Consensus é de longe a maior conferência sobre blockchain do mundo,ela é patrocinada pela Coindesk o maior portal de notícias sobre criptoativos, ela acontece entre os dias 14 e 16 de maio.
O que podemos esperar desse evento? Como ele influencia o preço? Primeiro vamos entender as dimensões absurdas que ele tem no âmbito das criptomoedas.
Para entender as dimensões desse evento vamos ver alguns dados, só no ano passado foram mais de 2700 participantes de mais de 70 países, representantes de todos os setores da sociedade, universidades, empresas financeiras, exchanges de bitcoin e até mesmo agentes governamentais.
“Os ingressos do ano passado “estavam mais concorridos que show de rock”, essa foi a fala de Eduardo Ferreira representante internacional da Foxbit, ele esteve presente na conferência passada e nos mostrou um pouco do que aconteceu por lá:
Neste ano a conferência pretende quebrar todos os recordes, não apenas no número de participantes mas também na importância deles.
Grandes empresas estarão presentes, como Microsoft, Accenture, Blockstream, Pantera Capital, IBM, Circle (Goldman Sachs) e representando o Brasil a Foxbit . Estima-se mais de 4.000 participantes, quase o dobro do ano passado.
Fonte:coindesk.com
Momentos polêmicos e decisivos da Consensus:
A conferência em seus 3 anos de existência teve diversos momentos polêmicos, dentre eles as desavenças entre Gavin Andresen (um dos primeiros desenvolvedores do Bitcoin) e Vitalik Buterin (criador da Ethereum).
Grandes players no desenvolvimento de várias criptomoedas estarão lá, a importância das decisões desses atores é ímpar. Um deles é Andrew Poelstra, desenvolvedor não apenas da Ligthning Network mas de outras soluções extremamente importantes, não apenas para o futuro do Bitcoin, neste podcast ele discute implementações do Mimblewimble, protocolo que pode ajudar diversas outras criptomoedas.
Visões divergentes sobre o futuro do Bitcoin estarão em discussão, em 2017, apenas 3 meses depois da Consensus aconteceu um dos forks mais importantes da história, que resultou no nascimento do Bitcoin Cash.
Influência no preço:
Toda a influência talvez se traduza no comportamento do mercado, aparentemente isso ocorreu em 2017.
No ano passado a conferência ocorreu entre os dias 22 e 24 de maio, olhando o gráfico no coinmarketcap podemos ver que o preço do bitcoin começou a crescer em abril e chegou ao top do mês um dia depois do evento, seguido por uma pequena correção.
O preço no dia 25/07 bateu os 2.728,00 dólares, iniciando o mês de maio em 1415 dólares.
A Consensus deste ano será ainda mais impactante, não é possível afirmar como o mercado vai reagir, mas é certo que grandes fundos de investimentos como Pantera Capital e o Digital Group Capital estarão lá, são bilhões que possivelmente podem entrar no mercado de criptomoedas.
Quais serão as maiores tendências de 2018? Será que o preço dos criptoativos serão novamente influenciado pelo evento?
A Foxbit não vai te deixar na mão, estaremos presentes e vamos te deixar bem atualizado sobre as tendências do maior evento sobre blockchain do mundo, nos siga no Twitter,Facebook e também no Instagram.
Depois de um primeiro trimestre bastante negativo para a maioria dos criptoativos, o mercado parece ter iniciado uma recuperação no mês de abril ao registrar no período um aumento de 53,7% na capitalização de mercado agregada, segundo dados do site coinmarket.com.
O valor de mercado total do ecossistema de ativos digitais saltou de US$265,6 bilhões em 31 de março de 2018 para US$408,3 bilhões no último dia de abril. A alta de US$142,7 bilhões foi puxada principalmente pela performance dos ativos que figuraram entre os TOP 10 no final do mês, com uma participação de 92,22% no incremento.
É também interessante notar que, no final de março, os 10 principais ativos respondiam por 79,88% de todo valor de mercado. No final de abril, essa participação subiu para 84,19%.
Em abril, o peso do Bitcoin na expansão do valor de mercado total foi praticamente duas vezes menor que o desempenho conjunto dos outros ativos. Enquanto o valor de mercado do Bitcoin subiu 37,22%, os ativos digitais restantes (cerca de 1600) registraram juntos 66,7% de aumento no mesmo período. Com isso, a participação de mercado do Bitcoin que, no final de março, era de quase 45% fechou o mês em 37,5%, registrando uma perda de 7,5% da fatia total do mercado para os outros criptoativos.
Um dos principais destaques do mês foi a plataforma de contratos inteligentes EOS, que registrou alta de 283,77% em seu valor de mercado. Este protocolo, que pode ser considerado um concorrente direto do Ethereum, ainda está em fase de ICO e a previsão é que sua blockchain comece a operar em junho deste ano.
A promessa dos desenvolvedores da EOS é a de oferecer uma blockchain com maior capacidade de processamento de transações e funcionalidades extras. Contudo, para conseguir atingir esses objetivos, a plataforma precisará sacrificar sua capacidade de ser resistente à censura e também a sua arquitetura descentralizada.
Variação dos preços
O crescimento do valor de mercado dos ativos reflete fundamentalmente os aumentos verificados nos preços dos ativos durante o mês de abril.
Os preços, contudo, tendem a não subir no mesmo nível que o valor de mercado, devido a diferentes estratégias de negociação e liquidação de investidores e/ou mineradores (no caso dos ativos que são “mineráveis”). O Bitcoin, por exemplo, obteve 33,5% de valorização em sua cotação em dólar, de acordo com levantamento feito pela Foxbit Invest, um pouco abaixo do incremento em relação ao seu valor de mercado.
Volume financeiro
Apesar de o Bitcoin ter perdido participação de mercado em abril no que tange à métrica de valor de mercado, é essencial analisar a performance do Bitcoin e dos principais ativos em relação ao volume financeiro total negociado no mês. Isso porque, a métrica de valor de mercado pode ser facilmente manipulada por protocolos que já realizaram a emissão total de seus tokens.
Imagine que uma nova plataforma com estoque total já emitido de 1 bilhão de tokens comece a negociar o seu ativo. Se este ativo for negociado por US$1,00, o valor de mercado total da plataforma automaticamente passará a ser de US$ 1 bilhão, pois a métrica de valor de mercado compreende a multiplicação do preço do ativo negociado pelo total de ativos existente no mercado.
Ao analisar o giro financeiro no mês de abril, observa-se um total negociado de US$493 bilhões, sendo que destes o Bitcoin é responsável por 38,6% (US$190,4 bilhões). Na sequência, compondo o restante do TOP 10, os ativos Ethereum, EOS, Ripple, Bitcoin Cash, Tron, Litecoin, Verge, Cardano e Qtum representaram juntos 36,9% do volume negociado. O restante dos ativos digitais contabilizou 24,4% do volume. Esta análise não considera o volume financeiro gerado pela negociação do token Tether (USDT), que em abril foi da ordem de US$80 bilhões. Isso porque, ele funciona como uma representação do dólar americano e não possui um racional de investimento, sua função é basicamente mover valores entre bolsas de criptoativos.
ICOs
Notou-se ainda em abril uma tendência de crescimento de novos protocolos e tokens relativos a aplicações descentralizadas que estão em processo de desenvolvimento. Para se ter ideia da pujança deste nicho, nos quatro primeiros meses de 2018, quase 230 ofertas iniciais de criptomoedas (ICO, na sigla em inglês) foram responsáveis por levantar mais de US$6,5 bilhões em investimentos, de acordo com o site coinschedule.com.
O montante é mais de 69% superior ao valor total captado durante todo o ano de 2017. Em abril, foram realizadas 68 ICOs, maior número de ofertas já registrado em um mês específico. O total captado em abril, da ordem de US$700 milhões, está bastante abaixo dos valores obtidos no primeiro trimestre do ano em função de ICOs muito relevantes, como o do Telegram que levantou sozinho US$1,7 bilhão dividido em duas rodadas de captação.
Futuros & Institucional
É notável o aumento da participação de investidores institucionais e de fundos que negociam ativos em alta frequência (high frequency trading) no mercado de criptoativos. Durante o mês de abril, alguns movimentos especulativos incomuns puderam ser observados. Incrementos muito repentinos no preço do Bitcoin, da ordem de US$100 a US$300, foram registrados em diversas bolsas de negociação em intervalos de tempo muito pequenos, o que dá sinais do aumento da eficiência dos negociadores.
Nos dois mercados de contratos futuros referenciados em Bitcoin, representados pelas bolsas norte-americanas CME e CBOE, foram registrados importantes aumentos no volume de negociação dos contratos. No dia 25 de abril, por exemplo, na semana de vencimento dos contratos futuros na CME, foram registrados 11 mil contratos, um recorde de volume, que totalizavam 55 mil Bitcoins (~US$500 milhões).
O discurso dos bancos centrais
Dois eventos em abril servem como mostras de uma suavização no discurso dos bancos centrais em relação ao Bitcoin e criptoativos em geral.
O primeiro deles diz respeito a um artigo publicado no blog da unidade de St. Louis do Banco Central dos Estados Unidos (FED, na sigla em inglês). Intitulado “Três formas como o Bitcoin é parecido com papel-moeda”. De acordo com o texto, a primeira delas é que tanto o Bitcoin como o dólar americano não possuem valor intrínseco. Enquanto o primeiro funciona com base na confiança sobre seu código de programação, o segundo funciona com base na confiança sobre o governo que emite aquele dinheiro.
Além disso, o banco correlaciona o limite total de emissão de Bitcoin, estipulado por Satoshi Nakamoto em 21 milhões, com a impossibilidade do FED de imprimir mais dinheiro fisicamente para dizer que ambos possuem limite de suprimento limitado. Contudo, o texto esclarece que o FED pode, se necessário, aumentar a base monetária da economia ao mexer no tamanho dos depósitos de reservas feitos pelos bancos comerciais junto ao FED, o que consequentemente reduz o poder de compra do dólar.
A terceira comparação toca no ponto da ausência da necessidade de um intermediário para se realizar uma transação com Bitcoin ou com dinheiro em papel.
No Brasil, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que outrora havia dito que o Bitcoin era uma pirâmide financeira, afirmou em evento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que o Bitcoin é um ativo arriscado e que quem investe precisa saber disso.
Regulação
Levantamento realizado pelo banco norte-americano Morgan Stanley mostrou que grande parte das negociações envolvendo criptoativos ocorre em países como Malta, Belize e Seychelles. Várias bolsas de negociação têm encontrado nestes lugares um arcabouço regulatório mais amigável para operação dos negócios.
No Brasil, a Comissão Especial de Moedas Virtuais da Câmara dos Deputados voltou a se reunir e aprovou nove requerimentos para realização de audiências públicas que visam dar subsídios para a discussão de uma eventual regulamentação do mercado de compra e venda de ativos digitais no país. No momento de fechamento deste relatório, ainda não havia data estipulada para as próximas audiências.
Em 2017, esta comissão reuniu-se diversas vezes e inclusive houve a proposição por parte do relator da comissão de um texto legislativo que proibiria qualquer negociação e/ou posse de ativos digitais por brasileiros. Desde então, os deputados contrários a esta posição se articularam para a retomada das discussões e possível criação de uma regulamentação mais permissiva para o mercado brasileiro, que já conta com cerca de 2 milhões de investidores/usuários de criptoativos.
Se você já realiza ou pretende começar a fazer transações usando criptomoedas, é importante conhecer o que é uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO). Essa organização é uma revolução do modelo tradicional de negócio das organizações.
Por meio da tecnologia do blockchain, é possível realizar processos de organização utilizando contratos inteligentes. Continue acompanhando este post e saiba mais sobre a DAO e como ela promete facilitar os processos nas organizações.
O que é a Organização Autônoma Descentralizada?
DAO — em inglês Decentralized Autonomous Organization — é uma organização em que as normas são definidas no sistema blockchain por meio de contratos inteligentes, permitindo total transparência a todos os usuários.
Sendo assim, não existe nenhum servidor central (nem mesmo uma entidade) que supervisiona os processos — o controle é feito pelos acionistas envolvidos no projeto. A DAO tem como principal objetivo financiar os projetos que sejam operados por esses contratos inteligentes.
Como funciona a DAO?
Muitas organizações descentralizadas contam alguns gerentes para comandar as votações das propostas feitas no blockchain. Com isso, a DAO se torna um processo democrático, já que funciona pela quantidade de votos, e não por critérios duvidosos.
A organização passa a funcionar por um sistema autônomo, que é um processo cada vez mais necessário para que as empresas atuais consigam sobreviver, pois os esforços feitos por indivíduos precisam ser cada vez menores.
Para o funcionamento, as votações são usadas para representar a quantidade de criptomoedas ether que foram investidas por cada membro durante uma oferta que busca o financiamento coletivo de determinado projeto.
https://blog.foxbit.com.br/preciso-ter-muito-dinheiro-para-comecar-investir/
Quais são os principias desafio encontrados por essa tecnologia?
Essa facilidade e a redução de custos em negociações podem sofrer com alguns desafios. Entre eles podemos citar:
Legalidade
O âmbito jurídico pode ser uma das barreiras enfrentadas por uma Organização Autônoma Descentralizada. Isso acontece porque uma empresa é reconhecida por meio de uma pessoa jurídica, conforme a legislação vigente no Brasil.
No entanto, um dos principais pontos das novas organizações autônomas é justamente a descentralização, ou seja, não há um representante — pessoa jurídica — para responder por suas estruturas.
Segurança
Felizmente, o código de uma DAO é visível a todos os usuários, e caso tenha alguma falha, a segurança desse código pode ser considerada uma ameaça por membros mal-intencionados, gerando prejuízos ao projeto. Essa segurança (ou falta dela) é influenciada pela plataforma utilizada para as negociações.
Como aconteceu na semana passada, quando foram encontrados vários bugs em diversos tokens da rede Ethereum.
Processo de decisões
Não existe nenhuma equipe ou representante responsável por estudar e considerar as propostas. Sendo assim, as considerações e os critérios para avaliação de um projeto ficam por conta dos membros das organizações.
Com isso, as decisões devem ser um acordo entre todos os membros, pois o não consentimento de apenas um já é o suficiente para que a organização autônoma passe a considerar essa opinião divergente. Sendo assim, é preciso acordo e responsabilidade em toda e qualquer tomada de decisão que afeta o andamento da votação e do projeto em si.
A Organização Autônoma Descentralizada permite facilidade, rapidez, economia de custos e transparência em seus processos. No entanto, por ainda ser uma tecnologia recente no mercado, pode deixar alguns pontos a desejar.
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Por eu ser multitarefa, até hoje brincam que eu sou o bot da Foxbit. Fico com pelo menos três ou quatro janelas abertas no meu monitor de 34” enquanto trabalho! E isso ilustra muito o que eu sou e a história que construí aqui dentro.
Se o coração da empresa, que são as transações, a entrada e saída de dinheiro, não funcionar, todo o resto para. Por essa razão, sempre me empenhei ao máximo para manter o coração bombeando sangue para as outras áreas.
Sou Luís Augusto Schiavon Ramos, fundador e Diretor de Operações da Foxbit. Nasci em Marília, mas morei minha vida toda em Pompéia, também no interior paulista. Sempre fui muito ligado à tecnologia, principalmente por gostar muito de jogos de RPG Online.
Comecei minha vida de atendimento ao cliente e gestão de comunidade aos 11 anos, quando moderava fóruns de servidores de Ragnarok Online, um dos maiores MMORPG do mundo.
Com 12 anos, me juntei a alguns amigos de internet e criamos o AngelRO, onde eu era administrador responsável pelo fórum e por atendimento aos jogadores. Chegamos a ter 1500 players online simultaneamente, um dos maiores servidores não-oficias de Ragnarok.
Já aos 14 anos, tive meu primeiro contato com trabalho formal, quando entrei para o curso de Mecânica de Usinagem do SENAI 9.28, em Pompéia, e ganhei uma bolsa de menor aprendiz na Jacto, empresa de máquinas agrícolas. Fui operador de máquinas CNC por dois anos.
Em 2011, o SENAI me chamou para participar da fase estadual das Olimpíadas do Conhecimento, junto com mais duas pessoas. Formamos uma equipe de manufatura integrada e construímos um quadriciclo elétrico. Conseguimos a medalha de bronze.
Dois anos depois, voltamos a competir, agora criando uma empilhadeira elétrica (na foto abaixo), tudo em 24 horas! Dessa vez conseguimos a prata.
Fomos convidados para a fase nacional, representar o estado de São Paulo, mas minha paixão por tecnologia falou mais alto do que a mecânica. Acabei saindo da equipe e focando na minha faculdade de Sistemas de Informação e num estágio que consegui como programador web.
PROFISSÃO: BITCOIN
Sempre fui muito curioso sobre novas tecnologias, por isso trombei com bitcoin em meados de 2011, em algum fórum na internet. Na época o conteúdo era muito técnico e escasso, então continuei minha educação em programação.
Só voltei a ter contato com o assunto dois anos depois, quando o bitcoin havia valorizado e era tema de diversas reportagens na mídia. Aí a curiosidade voltou! Por volta de 2013, entrei em um grupo do Facebook chamado Bitcoin Brasil e comecei comecei a estudar mais sobre o assunto. Comprei placa de vídeo, minerava litecoin e escrevia vários artigos para blogs.
Pouco depois veio a primeira ideia de um empreendimento com a moeda digital. Eu idealizei e montei um site para tornar o bitcoin algo utilizável, na prática, na vida das pessoas. Chamava-se Pague com Bitcoin. Eu poderia pagar boletos e fazer recargas para as pessoas utilizando a moeda. Como eu tinha muitas atividades na época, acabei cedendo o projeto para um amigo no Facebook, e ele existe até hoje.
Essa foi uma fase em que percebi que deveria entrar nesse negócio profissionalmente. Mandei meu currículo e me ofereci para trabalhar de graça em alguma corretora, só para fazer contatos e ganhar mais experiência na área.
Post onde eu pedia oportunidades em empresas de bitcoin
Por incrível que pareça, ninguém aceitou a cessão das minhas horas de graça! Porém, em conversas com os colegas da comunidade, João Canhada e o Rodrigo Souza, em 2014, veio o desejo de montar uma exchange. Eu já ganhava meu próprio dinheiro, então a ideia de empreender parecia natural e um novo desafio.
Por não entenderem muito bem, confesso que minha família não concordou totalmente com as minhas escolhas… Aos 20 anos eu tinha trancado a faculdade e decidido abrir uma empresa de algo que, até então, era pouco conhecido para eles! Mas essa foi mais uma etapa em que só o resultado traria entendimento.
Nasce a Foxbit
A história da empresa e seu surgimento “diferente” o próprio Canhada já contou por aqui. Talvez olhando de fora pareça que tínhamos poucas chances de dar certo. Antes de tudo, foi um processo de confiança e, do que eu considero o principal, mão na massa.
Vejo este como o nosso segredo. Não importava se era Natal, Ano Novo, Páscoa… com o notebook aberto e a ceia ao lado, estávamos disponíveis para resolver o problema dos clientes o tempo todo. Muitas vezes nós realizávamos transações de madrugada, com clientes que queriam dinheiro para pagar a balada!
Conquista da confiança e o respeito da comunidade.
Fomos crescendo, chegamos a outro patamar e, a empresa que surgiu tão descentralizada quanto o próprio conceito do bitcoin precisava de uma sede estruturada e de novos funcionários.
O primeiro escritório era bem apertadinho, inclusive gotejava um pouco com as tempestades paulistanas, mas foi nossa primeira casa física, na Zona Sul de São Paulo.
O primeiro escritório em SP gotejava bastante.
O espírito de família sempre foi muito latente na Foxbit, até porque nós moramos juntos durante um bom tempo, na “Toca da raposa”, uma espécie de república que montamos e moravam os quatro sócios: eu, Canhada, João Paulo e Felipe Trovão.
Acredito que esse espírito foi muito importante para chegarmos até aqui, não só entre os nove sócios, mas com todos os quase 60 funcionários da empresa.
No meu aniversário de 24 anos, em 2018, os funcionários fizeram máscaras com o meu rosto pra me homenagear!
Somos uma família unida em prol de um objetivo: revolucionar o mercado financeiro e contribuir para o crescimento da criptoeconomia. Para isso, nossa maior missão é entregar agilidade, transparência e segurança para as pessoas, criando a melhor experiência para se negociar criptomoedas no Brasil.
*Guto Schiavon nos deixou em um trágico acidente automobilístico, em 25 de dezembro de 2018. Contribuiu demais para a comunidade de criptomoedas brasileira e, especialmente, para a Foxbit. Estará sempre em nossas memórias e em nossos corações.
Para você não ficar fora do bloco criamos um resumão das principais notícias do mundo das criptomoedas.
Nessa semana tivemos alguns hacks e o blockchain energizando os esportes e cidades japonesas.
Coinbase mostra as asas e bloqueia Wikileaks
O Wikileaks, um dos maiores sites de jornalismo investigativo do mundo teve sua conta na exchange norte-americana bloqueada, sem nenhuma justificativa.
Para arrecadar fundos, a entidade sem fins lucrativos mantém uma loja no Wikileaks que aceitava criptomoedas usando a solução da Coinbase.
Segundo tweet do Wikileaks a “Coinbase se tornou um serviço não confiável e até mesmo perigoso….Ela se tornou tudo que o Bitcoin foi desenhado para impedir”
Para muitos está claro que as exchanges norte-americanas, como a Coinbase, já fazem parte do cartel bancário e governamental.
Para resolver o problema o Wikileaks começou a aceitar mais de 160 criptomoedas no seu e-commerce, utilizando uma solução de pagamentos canadense. Veja mais informações no site da CNBC.
Carteira My Ether Wallet tem endereço DNS alterado
Fonte:coincentral.com
Os servidores de DNS, que direcionam os endereços na internet, da conhecida e popular My Ether Wallet (MEW) foram alterados e todos os acessos eram direcionados para um site scam na Rússia.
Os usuários que tentavam acessar a carteira se deparavam com avisos de SSL falsos emitidos pelo navegador, mas mesmo assim o cracker conseguiu roubar mais de 150 mil dólares em ether.
Esse caso nos mostra novamente que usar sites online para gerar endereços ou guardar criptomoedas não é uma boa alternativa, a própria Ether Wallet dá esse aviso educativo e recomenda o uso de hardware wallets e outras medidas de segurança como instalação de extensões, check de SSL, entre outros. Veja mais informações sobre o que aconteceu no site da Bitcoin Magazine.
Bug é encontrado em vários tokens Ethereum
Conhece La Casa de Papel? Diversos tokens da rede Ethereum estão vulneráveis a ataques estilo o da série da Netflix, isso significa que usuários maliciosos podem criar milhões de tokens do nada.
A falha foi encontrada depois de pesquisadores independentes encontrarem uma transação do token BEC, criada de forma maliciosa que inflava a quantidade de tokens no mercado. O atacante criou milhões de tokens .
O bug não está no padrão ERC20 e sim em uma função específica de alguns contratos, mesmo assim diversas exchanges estrangeiras fecharam completamente o trade de tokens nesse padrão. Veja mais detalhes no artigo da Techcrunch.
P2p de energia via blockchain no Japão
A empresa Power Ledger, que utiliza blockchain como uma plataforma de trade para geradores e consumidores de energia, assinou um contrato de teste com a empresa japonesa KAPCO.
A plataforma permite a venda do excesso de energia gerada por painéis solares ou outras fontes renováveis, de maneira descentralizada e de pessoa para pessoa.
Os testes no Japão vão contemplar a região de Osaka, iniciando com apenas 10 pessoas. Mas não se engane, a empresa já trabalha em grandes projetos nos Estados Unidos e Austrália. Para entender mais acesse o portal de notícias BitcoinNews.
Filipinas prestes a permitir empresas de criptomoedas
Segundo a agência de notícias Reuters o governo filipino permitirá a abertura de 10 empresas que trabalham com criptomoedas, estes serão as primeiras empresas do ramo a atuar legalmente no país.
A Zona Econômica Especial de Cagayan criou em fevereiro diversas regras para atuação de empresas de criptoeconomia, para participar da zona especial e atuar no país as empresas terão que investir pelo menos 1 milhão de dólares e 100 mil em taxas. Entenda mais sobre esse passo do governo filipino acessando o Cointelegraph.
Blockchain na Copa do Mundo
Agora o blockchain chegou também na Copa do Mundo, pelo menos é o que indica a parceria entre a VICI Sports, uma plataforma que une fãs de esporte e a empresa BlocSide Sports Ltd, criadora da MVP Token, um token criado para o futebol profissional.
A ideia é usar os tokens para aumentar o engajamento, com eles os usuários poderão ter acessos a estádios, fazer doações para entidades de incentivo esportivo e acesso a conteúdo exclusivo.
O blockchain está entrando em todos os campos, dos de futebol até as arenas bancárias.
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