abr 5, 2018 | Institucional
Resolver o problema de escalabilidade do bitcoin após seu vertiginoso crescimento de 2017. Esta parece a grande questão a ser respondida, não? Assim, a Lightning Network apareceu como grande solução para boa parte da comunidade e desenvolvedores interessados.
Para entender mais sobre o assunto, para enriquecer o debate e troca de ideias, a Foxbit mais uma vez reúne especialistas de diversas áreas para tratar de uma das mais recentes questões do mundo das criptomoedas.
O 11º Meetup Foxbit – Lightning Networks será em São Paulo, e terá a mediação de Ivan Amaro, analista e consultor na Foxbit, apaixonado por tecnologia blockchain e criptografia.
Participarão também Nickolas Goline, head de blockchain na Foxbit e professor na Blockchain Academy e Infomoney Educação; Everton Melo, coordenador de tecnologia do Comibit e entusiasta de criptomoedas; e Ricardo Grobel, co-fundador e CTO da Harlio.
O evento será no dia 17/04, a partir das 18h. As inscrições são limitadas.
Para garantir seu ingresso e obter mais informações, acesse o site do evento.
Veja também:
12º Meetup Foxbit em Santa Catarina – Bitcoin, Blockchain e seus desafios
abr 4, 2018 | Finanças, Investimento
Investimento em renda fixa é o nome dado a qualquer aplicação em que é possível prever sua rentabilidade. Esse tipo de investimento consiste em emprestar dinheiro para instituições e, depois de determinado período, colher os juros do empréstimo.
Além do investimento direto em renda fixa, também é possível investir em fundos de renda fixa. Esses fundos são como um condomínio de investimentos, e o investidor pode comprar cotas para ter acesso à rentabilidade de todos os produtos envolvidos.
E, apesar de esse tipo de aplicação parecer uma boa alternativa, existem vários fatores que o inviabilizam. E é sobre isso que falaremos hoje. Acompanhe!
https://foxbit.com.br/blog/e-preciso-ter-tempo-livre-para-ser-um-investidor-de-sucesso-veja-mais/
Taxa de administração
Vários tipos de aplicação em renda fixa apresentam a famosa cobrança da taxa de administração. Essa taxa é um valor fixo cobrado pela instituição financeira no momento em que o investidor resgata seu dinheiro.
Apesar de não ser um grande prejuízo para os investidores, já que o valor gira em torno de 0,5%, ela tira parte da rentabilidade da aplicação. Além disso, alguns investimentos são feitos sem intervenção da corretora, o que invalidaria essa cobrança no ponto de vista prático.
Alíquota de Imposto de Renda (IR)
Algumas aplicações em renda fixa sofrem taxação de Imposto de Renda (IR). Para a cobrança, o governo usa a regra da tabela regressiva que varia o valor da alíquota em razão da duração do investimento.
Quanto maior é a duração da aplicação, menor é o IR. Para produtos com resgate em até seis meses, a alíquota cobrada é de 22,5%, chegando ao seu valor mínimo de 15% em aplicações com mais de 24 meses de duração.
Cobrança de come-cotas
O come-cotas é definido como um resgate compulsório, realizado pela Receita Federal, do imposto devido. Esse tipo de resgate acontece em fundos de renda fixa semestralmente e aparece no extrato como se fosse um resgate feito pelo próprio investidor.
A grande desvantagem do come-cotas é que, ao fazer resgates semestrais em vez de apenas no vencimento, o governo tira parte da rentabilidade da aplicação. Veja bem: as cotas que são “comidas” deixam de render, logo, perdemos a possibilidade de ganhos maiores em longo prazo.
Liquidez das aplicações
Outro detalhe delicado com relação ao investimento em renda fixa é a liquidez das aplicações. Liquidez é o termo usado para definir o período que é necessário esperar antes de resgatar o dinheiro investido.
Vários produtos só permitem o resgate em seu vencimento, mas existem opções que têm liquidez diária. No entanto, quanto a isso, existe outro problema: na renda fixa, quanto menor a liquidez, maior é a rentabilidade.
Dessa forma, se você quiser investir em renda fixa e, ainda assim, ter rendimentos um pouco maiores, provavelmente será necessário abrir mão de seu dinheiro durante alguns anos.
Baixos rendimentos
Além de todos os descontos que a aplicação em renda fixa sofre, ela ainda apresenta outro problema: os baixos rendimentos. Isso acontece porque a rentabilidade desse tipo de produto geralmente está atrelada à taxa de juros do país.
De uma maneira bem simples, podemos dizer que, quanto mais estável é a economia de uma região, menor é o rendimento em renda fixa. Por isso, o Brasil, até o ano passado, era visto como um dos poucos países em que essas aplicações eram rentáveis.
Entretanto, com o crescimento econômico que estamos presenciando nos últimos meses, o rendimento dos produtos pós-fixados (que usam índices para definir a rentabilidade) tem despencado.
Como podemos perceber, o investimento em renda fixa não é uma boa opção nos dias de hoje. No mercado, existem opções mais rentáveis disponíveis, principalmente no de capitais (bolsa de valores), tornando a renda fixa uma opção pouco atrativa.
Gostou do nosso post? Para ter acesso a mais conteúdos como este, siga-nos nas redes sociais! Nós estamos no Facebook, no Twitter, no LinkedIn e no YouTube.
https://foxbit.com.br/blog/como-ibovespa-influencia-nos-investimentos/
abr 2, 2018 | Notícias
Não são todas as pessoas que têm tempo para acompanhar diariamente as notícias de um mercado tão dinâmico, por isso criamos este resumo semanal.
Nele colocamos as principais notícias do mundo das criptomoedas em uma página só, tudo comentado e com títulos de fácil compreensão.
Fique ligado toda sexta em nosso resumo da semana! Tem alguma sugestão? Deixe nos comentários.
Wyoming passa lei favorável aos cripto-ativos

Fonte: http://www.coindaily.co/wp-content/uploads/2018/02/wyoming-pro-crypto-laws-760×490.jpg
O estado norte-americano de Wyoming passou 5 leis que clarificam o status dos tokens, deixando claro a diferença entre Security Tokens ( que dão direito a shares em empresas) e tokens de utilidade (que servem para troca de bens e serviços, votos e outros benefícios).
As leis só conseguiram sucesso graças ao grupo Wyoming Blockchain Coalition , formando empresários, reitores e professores universitários.
Vale lembrar que esse estado adotava leis que proibiam até mesmo a operação de exchanges, é um grande passo para o estado e um exemplo de legislação clara e favorável à nova economia.
A notícia completa pode ser vista no site da Forbes.
Twitter bane propagandas de ICOs

Fonte: https://www.thenewsminute.com
Google, Facebook e agora chegou a vez do Twitter banir propagandas de ICOs.
Seguindo a tendência dos outros gigantes das mídias sociais, o Twitter anunciou o banimento de qualquer anúncio relacionado a criptomoedas, ICOs, exchanges e wallets.
Segundo a Reuters apenas poucas companhias publicamente listadas poderão anunciar com os termos banidos.
A preocupação de todas essas empresas é real, segundo pesquisa do grupo Stratis, 81% dos ICOs são scams.
Para ver mais detalhes sobre o anúncio visite o site da Reuters
Dash vota para um novo logo

https://www.dash.org/forum/threads/pre-proposal-visual-identity.32795/
A moeda Dash, conhecida por seu sistema de votação para alocação de fundos, está escolhendo uma nova identidade visual.
Diversas pesquisas foram realizadas e duas empresas conceituadas competem pelos votos da comunidade. Os masternodes (responsáveis pela votação e por outros aspectos da rede) são os responsáveis por escolher qual dos logos será o utilizado pela criptomoeda.
Nas pesquisas quantitativas, o logo da esquerda (com degradê) foi o mais bem avaliado em praticamente todos os aspectos, apesar disso os masternodes estão mais favoráveis ao logo que lembra o atual.

O gráfico acima mostra a diferença entre avaliações (quanto maior melhor) entre os logos em cada um dos países pesquisados.
Toda a discussão, assim como as pesquisas e os votos dos Masternodes estão disponíveis no site e fórum da comunidade.
Monero diz não às ASICs

Fonte: http://www.crypthor.net/what-is-monero-a-beginners-guide/
Recentemente a companhia de mineração Bitmain anunciou uma máquina específica para mineração de Monero. Isso significaria aumento na centralização do poder de mineração o que, para muitos, é algo prejudicial.
Diversos membros da comunidade culpam a empresa pelo aumento da dificuldade de mineração na rede. O hashrate aumentou absurdamente pouco antes da homologação de conformidade feita ao governo chinês (23 de janeiro), como podemos ver no gráfico:

Para solucionar esse problema, no dia 26, o principal desenvolvedor do projeto anunciou mudanças no algoritmo de mineração, elas serão feitas a cada 6 meses visando evitar o uso de ASIC.
A nova versão com proteção contra ASICs já está disponível no Github.
Não quer perder as notícias e dicas mais importantes sobre bitcoins, criptomoedas e investimentos?
Tem outra notícia que gostaria de compartilhar ou discutir? Coloca nos comentários!
abr 2, 2018 | Investimento
O desempenho do mercado de criptomoedas no mês de março foi bastante negativo. Apesar do preço da maioria dos ativos ter despencado durante o período, uma análise mais abrangente, considerando os últimos 12 meses, aponta para uma performance significativamente positiva.
Peguemos o bitcoin (BTC) como exemplo. No último dia de março de 2018, uma unidade do principal ativo financeiro digital existente no mercado valia R$ 23.710. O valor representa uma alta de 568% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
É verdade, contudo, que ao compararmos o preço do BTC no final de março de 2018 ante o mês de fevereiro do mesmo ano, verificamos uma retração de 34,16%.
A performance durante o primeiro trimestre deste ano foi ainda pior, registrando queda de 48,28% no período.
Na tabela abaixo, podemos enxergar que a mesma tendência aplicou-se a outros ativos relevantes do mercado, como o ether (ETH), litecoin (LTC) e ripple (XRP).
Por que caiu?
O nível do fluxo de dinheiro que ingressou no mercado de criptomoedas no mês de março despencou comparado ao volume visto nos dois últimos meses de 2017 e até mesmo no início deste ano. O volume de negócios nas principais corretoras do mundo, conforme mostra o gráfico abaixo, vem enfraquecendo e o mês de março comprovou essa tendência de baixa.
O baixo volume de negócios vem acompanhado de outro importante indicador de interesse deste mercado: as pesquisas no Google do termo “bitcoin”.
Utilizando a ferramenta de análise de tendências do buscador, podemos ver que o interesse da população em geral pelo bitcoin atingiu níveis comparáveis ao mês de outubro de 2017, quando o preço do ativo rondava a casa dos R$22.000.
Historicamente, o preço do bitcoin e consequentemente a sua capitalização de mercado têm acompanhado a curva de tendência de buscas no Google. O descolamento entre o market cap do ativo e o nível de interesse da população no principal buscador, como podemos ver na imagem acima, pode significar pelo menos duas coisas:
I) que o ativo está sobrevalorizado em decorrência da existência de usuários que não estão dispostos a se desfazer do ativo (holders) ou;
II) os dois indicadores deixaram de ter correlação devido ao aumento do conhecimento do ativo pelo público em geral. Ou seja, muita gente já sabe o que é, já comprou, já vendeu e pode voltar a comprar a qualquer momento.
A mão da regulação
Em março, representantes dos países do G20 reuniram-se em Buenos Aires para discutir, dentre outros temas, a questão da necessidade de se criar uma diretriz global de regulamentação do mercado de criptomoedas.
A conclusão geral foi de que ainda é cedo para que qualquer ação mais ostensiva seja feita nesta direção. O mercado recebeu essa notícia como positiva, mas isso não foi suficiente para fazer com que o preço do BTC e de outros ativos retomasse o viés de alta.
Os diversos comitês internacionais que discutem esse assunto demonstraram que preferem chamar o bitcoin e seus semelhantes de criptomoedas ao invés de denominá-los como moedas digitais.
De acordo com o comunicado oficial divulgado ao final do encontro, o Comitê de Estabilidade Financeira do G20 irá em julho de 2018 trazer os resultados dos trabalhos de análise do ecossistema para uma nova rodada de discussões.
Nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission (SEC), responsável pela regulação do mercado de capitais do país, deu sinais claros de que não irá tolerar a proliferação de ofertas iniciais de criptomoedas (mais conhecidas pela famigerada sigla ICO) que tratam-se, na verdade, de ofertas de valores mobiliários.
O cerco às ICOs irregulares deve se intensificar pelo mundo. Esse movimento impacta diretamente ativos como o ETH, pois boa parte das ofertas de tokens é lançada a partir da rede do Ethereum.
Arbitragem eficiente
Também ficou evidente, ao longo do mês de março, que os spreads nas principais praças de negociação de bitcoin e de outros ativos criptográficos encontrou um certo ponto de equilíbrio.
Era comum, principalmente a partir da segunda metade de 2017, ver diferenças de preços da ordem de 10%, 15%, chegando a 25% entre mercados nos Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e até mesmo o Brasil. O mercado tem apresentado muita eficiência entre os arbitradores e o break even do spread tem se pautado muito nas regras de controle de capitais de cada país.
Consolidação à vista
O mercado de criptomoedas parece estar entrando em um momento de consolidação. Os investidores que queriam tomar risco, principalmente aqueles que entraram no final do ano passado, dão sinais de já terem realizado lucros ou prejuízos.
O mercado agora aguarda por novos movimentos de entrada de capital para buscar níveis de preço mais elevados.
Não podemos descartar uma retração ainda maior no preço dos ativos, principalmente devido ao desaquecimento das negociações pelo mundo e de eventuais apertos regulatórios em mercados importantes.
O momento atual é de atenção e paciência, principalmente no que tange às inovações tecnológicas que cada ativo vem desenvolvendo.
mar 27, 2018 | Investimento
Antigamente, para muitos, a possibilidade de começar a investir para juntar dinheiro era uma ideia distante. Afinal, as aplicações pareciam acessíveis apenas àqueles que tinham variados rendimentos.
Contudo, com o tempo e cada vez mais opções de
investimentos no mercado, essa realidade mudou e, hoje em dia, é possível investir com pouco dinheiro e conseguir resultados bem interessantes.
Entretanto, entrar nesse mundo pode mostrar ao investidor iniciante que há alguns cuidados necessários para evitar prejuízos. Pensando nisso, resolvemos separar algumas dicas para evitar erros comuns. Veja!
https://blog.foxbit.com.br/importancia-do-habito-para-ser-um-investidor-bem-sucedido/
1. Não controlar o emocional
Sabemos que não somos seres totalmente racionais e que as emoções fazem parte da nossa estrutura. Contudo, no caso dos investimentos, optar por uma abordagem mais lógica é fundamental se a intenção é começar a ser um investidor.
Afinal, os ricos fazem parte desse ambiente e é preciso entender que, em alguns momentos, a perda de dinheiro pode acontecer. Nesse cenário, quando, por exemplo, suas aplicações em ações não tiverem o resultado esperado, será necessário ter sangue frio e não se desesperar. Conheça as possibilidades da situação e aceite o que não puder mudar.
2. Não aprender sobre investimentos
Claro que não é impossível obter bons resultados nas aplicações sem ter algum conhecimento sobre como o mercado funciona. Entretanto, essa possibilidade é restrita e está mais para uma questão de sorte.
Como sabemos que isso é um tópico muito relativo, uma das melhores formas de se sair bem nesse meio é conhecendo como ele trabalha. Buscar informações e estudar sobre as chances que as aplicações oferecem é a melhor forma de ter um bom retorno e se prevenir diante dos riscos.
3. Não ter paciência nas negociações
O investidor iniciante pode entrar nesse mundo com a esperança de obter resultados imediatos e, apesar de que em alguns casos isso pode acontecer, em muitas aplicações os resultados só aparecem com o tempo, como é o caso dos investimentos de renda variável.
https://blog.foxbit.com.br/conheca-5-ferramentas-efetivas-para-investidores/
Procurar resultados pode ser um estímulo interessante, mas não deve ser uma obsessão. Qualquer pessoa que entra nesse ramo necessita ser paciente com as oscilações que as suas escolhas podem ter e entender que cada aplicação tem o seu tempo para mostrar resultado.
4. Não variar a carteira
Esse é um conselho não só para os iniciantes. Aqueles que já têm certa experiência no mercado também devem seguir a dica: diversificar a carteira de aplicações é fundamental para obter melhores resultados.
Ao optar por investir em diferentes produtos, há mais chance de equilibrar a relação entre o risco e o benefício e, assim, não existe a possibilidade de perder todo o seu dinheiro porque um investimento não foi bem.
5. Não saber o seu perfil como investidor
Definir o seu perfil como investidor pode ser decisivo para a escolha da melhor aplicação. Saber se a sua estratégia está mais de acordo com os investimentos conservadores ou se, para você, é melhor os mais arriscados, é um passo importante para não ter decepções.
Investir em produtos de renda fixa, se você tem perfil mais agressivo, pode ser bastante frustrante por não chegar aos resultados esperados, por exemplo. Para evitar esse tipo de desgosto, saber o seu perfil é necessário, e existem várias formas de descobrir isso. Muitas instituições financeiras fornecem questionários que ajudam a determinar qual perfil se encaixa: conservador, prudente ou agressivo.
Com estas dicas sobre o que evitar quando começar a investir temos certeza de que você estará pronto para entrar no mundo das aplicações.
Quer continuar sabendo mais sobre esse mundo? Então, acesse o nosso texto sobre os principais livros para investir!
https://blog.foxbit.com.br/principais-livros-para-quem-quer-comecar-a-investir/