Meu nome é Thiago Pardini, sou da equipe de CX (Customer Experience) da Foxbit.
Eu tenho um sério problema com lugares em que você tem que usar terno e gravata, que são mais fechados. Por isso eu gosto muito da Foxbit: aqui há liberdade pra você ser você mesmo. Posso vir trabalhar de bermuda tranquilamente.
Além disso, aqui as pessoas têm um coração muito grande, sabe? É até estranho porque você olha para os colegas e não consegue pensar em algo negativo. Isso é muito bom. Se eu chegar pro Heber (head de CX) com um problema, ele vai falar pra eu não me preocupar e me dar o respaldo necessário.
Na Foxbit se olha o lado da pessoa, e não medidas e números de produção. Isso é algo de muito peso pra minha vida, e que fez eu me adaptar e querer ficar.
Vida e escolhas
Eu nasci em São Paulo, em 1989. Passei a minha vida inteira aqui, e fiz diversos cursos sem decidir o que eu realmente queria fazer. Quando mais novo, passei por cinco escolas. Depois, na hora de prestar vestibular, vieram as dúvidas.
É muito complicado ter 17 anos e falar: daqui pra frente, você só vai fazer isso da sua vida. Ainda mais pra uma pessoa hiperativa, é muito ruim!
Fiz Design por um tempo, aí fui para Administração, fiz Biologia, e voltei para Administração. Semestre que vem eu começo Comércio Exterior, no Senac.
Honestamente, nunca consegui ter muita “certeza”. Meu sonho, quando eu era pivete, era ser biólogo marinho e estudar a barreira de coral australiana. Sou apaixonado por ela! Já quis fazer Relações Internacionais, pois sempre gostei muito de geografia e política internacional. Me considero bastante perdido, mas ainda vou fazer Biologia, Gastronomia, RI…
Minha mãe me incentivou na primeira escolha: Design. Ela me disse que pagaria um ano e, se eu não gostasse, que me virasse! Bom, eu não gostei, e me virei! Trabalho desde os 17 anos, então passei a pagar meus cursos.
Família em primeiro lugar
Essa também foi uma das fases mais complicadas na minha vida. Eu fui criado pela minha avó, e ela teve um câncer. Então tinha dias que eu não trabalhava, porque pegava o carro e levava minha avó na quimioterapia, na radioterapia, enfim.
Quando minha mãe ficou grávida, minha avó pediu para ela me chamasse de Thiago. Tinha uma calçada pela qual ela sempre passava que estava escrita o nome, e ela sempre achou muito lindo. E aí foi assim!
Quando meus pais se separaram, eu fui morar com minha mãe e meus avós. Meu avô morreu de problema cardíaco quando eu tinha seis anos. Minha avó começou a ficar doente quando eu tinha 17, e demoramos pra descobrir que era câncer. Até lá, já tinha entrado em metástase. Ela lutou por quatro anos, que foram muito difíceis.
Hoje estou aguardando um processo pra mudar meu sobrenome oficialmente para Pardini, que era o sobrenome dos meus avós.
Vida profissional
Depois desse primeiro emprego com meu tio, eu trabalhei como editor de vídeo freelancer. Cansei de fazer isso, e resolvi trabalhar em shopping, porque achei que pudesse ser divertido. Não era tanto assim… Voltei pra edição de vídeos e, depois, consegui uma vaga aqui na Foxbit.
Foi de forma curiosa: eu conhecia o Guto (Schiavon, co-fundador da Foxbit) e a Andressa (Scerni, jurídico) há dez anos, nós jogávamos Ragnarok juntos online. Um dia o Guto postou no Facebook que precisava de alguém de confiança e eu falei: me contrata! No fim minha entrevista inteira foi por whatsapp e ele me disse pra aparecer lá na segunda-feira! Em setembro de 2017, eu comecei aqui.
Primeiro, eu trabalhava em operações, Saque, caixa, pagamentos diversos. Mas já fiz um pouco de tudo.
O que eu realmente gosto é o lado humano da empresa. Eu já fiquei doente algumas vezes desde que entrei aqui. Já tive traumatismo craniano, apendicite, já quebrei as duas pernas, tenho ombro deslocado, enfim! Já tive vários problemas, e sempre me apoiaram. Inclusive, eu tentei voltar antes da liberação médica e não deixaram!
Eu gosto muito daqui. Eu não ligo de ter responsabilidades pesadas, porque elas me fazem bem.
Não faço vários planos para o futuro e deixo a vida me levar. Só quero um dia receber bem a ponto de bancar a minha mãe, pra ela não precisar mais trabalhar.
Não tendo mais problemas, está tudo tranquilo pra mim.
O CEO da Foxbit, João Canhada, foi o primeiro convidado do Beer 2 Beer, talk show do Cointimes comandado por Mayra Siqueira. A ideia do novo programa é um bate-papo informal com empreendedores, investidores, pessoas de diferentes mercados e suas histórias inspiradoras.
A referência do nome do programa vem de peer-to-peer, ou p2p, que é a transferência de qualquer dado sem a necessidade de um intermediário. Com cerveja na caneca, o papo foi descontraído sobre carreira, vida pessoal, ideias e ações inovadoras, em clima de happy hour, sem terno ou gravata.
João Canhada, empresário, fundou em 2014 a Foxbit, corretora de criptomoedas. Sua ideia era ampliar o mercado para quem buscava comprar e vender bitcoins de forma ágil no Brasil. O projeto cresceu mais do que o imaginado e ganhou espaço com o boom da moeda no ano passado.
Na conversa, ele falou da sua história de vida, do seu desejo de empreender desde mais novo e do primeiro baque: uma dívida enorme que quebrou sua primeira empresa. Depois de conhecer o mercado de bitcoins, Canhada se reestruturou ao fundar a Foxbit e perseguir seus sonhos. Casou-se, é pai da Júlia, e ganhou um “irmão” no caminho profissional, citando Guto Shiavon.
“O maior sonho da minha vida? Eu sempre quis empregar muita gente. Está acontecendo! Mas ainda está longe do que eu imagino ideal. Acho que a melhor maneira de gerar riqueza é essa”, foi um dos momentos do bate-papo. Mercado de bitcoins no Brasil e no mundo, projetos inovadores e o desejo de sempre empreender mais, olhando para o Brasil: “Sou patriota mesmo, quero desenvolver o mercado aqui”.
Informamos que não é mais permitido realizar depósitos de bitcoins nas antigas carteiras da Foxbit Exchange e da Foxfast. Os endereços gerados nas plataformas antigas, antes do dia 30/06, não serão mais utilizados. Os depósitos feitos nelas não vão mais cair.
Por questões de segurança, não manteremos o acesso a essas carteiras, portanto não será possível retirar bitcoins enviados para elas.
Para depositar bitcoins na nova plataforma Foxbit Exchange, siga nosso tutorial clicando aqui.
“Nunca te pareceu loucura?” é uma pergunta que já me fizeram quando contei a história de como meu caminho se cruzou com os fundadores da Foxbit. E minha resposta é: sempre.
Talvez não tanto uma loucura, porque eu confiava na tecnologia do Bitcoin, mas eu achei a situação toda arriscada. Porém, uma oportunidade.
Sou Felipe Trovão, o primeiro investidor na fundação da Foxbit. Nasci em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, em dezembro de 1983.
Sou uma pessoa eclética, de forma até confusa pra achar a minha profissão quando eu era mais novo. Fiz orientação vocacional antes de entrar na faculdade, e todos os aspectos e áreas saíram bem equilibrados.
Gosto de exatas, astronomia, história, economia… Gostava de dinossauros, enquanto minha família toda é da área de biológicas. Enfim, nunca achei uma “definição” pra mim. Gosto do que é humano, de arte. Pode ser tecnologia, artes plásticas, natureza.
Desde pequeno, sempre fui muito curioso. Tínhamos um videocassete parado em casa. Um dia cheguei lá e o pus pra funcionar, com uns seis anos de idade. Essa era a cultura que tínhamos: se você quer algo, corra atrás e faça por merecer. Isso vale desde que meu pai construiu nossa própria casa, para que não vivêssemos mais de aluguel.
O primeiro desafio
Nessa época, com meus oito anos, fiz meu primeiro “empreendimento”. Aprendi nas obras da casa que, se eu quisesse ganhar meu próprio dinheirinho, eu poderia vender aqueles fios de cobre, que se comprava em ferro velho. Nunca tive muito sucesso, mas acabei aprendendo muita coisa!
Fui crescendo, estudando. Na escolha por faculdade, acabei optando por engenharia mecânica. Porém, na faculdade tudo era muito teórico, pouca prática, o que foi uma decepção.
Fiz três anos do curso na UNESP, mas acabei abandonando por não estar satisfeito. Fui trabalhar com eletrônica.
Um amigo tinha uma oficina em Araraquara (SP), e unimos nossos conhecimentos: meus de programação e sistemas de computação, e ele em eletrônica.
Vendi a loja um tempo depois, entrei em Pedagogia, na UNESP outra vez. Em 2010, após a ênfase em ensino especial, eu me formei e passei a estudar um pouco de economia. Fiz alguns cursos, uma pós graduação em mercado de capitais, e procurei trabalho na área de operação de bolsas.
Eu buscava uma virada na carreira, mas a vida me puxou de volta, digamos assim. Alguns dos meus clientes da época da oficina me procuraram e mandaram serviços, então fiquei de 2010 a 2015 trabalhando com eletrônica novamente, na minha própria casa.
Encontro com os bitcoins
Eu comecei também a me aprofundar em programação, visando uma experiência internacional. Acabei encontrando um canal no Youtube de um brasileiro que dava dicas de como conseguir um emprego no exterior. De um contato com ele, surgiu a conversa sobre bitcoin e uma ponte com o Guto Schiavon.
Nesse momento, eu fui apresentado à ideia de empreender em algo totalmente novo, ainda pouco conhecido. Descobri uma amiga em comum com o Guto – a prima dele era prima de um amigo meu. Uma longa distância entre as pontas, mas que serviu para eu receber referências sobre ele e criar confiança no projeto. Na sequência conheci também o João Canhada (tudo de forma virtual).
Tudo foi acontecendo. O Guto seguiu com os trâmites de abertura da empresa, os documentos rodaram via Correios, na história que eles já contaram. Entre agosto e outubro tudo estava assinado, e eu entrei com o investimento inicial.
No fim de novembro, eu comprei meu primeiro bitcoin! E, em 10 de dezembro, começamos a operação da Foxbit (ainda sem conhecer pessoalmente Guto, Canhada ou o Marcos, o segundo investidor!).
Eu continuava com os meus trabalhos em eletrônica e ajudava a dar liquidez pro mercado na plataforma.
Com o tempo, eu passei a ajudar nas operações e as coisas cresceram de forma gigante: eventos, demanda, muita coisa acontecendo! Em 2016, nos mudamos para São Paulo, para a “Toca da Raposa”, a nossa república.
O resto, é uma história que vocês já sabem e veem todos os dias. A Foxbit ficou gigante, hoje tem cerca de 90 funcionários, mudou de cara, site, marca…
Então eu volto a responder: nunca pareceu uma loucura? Bom, sempre pareceu arriscado, mas eu fui convidado pra fazer parte de algo em que acredito muito.
Meus sócios são os meus melhores amigos, moramos juntos por anos. Hoje eu sou casado, alguns deles também. Mas a amizade continua. A Foxbit é minha família.
Foi lá no final do ano passado, 2017. No auge do bitcoin, as buscas na internet explodiram o interesse e curiosidad e pela moeda digital. No gráfico abaixo podemos ver as tendências de busca pelo termo Bitcoin, perceba que entre novembro e dezembro o interesse ao longo do tempo atingiu níveis altíssimos.
Picos de buscas por “bitcoin” no Google
Os números assustadores de compra, venda – e consequentemente de cotação – trouxeram uma popularidade grande e uma demanda por conhecimento. E foi assim que o papo começou:
“Bitcon é uma tecnologia revolucionária, escassa, com alto potencial de valorização futura. Faz sentido você diversificar seu portfólio com pelo menos 1% do seu patrimônio em Bitcoin. Se não tiver nada, a pessoa pode empreender com essa tecnologia e causar uma disrupção no sistema financeiro tradicional”, falou João Canhada.
Empreender como? Através do Blockchain!
“Blockchain é um livro contábil público, que registra todas as transações, e que é imutável. É algo inédito, uma tecnologia descentralizada, distribuída, na qual você não pode apagar ou mexer nos registros anteriores. Com o Bitcoin, você é seu próprio banco, não precisa confiar numa entidade terceira”, explicou.
Entendidos os passos iniciais, o jovem administrador, com 26 anos na época, contou a sua trajetória, que arrancou o comentário da Nathalia: “Foi tinder da sociedade! Deu match!”.
Confira a história completa de um dos fundadores da Foxbit no vídeo acima.
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