável por absorver 20% de toda a demanda de ETFs neste primeiro trimestre! Ou seja, espaço não falta para novas entradas.
Gráfico do Bitcoin
Apesar de ter sido puxado para baixo por um evento geopolítico, o gráfico do Bitcoin respeitou os níveis desenhados há algumas semanas no Satoshi Call. A banda de Bollinger chegou a ser rompida, mas serviu como suporte. Da mesma forma, o último pequeno canal lateral também apoiou a criptomoeda.
Em caso de mais descidas, os US$ 52 mil podem ser a parada final, enquanto em uma possível retomada de alta, os US$ 67 mil e US$ 69 mil podem ver uma boa atividade.
Fonte: GoCharting, em 15/04/2024, às 9h42min.
Nos indicadores adjacentes, o MACD não conseguiu cruzar suas linhas para cima. Da mesma forma, o Índice de Força Relativa (RSI) foi para o território de sobrevenda, apontando os 47 pontos.
Estica e puxa
Mais uma bateria de dados inflacionários saiu nos Estados Unidos na última semana. E a inflação ao consumidor (CPI) seguiu sua aceleração. Mas foi bem leve. Apenas 0,1%. Mesmo assim, foi o suficiente para dar aquela azedada no humor dos investidores, mas não intenso demais para derrubar os mercados – vide a Nasdaq que bateu máxima histórica. Mesmo assim, as expectativas de inflação do FED de Michigan se sustentam para além dos 3%, que é acima da meta de 2%.
Na última quarta, tivemos também a ata da última reunião do Federal Reserve. E foi o famoso “mais do mesmo”. A economia vai bem, obrigado, mas cortar os juros ainda exige cautela. Ou seja, nada de novo na discussão dos formuladores da política monetária norte-americana.
Dentro do esperado
Quem definiu os juros recentemente foi o Banco Central Europeu (BCE). E adivinhe… Nada mudou também! Os reguladores mantiveram a taxa de juros como estavam, mesmo em meio à queda da inflação e uma melhora na economia.
Em discurso, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que talvez um período mais longo de pausa seja o ideal, antes de começar a discutir um corte de juros mais efetivo. Então, pode deitar, que sentado vamos todos cansar.
E aí, China?
Para quem acompanha o mercado financeiro e políticas, sabe que a China tem como grande virtude a paciência. E como são pacientes, viu!? Sem qualquer indício de mudanças na política monetária por enquanto, a inflação ao consumidor segue desacelerando no país, o que é muito bom.
Porém, o desempenho econômico é duvidoso. Não só os Índices Gerente de Compras (PMIs) passados oscilaram bastante, como, agora, os níveis de exportação de importação recuaram de forma acentuada. Talvez, o governo chinês tenha que mudar sua postura para tentar estimular mais sua economia.
Conclusão
O Bitcoin subiu de forma muito rápida e até certo ponto inesperada. Poucos apostariam na renovação da máxima histórica antes do halving como aconteceu. E com esse forte avanço, parte dos investidores realizaram lucros, enquanto outros decidiram esperar e montar posições pequenas antes do halving.
Além disso, os desdobramentos macroeconômicos exigiram flexibilidade por parte dos investidores, que começaram a se reposicionar e especular sobre as projeções dos juros e da política monetária.
Então, por mais que tenhamos dados on-chain e técnicos interessantes para uma perspectiva de alta para o Bitcoin, talvez o mercado demore um pouco mais para traduzir essas informações em ações.
Em mais uma semana volátil para o Bitcoin (BTC), a criptomoeda segue com dificuldades em definir sua tendência de curto prazo. Mas mesmo lateral, a análise técnica aponta que o mercado pode passar por uma reviravolta e o capital voltar a fluir para a criptomoeda, consolidando o movimento positivo no curto prazo.
Suportando uma alta
Para iniciar nossa análise para o relatório “Variação de Mercado” desta semana, vamos examinar os dados fornecidos pelo Sistema de Negociação Ichimoku no intervalo gráfico semanal.
O novo recorde histórico do Bitcoin está localizado na faixa de preços de US$ 73,7 mil, com a estrutura de preços mostrando uma tendência de alta.
Desde quarta-feira (3 de abril), o preço do Bitcoin tem tentado retomar sua tendência, recuperando-se para ser negociado no início desta semana acima de US$ 72 mil, com os investidores vislumbrando a quebra da última máxima para alcançar patamares de preços mais elevados.
A linha de equilíbrio de 9 períodos do Ichimoku está em ascensão, situando-se na faixa de preços de US$ 61 mil, sendo este o primeiro nível de suporte a ser observado caso o preço do Bitcoin sofra algum tipo de recuo.
A linha de base, que mede o equilíbrio de 26 períodos, oferece um nível de suporte na faixa de US$ 50 mil. Esta linha estava plana, e nesta semana notamos que ela está começando suavemente a se deslocar para cima.
Esse início de deslocamento ascendente nos permite projetar a posição desta linha para a próxima semana. Desta forma, identificamos antecipadamente que o movimento da linha base continuará sendo para cima, posicionando-se na faixa de preços de US$ 52 mil, ou seja, elevando o nível de suporte para preços mais altos e corroborando a confirmação da tendência de alta do Bitcoin no intervalo semanal.
As duas linhas de equilíbrio que formam a “Nuvem” de Ichimoku, Senkou Span A e Senkou Span B, posicionadas 26 períodos no futuro, estão alinhadas para a formação de um cenário positivo para o movimento de preços do Bitcoin, com a Senkou Span A apontando para cima, revelando que uma onda de alta está em construção desde setembro de 2023. Em teoria, essa onda de alta só termina quando a linha de 9 períodos cruzar de cima para baixo a linha base no intervalo semanal.
Com estas informações avaliadas através do Ichimoku, é possível compreender que o cenário do intervalo gráfico semanal do Bitcoin sugere a possibilidade de que o preço continue subindo e movimentos de queda até os níveis de US$ 52 mil podem ser considerados apenas correções no preço para posterior retomada de alta.
Tendência de médio prazo
Agora que examinamos os principais níveis de suporte com base nas informações do Ichimoku, é hora de avaliar os possíveis objetivos de preço, já que a estrutura do intervalo gráfico semanal sugere a continuação do movimento de alta.
Para isso, vamos recorrer à nossa ferramenta de expansão de Fibonacci para buscar confluências entre os níveis de preço que possam justificar uma região válida de interesse para os participantes do mercado. Para essa validação, vamos usar dois intervalos de tempo diferentes: um no intervalo semanal e outro no intervalo diário.
No gráfico semanal, vamos expandir nossa ferramenta de Fibonacci a partir do ponto inicial na mínima do movimento de 2022 até a máxima de novembro de 2021, que foi nosso antigo topo histórico.
Observe que, no gráfico semanal, o próximo objetivo de preço está na região de US$ 82,3 mil, caso o preço mantenha sua tendência de alta. Esse nível de Fibonacci corresponde a 111,8%, que é utilizado na análise técnica como uma região onde os participantes do mercado procuram varrer a liquidez existente antes de definir a próxima direção do preço.
É importante ressaltar que o intervalo gráfico semanal refere-se a um prazo de negociação mais amplo, ou seja, investimentos de longo prazo.
Vamos realizar o mesmo processo de expansão de Fibonacci no intervalo diário, mas desta vez vamos usar como ponto inicial a mínima do dia 19 de março e estender nossa ferramenta de Fibonacci até a máxima do dia 14 de março.
Note que, no dia 20 de março, o preço violou a mínima do dia 19 de março, porém permaneceu acima do nível de -11,8%, que, assim como o nível de 111,8% mencionado anteriormente no gráfico semanal, também é uma região onde os participantes do mercado buscam varrer a liquidez existente antes de definir a próxima direção do preço.
A partir dessa mínima no gráfico diário, o preço iniciou um novo processo de topos e fundos mais altos no intervalo diário, sugerindo a possibilidade de retomada da tendência, com o preço superando os níveis de US$ 72 mil no início desta semana.
A busca por confluência de informações e validação dos níveis de preço através de Fibonacci ocorre quando comparamos os níveis do intervalo semanal com os do intervalo diário.
Observe que o nível de 111,8% do gráfico semanal corresponde à mesma região de preço do nível de 161,8% do gráfico diário, validando a ancoragem da ferramenta de Fibonacci em ambos os gráficos.
Desta forma, através do gráfico diário, conseguimos identificar níveis de preço que podem ser objetivos de realização de lucros para investidores que estão otimistas com a continuidade da alta.
Na prática, sempre que o preço rompe um nível de Fibonacci, é possível que a porta esteja aberta para que investidores movam o preço para o próximo nível. Portanto, caso o preço rompa a máxima do dia 17 de março, que é o novo topo histórico, é possível que o preço busque inicialmente a região de US$ 75,4 mil.
Em seguida, os próximos objetivos de preço, de acordo com informações da ferramenta de Fibonacci, são: US$ 77,5 mil, que está em 127,2% de Fibonacci. Depois, US$ 79,6 mil, correspondente a 141,4% de Fibonacci, e finalmente, se o apetite comprador permanecer ativo, temos a região de US$ 82 mil, em 161,8% de Fibonacci.
Esse nível de 161,8% de Fibonacci do gráfico diário está posicionado na mesma região do nível de 111,8% de Fibonacci do gráfico semanal, ambos próximos da região de US$ 82 mil.
No balanço
Após analisarmos os estudos do gráfico semanal com os possíveis níveis de suporte através das linhas de Ichimoku e os possíveis objetivos de preço com a expansão de Fibonacci, vamos agora direcionar nosso foco para o intervalo diário, a fim de compreender a dinâmica do preço em um prazo mais curto.
Apesar da tendência de alta identificada no gráfico semanal, no intervalo diário observamos uma lateralização, caracterizada por uma pausa na movimentação do preço após a renovação do topo histórico e uma certa cautela dos participantes do mercado neste momento de expectativa em relação ao halving, programado para a próxima semana.
Para uma compreensão mais clara deste cenário de lateralização, vamos incluir em nosso gráfico o indicador OBV (On Balance Volume), que mede o fluxo positivo e negativo do volume de um ativo em relação ao seu preço ao longo de um determinado período.
Observe que o OBV também apresenta equilíbrio nas informações de volume dentro de uma faixa lateral.
Um ponto relevante observado neste gráfico é que no dia 08 de abril o preço rompeu a máxima do dia 27 de março, porém as informações de volume do OBV não acompanharam o movimento de preço, revelando uma leve divergência e sinalizando que os participantes do mercado estão cautelosos em suas negociações, aproveitando os movimentos de alta para realização de lucros.
Conclusão
Em conclusão, a análise dos dados do Bitcoin nos diferentes intervalos de tempo revela uma tendência de alta clara no gráfico semanal, apoiada por linhas de Ichimoku e projeções de Fibonacci.
No entanto, o intervalo diário mostra uma lateralização, indicando uma pausa na movimentação do preço e uma cautela dos investidores, especialmente diante das expectativas em torno do halving.
A inclusão do indicador OBV destaca a atenção dos participantes do mercado, que estão atentos aos movimentos de preço e aproveitando oportunidades para realização de lucros. Com isso, embora haja um viés de alta no longo prazo, é importante reconhecer a volatilidade e a possibilidade de correções no curto prazo, especialmente em um ambiente de incerteza como o atual.
Para finalizar, quero apenas expressar meu agradecimento a você que dedicou precioso tempo para a leitura deste relatório com o objetivo de aprimorar seu conhecimento sobre a movimentação de preço do Bitcoin.
Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.
Apesar da retomada dos fluxos positivos aos ETFs de Bitcoin (BTC) à vista nos Estados Unidos, a criptomoeda segue ainda ser dar um posicionamento claro sobre sua tendência de preços. Além de um cenário macroeconômico igualmente indefinido, o mercado parece em modo de espera para o halving do BTC, que acontece em cerca de dez dias. Até lá, os investidores vão ter que acompanhar todos os detalhes para não perder possíveis oportunidades interessantes de compra e venda.
Sempre os ETFs de Bitcoin
Por mais que a gente tente fugir do tema, os ETFs de Bitcoin se tornaram figurinha carimbada no mercado de criptomoedas. Após um período turbulento entre entradas e saídas, parece que os ETFs reecontraram o fluxo de acumulação.
A GrayScale segue puxando a fila dos saques, com retiradas para além dos US$ 300 milhões em determinados dias. Entretanto, o fundo da BlackRock segue sendo a principal porta de entrada. Não à toa, cinco grandes bancos norte-americanos entraram para este ETF, confirmando a narrativa do interesse institucional na criptomoeda.
Resiliência contra o governo
É inegável que houve uma grande pressão de venda por parte de todo o mercado na última semana. Seja pela perspectiva da permanência dos juros elevados nos Estados Unidos ou pela simples realização de lucros.
Mesmo assim, o Bitcoin seguiu, de certa forma, firme e forte, dentro de uma oscilação de preços natural. Nem mesmo a venda de US$ 2 bilhões da criptomoeda por parte do governo norte-americano balançou as estruturas. Este volume todo corresponde a BTCs apreendidos na antiga Silk Road.
Halving do Bitcoin
O Bitcoin começa a entrar em contagem regressiva para seu halving. Faltam pouco mais de 10 dias até que o evento seja acionado e o famoso choque entre oferta e demanda atinja o mercado de criptomoedas.
As projeções de analistas e modelos consolidados, como o Stock-to-Flow, sugerem que os US$ 440 mil podem ser uma boa linha de chegada para este ciclo. Porém, vale lembrar que este mercado de alta é diferente dos outros e podemos ter novidades – para cima ou para baixo – a depender dos movimentos dos investidores.
Gráfico do Bitcoin
No gráfico diário, vemos que o Bitcoin está tentando quebrar seu movimento lateral de preços. Porém, há uma volatilidade até considerável, o que abre espaço para traders de curto prazo fazerem operações interessantes.
Entretanto, a banda de Bollinger se posicionou como suporte, em uma região próxima à última lateralização de preços, servindo de trampolim para os preços. Agora, o topo histórico de US$ 73 mil permanece como resistência, enquanto os US$ 69 mil se voltam como suporte.
Fonte: GoCharting, em 08/04/2024, às 8h45min.
Nos indicadores adjacentes, o MACD tenta uma nova aproximação de suas linhas, mostrando a força compradora do momento, enquanto o Índice de Força Relativa (RSI) volta a subir, mirando os 60 pontos e indicando o mercado mais comprado.
Desequilíbrio nos Estados Unidos
Ao contrário do que seria comum, a economia dos Estados Unidos apresentou um leve recuo, enquanto o mercado de trabalho segue bastante aquecido por lá, o que pode trazer implicações importantes, principalmente no que diz respeito aos juros.
No caso, os principais Índices Gerente de Compras (PMIs), mostram que as atividades industriais e de serviços caíram um pouquinho em março, em relação ao ano passado. Mesmo assim, a situação não parece grave, já que ambos continuam ainda em território de expansão econômica.
Em contrapartida, os dados do payroll e o relatório ADP apontaram um aumento considerável no número de novos postos de trabalho, mesmo que o volume de pedidos de seguro-desemprego também tenha sido maior na última semana. Ou seja, a pressão dos empregos ainda continua para os rumos da inflação.
Não à toa, os discursos desta semana de Jerome Powell e outros representantes do FED simplesmente não trouxeram nada de novo além de cautela, em meio à intenção de seguir com três cortes de juros até o final do ano. Quando isso vai começar? Ainda é difícil responder
Reversão na Europa
A gangorra entre Estados Unidos e Europa parece que favorece o pessoal da Zona do Euro. O blog viu seus PMIs avançarem não só além das expectativas, como voltarem também ao território de expansão econômica (acima dos 50 pontos).
Também ao contrário dos norte-americanos, a inflação ao consumidor e ao produtor (CPI e PPI) de março desaceleraram para além do esperado. Mais próximo da meta de 2%, o Banco Central Europeu (BCE) pode dar este pontapé inicial no corte de juros.
Conclusão
Apesar de um descolamento do cenário macroeconômico, é impossível que o Bitcoin consiga sair ileso sempre. E é claro que o cenário indefinido, principalmente nos Estados Unidos, colocou muita pressão sobre as criptomoedas, ainda mais com a valorização do índice dólar (DXY) no período.
A aproximação do halving também parece estar testando a paciência dos investidores, que não parecem confortáveis em fazer grandes movimentos neste período, mesmo que o fluxo de capital dos ETFs continue fluindo positivamente.